quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Filhos de blogueiro...


Meus filhos querem ser blogueiros. Digo melhor: estão querendo blogar, o que em certa medida é uma coisa bem diferente. Garanto que nenhum estímulo voluntário de minha parte aconteceu e que tudo se limitou ao que podemos chamar de "influência espontânea", aquela que vai acontecendo à medida que as atividades de um pai ou uma mãe vão se materializando no cotidiano doméstico e profissional de ambos. Como o médico que fez medicina por causa do pai ou da mãe. 
Querem blogar e já falam no Adsense, embora não estejam sequer com idade mínima para serem considerados aptos, muito menos possuam uma conta bancária de qualquer natureza. Criaram os seus blogspots recentemente e estão aos poucos percebendo a dificuldade (escolar, inclusive, porque só eu sei o que passo por causas das tarefas escolares deles) que é enfrentar um espaço em branco que precisa ser preenchido com palavras - palavras que sejam mais relevantes do que as palavras copiadas dos outros. 
O primeiro a blogar foi o menino, de 13. Criou um blogspot aos 12, que era alguma coisa parecida com um blog sobre esportes. Não vingou, pois deixou muito tempo à toa a empreitada e começou a simplesmente colar o texto dos grandes sites jornalísticos sobre o tema. Repreendi de imediato essa atitude, parece que vai parar com isso. Agora quer voltar com tudo, inclusive inserindo códigos do Adsense (os códigos necessitarão ser de alguém habilitado para tal). Sugeri que começasse com algum blog sobre notícias policiais, algo que, embora seja até "pesado" para um adolescente, me parece que em Feira de Santana tem tido muita receptividade. Ainda bem que me parece que discordou de mim e criou outra coisa, que ainda não me inteirei bem sobre o que seja. Quero deixar germinar...
A segunda, de 10 anos, enveredou mais recentemente por um blog sobre sentimentos, isso mesmo, sentimentos. Por incrível que pareça, o nome é até sugestivo, embora ainda não tenha descoberto de onde foi que ela retirou uma palavra tão rebuscada para compor o nome do blog e para uma pessoa da sua idade: "Vértice de Sentimentos".
Desejo sucesso e coragem aos dois. Com certeza ainda irei voltar para fazer um relatório crítico sobre essas gerações espontâneas. Por enquanto, deixo sangrar...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Adsense vai assumir o novo rosto de vez

Recebi o comunicado oficial do Adsense, como o resto do mundo, claro. Disseram que os engenheiros editores da empresa trabalharam muito para desenvolver a nova interface. A notícia que em parte me desagradou foi que a interface antiga será desativada de uma vez, portanto, vieram pedir a "todos os editores passem a usar a nova interface".
A "vossa" vontade já estava sendo feita por este editor, há algumas semanas. Confesso que estava bastante acostumado a utilizar a interface antiga.  O mecanismo de consulta dos ganhos por período era mais prático, algo com o qual ainda não estou achando prático nesse novo Adsense. 
Fazem parte do processo da vida, as mudanças. Fazem parte do processo Google de existir, as mudanças. Com o Blogger simpatizei no primeiro acesso. Com o Adsense, irei simpatizar e daqui a alguns anos até vai dar para sentir saudade. 
Portanto, blogueiro, como ficou explicitado no comunicado, se você ainda não tiver feito a migração, nós também recomendamos que mude para a nova interface o quanto antes, até mesmo para se familiarizar com o layout atualizado e os novos recursos. Não há mistério nisso: basta fazer login e clicar em  "Experimente a nova interface do Google AdSense". Pronto. 
Além do mais, não há como negar que a interface continuará primando pela objetividade e a intuividade dos produtos de fundo branco do Google. Alguém precisa de algo além disso?

