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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Os suplícios da contratação de freelancers redatores - parte 2

Estou cada dia mais convencido de que tem muito freelancer redator que acha ser esse "negócio de escrever" muito fácil. Escrevem como se tivessem com os dedos no teclado e a mente no mundo da lua. É por isso que vale à pena cada gestor de conteúdo revisar, revisar e testar, testar seus contratados. Muitas vezes, a parceria se acaba logo no primeiro artigo produzido.

De vez em quando, venho contando alguns suplícios a este respeito, e irei contar ainda outros, paulatinamente. Porque, embora não exista o freelancer perfeito, eu sei que existe o freelancer que se esmera para agradar. Em compensação, os que esculhambam o meio de campo da blogosfera profissional também existem.

Entendo a preocupação de alguns modernos freelancers que estão resolvendo receber por antecipação pelos textos que ainda irão produzir. Mas aí, cuidado você pagante: tenha cautela na hora de pagar esses "pacotes". Perde muito quem não revisa, pois pode-se pagar por um produto e receber outro.

Tive uma má experiência com um desses pacotes. Um freelancer redator que sempre reportava a si mesmo na segunda pessoa do plural ("nós faremos", "nós queremos a pauta"), talvez somente para soar como algo empreendedor ou corporativista. Não posso provar nada, mas das duas uma: ou esse redator trabalha só e tem medo/vergonha de dizer que faz tudo só (e muitas vezes faz mal feito), ou terceiriza a produção e não tem o cuidado de revisar o monte de asneiras que esses outros escrevem.

Mas enfim... Eu também tive uma infeliz experiência de terceirizar conteúdos para uma rede de blogs, e me dei mal. Os textos entraram em decadência de qualidade (e eu, por conta de compromissos de exclusividade empregatícia, não pude revisar nada), a empresa logo logo estranhou que aquele tipo de texto não havia sido feito por minha pena e, por fim, acabei sendo banido da rede de blogs. Quis ajudar outros freelancers a ganhar algum dinheiro, e acabei me dando mal.

Mas voltando ao caso do freelancer redator que contratei, ele vendia pacotes a partir de 10 artigos, por um preço até módico por unidade de texto. Resolvi negociar a compra de apenas cinco, para testar, porque eu ainda não engulo freelancer que cobra pelo serviço antes de fazê-lo. Eu só aceitaria o sistema de "pague o texto antes" se o redator assumisse a inteira responsabilidade de, em caso de instatistação do cliente, ter de volta cerca de 80% do que pagou, ou ter o direito de revisar todos os textos com o máximo de celeridade. Mas alguém acha que redator gosta de pegar "refugo" de texto para consertar? Doce ilusão. E isso deve ter algum laivo de ego ferido... com certeza.

No caso desse redator, resolvi pagar e aguardar os textos. Aí me veio aquela decepção que relatei em parte do artigo passado.

Eram textos muito ruins, prolixos, repetitivos, cheios de palavras como "entretanto", "de fato" e outros recursos de coesão que só servem para uma coisa: "encher linguiça". Mas o fim da picada foi a audácia que o redator teve de colocar, em cada texto a referência ao que ele achou ser o nome do meu blog em questão. Isso matou a credibilidade na hora. Como aludir a um blog se eu nem dei o nome do blog para ele fazer merchandising idiota?  Reprovei a todos os textos e como eu não quis brigar pelo preço que paguei pelo mal serviço, tentei contornar tudo o que não prestava, diminuir os textos, até ficar num ponto mais ou menos publicável.

Ademais, como brigar por um serviço desses e exigir que os textos retornem melhorados? Eu iria colocar ele no PROCON alegando o quê? Propaganda enganosa? Incapacidade de escrever? Alienação? Não, deixei para lá.

Deixa ele seguir trabalhando, pois não tenho interesse nem em mencionar sequer a "marca" da sua "empresa". Espero que os próprios clientes enxerguem essas coisas. Se não enxergarem, dane-se! Eu não quero texto dele nunca mais.

Talvez o barato tenha me saído muito caro. Então, cuidado, contratante!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Os suplícios da contratação de freelancers redatores

Como também freelancer, embora aposentado, posso dizer que o trabalho com essa categoria profissional é um universo permeado por expectativas e frustrações. Apostamos na constância de uns, para nos três dias seguintes descobrirmos que ele não poderá nos atender.

