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domingo, 2 de agosto de 2015

Os blogs são somente infoprodutos?

Fala-se tanto em ganhar dinheiro com blogs que já não estou quase mais sabendo se realmente vale a pena blogar. Fala-se tanto em que precisamos nos tornar empreendedores digitais, como se única finalidade última de um blog fosse rentabilizar. Brinquei certa vez com um blogueiro profissional questionando o porquê dos blogs necessitarem de salvação (claro que entendi o ponto de vista dele). Enfim, devemos tanto criar Ebooks e outros "infoprodutos" que daqui a um tempo as bibliotecas todas não farão mais sentido algum.

Não sou contrário a blogueiro algum que crie seu conteúdo e ponha à venda os seus produtos digitais. Pelo contrário, escrevo estas linhas tomando todo o cuidado para não dar um tiro no pé. Digo mais: qualquer um pode perceber que meus blogs estão de certa forma inseridos nesse mesmo contexto, que é esse dilema entre escrever o que se gosta de escrever e escrever o que possa se tornar "comercial".
O que as vezes me assusta um pouco é toda essa "corrida pelo ouro", toda essa corrente da prosperidade que tem se criado em torno dos negócios digitais envolvendo os blogs. Essa grande tendência em somente ser priorizado o que tenha apelo comercial, independente de ser blog ou outro canal (YouTube, Facebook, etc).

Não quero dar uma de filósofo, mas nessa minha busca pessoal para entender certas coisas, tenho buscado listar o que considero ser algumas explicações para o fenômeno:

1. Crise no Brasil e expansão do acesso à Internet

Produzir um conteúdo, ganhar dinheiro com Adsense (que rende em dollar) e tantos outros afiliados é muito bom, ainda mais no atual contexto paradoxal brasileiro,  em que o desemprego tem aumentado, mas ao mesmo tempo tem aumentado o acesso à Internet de qualidade (a partir de um megabips).

De fato, há dois lados bons neste cenário: o primeiro é plantar uma semente na crise para colher um bom fruto quando ela passar (ou ficar "controlada"). O segundo é que quanto mais a Internet melhora em termos de acesso universal, mais mercado de trabalho terá para os blogueiros.

2. Escrever para ganhar

Minha impressão geral é que cresce a cada dia o número de blogueiros que só tocam um projeto se ele for viável economicamente. Faz-se um blog meio experimental sobre um nicho promissor, devidamente planejado, contrata-se os vários redatores freelancer disponíveis, gasta-se um montante com a base (domínio, hospedagem, etc) e pronto, vamos ver no que dá.

É por isso que há tanto blog utilitário dando certo. Por isso que toda pessoa que gosta de blogar (nome novo para a palavra "escrever" na internet) deve tocar menos os seus projetos de fruição literária, e mais os de enfoque utilitário. Este seria o meu terceiro tópico...

3. Cultura do "seja útil"

Como disse antes, além da vontade suprema de blogar para ganhar dinheiro, há toda uma cultura do ser útil. Se vai fazer um blog, faça um que possa ajudar as pessoas a resolverem seus problemas, seja pragmático.

Por isso é rica a gama de blogs que produzem conteúdos que se tornem aplicáveis à minha e à sua realidade: curso de inglês, curso de blogspot, curso de WordPress, curso de rádio técnico, curso de mandarim, como saber fazer, como buscar o sucesso nisso ou naquilo, auto ajuda, entre milhares de outras propostas.

Na internet, parece não sobrar tempo para a fruição, a não ser que seja para um filme ou vídeo musical. Os blogs não focam em fruição alguma (artística, literária, emotiva, enfim, chame do que quiser), o visitante precisa retirar algo de útil para resolver os seus problemas, pois foi para isso que ele acessou seu blog através do Google.

Para encerrar e ser breve, reafirmo que meu propósito não é lançar juízo de valor sobre esse cenário todo, mas somente o de pensá-lo. Vejo que, se estes são os nossos caminhos possíveis, a boa notícia é que há muitas vagas de trabalho disponíveis, para empreendedores cheios de boas ideias. Este mercado está aberto e somente precisa de interessados (em entregar bons infoprodutos e merecer ganhar dinheiro).

Quem vai julgar esse mercado é o próprio mercado. Ele é a grande peneira.

domingo, 19 de julho de 2015

Angústias religiosas

Este é mais um daqueles textos que poucos vão ler, por conta da nossa tendência moderna de não lermos mais nada que ultrapassa as 300 palavras. Mas eu estou pouco me importando se vou ser lido daqui a um mês, daqui a um dia, ou daqui a um século por alguma alma abnegada de tempo, para desfrutar de uma simples opinião escrita numa madrugada insone.

Na verdade, tem muito blogueiro hoje que já não escreve sem pensar no padrão "Google" de ganhar audiência (eu sei que dinheiro é importante, mas também é importante o não ter dinheiro, uma vez que dinheiro não é tudo). Estou dentro do Google, porque o Blogger é um "terreno" dele e deveria seguir a tendência. Mas já que me está sendo dada a palavra escrita, vou pedir licença para não pensar numa linha de SEO para blogar.

Não era para eu ter iniciado desse jeito um artigo que não tem nada a ver com blogar. Quero falar de religião ocidental de matriz chamada cristã (não sei se a expressão existe,  mas é que hoje é preciso ser politicamente correto até para falar de religião, já que ela também está dentro do relativismo...).

Não nego que nos últimos meses venho sentindo abalos em minhas convicções religiosas. Com isso, não pretendo dizer que quero me afastar de Deus, muito pelo contrário. É que quanto mais eu tento aprender o mínimo que seja do chamado cristianismo ou do chamado judaísmo, ou das divergências existentes nessa seara, mais me vejo como um ignorante.

Ultimamente, até a palavra pregada pelo pastor da minha denominação não vem me satisfazendo. Não pretendo ser mais um desigrejado, mas considero salutar beber em outras fontes, sempre que possível.  Por não me sentir mais plenamente satisfeito em meu "ministério" sinto a necessidade de optar por uma linha de conduta, ao mesmo tempo em que sinto vontade de mudar de opinião, apesar das pressões externas, muitas vezes movidas por dogmas que se querem ser imutáveis (será que os são mesmo?). 

É até difícil de explicar, por isso não quero embromar. Por exemplo, a questão do batismo da maneira pentecostal, que há nove anos vinha sendo convencido a acreditar que é o único válido. No fundo, nunca me senti convicto de que iria acontecer comigo. Já chorei, já senti Deus "falar" comigo de alguma forma em momentos diferentes da vida, mas nunca me senti capaz de exercer esse dom de falar "em glossolalia", como os pentecostais genuínos falam (ainda que de uma maneira diferente da que é retratada em Atos 2). Dessa forma, na doutrina pentecostal, eu nunca fui batizado.

A coisa do chip, das marcas de produtos ou de coisas como encontrar em todas as notícias do mundo uma mensagem subliminar de alguma forma de dominação ou arquitetacao ligada ao apocalipse. Sinceramente, há tempos que discursos nessa linha não são digeridos por mim.

A doutrina dos dízimos e ofertas, outro dilema. Por que tanto se diz que "negar para Deus" é ter uma espécie de amor ao dinheiro ou ser avarento ao máximo? Por que em vez deles dizerem que existe a obrigação do dízimo para Deus (como se fosse Deus que vai administrar as verbas), eles não são mais claros, tipo assim: "irmãos, precisamos pagar isso é aquilo, precisamos garantir o salário do nosso pastor, precisamos mandar dinheiro para um missionário na roça e quitar o Ipva do carro da igreja, por isso precisamos pedir aos irmãos que dêem"? Ou seja, até que ponto a escritura bíblica não está mesmo sendo usada para justificar a manutenção de um status quo de um certo "costume financeiro"? Não estou afirmando que dinheiro faz mal para uma igreja, não estou dizendo que o dinheiro é dispensável para alguns de nós. Não estou dizendo que todos são gananciosos. Mas por que as "obras de Deus" na terra não mudam essa forma de lidar com dinheiro?  Será que é preciso pedir dinheiro a cada culto? Por que igrejas como aquelas similares à Universal e tantas outras não desaceleram um pouco esse tipo de doutrina?