Todo blogueiro é um frelancer de si mesmo

Tenho para mim que todo blogueiro é uma espécie de freelancer de si mesmo. Claro que existem "n" blogueiros independentes que estão trabalhando satisfatoriamente como freelancers em outros projetos, seja na internet ou não. Se servisse como algo delimitador, gostaria de excluir da categoria (blogueiro freelancer) grupos de profissionais que talvez não se enquadrem aqui: gente como os jornalistas, os acadêmicos, os escritores, enfim, os profissionais de outras áreas que, por serem especialistas de renome em alguma coisa, podem vir a ser convidados gentilmente a blogar, sendo pagos ou pagando para isso. Se pudesse restringir essa discussão à blogosfera (corro o risco de sempre ser generalista aqui), o blogueiro é um freelancer de sua própria atividade, desde que a exerça com alguma metodologia, independente de ser a mais infalível ou não, e desde que a conceba como um projeto inacabado. O blogueiro, enquanto freelancer do seu próprio blog, deve ter a perspectiva de que está trabalhando para o crescimento do seu negócio.
Lendo o recente testemunho de um freelancer - não blogueiro, acredito - outra vez  sou levado a perceber o quanto uma das categorias de freelancers - talvez a mais difundida no mundo - é parecida com a gente de blog: a dos vendedores. Quero encerrar este pequeno post, demonstrando pelo menos três dessas similaridades, para não parecer enfadonho.

O freelancer blogueiro e o freelancer vendedor:

1. Ambos são movidos pelo "mercado":

Digam o que disserem, o fato é que o interesse do vendedor é te vender alguma coisa, e tudo o que você faça para recusar sua oferta vai ter redarguição.
Da mesma forma, como já disse antes, o fato é que, quer você se ache o paladino da posteridade ou não, seu interesse é que seu post seja "vendido", tenha "saída", encontre um "mercado" apropriado, seja lá o que você considere que seja um "post" (artigo, ensaio, crônica, texto dissertativo, postulado filosófico, tutorial, texto acadêmico, etc), porque isso vale para quaquer dos mundos da escrita. Ou vai me dizer que aquela sua tese de doutorado foi feita para ocupar as estantes de uma bilbioteca tradicional?
Sempre que você vir um blogueiro insistindo/convidando/sugerindo/indicando alguma publicação sua na web é a demonstração viva da sua redarguição.
No entanto, tanto para quem oferece um novo sabonete importado quanto para quem oferece um texto, a palavra final é sempre a nossa, a do consumidor. Ou seja, temos o direito de não "comprar", mas nem por isso ambos os profissionais irão desistir de oferecer a outras pessoas o seu "produto". E ambos encontrarão o seu mercado, mais cedo ou mais tarde, lembrando que falências e sucessos também fazem parte desse processo todo.



2. Ambos estão interessados em conseguir clientes fiéis

O Senhor X (nome fictício), do testemunho a que me referi antes, disse que uma das coisas que o tem ajudado muito é tentar perceber o porquê de algumas pessoas aceitarem ou não aceitarem aquilo que ele está vendendo. 
Para conseguir fidelizar os clientes, a arma que ele utilizou foi o conhecimento ("Tenho todo um trabalho em casa que me garante grandes resultados depois na prática"). Toda semelhança com as táticas que os blogueiros vêm utilizando para cativar seus clientes não é mera coincidência. 
A única diferença está no tipo de conhecimento buscado e no tipo de cliente, mas se colocarmos uma lupa no fundo, no fundo, nem afirmaria categoricamente uma coisas dessas. Além disso, embora interesse ao blogueiro que o cliente seja apenas aquele que o visita regularmente, bom seria se esse cliente se tornasse um pouco mais: interagisse, criticasse, recomendasse... Em muitos momentos da relação vendedor-cliente, o boca-a-boca vale mais do que uma venda garantida. Em muitos momentos na vida de um blogueiro, uma retuítada vale mais do que o interesse por publicidades.