Tive até hoje más experiências com freelancers e aí entendo claramente porque motivo um blog ou site que tão logo comece a se estruturar financeiramente aprende logo uma regra vital: contratar gente (pelo menos uma pessoa fixa) para produzir conteúdo frequente. Tive experiências como revisor de textos de freelancer que por pouco quase não acabou em discussão com um deles. É uma expectativa que só dura até a primeira esquina.

O serviço oferecido por sites como o Freela é sempre louvável: eles conseguem reunir gente com propósitos para trabalhos temporários. Já postei projetos meus, já aprovei freelancers e fechei concorrências. Mas na hora H, nos momentos em que mais precisei abastecer um blog, por exemplo, fiquei na mão. É frustrante.

Por experiência, sei que a maioria deles tem ocupações em outros níveis, geralmente são empregados mesmos e pensam fazer uma graninha com produção de textos. Mas, se eu fosse partir para uma estatística, diria o seguinte: dos 10 freelancer que já tentei manter constância de produção, tive decepção com nove, se não todos os 10! É frustrante.

Recentemente, aconteceu algo engraçado. Mandei uma lista bem intencionada de pautas, com um conteúdo de nicho, mas sendo bem específico nos textos que queria. O cara que se interessou por fazer começou a me responder de maneira diferente: "Olha, eu posso escrever sobre isso e aquilo outro, em vez desse e daquele jeito que você propõe?" ou então, "Alberto, posso fazer uns artigos assim e assado". Ou seja, ele queria fazer TUDO, menos ESCREVER SOBRE O ALGO QUE PEDI.

É fato notório que a maioria dos  freelancer acha, por exemplo, que escrever é uma tarefa árdua demais para merecer R$ 4 ou R$ 5 por texto, ou até mais do que isso. Muitas vezes só de ver a pauta, eles se cansam: afinal, dará trabalho para pesquisar o assunto, as temáticas solicitadas "fogem à regra" desse povo, não vai ser fácil achar nos dez primeiros resultados do pai Google, enfim, e dá no que dá: eles desistem e somem, sem dar explicações. Deve ser esse também um dos motivos que explicam o porquê de alguns deles sofrerem logo um calote de certos clientes. É muita expectativa. Mas também é muita frustração.

Por outro lado já tem empresa e blogueiro freelancer que quer se "profissionalizar". Montam um site, do tipo aquele da Redaweb, que funciona da seguinte forma: o cliente acessa, detalha a pauta e primeiro paga, depois leva. Os preços são variados: há "pacotes" de 10 textos por R$ 45,00, há unidades de texto por R$ 8,00... devem existir outros pacotes (premium, basic, etc, os nomes da moda).

Para o lado deles, essa tática é ótima, pois evitam-se calotes de clientes mal intencionados e profissionaliza-se a frequência de postagens. Para o nosso lado, de quem está comprando o serviço, muitas vezes pode ser péssimo: a gente poderá revisar o texto (para aqueles que se dão ao trabalho), pode achar muita merda escrita e não ter a quem recorrer para reclamar. Aliás, pode ter alguém até para reclamar e a empresa ou o redator freela poderá dizer que irá melhorar o texto. Mas quem me garante que não sairá outra merda? Tudo é possível nesse mundo dos textos...

Há gente de blogosfera, por exemplo, que se fosse depender de um freela para sobreviver, ele não duraria um mês na internet. Realmente, eu só tenho traumas com freelancers redatores. Eu espero que meus "patrões" da blogosfera não tenham tido traumas comigo. Mas vá lá saber...

Ao terminar de ler este artigo, leia: Os suplícios da contratação de freelancers redatores - parte 2

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Quando o freela compra a ideia