Reconhecer que toda organização religiosa precisa se sustentar com verbas em multirão e reconhecer que alguns líderes dessas organizações precisam de sustento são uma coisa, não nego que as organizações precisam de capitalização. Mas insistir na tônica de "é preciso dar a Deus o que é de Deus" da forma como basicamente se percebe hoje, eu considero uma anomalia da religiosidade que se diz ser cristã. Eu considero uma aberração. Para que uma igreja precisa "bater meta"? Isso é coisa de "obra de Deus" ou empreendimento comercial? Por que não se multiplicam pastores que fundem igrejas que só peçam o mínimo para sobreviver? Por que Edir Macedo, RR Soares, José Wellington ou qualquer outro líder de "grandes rebanhos" (nem queria citar nomes para não acharem ser perseguição) precisam se tornar modelos de homens "empreededores"? Da forma como se entende ser empreendimento hoje, os cristãos precisam é de anti modelos...

A questão do cristianismo: será que nós, homens, inventamos um cristianismo do qual Jesus se envergonharia se estivesse hoje, corporeamente em nosso mundo? Parece que há uma compreensão latente de que Jesus veio para "acabar" com o judaísmo, como se o judaísmo estivesse em falha e se a solução para a salvação fosse o chamado cristianismo, que nem foi Jesus quem inventou... (Oh, meu Deus, que essa inquietação não seja reputada como rebeldia!).

Ademais, por que se prega tanto uma fé de resultados neste país? Por que esses que pregam resultados, que dizem que resultados requerem algo como o "sacrifício de isaque", rechaçam aqueles que desenvolvem um culto racional, mas efusivo no tocante aos dons de línguas "estranhas", aos "mantos de poder", ao gritar, saltar pular na unção? E rechaçam o viver ascético do homem na terra, o viver sem a sanha de virar empresário,  mas se contentar em ser empregado?

As liturgias de cultos de matriz cristã: senta, levanta, repete, bate palmas, canta, dança, sapateia são tão valorizados para uns e tão abominados para outros.

As mudanças de igreja ou, sendo mais claro, a "rotatividade denominacional" (também não sei se a expressão já foi cunhada): tenho um amigo pastor que dizia sobre alguns daqueles que trocavam de placa denominacional: "se fulano mudou de igreja com a desculpa de que o Deus é o mesmo, isso não é bem verdade: mudou porque o Deus era diferente". Se me perguntassem o que eu acharia no tempo em que pensava assim, eu também consideraria um erro mudar de igreja. Hoje já me considero mais flexível a este respeito. Tanto que sou capaz de dizer (se fosse pastor): "Meu amigo, se está investigando os aspectos e sente no coração de avaliar uma outra placa denominacional, vá em frente, pegue sua carteira de membro ou sua carta e vá lá. Se quiser voltar e ficar conosco bom, mas se não, continuaremos bons amigos". Eu gostaria que os pastores mudassem de atitudes quanto ao "perder" ou "ganhar" ovelhas. Essa metáfora das ovelhas  do pastor é poética,  muitas vezes soa destoante demais, por isso precisamos aceitar os fatos. É como se membro fosse gado, que precisasse ser guiado pelo berrante ou pelo grito do dono ou do cuidador. Devemos ser ovelhas e respeitar o pastor,  mas até aí. Ovelha não pode significar passividade, aceitação de tudo, só porque foi o pastor que está direcionando. Não é uma questão de rebeldia. É uma questão de simples bom senso.

Este é o pequeno resumo de algumas agonias religiosas pelas quais tenho passado. Sei que são somente o princípio de um processo e que não tem nada a ver com revolução dos costumes. Não estou querendo fundar nada, nem transformar uma experiência pessoal em mote para interromper o caminho dos outros.  Que Deus abençoe a todos.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A impregnação empreendedora

Um dia ouvi de um jovem profissional da internet que tudo o que ele faz na rede há algum tempo está impregnado de uma visão empresarial. É verdade. Depois de um certo convívio com os negócios online, mesmo somente blogando ou desenvolvendo soluções para a web, a tendência é que tudo o que se venha a fazer na rede não seja apenas um "fazer", mas um "empreender" constante.

Exemplo disso é um profissional que produza conteúdos para a internet, seja ele um jornalista, um blogueiro de formação específica ou geral, seja um freelancer que encontrou neste meio uma forma de aumentar a sua renda, enfim, quaisquer desses tipos de pessoas. Essas pessoas até tinham tempo para blogar para si mesmas, desinteressadamente (no sentido profissional e financeiro da palavra), mas o ciclo produtivo ao qual elas acabaram se disciplinando a praticar, sem dúvidas, as levaram a desistir de dar tanto foco aos seus projetos pessoais, digamos, aqueles menos compromissados (alguns diriam, menos rentáveis), para se dedicar com afinco aos projetos profissionais.
Não há nada de errado nesta visão, aqui de novo não está em jogo se algo está sendo exacerbadamente explorado ou sendo desprezado. Isto eu creio que tem outro nome: sobrevivência. Este nome pode ser um dos principais. Trabalhar é o que muita gente quer, ninguém quer ficar para trás, então, se uma pessoa tem uma aptidão com determinado tipo de atividade, é natural explorá-la para lucrar. Para muitos, tais ofícios não são visto nem como exploração de si, nem como fonte de lucro apenas, pois as tarefas são feitas com tanto gosto (diria até amor), que tudo é compensado.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A cor que o meu mundo traz - contribuição à Cia dos Blogueiros


Enquanto aguardamos a nossa participação no projeto "O Maior Poema", promovido pela Cia dos Blogueiros, transcrevemos aqui uma pequena contribuição adiantada em matéria de poesia. Quando tivermos o mote do candidato anterior, publicaremos a estrofe válida para o projeto, mas enquanto isso...

domingo, 11 de novembro de 2012

Como discutir cópias e plágios de blogs/sites com eficiência

Vou falar de cópias e plágios*. Às vezes, considero a preocupação de blogueiros/editores em não ser copiados exagerada. Discorrem, discorrem, discorrem e os copiadores continuam aproveitando aquilo que for útil para eles, copiando tudo o que dá acesso e que possui alguma chance de dar dinheiro, através da monetização do espaço, como todo mundo faz, de grande jornal a pequena/invisível mídia, como esta. Eu mesmo faço isso, sempre privilegiando por citar a fonte, embora os especialistas dizem que isso seja inútil (mesmo assim, eu vou continuar fazendo, até que surja uma legislação plena a respeito, capaz de nivelar a todos os blogs/sites com a mesma trena). Já copiei conteúdo que considerei relevante em algumas áreas que me interessam informar (pelo menos a mim mesmo). É bem provável que não tenha jamais copiado alguma coisa de gente que combate ao plágio e à cópia, embora já deva tê-las citado em alguns momentos, porque são gente competente.

domingo, 9 de setembro de 2012

O blogueiro e o vendedor de perfumes: conheça a UP! Essência


Deus quer sejamos pessoas corajosas, Ele não tem aliança com covardes. Desde que passei a acompanhar os treinamentos da UP! Essência, mesmo sem representar a empresa,  cada vez mais me convenço disso. A proposta da companhia é singular e muita gente ainda vai ouvir falar muito dessa marca, não precisarei nem descrevê-la aqui, até porque o site é extremamente completo, fácil de utilizar e moderníssimo. Sem falar que este post nem é patrocinado e, ressalto de novo, não faço parte do grupo, nem pretendo fazer. 

Você nem sempre vai ser levado a fazer tudo aquilo que apenas está acostumado (ou acomodado) a fazer. E, o que é ainda melhor: você sempre vai se surpreender com o que é capaz de fazer, onde é capaz de chegar, com quanto é capaz de ganhar em termos financeiros.



O que é que tem a ver blogar, ganhar dinheiro, metablogagem, internet com essas coisas? Tudo a ver. Este blog tem discutido sobre finanças, não porque dinheiro é o centro de minha vida. Este blog tem discutido sobre blogagem não porque blogar é a coisa mais importante da vida. Este blog tem tratado de assuntos relacionados com o uso da internet mas não passo 24 horas por dia conectado. E, portanto, este blog hoje vai falar sobre ganhar dinheiro, sem precisar blogar, até porque nunca aconselhei pessoa alguma a tratar um blog como sua fonte de renda, nem se isso fosse possível em curto prazo...