3. Ambos vão ter muito trabalho pela frente, pode ter certeza.
O Senhor X afirmou que antes de iniciar a sua história, queria deixar um recado para todos os que se querem iniciar na área do freelancing:
Vão ter muito trabalho e é preciso acreditarem muito em vocês para conseguirem vencer! (sic)

Então, antes de finalizar a minha participação aqui, quero deixar esse mesmo recado e não precisarei dizer mais um palavra.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Olha só como o Confiker apareceu, dois anos depois



Outro dia, alguém me disse "oi" no messenger e eu respondi. Era uma plena manhã ensolarada.
Aparentemente, era o Msn de um "pastor" do Maranhão, chamado Paulo Sérgio, mas àquela altura eu já suspeitava que, ou esse "Paulo Sérgio Missionário" nunca existiu ou alguém criminosamente estava utilizando o msn dele.
Acabou por me dizer que era a "esposa" do tal pastor, insistia numa conversa comigo e eu meio que a contragosto, porque estava ocupado escrevendo, não quis muita conversa. Perguntei o nome, que era alguma coisa entre "Maria" ou alguma coisa com sobrenome "Conchita". Pediu uma imagem da minha cara, e depois eu pedi a imagem da cara. 
A "pessoa" - queria que isso não fosse gente - colocou a foto: uma  foto de uma figura feminina em trajes menores. O endereço de webmail tinha algo a ver com "conchita.com". 
Para resumir, além de ser alguma coisa pior do que um crente virtual, era algum ladrão de dados alheios. E fez uso do Confiker para atacar aquele computador que estava utilizando.
Foi o bastante, percebi o engodo, mas era tarde. Tal logo apareceu a foto, tratei de excluir e bloquear aquele maldito contato. Até o momento, me parece que as ferramentas de segurança de que dispunha me tiraram dessa situação, mas ainda penso em formatação...
Foi assim que o Confiker apareceu na minha vida. Não cheguei a fazer o teste de web que havia indicado aqui. Foi meu antivirus que fez a tarefa por mim.
Por isso, se os miseráveis ainda não se atualizaram nas artes malignas, vale a pena clicar  aqui, fazer aquele velho teste e conferir se seu PC não tem nada do tipo. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Medo de cópias e de Pandas


Recentemente, comecei a ter medo de cometer atitudes como a de republicar um artigo, por mais referência que faça para o mesmo, tal como fiz quando repostei o arte de blogar. Não por causa do Google Panda, claro, pois ainda não estava em evidência, mas por causa da questão da "originalidade" máxima que se deve ter, na medida do possível.
O artigo em menção foi publicado, após isso tratei de comunicar à autora, da única forma que tinha em mãos, que era por e-mail. Até hoje, não obtive uma simples linha de resposta. Tenho minhas hipóteses interrogatórias para a ignorância do meu informe:


- Será que a autora de um artigo sobre a arte de blogar anda tão sem tempo assim, ao ponto de parar de blogar?
Pode ter sido. Se depender do que anda publicando, acredito que sim, pois a última atualização do seu blog data de julho deste ano; agora veja o que foi pregado no post:


Agora uma boa dica para quem tem ou quer criar um blog: o conteúdo precisa ser sempre atualizado, não adianta ter um blog e deixar ele lá “paradão”, o blog não tem vida própria, ele precisa de cuidados para ser “popular”

- Será que o e-mail para o qual enderecei o comunicado de reprodução posterior "autorizada" foi deletado?


Bem capaz, pode ter caído na caixa de lixo. Não receber a resposta deixa qualquer pessoa pensando coisas.Conheço gente que pensa que quando se está online no Msn é obrigatório ser requisitado para conversar, ledo engano. Só ignore algo que você tenha certeza que é lixo eletrônico. Mas anda cada vez mais difícil divisar corretamente essa fronteira.


- Será que o e-mail nunca existiu ou estava grafado erradamente?


Pode ser. A única prova que tenho é do envio que fiz. Mas o bom disso tudo é que se o endereço estiver mesmo errado, não vou precisar retirar nada do que disse, porque estas considerações são generalistas.