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Nem sempre gostar de escrever bastante significa que iremos escrever sobre tudo, ainda que “tudo” seja aqui uma abstração bastante complexa e por vezes limitada, em se tratando de textos para serem veiculados na rede. Todos têm suas afinidades e, ademais, graças a Deus por isso. Do contrário você iria me ler aqui falando sobre vida exotérica, por exemplo, se bem que não tenho absolutamente nada contra quem trabalha com a temática. Coincidentemente - diria também, felizmente - já aconteceu comigo o coincidente: de ser chamado para tocar um projeto cuja temática há muitos anos me é familiar ou, pelo menos, dá gosto de escrever. E não deu em outra: aceitei sem reservas e até sem garantias – isso para muitos é até preocupante, pois todos buscam o retorno.
Para resumir, comprei a ideia, enquanto freelancer. Eu poderia ter passado o primeiro mês na defensiva, o segundo mês também, escrevendo pouco, colhendo dados da empresa, pesquisando tudo sobre a mesma, investigando a vida dos seus idealizadores… Afinal, temos o Facebook aí, o Okut, o Linkedin, as buscas personalizadas no Google, os currículos Lattes (uma amiga minha me disse que hoje, no meio acadêmico, “quem não ‘lattes’ não morde”). Enfim, há todo um cruzamento possível de dados, até mesmo a consulta de algum CNPJ ou CPF que podem, em certos casos, nos levar até uma certeza, ou a pelo menos parte dela.
Mas não.
Preferi correr esse risco, enfrentei a desconfiança desde o princípio, mas isso aqui não teve nada a ver com o preceito bíblico de que é “maldito o homem que confia no seu semelhante”. Fiz mais ou menos o que outro dia recomendou o Lobão, criticando a juventude que não gosta mais de correr risco, preferindo ficar assentada na promessa profissional dos concursos públicos: “vai fazer a tua vida, vai montar uma birosca”. (Tudo de que necessitava dizer em contraposição a parte das ideias do cantor e formador de opinião brasileiro, eu disse no artigo O grande lobo dos concursos públicos, até porque aquela entrevista dele ficou entalada na minha garganta por tempos). Mas essa parte de impulsionar a gente a correr um certo “risco” faz todo o sentido, inclusive para os freelancer até menos desconfiados e inclusive para nós, os próprios concurseiros. Ou você acha que participar de concursos públicos não é um correr de risco permanente, que nem sempre é saciado ao ser nomeado?
Não me considerei maldito diante de Deus por ter confiado em homens, porque, em princípio, eu confiei menos nos homens e mais nas minhas convicções, enquanto produtor de alguma coisa, enquanto contribuinte para o crescimento de uma ideia, de uma start up, de um projeto. O diferencial, claro, depois do primeiro mês, não foi somente o pagamento, que eu não seria hipócrita de negar a relevância (pergunta para qualquer pai de família o que significa um salário?). O diferencial foi encontra a ética. E falar sobre encontrar gente ética na web daria um segundo artigo, que não vai ser feito agora…
O diferencial para que o freela compre a ideia de um propositor qualquer, mesmo um pequeno empreendor, é o potencial ético que esse propositor vai demonstrar ter. Então, eu sempre faço votos de que a gente não precise sempre pedir tantas garantias antes de começar a trabalhar em um projeto freela.
Sei que estamos em um mundo carente de garantias, todos precisam de um esteio, de um porto de ancoragem. Mas que tal mostrarmos pelo menos 50% de nosso potencial, para começar?

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O freelancer e o gestor na encruzilhada

Escolher um freelancer que forneça conteúdo textual pelo critério da qualidade aliada ao preço é uma das tarefas mais terríveis que se tem. Há sempre o risco de o prestador de serviço achar que todo gestor de conteúdo é uma montanha de pedra insensível aos apelos das suas beletrices. Há sempre o risco de acontecer injustiças de ambos os lados: tanto o gestor pode se aproveitar do "ensejo licitatório", pagando menos a até quem merecia mais, como o produtor pode se aproveitar do ensejo da bem-aventurança de suas "veleidades literárias" e ser bem pago por algo que merecia menos.

Escolher pela qualidade talvez nos faça medir os freelas por cima. Escolher pelo preço talvez nos leve a medi-los por baixo. Talvez tenha sido por isso que uma pessoa certa vez me disse que se fosse para escolhê-la pelo critério "da melhor proposta orçamentária" melhor seria que ela ficasse de fora, pois não se sujeitava a isso, já que - na concepção dela - tinha um currículo dos mais diferenciados do mercado. Porventura, esse redator quisesse que eu me valesse do "conjunto de sua obra" (ilustre desconhecida, como a minha), abraçasse a sua causa, comprasse as suas ideias e não apostasse no novo.

O problema desse pensamento é que corremos o risco de nos supervalorizarmos excessivamente, como se a promessa do novo não valesse de nada...