Conheci essa marca de um jeito esquisito, sem saber que a marca era a marca. Um dia apareceu um vendedor no meu setor de trabalho. Soube, alguns meses depois, que naquele momento esse vendedor era recém-ingresso na UP! Essência, vinha cheio de frustrações financeiras, desertos que passou na vida, etc, etc. E, pasmem: eu nem dei atenção a ele, nem quis conta, estava (e ainda estou) tão apertado que não tinha tempo para cheirar perfumes e muito menos desembolsar R$ 79,00 por um frasco de 50 ml. Lembrei-me dele meses depois, motivado por uma pessoa que vinha procurando uma maneira de investir na venda de cosméticos, porque, afinal, trata-se de um setor que vem há décadas sendo muito próspero.


Mas voltando à forma de abordagem do vendedor e à minha pauta, diria que é a mesma coisa de blogar. Somos vendedores. Uma primeira diferença se revela no tipo de "veículo" que utilizamos, quer seja passivo ou ativo. O blogueiro, por mais que divulgue tudo o que faz n vezes por dia, geralmente é um vendedor de posts passivo (tirando os blogueiros que palestram, ensinam presencialmente, fazem locução, videos, etc). O vendedor de perfumes jamais pode se acomodar ao computador ou ao catálogo, ou à bolsa de amostras, até pela natureza do produto que vende. Só quem é vendedor ativo sabe do que estou falando. Ai das empresas se essa gente não existisse! Enquanto blogueiros, temos muito a aprender com todos os vendedores brasileiros, excluindo-se da categoria, claro, os picaretas.



O blogueiro, se ainda não faz isso, deve assim proceder na sua relação com o leitor e na sua relação com suas "criações". Ou seja, quando você escreve seu artigo começa a "sair por aí" "vendendo" o seu texto. As redes sociais e os agregadores de links funcionam na prática desse jeito: é como se você entrasse num prédio e fosse passando de setor em setor falando assim:
- Pessoal, vocês não querem ler a minha última novidade, vão lá, me visitem! O endereço é xxx, não precisa pagar nada para acessar.

O que dá no mesmo se fosse um vendedor de perfumes chegando de setor em setor e oferecendo seu produto, tirando a parte que fala de pagar, porque há um bom produto em jogo (espera-se...). 

A segunda diferença é a necessidade: quem fica sem blogar por um dia, ou três, ou dez ou cem e sente uma tremenda falta? Muita gente não sabe nem o que é blogar! Agora, me responda: quem fica um, dois, três dias sem usar um perfuminho? 

Uma terceira diferença - similar ao que até já disse antes - é o tipo de relacionamento com o "produto" que "vendemos". Falando no jargão dos consultores e campeões de vendas da UP!, quando vendemos um produto é como se déssemos a ele as pernas e a boca que ele não tem, a relação com a marca tem que ser um pouco familiar. Enquanto blogueiros, repito, nós já fazemos isso com nossos posts toda vez que os divulgamos, mas a nossa relação com os esses textos tem que ser a mais coerente possível, ainda que paire no ar a frieza do mundo digital. Afinal, como eu posso ensinar a ganhar dinheiro com blogs se eu não gosto de ler os outros, nem gosto de ler livros, prefiro textos com muitas figuras, nem releio frequentemente os meus textos e - pior - sequer já saquei pelo menos os primeiros R$ 1.000 de blogagem? Da mesma forma, o vendedor de perfumes tem a obrigação de usar o que vende, sob pena de "vender o que não compraria". 

Tudo isso foi escrito somente para dizer o que senti com o sistema de trabalho da UP! Essência: ele me pareceu juntar dois fatores essenciais: um produto de qualidade que o vendedor sente prazer em também usar no corpo e uma possibilidade de ganhos sem igual no Brasil (quantas vendedoras de Natura ou de Avon você conhece que alcançaram os três ou quatro dígitos em um ano ou dois?). Desejo ótimas vendas a cada um que se credenciar nessa proposta lucrativa de marketing de rede. E que cada vez mais tenhamos blogueiros na blogosfera, inclusive os vendedores de perfume.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Passeio pela blogosfera com o Make Up To Kill







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Vender perfumes é um ofício que não sairá de moda, pelo menos enquanto existir gente no mundo. Amplio a afirmação: cosmético não sai de moda, sejam quais forem as suas variações: das maquiagens, hidratantes aos cremes de tratamento, os xampus, os condicionadores e o que as mulheres indicarem. Embora não seja um universo exclusivamente feminino, parece ser ainda elas quem dominam esse setor, se não como inventoras, pelo menos como consumidoras das mais assíduas e, por isso mesmo, dignas de ter a opinião levada muito a sério.


É mais ou menos por conta de considerações como estas que percebo o quanto um blog sobre  "truques e dicas sobre como as mulheres podem ficar mais lindas" tem todos os ingredientes para dar certo. Basicamente é o que está acontecendo com o Make Up To Kill, da baiana Leilane Estevam, que em apenas um ano demonstrou a que veio – e espero que venha para ficar.

Estar assentado em um terreno que conhecemos muito bem pode significar a diferença entre um blog promissor e um blog que surge como fogo de palha. Uma das razões para um blog dar certo é justamente ter essa consciência, pois afinal, sabemos que escrever sobre o que gostamos é muito mais gratificante do que escrever por obrigação. Isto está evidenciado no Make Up To Kill, desde o primero post:

"Quem me conhece, sabe... Não vivo sem maquiagem desde que ainda chupava bico. Ja acordava maquiada, sem tomar café, sem pentear a juba, mas já tava toda trabalhada no batom.kkkkkkk
E como sempre tem aquela amiga  do: Me ensina a fazer isto! ou Faz minha maquiagem! decidi dar a minha contribuição criando este blog exclusivamente para dar dicas de maquiagem e de produtinhos basicos e acessiveis para nós, mulheres, que desejamos Make Up To Kill!
Entre artigos, teses, maquiagens e experimentos, vou postando alguns truques e dicas para nós mulheres e monas loosho que adoramos fechar e jogar a chave fora".

Ficha técnica
1. Conteúdo (Qual é o blog? Do que trata?)
O Make Up To Kill traz um conteúdo voltado para o público feminino, demostrando muita competência na tarefa a que se propõe a fazer: disponibilizar às visitantes “dicas e truques para você ficar ainda mais linda”. A autora, que também é bióloga, mostra que entende muito bem acerca do “ecossistema” no qual se insere: aborda o assunto com uma linguagem carrega de leveza, informalidade e, por isso mesmo, propriedade (pois nem sempre discorrer formalmente sobre alguma coisa significa audiência). Fala direto com o seu público, numa espécie de conversa bem arrumada, que dá um caráter essencialmente pessoal a cada postagem.
2. Tempo de existência
Está na ativa desde abril de 2011, portanto, passou na primeira prova dos doze meses.
3. Fluxo de postagens
A produção é volumosa para treze meses de existência: foram 199 postagens até a última acessada, média de 15 postagens por mês.
4. Interface básica
Embora um blogspot, tem a cara típica de um blogspot, por sinal, muito eficiente: banner superior com a logomarca do blog, e-mail de contato, autoria. Incluiu logo acima um banner que redireciona o blog para uma de suas primeiras incursões no e-commerce, a “Loginha MakeUpToKill”. Preenchendo a lateral direita, entram em campo uma série de marcas parceiras, todas ligadas ao nicho temático do blog ou áreas afins.
5. Monetização
Diferentemente de muitos blogspots que conheço, nada de afiliados convencionais. O Make tem apostado até o momento em outros direcionamentos que podem – e geram – conversão: a venda direta dos produtos. O blog não oferece a estrutura de comércio eletrônico mas o piloto que ali está pode ser promissor, dando margem à profissionalização do espaço.
6. Potencial social
Amplo. Blogs Muitas seguidoras no Google Friend e certamente muita afinidade com outras redes sociais.
7. Domínio
Como já disse em outros casos parecidos, ainda é um blogspot, mas isso não é relevante no momento. O domínio escolhido é relevante.
8. Conclusões breves

Blog novo e muito bom, tem tudo para continuar dando certo na linha escolhida pela própria blogueira. Desbanca muitos veteranos da blogosfera (considero “veterano” quem passa dos três anos de blog), demonstrando uma popularidade, certamente fruto de uma rede prévia de contatos, que por sinal é um dos melhores canais que alguém pode ter para começar qualquer projeto de divulgação de conteúdo ou mesmo de comércialização de produtos. Vida longa ao MakeUpToKill!