Ainda mais agora, depois do Panda com os tais novos algoritmos de indexação. Vale a pena pensar duas vezes antes de republicar os conteúdos alheios.



Marketing multinível gerador de lucros para blogueiros


É fato que toda associação/cooperativa/sindicato/rede social ou o que mais existir que agregue blogueiros são propostas sempre bem vindas. Eu mesmo curto algumas dessas iniciativas e sempre que aparecerem curtirei, na medida do possível, até em nível de interação. O problema é que quanto mais convites vão surgindo a "carga horária" de cada blogueiro fica ainda mais apertada - este que o diga!
Não é de hoje que arquiteto intimamente uma maneira de tais redes de blogueiros se tornarem rentáveis para cada um dos participantes. Quando digo "rentáveis" estou me referindo especificamente ao fator financeiro mesmo, porque sob outros pontos de vista (divulgação de conteúdo, reputação, aumento de seguidores, etc) já está mais do que provado que esse tipo de grupo é eficaz. Ainda não fui apresentado a qualquer iniciativa do gênero, mas se existir que alguém me indique. Afinal de contas, alguém tem que ganhar com isso e por que não todos? 
Há um tempo atrás havia lançado uma semente de discussão a respeito disso, mas sem aprofundamento algum e focado apenas no grupo Cia dos Blogueiros, que, à época, atingia seus duzentos membros. E mais recentemente, citei aqui no blog o caso da marca de perfumes Up! Essência. Claro que não estimulei ninguém a vender perfumes, porque eu mesmo sou apenas um consumidor e admirador de quem vive - e bem - disso. 
Aparentemente, a gente pode dizer que tais assuntos não tem relação alguma, mas me chamou muito a atenção o tipo de "arquitetura" socio-financeira no qual a Up! está fundamentada para fazer cada um dos participantes lucrarem (o dono é ex- executivo de banco, e por citar a marca não estou ganhando nada com isso, nem trabalho para a empresa, vale deixar bem claro!).  Grosso modo, eles criaram uma forma de associação na qual cada pessoa cria uma pequena rede com cinco indicados e no final todos saem faturando. Além disso, criaram um portal completo de monitoramento dessas redes e dos ganhos provenientes da mesma, algo que não deixa passar um detalhe. Vale a pena todo blogueiro conhecer a filosofia da empresa e se inspirar. Estamos abertos a discutir alguma idéia neste sentido. Seria mais ou menos como a criação de um marketing multinível destinado a blogueiros e simpatizantes.
Vamos transpor um pouco da idéia do marketing de rede da Up! para o nosso universo:
 Imagine uma rede de 200 blogueiros. Cada um, a seu modo, está engajado em suas campanhas de divulgação, seus afiliados prediletos, suas redes de contatos e aos poucos vão tocando seu "negócio", pagando ou não para blogar. Com isso, já têm suas perspectivas de crescimento cimentadas ou em formação. Mas por que essa rede de blogueiros não pode servir para formar um capital que fosse repartido entre todos? 
Pode ser pensada, coletivamente, uma fórmula financeira que beneficie cada um desses 200, bastando que para isso, cada um deles contribua minimamente por mês com, por exemplo, R$ 2,25, para ficarmos apenas no campo do irrisório ou simbólico. Não sou nenhum Clarel Lopes e sei que trabalhar com blogs não é o mesmo que vender perfumes, portanto, o que será exemplificado aqui é apenas uma síntese de idéias primitivas e adaptadas.
Imagine se um blogueiro X conseguisse 5 seguidores (indicados) para se associar ao "grupo de blogueiros A". O blogueiro X avisaria aos seus 5 indicados que cada um vai precisar contribuir para o "grupo" com R$ 2,25 por mês, como forma de manter a sua "ativação" (ou seu status de participante) no grupo. Vamos aos cálculos:
1ª O blogueiro X já tem seus R$ 2,25 que ele mesmo contribui por mês, que servirá para alimentar a rede também, já que todos contribuem com tudo;
2° Os cinco blogueiros, cada um, contribuirão permanentemente com R$ 2,25;
3° O blogueiro X irá receber, todo o mês, R$ 0,45 de cada participante desses (porque R$ 2,25 dividido por 5 dá R$ 0,45); portanto ele teria aí R$ 2,25  fixo mensal;
4° Agora, imagine que cada blogueiro indicado forme sua rede de mais 5 blogueiros indicados, que é o que vai acontecer naturalmente. Então, o blogueiro X teria, além dos 5 indicados, mais 25 dentro de sua "rede-matriz" (a primeira geração), ou seja:
- A primeira rede (geração) renderá R$ 2,25 por mês, pois são 5 pessoas;
- A rede que cada um dos cinco formou (5X5) comprenderá no total 25 pessoas; então 25 x R$ 0,45 dará R$ 11,25. 
- A rede que cada um dos 25 formar dará 125 pessoas (porque 25x5 dá 125); então 125x R$ 0,45 dará R$ 56,25 e assim por diante, ad infinitum.