Tudo isso são conjecturas para ratificar que não é confortável o papel de selecionar freelancers para projetos de pequeno porte na área textual. Em meio a essa encruzilhada de decisões que ambos os lados devem, a todo o momento tomar, tomemos sempre nota de algumas verdades constituídas como as que se seguem.

1. Existe o "post sustentado"


Esta é alternativa mais aconselhável para quem quer manter uma constância em seu projeto, não somente aquela constância oriunda de seus próprios méritos ou, principalmente, aquela que dependa da sua disponibilidade de tempo. Porque se depender somente de ambas ou de uma dessas coisas, o negócio pode se complicar...
É o tipo de produção de conteúdo que, necessariamente, tem que ser pago, a unidade, o pacote, a empreitada mensal, enfim, negociada do jeito que cada um achar mais conveniente ao seu bolso.
Trata-se de uma modalidade bastante salutar e lucrativa quando um blog/site já consegue garantir o seu sustento mensal, mas é extremamente problemática para os gestores que ainda estão sendo os principais provedores financeiros do seu projeto.
Sabemos que de boas intenções o inferno está cheio. E não se iluda: por mais que o freelancer compre a sua ideia, vista a sua camisa, creia que 95% do seu envolvimento será motivado pelos dividendos que poderão ser gerados para ele.

2. Existe o "post que se sustenta"

O freelancer pode produzir determinado tipo de conteúdo que se auto-remunera, digamos assim. Tenho experiência com blogs desse tipo: você escreve o seu artigo/matéria/notícia/chame-do-que-quiser e o post se transforma em uma espécie de vitrine de si mesmo. Ele é produzido com a perspectiva de se tornar o repositório dos seus próprios anúncios, muito eficaz para quem é afiliado de plataformas como o Adsense, e mesmo assim se o seu portal já possui alguma boa reputação no Google - afinal, poucos projetos hoje em dia se sustentam se não tiver as visitas que o Google envia. O conteúdo é divulgado frequentemente e ele passa a se sustentar, especialmente pela potencialidade de gerar conversões monetárias a cada acesso. Já tive e tenho resultados de posts que publiquei nessa modalidade que até hoje rendem dividendos, poucos, aos centavos, mas não deixam de ser dividendos.

Não sei até quando isso vai durar, uma vez que a internet possui muita coisa da caixa de Pandora. Tem muita gente hoje supostamente ensinando como ganhar dinheiro com afiliados e infoprodutos, mas tenho muito receio de - tal como aconteceu nos primórdios da internet - outra bolha possa vir a ser  "pocada".

A principal vantagem é que o gestor de conteúdo se exime da responsabilidade mensal de pagar pelo conteúdo produzido pelo redator e a outra vantagem é que se trata de uma modalidade de escrita de postagem altamente rentável quando o blog/site é "famoso".

Uma possível desvantagem é a incerteza ao quadrado: o blogueiro/jornalista/articulista/chame-do-que-quiser produz seu material ao sabor de suas convicções, disciplinando-se para isso ou não, porque seu conteúdo não vai gerar uma renda exata e predeterminada por mês, servindo mais como um "pé-de-meia" (uma reserva futura de recursos, que em um futuro distante ou não poderá gerar alguns dígitos na sua conta bancária). A outra desvantagem é que se o site/blog não for um campeão de acessos (ou se ficar naquela média em poucos e constantes acessos diários), as chances de conversão podem se tornar ainda mais demoradas.


3. Existe o post que se sustenta e, ao mesmo tempo, é sustentado.

É simples: o freelancer vende o seu texto, o gestor paga por ele, o qual, por sua vez e em curto prazo vai gerar o lucro desejado (ou, na pior das hipóteses, pagará o investimento inicial), mas só vai gerar se o texto tiver mesmo alguma relevância. É vantajoso para o blogueiro pelo acerto prévio de contas, e vantajoso para o gestor.