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sexta-feira, 30 de março de 2012

E se a internet fosse um lugar físico?





A blogosfera possui uma gama de blogs e páginas com utilidades diversas. Este blog é um dos bons exemplos. Na internet os temas variam desde um blog de um delegado que escreve alertando contra crimes virtuais a um vídeos tutoriais para quem deseja aprender a culinária árabe. A viagem pelo mundo dos blogs geralmente nos leva para os mais acessados, os mais vistos e o mais amigos dos SEOs. Não que estes sejam menos importantes. Se fossem não seriam tão famosos. O fato é que existe muita vida inteligente na periferia, bastaria que a gente modificasse o nosso ângulo de visão e tomasse consciência de que:

1. Entrar na rede é como se estivéssemos caminhando por uma cidade.

Vamos ser mais práticos. Visite o Rio de Janeiro ou Feira de Santana. Os grandes lugares da internet seriam os grandes lugares de uma dessas cidades. Praias de Copacabana e Ipanema, Cristo Redentor, entroncamento rodoviário, Casa do Sertão, Central do Brasil e até as favelas (a analogia para as favelas seriam os sites populares de humor fácil; e que esta afirmação não carregue nenhuma distinção de classes, por favor). Caminhando pela cidade existem as ruelas e travessas às vezes desertas, às vezes um pouco movimentadas. Nelas, apesar de serem lugares menos vistos e uma pré-concepção de desvalorização existem algumas coisas bem válidas. Algum bazar com coisas interessantes, algum antiquário com algum item relevante para alguém, algum sebo com livros de autores talentosos e desconhecidos.


2. Muitas vezes, devemos entrar em um site de buscas como se estivéssemos  procurando uma criança.

Nessa caminhada pela “cidade” ( pela rede ), alguns blogs (lugares) são como “travessas virtuais vazias”. Então, é possível povoá-las... Entre em um site de busca como se estivesse procurando uma criança de traços comuns no meio de um parque de diversões. Contra todos os nada democráticos sites de pesquisa encontram-se relíquias. Portais regionais são bons exemplos disso. Sites com boas crônicas, outros com utilidades para qualquer pessoa, para qualquer idade, para qualquer profissional.
Se a internet fosse um lugar físico talvez esse lugar fosse facilmente inundado, talvez tivesse menos graça. Talvez até fosse um lugar comum e nem tão fácil de achar. Como não é, sugiro que o internauta busque.. Com uma dedicação preciosa consegue-se perceber que há muito mais vida inteligente do que imaginamos a nossa vã pesquisa de cada dia.


Thiago Kuerques e Alberto InfoWebMais

quarta-feira, 28 de março de 2012

Blogagem freelancer em tempos de transformação






O profissional autônomo intitulado freelancer já esteve pior: já foi pior remunerado e já esteve em piores dificuldades para encontrar projetos. Antigos profissionais falam da dificuldade em procurar trabalhos de porta em porta, de jornal em jornal, empresa em empresa, de ligação em ligação, de classificados em classificados. Como a oferta era difícil e escassa e o mercado era bem mais fechado o pagamento aos iniciantes, por exemplo, era um tanto nada. Quase nada.
O divisor de águas para muitas categorias profissionais na condição de freelancer (ainda que freelancer seja por vezes considerado um estado permanente, e não temporário), sem dúvida, é a evolução da internet. Com ela, podemos dizer “os novos tempos chegaram”, já que cada vez é mais fácil dispor das suas ferramentas para proveitos financeiros (o Adsense que o diga!).
O mundo virtual pode ser considerado uma enorme rede de classificados, onde não há a necessidade de dia certo para publicações e cada vez mais engloba todo o tipo de anunciante. Alguns sites são especializados em anúncios para freelancer e por si mesmo, podem ser nossos grandes aliados nessa busca por reconhecimento. Dentro vários dois se destacam: primeiro o Freela, em seguida o Freelancenow.


O primeiro é uma plataforma gratuita, na qual o cadastro rápido e básico já permite o acesso a diversas oportunidades de trabalho. Neste portal, existe a chamada concorrência entre freelancers na qual a análise do portfólio é aparentemente justa. Em poucas horas já há algum contato do anunciante. O site traz um sem número de chances para iniciantes e experientes e sou testemunha de que é possível ganhar dinheiro se divulgando ali.
 

O segundo serviço de destaque no cenário freela (Freelancenow) segue essencialmente a mesma premissa do caso anterior. A principal distinção está no cadastro que oferece e apenas um dia de conteúdo gratuito, exigindo no segundo dia a contratação de planos, sendo o mais básico da ordem de R$ 30,00. Contudo, vale bastante o investimento, porque sabemos que o retorno pode ser muito compensador.


Do velho cenário ainda persiste a remuneração ruim. Ainda se paga pouco por produções textuais e não há como fugir muito desses baixos valores. 


Para encerrar, podemos dar aos blogueiro que pretendem entrar no mercado duas notícias, uma boa e outra má. A boa é que com sorte e talento há grande chance de a remuneração pequena ser mantida por um período curto. Não demanda tanto tempo para o perfil iniciante ficar para trás. A má notícia é que nem só talento conta, pois se não utilizarmos as palavras certas no lugar certo corremos o risco constante de não evoluirmos. Falo como redator, como blogueiro, mas isso servirá para as mais diversas carreiras freelancers, do freelancer fotógrafo, webdesigner, ilustrador, tradutor ao freelancer repórter.


Não falemos mais que o mercado anda complicado para o freelancer, sob pena de não notarmos que as ferramentas estão aí, à espera dos seus usuários mais criativos. Citamos apenas dois exemplos dentre tantos de organismos virtuais de ajuda à “categoria”, mas temos consciência de que, com a internet, há trabalho tanto em uma cidadezinha do noroeste da Ucrânica até na capital do Sudão. Basta pesquisarmos, mostrarmos serviço, criarmos nosso portfólio e almejar o sucesso. Pode ser demorado, muito demorado, mas isso precisa ser sempre o nosso foco.



Thiago Kuerques e Alberto InfoWebMais


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Blogueiro, quer publicar seu primeiro ebook?



Eu pensava que uma das primeiras distinções que um blogueiro podia ter de um escritor convencional residia no fator "durabilidade" do material escrito. Não sei se era a brochura que me impelia a esse raciocínio ou se era o preconceito, mas o fato é que acreditava que muita coisa produzida para a web não passava de coisa descartável, com valor apenas no momento da escrita e de rápido perecimento, ainda mais se considerarmos a voracidade que o leitor-web tem por novidades escritas.
Mas não procede. É possível ter bom material escrito e válido para a posteridade mesmo quando escrevemos no recorte dos momentos mais velozes da internet. É por isso que é sempre tentador reunir o conjunto de nossa obra literária virtual em um livro, ainda que seja digital (ebook). Muitos já fizeram isso e criaram obras de referência para consulta: pegaram todo o material que postaram sobre determinado tema em um período delimitado e criaram ebooks altamente recomendáveis - algo muito comum, inclusive, na metablogosfera.
Por essas e por outras é que fiquei feliz com a iniciativa da Cia dos Blogueiros de criar livros digitais (ebooks) para os membros que tiverem interesse. O procedimento é muito simples, bastando reunir a obra em um arquivo .doc/.docx, montar a parte gráfica (imagens e formatação), escolher os melhores textos, fazer um prefácio (ou pedir àquele amigo...), uma mini-biografia e enviar tudo para a coordenação da Cia, através do endereço <ciadosblogueiros@gmail.com>. Depois disso, a coordenação da Cia dos Blogueiros ficará responsável pelo resto.
Para saber mais detalhes (como por exemplo o tamanho máximo do arquivo, o número máximo de textos, os direitos de utilização, divulgação, etc,etc) envie sua pergunta para o mesmo webmail e boa sorte na publicação.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lições de metablogagem: Zé Marcos Taveira (parte 2)