Não precisava nem dizer que isso é apenas um monte de idealização, passível de objeções como estas:

- Onde é que eu vou achar tanto blogueiro para ser indicado?
- E quando não tiver mais blogueiro para ser indicado, posso indicar pessoas que não sejam blogueiras?

Responderia à primeira pergunta de maneira bem simples: blogueiro, se vire! Porque se essa rede fosse para valer, eu me viraria. E você não?
Responderia à segunda do mesmo jeito direto e simples: qualquer pessoa pode entrar, classe de blogueiro não é excludente. De excludente, já bastam as outras instâncias do mundo...

E qual a pergunta que você poderia fazer? Estou aberto a todos os ensinamentos. Nada do que expus é definitivo.




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ainda bem que conteúdo não é tudo

Ainda bem que eu nunca afirmei que conteúdo de qualidade é tudo. Nunca afirmei, nem teria como afirmar, já que minha meta nunca foi a de produzir um conteúdo altamente relevante. E outra: eu nunca pesquisei na internet o que vem a ser "conteúdo relevante" (livros muito menos), nem o que vem a ser um conteúdo "altamente relevante". Até hoje, não sei o que realmente quer dizer essa expressão, mas acho que ela depende de uma série de variantes, entre as quais a mais óbvia, que está condicionada ao tipo de público-alvo.
O fato é que não prezo por isso, mas é inegável que anseiamos por isso. Começar um blog tendo um conteúdo de qualidade, em vez de começar tendo outros chamarizes, para mim deveria ser importante. Mas não enche mesmo a barriga de ninguém. 

Lendo o artigo do Marcos Lemos linkado na primeira linha deste post, fiquei encucado com uma das quatro "funções" que o conteúdo de um blog - ou um blog - deve ter (as três primeiras são diversidade, exclusividade e sociabilidade), que é a utilidade. Ainda não consegui dimensionar a "utilidade" do que vem sendo colocado no IWM, e pode ser que isso só venha a ser descoberto a partir da inferência dos outros. 
De fato, concordo que "poucos blogueiros se perguntam para que e para quem serve aquilo que ele disponibiliza na internet". Levou-me a uma reflexão interna, que espero que gere algum pragmatismo na minha vida, para além da blogosfera. 
Em que medida eu tenho "facilitado a vida" das pessoas? É uma pergunta que - estou achando - vai acompanhar a minha trajetória nesta vida. Será que eu mudei de Letras Vernáculas para Enfermagem e Obstetrícia para fazer alguma diferença maior na vida das pessoas, rsrsr? E quando eu acrescentar Teologia no currículo? 
São perguntas de um blogueiro que crê...
Ainda bem que conteúdo não é tudo, por mais que o Panda do Google ande querendo sair da hibernação...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Cinco respostas para a falta de objetivo