Hoje, infelizmente o que vejo é um milhão de posts que possuem um ar de coisa boa, nova, inusitada, mas que quando é aberto para ser lido se revela como sendo pior do que uma merda. Ou seja, foi feito para gerar lucro, principalmente com o Adsense, foi feito com base nas estatísticas que nós, os pobres e ingênuos visitantes de páginas através do Google, produzimos. Espero que as buscas do Google ajudem a limar essa classe de textos da internet, pois talvez seja a única maneira que os escritores da web terão para se esforçar ao máximo para escrever realmente coisas que possuam, pelo menos, alguma qualidade gramatical. Por outro lado, eu sei que também não sou o primor da gramática, mas tem alguma coisa que precisa imperar nos textos de hoje, que soe melhor do que estão soando hoje nesses "museus de novidades" achados em milhares de blogs.

À guisa de conclusão de pensamento, apenas lembro que nossa intenção é paulatinamente vivenciar essas verdades como se fossem processos de uma trajetória. Trajetória essa que não vai dar em um lugar exato, nem em uma última verdade acabada, mas tão somente em outro processo que, espero, seja melhor para os próximos freelancers...




quarta-feira, 28 de março de 2012

Blogagem freelancer em tempos de transformação






O profissional autônomo intitulado freelancer já esteve pior: já foi pior remunerado e já esteve em piores dificuldades para encontrar projetos. Antigos profissionais falam da dificuldade em procurar trabalhos de porta em porta, de jornal em jornal, empresa em empresa, de ligação em ligação, de classificados em classificados. Como a oferta era difícil e escassa e o mercado era bem mais fechado o pagamento aos iniciantes, por exemplo, era um tanto nada. Quase nada.
O divisor de águas para muitas categorias profissionais na condição de freelancer (ainda que freelancer seja por vezes considerado um estado permanente, e não temporário), sem dúvida, é a evolução da internet. Com ela, podemos dizer “os novos tempos chegaram”, já que cada vez é mais fácil dispor das suas ferramentas para proveitos financeiros (o Adsense que o diga!).
O mundo virtual pode ser considerado uma enorme rede de classificados, onde não há a necessidade de dia certo para publicações e cada vez mais engloba todo o tipo de anunciante. Alguns sites são especializados em anúncios para freelancer e por si mesmo, podem ser nossos grandes aliados nessa busca por reconhecimento. Dentro vários dois se destacam: primeiro o Freela, em seguida o Freelancenow.


O primeiro é uma plataforma gratuita, na qual o cadastro rápido e básico já permite o acesso a diversas oportunidades de trabalho. Neste portal, existe a chamada concorrência entre freelancers na qual a análise do portfólio é aparentemente justa. Em poucas horas já há algum contato do anunciante. O site traz um sem número de chances para iniciantes e experientes e sou testemunha de que é possível ganhar dinheiro se divulgando ali.
 

O segundo serviço de destaque no cenário freela (Freelancenow) segue essencialmente a mesma premissa do caso anterior. A principal distinção está no cadastro que oferece e apenas um dia de conteúdo gratuito, exigindo no segundo dia a contratação de planos, sendo o mais básico da ordem de R$ 30,00. Contudo, vale bastante o investimento, porque sabemos que o retorno pode ser muito compensador.


Do velho cenário ainda persiste a remuneração ruim. Ainda se paga pouco por produções textuais e não há como fugir muito desses baixos valores. 


Para encerrar, podemos dar aos blogueiro que pretendem entrar no mercado duas notícias, uma boa e outra má. A boa é que com sorte e talento há grande chance de a remuneração pequena ser mantida por um período curto. Não demanda tanto tempo para o perfil iniciante ficar para trás. A má notícia é que nem só talento conta, pois se não utilizarmos as palavras certas no lugar certo corremos o risco constante de não evoluirmos. Falo como redator, como blogueiro, mas isso servirá para as mais diversas carreiras freelancers, do freelancer fotógrafo, webdesigner, ilustrador, tradutor ao freelancer repórter.


Não falemos mais que o mercado anda complicado para o freelancer, sob pena de não notarmos que as ferramentas estão aí, à espera dos seus usuários mais criativos. Citamos apenas dois exemplos dentre tantos de organismos virtuais de ajuda à “categoria”, mas temos consciência de que, com a internet, há trabalho tanto em uma cidadezinha do noroeste da Ucrânica até na capital do Sudão. Basta pesquisarmos, mostrarmos serviço, criarmos nosso portfólio e almejar o sucesso. Pode ser demorado, muito demorado, mas isso precisa ser sempre o nosso foco.



Thiago Kuerques e Alberto InfoWebMais