O primeiro post dedicado ao jornalista e blogueiro José Marcos Taveira acabou permanecendo inalterado, por conta da importância que conferimos ao post. Aqui está a micro-entrevista prometida lá, bem no lugar em que deveria estar, que é nas "Liçoes de metablogagem".
 Um porém: pelo fato de o próprio Zé Marcos reconhecer que não bloga "para ganhar dinheiro", muitos poderiam objetar que ele não se encaixa no perfil de blogueiro alvo para esta série de postagens. Acredito que não é bem assim e preferi mantê-lo nestas "Lições". Não está em jogo o fato de alguém blogar ou não para ganhar dinheiro, ou de usar ou não afiliados, ou de fornecer tutoriais sobre blogs e outros mecanismos de monetização ou não. Metablogagem para este blog - e acredito que para muitos blogueiros - vai vai além dessas questões. Para resumir, poderia dizer que metablogagem é tudo aquilo que o blogueiro faça que envolva a ferramenta ou veículo de comunicação chamado blog, seja de maneira, digamos, "científica" (estudar outros blogs, suas potencialidades, seus componentes, suas estruturas), seja de maneira "prazerosa" (o próprio ato de "blogar por blogar" [escrever],  ao logo do tempo). Pensar que metablogagem é apenas criar blog, encher de conteúdo e rentbilizá-lo para mim é pensar pequeno. Se fosse assim todo metablogueiro seria até uma espécie de empresário da blogosfera, quando não é bem verdade, já que muitos estamos, como o próprio Zé Marcos diz, nos contentado com R$ 5 ou R$ 10 por mês. 
Eu diria, numa reflexão filosófica barata, que se o problema de alguém é só blogar para ganhar dinheiro, a solução para esta pessoa é somente blogar. O resto não é silêncio, porque o Zé Marcos esclarece abaixo.

1. IWM: Desde quando você está na blogosfera?

JMT: Estou na blogosfera desde 2006, quando criei meu primeiro espaço, no UOL.
2. IWM: O que te incomoda mais ao visitar um blog pela primeira vez? E que pergunta sobre blogs você mais responde diariamente?
JMT: O que mais me incomoda em blogs é música começando sozinha. Acho horrível, porque assusta muitas vezes. Também acho horrível muita coisa espalhada, gifs piscando, enfim, quando o blogueiro usa seu espaço para jogar um monte de coisas nas laterais que chamam mais a atenção do que seus posts.

3. IWM: Fazer metablogagem é uma boa alternativa em termos financeiros ou a responsabilidade e o testemunho às vezes atrapalham o profissional?

JMT: Atualmente sou mais consultado sobre o uso do Facebook. Sobre blog, me perguntam muito como criar, por exemplo, uma cabeça mais bonita, com a foto e uma logomarca para o autor. Já criei alguns blogs e repassei para amigos, fazendo essas cabeças pra eles no Photoshop. Fico muito feliz quando alguém decide entrar para a turma e faço o que posso para ajudar! 

Para dizer que nunca ganhei nada com o blog, vendi uma propaganda uma vez, e só. Tentei usar as propagandas do Google, mas se vc não tiver milhões de acessos vai ter que se contentar com R$ 5, R$ 10 por mês. Entre os amigos, não conheço ninguém que tenha lucro. Faço por prazer, mas não misturo com o profissional. Gosto muito de política, por exemplo, mas faço isso apenas no jornal que trabalho. No blog, apenas coisas pessoais.

4. IWM: Se você pudesse citar apenas os três melhores programas de afiliados que já utilizou, quais seriam?

JMT: Só usei o do Google, e não gostei. Não blogo para ganhar dinheiro, mas para ganhar amigos virtuais e ajudar as pessoas. Afinal, do que vale aprender se não puder repassar, não é mesmo! Se há uma coisa que me deixa feliz é receber o comentário de alguém que conseguiu resolver seu problema com uma solução ou dica que postei!

5. IMW: Quanto tempo você leva para preparar uma postagem ao seu estilo e, além de metablogagem, sobre qual assunto você mais gosta de escrever?
JMT: Não tenho um tempo em média para escrever. Meus posts surgem de um filme que assisti, um tema que discuti com amigos, uma propaganda que adorei ou uma nova tecnologia disponível que tento repassar, fazendo tutoriais. Minha regra apenas é não deixar de postar toda semana no mínimo. 
Adoro escrever sobre tudo que me emociona ou me toca. Se chorei com um filme, tento recomendá-lo ainda aproveitando a emoção do momento.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Passeio pela blogosfera com a Voz do que Clama no Deserto



O "Voz do que Clama no Deserto" ou http://patriciasssouza.blogspot.com/ é um blog inteiramente dedicado a Jesus Cristo, escrito por Patrícia S. S. Souza, de Belo horizonte (MG). De cara, gostei da temática, porque sou um dos tais que não nega a fé que tem no mesmo Jesus Cristo de que Patrícia se refere. Por outro lado, gostei do formato do bom blogspot, que é mais um a integrar a crescente rede da Cia dos Blogueiros.


1. Conteúdo (Qual é o blog? Do que trata?)

O blog é o "Voz do que Clama no Deserto" cujo domínio é http://http://patriciasssouza.blogspot.com.
É basicamente um blog cristão, cristocêntrico mesmo, no melhor sentindo da palavra, independente de qual sigla congregacional à qual a autora esteja vinculada. Não encontrei uma mini biografia da blogueira, mas ela já diz algo sobre si mesma quando afirma que "o deserto é o meu lar/ Meu instrumento é a minha voz /O meu chamado é clamar /O arrependimento às nações/Uma fonte em meio ao deserto/ Produz o mel pra alimentar/ Meu anseio é gastar a minha vida /E o reino DELE anunciar/ Meu foco principal aqui é Jesus / meu amigo".

2. Tempo de existência

Está na ativa desde agosto de 2010, portanto, mais de um ano de boas realizações por ali.

3. Fluxo de postagens

A produção não é volumosa, profícua, mas ela tem comparecido no projeto em todos os meses do ano e isso é muito bom sinal.

4. Interface básica

Embora um blogspot, muito boa: caixa de pesquisas, Google Tradutor, Google Fried Conect logo no topo da página (como se o usuário fosse logo convidado a seguir para depois conhecer?), além de integração com o "Like" do Facebook e uma chamada criativa para que sigamos a autora no Twitter (um passarinho azul rola a página, enquanto navegamos nela). Tem três "chamadas" superiores (Halloween??, Naamã: Líder que sabia ouvir, Quebra, quebra), funcionando como uma espécie de reunião das três principais postagens. Já tem banner de divulgação também, conforme se percebe no início desta postagem. O sistema de comentários é clássico do Blogger, como o nosso, necessitando de aprovação do moderador (o autor do blog, geralmente). Destaque para a seção de "Parceiros" (entre os quais, o Dihitt, o LinkLog e o LinkNinja), com uma listagem até extensa de referências. Isso é altamente sugestivo quanto ao conhecimento da blogueira sobre outros blogs, inclusive sobre metablogagem. Afinal de contas, se já é prazeroso blogar, blogar com consciência de alguns aspectos inerentes à ferramenta é melhor ainda.


5. Monetização

Patrícia fez algumas inserções de publicidade, no estilo de banner componente misto do Adsense, em tamanho 300x250, um dos que adoto neste blog também. É basicamente monetização com o Adsense, não encontrei outros sistemas.

6. Potencial social

Amplo. Blogs religiosos, a meu ver, tem um amplo nicho. Está com 127 seguidores/curtidores do blog nas principais conexões, que são o Friend Conect e o Facebook. Não acessei o Twitter da autora, ainda.


7. Domínio


Ainda é um blogspot, mas isso não é relevante neste momento. O que precisa mesmo ser resolvido é a sincronia Nome do Blog/Endereço do Blog. Poderia ser pensado algo como http://vozdoqueclama.blogspot.com, ou outro nome disponível, na mesma linha de pensamento.