Para quem acha que falta de internet é desculpa para abandonar o PC, aqui vai uma lição. Estou com a estranha mania de aproveitar algumas horas offline para ler e-books. Semana passada aconteceu isso, a conexão caiu e abri o pdf dos 40 Dias para Salvar seu Blog. Adivinha qual a primeira recomendação? Ter objetivos na blogosfera.  Antes desse livro digital, aconteceu a mesma coisa com o Como transformar seu Blogspot em um Blog Profissional (sem sair da plataforma Blogger). Este não trazia no começo a mesma orientação, mas pedia para definirmos, de cara, o nosso nicho. Vendo por outro ângulo, até mesmo para se definir o nicho em que você quer trabalhar nos próximos - espera-se - anos, é preciso mesmo ter objetivos. 
Então, a unica resposta que você pode dar à pergunta "O que você quer com esse seu blog?" é por no papel as suas querências e se programar "neurolinguisticamente" para a realização das mesmas. 
Então, como tudo é melhor antes tarde do que nunca, que tal consumir esta postagem explicitando pelo menos os cinco objetivos deste blog, aproveitando a deixa dos dois metablogueiros acima?
Basicamente, este blog pretende:

1. Produzir um conteúdo que satisfaça o autor, enquanto blogueiro [pois o primeiro leitor do meu blog sempre será eu mesmo]: de que adiantaria escrever um livro para agradar aos outros e não agradar a quem o escreveu?

2. Expressar minhas opiniões em grande parte dos temas sobre os quais me proponha a escrever: aqui, não está em jogo o critério de verdade ou falsidade,  certeza ou imprecisão, mas a expressão pura e simples de opiniões;

3. Em certa medida, ajudar a cada leitor meu, subjetiva ou objetivamente: porque também não adianta nada escrever para mim mesmo;

4. Fazer metablogagem com independência e sem a pretensão de ser, digamos, "tutorialista", no bom sentido da expressão. Já temos bons profissionais nesse mercado (os dois autores citados acima são ótimos exemplos disso) e acredito que eu não serviria para ser mais um;

5. Gerar uma renda extra e, em certa medida, ajudar os outros blogueiros a também gerar, permanecendo firmes nesse ramo de atividade (blogar) e levando em conta o que foi dito no objetivo número 4.

domingo, 11 de setembro de 2011

Políticas públicas da "digitalidade"


Meu Motorola WX295 tem um browser basicão, desses em que só dá para fazer o bê-a-bá da internet: olhar a caixa de mensagens do webmail, visitar o Orkut e acessar algumas páginas da web. Tudo isso sem a pretensão de uma boa navegabilidade, porque é tecnicamente inviável. Ainda ontem li a entrevista do nosso Governador Wagner na IstoÉ online, enquanto esperava o atendimento na fila da Barbearia e já fiquei muito feliz por ter acesso a um tipo de informação para mim inusitada em um celular. No mesmo dia, até me ajudou um bocado: fiquei sem internet em casa e mandei uns emails importantes pelo dispositivo. Consegui transpor para uma espécie de linguagem telegráfica o que precisava ser dito com um número de maior de caracteres, mas deu para se comunicar claramente.
A maioria das páginas que abro desse smart-coisa alguma é via Google e creio que deva ser a versão idêntica à página da gigante de buscas que já acesso de um computador convencional. É mais fácil navegar pelo buscador, porque não estou familiarizado com algumas URLs contendo "wap" necessárias para abrir  algumas páginas. A definição de imagens é até muito boa, considerando o limitadíssimo número de pixels da tela. 
Só o que não gostei é que, para abrir alguns sites, como o Concursos no Brasil ou o próprio serviço do Gmail, por exemplo, o cache não aguenta o volume de dados e pede para ser esvaziado em questão de minutos de navegação. Ou seja, nem tudo dá para ser bem acessado na net desse meu celular, para finalizar com o óbvio...
Nunca havia testado esse serviço de internet móvel da Tim, embora seja cliente há uns bons anos (meu último número data de julho de 2009, fora os anteriores). Para se ver como sou ainda mais atrasado em telefonia móvel, sou daqueles que pouco usa o celular para algo além de torpedo, ligação, lembrete, despertador e, esporadicamente, enviar e ler e-mails. Mas não é que gastar R$ 0,50 por dia é o maior barato da web? Como é que eu posso dizer agora que internet é cara no Brasil? Se você colocar o mínimo de R$12,00 de créditos em um mês e se possuir um smartphone de verdade, pode  simplesmente acessar a internet por 24 dias inteiros. Carregando alguns reais a mais, fica o mês inteiro conectado, 24 horas por dia, se aguentar (eu não suportaria). Ah, um dia eu chego lá!...
Mas o fato é que, ainda que em muitas regiões do Brasil custe caro acessar a web, têm se popularizado tantos planos de R$ 35, R$ 37 e R$ 40 mensais (com velocidades entre 150 a 300 kbps) que já não podemos utilizar dos mesmos argumentos para falar de má inclusão digital. Sem falar no preço de uma hora nas lan houses, que é mais do que de banana.
Sei que posso estar falando essas coisas porque Feira de Santana, de certa forma, nos últimos anos, oferece essas facilidades. Aqui, até internet gratuita por Wi-Fi já é disponibilizada pela Prefeitura. Não conheço ninguém que me forneça referências sobre a qualidade desse serviço, mas não se pode negar que isto, do ponto de vista da democratização digital, é um passo enorme para um futuro promissor.
Por sinal, nunca se falou tanto em Feira sobre "coisas digitais" depois que o atual prefeito assumiu o cargo. Tem Sistema de Saúde Digital, Feira Cidade Digital, Sistema de Educação Digital, Escolas com Lousa Digital, Escolas com Centros Digitais, enfim, e pode ter certeza de que mais "digitalidades" irão aparecer.
Então, que essas políticas "públicas da digitalidade" prosperem cada vez mais. É até bom que fenômenos do tipo aconteçam, pois hoje não se pode mais dar as duas desculpas mais surradas do mundo para explicar a exclusão ocorrente nesse nível. A primeira era que computador e celular são caros; a segunda, é que internet no Brasil é cara. Se nas cidade em que já se pagou (ou ainda se paga?) até R$ 200 mensais por uma conexão humilde pegar o sinal de celular da Tim ou das outras teles, o povo pode se considerar incluído. Acabou a crise.



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Twittando aos poucos V (aliás Twittando pouco)

Nos últimos dois meses, passei do status de "Twittando aos poucos" para "Twittando pouco". Tanto é assim que ando com saudades do passarinho... 
Nunca quantifiquei, mas antes dessa espécie de "pane pessoal", tuitava quando pouco umas duas horas por dia. Agora, não atinjo a primeira hora.
Por outro lado, isso não significou fuga da plataforma, pois nesse mesmo período de ausência parcial, publiquei minhas micropostagens até com certa regularidade.

Não é o ideal. Gostaria de ter feito nos últimos dois meses ambas as tarefas quase ao mesmo tempo, com a mesma intensidade que outrora. Publicar no Twitter e não ler os twittes dos outros é como ir ao clube social no verão e não tomar banho de piscina. Sei que posso até ter sido infeliz na má comparação, mas acho que deu para o gasto. 
Aproveitando o embalo do Twitter, venho notando o mesmo afastamento do Facebook, do Orkut e do Dihitt, embora esteja de certa forma publicando nelas todas.
Não pretendo abandonar as redes, é óbvio que não. Parte do trabalho dos blogueiros todos seria talvez pessimamente realizado sem a ajuda dessas ferramentas sociais. O fato é que, embora venha postando nessas redes todas, tem me faltado o tempo necessário para jogar curtições, compartilhamentos e conversas fora. 
Mas tudo o que venho cometendo só não tem feito muita diferença porque a causa está sendo considerada justa. Eu tenho um álibi para esse desapego todo: estou blogando mais do que há dois meses atrás. Espero que os parceiros das rede levem isso em conta...