8. Conclusões breves
Blog novo e muito bom. Espero acompanhá-lo mais à frente, até porque Patrícia e eu temos interesses completamente coincidentes. Vida longa ao "Voz do que Clama..." e que ele permaneça firme até Jesus voltar"


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lições de metablogagem


De tudo o que já falamos sobre blogosfera, as fontes dos mais diversos profissionais estão disponíveis, basta procurá-las nos lugares certos. Um desses lugares é o Metablog, do experiente blogueiro Bruno Simomura, que há alguns anos vem desenvolvendo bons projetos no ramo de blogs em nosso país. É visível o cuidado deste blogueiro no que escreve e o visitante não precisa ir além da terceira postagem para se inteirar das principais características do autor: bloga com a consciência de quem está utilizando uma ferramenta poderosa, prima pelo apuro formal dos textos, cuidando atentamente da forma, da disposição racional dos tópicos, redige com um didatismo eficiente e apresenta clareza na enunciação de ideias. Simomura fala de blogar enquanto profissão, sem deixar a sua linguagem se tornar um estreito dialeto do profissionalês. Por isso, trata tão bem de temáticas caríssimas a nós todos (blogueiros ou não), como hospedagem, monetização, templates, otimização, código-fonte, marketing, motivação, nichos, técnicas de escrita de bons artigos, divulgação de conteúdo, entre outras.
E para quem pensa que falar de metablogem é produzir conteúdo fechado para blogueiros, Bruno manda um recado importante: "na verdade é o oposto, pois quem busca informações sobre configuração e edição de blog, na maioria das vezes são blogueiros mais leigos que procuram por aquela 'luz no fim do túnel' e é esse o principal objetivo do metablog".
Acompanhe a breve entrevista que fiz, via rede social, com o editor do Metablog.

IWM: Desde quando você está na blogosfera?

B. S.: Na internet, eu estou desde 1999 (áureos tempos da internet discada) e o meu interesse por criar um blog começou na época que eu blogava sem nem mesmo perceber, usando serviços gratuitos como o "Hpg" e o kit.net, que eu publicava artigos diariamente sobre tecnologia, mas era longe de ter a estrutura de um blog como hoje.

IWM: O que te incomoda mais ao visitar um blog pela primeira vez? E que pergunta sobre blogs você mais responde diariamente?

B.S.: Com certeza blogs que demoram muito para o carregamento total e layout quebrado (fora de grade, com banners laterais maiores do que a dimensão máxima e por ai vai...). Normalmente eu recebo muitas perguntas sobre "Qual a melhor plataforma de blog", que no caso sempre tenho a mesma resposta: Não existe melhor ou pior plataforma, mas aquelas que podem ou não atingir os objetivos de um blogueiro, mas deixo claro que utilizo o WordPress, embora não tenho nada contra o Blogger (pelo contrário, é uma ótima plataforma também).


IWM: Fazer metablogagem é uma boa alternativa em termos financeiros ou a responsabilidade e o testemunho às vezes atrapalham o profissional?

B.S.: A metablogagem é um tema que eu costumo dizer que é ideal para quem gosta realmente de blogar, mas em termos de conversão, não é um nicho de mercado que rende muito dinheiro. Se fosse para escolher um tema estritamente para ganhar dinheiro, eu escolheria temas "genéricos" ou com grande volume de busca, como: Saúde, dicas sobre animais de estimação, tecnologia, games, como ganhar dinheiro ou até mesmo criar um blog bem diferente sobre algum tema religioso, que são poucos que vejo com algum diferencial.

IWM: Se você pudesse citar apenas os três melhores programas de afiliados que já utilizou, quais seriam?

B.S.: Três bons programas de afiliados que eu já usei e recomendo são: HostGator (pelo nicho de mercado ser compatível e com ótimo valor de comissão), o Kit Ganhe Dinheiro (ele paga muito bem por conversão e o criador do projeto faz os pagamentos rigorosamente em dia) e também o programa de afiliados da Elegant Themes (temas profissionais para WordPress), que também está diretamente ligado no assunto sobre metablogagem e costuma converter bem (com comissões em dólares).

IWM: Quanto tempo você leva para preparar uma postagem ao seu estilo e, além de metablogagem, sobre qual assunto você mais gosta de escrever?
 B.S.: Normalmente, criar o artigo em si (com uma média de 1000 palavras) eu levo 30 minutos, que são usados no processo de digitação, elaboração e edição das imagens e otimização do artigo (interligando outros temas e postagens relevantes). Mas antes de "botar a mão na massa" eu já pensei anteriormente no tema a ser digitado e já tenho um "esboço" na mente sobre o que escrever. Porém, juntando o tempo total que vai da elaboração da ideia, a digitação e todos os demais, normalmente levo 1 hora por artigo. Sobre outros temas que gosto de escrever, destacam-se: esportes, saúde, tecnologia e também me interesso sobre o tema "humorístico", mas assumo que blogar mesmo, o principal que tenho em vista é a metablogagem e já tenho planos para criar um blog similar ao Metablog em outros idiomas, como inglês e espanhol, mas com artigos escritos de maneira exclusiva, e não meramente a tradução dos atuais.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Blogando para o mercado



Blogar por blogar eu nunca quis. Ninguém quer, afinal. Os meus planos não são os planos do leitor, até porque é bem difícil encontrar um leitor-modelo, quanto menos ainda um blogueiro-modelo (eu não conheço). Por isso, não preciso me sentir obrigado a seguir os ditames de um "mercado" que mede a aceitabilidade pelo valor financeiro arrecadado. Hão de dizer que isso é um tiro no pé. Hão de dizer que é a mesma artimanha de marketing que se utiliza quando se quer dizer que Fulano de tal "evita a imprensa" para aparecer ainda mais. Hão de dizer que não hão de chorar por mim os cinamomos de Alphonsus de Guimaraens, enfim, tanto faz como tanto fez... Se cada um estiver preocupado somente com as estratégias de blogagem, com o mercado publicitário e com a sobrevivência dos blogs nesse mercado então os gestores da internet podem acabar com a blogosfera e todos os serviços de hospedagem não profissional gratuita como dizem ser o Blogger já podem assinar embaixo desse armagedom.
Provavelmente, não se pergunte, mas diríamos que blogar para o mercado mais ou menos seria caracterizado como:

1. A preocupação excessiva de blogueiros e webmasters com o posicionamento no Google/ Panda e variações deles.

Quem está tão preocupado assim em ser achado pelo Google? Parafraseando um professor de Informática, eu já achei muita coisa interessante na décima quinta página do buscador e muita coisa ainda mais interessante poderia ser achada se as pessoas fizessem mais "Pesquisa Avanaçada" no próprio Google, para ficar no que já é tido como o paradigma dos buscadores perfeitos. Ainda gostaria de ler uma tese sobre os "restos" do produto das buscas. Nem sempre estar na décima quinta página é menos importante do que estar no topo da lista.

2. A preocupação excessiva com a forma do conteúdo.

É inegável que o jogo de cores, o posicionamento dos anúncios, as palavras-chave, o tamanho médio dos blocos, tudo isso e muito mais parecem mesmo confirmar que o Adsense funciona muito bem - e pode funcionar até muito mal. Mas é inegável também que o formato do conteúdo não deveria se sobrepor ao conteúdo em si,como muitas vezes parece acontecer.


Agora, sendo paradoxal, não tem problema em buscar algo entre as preocupações elencadas acima. Continuemos em busca dos primeiros lugares, porque isso não é fenomenalismo do Google e seus produtos, isso é fenomenalismo da vida. (Eu sempre, e de novo, com a preocupação banal de não me limitar aos espaços do discurso fragmentado, mas acabando nele... ). Se o blogueiro usa as técnicas corretas de trabalho não está pisando em pessoa ou blog algum para crescer. Está apenas na fronteira especial que nós mesmos chamamos de meritocracia. Se quiser utilizar artifícios técnicos para bem aparecer, que utilize, pois não estou criticando, nem formulando postulados a respeito de nada. Uma coisa é fazer isso sabendo o que está se fazendo. Outra coisa é desembestar ladeira abaixo em busca de lauréis artificiais.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Você conhece a Aprocon-Blog?



Vamos discutir relação profissional com a blogosfera? Somente um pouco interessado nessa questão, por isso vou escrever só um pouco em forma de uma opinião de botequim (embora eu não frequente tal lugar). Mas ainda bem que nunca disse que sou blogueiro profissional, nem amador. Só disse que era um iniciante que está trabalhando para se profissionalizar e que mesmo se um dia eu não chegar a me profissionalizar já valeu a pena ter chegado até aqui. Meu blog não tem estrutura, meu blog não tem capital, eu não pago para blogar, nem recebo para blogar nele. Tudo o que está acontecendo aqui é uma vontade de poder, mais nada. É nisso que tudo pode ser resumido, como já pensava Foucault, por outras palavras.
Não considero meu blog amador, nem profissional. Quem considera alguma coisa aqui é o leitor - inclusive eu mesmo, enquanto leitor, todas as vezes que volto à postagem. Como fizera Murilo Rubião em um dos seus contos, por que não escrever um post por durante vinte anos? 
Pois bem. Quem um dia ainda vai considerar-me profissional ou amador será meu futuro leitor, ainda que ele fique na primeira postagem e nunca mais volte por estas bandas. Um blog pode ter um valor incomensurável, mas nem todo blogueiro busca a profissionalização, embora pense em fazer nome com a blogosfera.
Se um blogueiro profissional for definido como sendo aquele que realmente vive de seu blog, então praticamente 80% da blogosferá é composta de gente amadora, "robista" ou iniciante. Ou seja, existe no mundo 20% de pessoas blogueiras que fornecem todo o material necessário para ser sugado pelos 80% restantes. Os produtores de conteúdo vão acabar se mobilizando para criar uma associação, a Associação dos Blogueiros Produtores de Conteúdo - ou a Aprocon-Blog - e aí quando o corporativismo tomar conta da internet, todo mundo vai ter que parar na universidade para aprender a blogar direito.
Eu fico pasmado com gente que pensa que tem alguém sempre se inspirando em um guru para produzir alguma coisa. No máximo, ele devia, em algumas situações, até ser considerado respeitável por ter sido copiado, sinal de que o que produz é excelente - ou o copiador não achou nada melhor para botar no lugar na ocasião e acabou copiando e citando a fonte. Afinal,tem algumas situações em que se citado ou copiado literalmente citando a fonte original é uma indicação de respeito por um trabalho, mas há outras situações em que as coisas não passam de sem-vergonhice.
Sem categorizações para os blogueiros, mas o amadurecimento necessário para cada um se manter imune a sugar as originalidades dos outros (essa casta de "produtores de conteúdo") ainda está longe de ser atingida. Vamos ter que aprender e ensinar muito sobre isso.

sábado, 22 de outubro de 2011

A produtividade e as aventuras de "Conderman"

Há muito tempo que venho tentando ser produtivo. Não estou falando essencialemente de produtividade ligada à blogosfera/web, estou falando de estilo de vida, passar pela vida e deixar uma marca, singela que seja (e para si mesmo), sem esperar passar o tempo, olhar para trás e sentir que poderia ter feito. Se fizesse uma varredura na memória iria remontar aos 11 ou doze anos de idade. Me lembro da angústia tremenda que eu tive na sexta série (ou foi na sétima?) por causa de um trabalho de conclusão de ano letivo que considerava impossível de ser feito por minhas mãos e pelo meu engenho e arte: uma história em quadrinhos. Me debati sozinho por semanas pensando em como executaria esse trabalho e no final, deu tudo certo, graças a Deus. GRaças a Deus, literalmente, porque do alto da minha inocência adolescente eu recorri a uma prática que até hoje recorro: a oração, pedir a Deus mesmo, com todas as letras e tudo na vida. 
Voltando ao caso da HQ, o desenho acabou saindo e a história falava de um super-herói que inventei, chamado "Conderman", palavra que não deve significar nada, a não ser a influência dos supermans da ficção. Mas eu fiquei extremanente feliz com o resultado.
A produtividade vai perseguir todo blogueiro, todo profissional, todo estudante que tenha o mínimo que seja de compromisso com sua própria aprendizagem (anda raro isso, dizem), enfim, todos os seres humanos. Não nos esqueçamos disso em praticamente toda a nossa tragetoria de vida e se você, além de ser freelancer de si mesmo, também o é para os outros, isso é ainda mais agravado - e nem por isso menos estimulante.
 
Eu tenho algumas estratégias íntimas para os momentos em que me debato com a questão da produtividade:

1. Infelizmente, a semana foi apertadíssima, não deu tempo de me dedicar integralmente aos estudos, aos seu blog/site, priorizei meus trabalhos profissionais, mas no fim de semana recupero de onde parei. O que fazer?

Humildemente, isto é uma ilusão que todo o final de semana me acompanha. É improvável que nos sábados e nos domingos exista tanto tempo assim para realizar trabalhos que não foram feitos ao longo da semana. Portanto, o melhor a fazer é: dividir o tempo, durante os dias úteis, e dividir o tempo durante o final de semana. Outro ponto a ser notado: nunca reservar o sábado e o domingo para dormir até mais tarde. Acordando 10 ou 11 horas nesses dias, praticamente, 40 ou 50% dos seus planos já foram por água abaixo.

2. Se não deu tempo para concluir aquela tarefa “inadiável”, é sinal de que alguma coisa está errada, coloquei algum peso errado na minha balança. O que faço?

Esfrio a cabeça, encontro uma justificativa plausível para adiar o que não precisava ser adiado e retomo aos poucos, da parte mais importante. Por ser até uma moleta psicológica, mas... 
Por exemplo, eu poderia ter ficado entre as 08 às 12 da manhã de um sábado sem escrever uma linha para este blog, mas depois teria me culpado, pois o planejamento para isso tinha acontecido dias antes. Tudo foi uma questão de ter dado mais vazão à carne do que às minhas responsabilidades profissionais. E já que tratei de “coisas da carne” isso é uma comparação que se encaixa bem à questão religiosa: quando você deixa de ir a um culto ou a uma missa ou a outra “sessão espiritual” porque preferiu dormir ou comer uma boa refeição fora, também está dando lugar à carne, em detrimento do espírito - grosso modo, é isso.
 
3.  Meu objetivo era ter lido 10 páginas daquele artigo essencial , só consegui ler 4 e vou dormir. Com remorso, saí da cama e voltei para ler o resto, já bem tarde.

Outra ilusão. Se não foquei uma vez, ou se foquei, mas exaustivamente não deu tempo, voltar da cama apressado para resolver a pendência não é foi o melhor a fazer. Eu poderia ter pensado no quanto o dia seguinte seria dividido e organizaria esse estudo novamente. Aqui, uma estratégia infalível que já uso há alguns anos é agendar. Anotar na folha correspondente à data em que a tarefa precisa estar concluída é tarefa essencial para manter parte da vida profissional em dia. No mínimo, você vai se sentir um pouco mais realizado do que se tivesse feito tudo aleatoriamente, sem listar as prioridades.

4. Eu não perco meu tempo num computador. 
 
Se não deu para escrever ou ler o essencial, as horas a serem consumidas com o dispensável pode me custar mais do que aquele prazer mereceu. Infelizmente, eu não tenho notebook para contar experiência diferente. Ainda não aprendi a fazer como outros conhecidos fazem (nada contra mesmo): passar horas em uma rede social, tirando e colocando fotos e mais fotos pessoais na rede, postando comentários alguns deles dispensáveis ou jogando. Me desculpem os que são apaixonados por isso, eu não tenho nada contra e até pretendo me aventurar nessas áreas, mas vai ser uma tarefa da web para a qual ainda precisarei me disciplinar. 

Blogar está barato, aproveite

Uns dizem que é possível começar um bom projeto de blog com 200 reais, em nível profissional. Eu vou além, aliás, vou aquém. Não somente é possível começar seu blog a um custo zero (desconsiderando tempo, domínio, hospedagem, esforço pessoal e a conta de internet, etc, etc), como é possível começar gastando 40 ou 80 reais por mês, ou até menos.
O mercado freelancer está atravessando um perído de franquíssima expansão e é possível que alguém blogue gastando 10, 15 ou 20 reais por semana - e quem vai me dizer que somente porque gastou pouco vai ser malsucedido? Vai depender de uma série de fatores, inclusive as técnicas de SEO corretas. Serviços excelentes como o Resolva.me, o GetNinjas, o Freela e uma lista grande que não poderia citar aqui trazem escritores de qualquer gênero textual em voga na internet. Então, se sua desculpa para não blogar é a falta de tempo, comece a investir em seu projeto ajudando os freelancers a se sustentar.
Muita gente escreve cinco artigo de qualquer blog ou site por até 20 reais. E, mesmo assim, dá para ir aquém de novo, pois o preço dos "artigos" está caindo muito, chegando a valores unitários bem menores do que isso, algo em torno de 2 a 3 por peça textual. Não precisaremos entrar aqui na conceituação do que venha a ser um "artigo" para os padrões da internet, pois não estamos na Academia e não há necessidade de dominarmos um Tratado de Metodologia do Trabalho Científico.
É o mundo do freelancer: se você recusa uma proposta, a fila tem 100 "articulistas" aguardando a sua desistência. Então, blogar ficou barato e ninguém está dizendo que isso não é bom para a blogosfera. Por isso, dois lembretes quero deixar aqui, servindo para nós mesmos:
1. Blogueiro: aproveite a tendência, crie seu blog investindo pouco e ganhe experiência.
2. Freelancer: aproveite a tendência, escreva cada vez mais e melhor. Quem vai fazer a diferença entre o reconhecimento e a aparente desvalorização é você mesmo.




quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O blogueiro deveria ser três


Nunca fui de exigir muito da vida, a não ser o essencial de todo o homem (que pode ser qualquer coisa, infelizmente). Mas nos últimos anos, ficaria feliz se pudesse ser uns três eus, para dar conta das minhas atividades e das que aparecerem. Por mais que você ignore certos fenômenos da vida, sem ficar alienado, sempre vai ficar o gostinho de que você poderia ter feito mais, não há como negar. Em matéria de trabalho individual, o dilema é o mesmo. Tomemos o exemplo dos blogs, mais uma vez.
Se o blogueiro pudesse ser três, acotenceria o seguinte, no planos dos ideais de vida:

1. Seus leitores iriam ser compensados com o tempo de pesquisa e o apuro formal.

Não precisamos ter uma disciplina parnasiana em tudo, porque é altamente complexo. Ainda bem que ninguém é obrigado a ler nada de ninguém, salvo em casos de legislação, religiosos, laborativos ou escolares (cursos, concursos, exames, recrutamentos), mas bem que o blogueiro que se ache responsável por aquilo que vem fazendo merecia ter um tempo só dele para esmiuçar cada postagem. Com 100% de certeza, ele iria empreender revisões em quase tudo o que disse.

2. Seu trabalho não seria interrompido.

Por conseguinte, suas acumulações de função/atribuição seriam apenas uma exigência do mercado de trabalho brasileiro, que ainda não reconhece o valor justo de muitos afazeres profissionais.Você seria feliz com seus dois eus (até aqui) só de imaginar o quanto é bom corresponder às expectativas das pessoas. Com isso, não estou dizendo que alguém deva viver em função das expectativas dos outros, claro.

3. Você não irá parar no leito por conta da sobrecarga.

Sem dúvida, "precisaremos amadurecer muito ainda na lida com as dificuldades inerentes à administração do nosso cronômetro, talvez começando pela mais simples das decisões, como abrir mão de alguma coisa que nos prende". Conheci uma jovem senhora que não aguentou a pressão, se desligou de fazer o que gostava. 
É justamente aí que está o perigo: você acabar sendo penalizado por fazer o que gosta. Imagine isso na sua vida, blogueiro?


 

sábado, 8 de outubro de 2011

Mais uma ferramenta boa para o seu blog crescer





Este post não é patrocinado por blog ou site algum e, se o fosse, que bom seria. Mas abraçar boas ferramentas para a blogosfera é sempre saudável. 
Tomei conhecimento hoje da nova ferramenta desenvolvida por Marcos Lemos e Cláudio Sanches, batizada de Links FB (a  logo e o link estão acima) e resolvi comprar a ideia, mesmo antes de me cadastrar. E mesmo para me cadastrar, estou pretendendo fazê-lo a partir deste post. Já aviso que estou feliz por participar da proposta até mesmo se este link não for aceito. Agora, temos mais uma alternativa para nos manter inteirados sobre o que anda acontecendo na blogosfera em geral, de uma forma diferente e com visual novo. 
O agregador de conteúdos do Ferramentas Blog segue os mesmos padrões de outros serviços do tipo e possuirá os mesmos potenciais que os outros tiveram, no que se refira ao alcance que pode ter, em termos de divulgação de conteúdo, ampliação da blogosfera e aumento das possibilidades de serem gerados bons negócios no meio.

O post do Ferramentas explica bem o restante: "o sistema organiza os links de acordo com a popularidade, a partir do número de cliques que recebe ao longo do dia", além de possibilitar que cada blogueiro/editor monitore o número de cliques que recebeu por sua publicação. Outro aspecto interessante é a descomplicação dos cadastros, pois o Links FB pretende reduzir ao máximo a questão das exigências de formulários para cadastramento de links. 
No mais, os procedimentos serão parecidos com o que basicamente já acontece. Ou seja, tudo o que for enviado passará pelo filtro da moderação e acontecerá uma seleção dos "melhores ou mais relevantes" produtos (ainda que seja um critério "um pouco subjetivo", como bem disseram).
Por fim, do mesmo jeito que os organizadores, eu também espero que o novo projeto venha mesmo para ficar. Vida longa ao Links FB!


Update: Por que esqueceram de colocar lá no formulário de cadastro de link uma categoria específica para nós, os blogueiros? Tipo "Blogosfera"?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Comece a ignorar para se concentrar



Reaprendi um dia desses que "não é tarefa fácil começar a ignorar todo o mundo que o envolve para se concentrar naquilo que realmente é importante". Está no Escola Freelancer, mas não é novidade para ninguém. De tão simples para a gente, atinge mesmo a complexidade. Por isso que dizem que fazer o simples é a tarefa mais complicada que existe.
Exageros à parte, ignorar os tomadores do nosso tempo é um ótimo começo para quem está em busca do foco. Isso vale tanto para escrever em um blog quanto estudar para uma prova importante. A abundância de eventos que cercam nossa atenção é um atrativo e tanto para a perca do que seja realmente importante, e acaba se tornando um obstáculo que vai precisar ser rompido em algum momento da vida.
Conheci uma pessoa que achou que podia ganhar dinheiro em dois projetos diferentes na web: escrevendo para um blog com conteúdo X e para um site com conteúdo X. Acabei achando que isso seria mesmo possível, tomando para mim este exemplo. Mas foi ledo engano: para mim e para a pessoa em questão. Certamente, o sujeito iria desempenhar ambas as atividades incompletamente e acabaria dando um tiro no pé, causando uma concorrência desleal e perdendo parte da reputação. 
Para resumir, a pessoa teve que aprender a ignorar algumas coisas, a fim de buscar direcionar sua energia para o propósito profissional que realmente importava.
Acontece isso com mais frequência do que se pode pensar. Em sua vida, na minha e na de todos os engajados que você e eu possamos conhecer. Em hospitais, existem médicos e enfermeiros com os três turnos ocupados, talvez achando que têm superpoderes. Na educação, professores triplicam a jornada, alguns chegam quase a surtar. Não depende de grau de escolaridade. Não depende da biblioteca que você já tenha devorado, nem do conhecimento que se adquiriu nessas duas últimas décadas de internet. Também não me venha dizer que é tudo por causa da falta de dinheiro, tenho lá minhas dúvidas quanto a essa desculpa. 
Precisaremos amadurecer muito na lida com essas dificuldades inerentes à administração do nosso cronômetro, talvez começando pela mais simples das decisões, como abrir mão de alguma coisa que nos prende. Em tempos de multitarefismo em excesso, é cada vez mais preocupante a ganância que muitos têm de ignorar o mínimo possível das coisas, como se não quisessem perder nem uma linha da última página da história...