Já disse há alguns anos que computador em casa não é problema, pois o problema era ter somente um computador. Ainda bem que hoje, dá para dizer que ter mais de um resolveu aquele velho problema de disponibilidade. Com isso, o rendimento aumentou muito mais. Isto porque, fora o entretenimento familiar, hoje o computador com acesso farto à rede é uma questão de necessidade. No meu caso, digo além: é uma questão de PRODUTIVIDADE.
Mostrando postagens com marcador adsense. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador adsense. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Os alegres centavos
Quando eu penso em programa de afiliados, tenho um sentimento bem claro e uma constatação bem evidente: o sentimento é a paciência e a constatação é de que trabalhar com eles é um divertimento só, embora seja uma forma de trabalho como todas as outras.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
O freelancer e o gestor na encruzilhada
Escolher um freelancer que forneça conteúdo textual pelo critério da qualidade aliada ao preço é uma das tarefas mais terríveis que se tem. Há sempre o risco de o prestador de serviço achar que todo gestor de conteúdo é uma montanha de pedra insensível aos apelos das suas beletrices. Há sempre o risco de acontecer injustiças de ambos os lados: tanto o gestor pode se aproveitar do "ensejo licitatório", pagando menos a até quem merecia mais, como o produtor pode se aproveitar do ensejo da bem-aventurança de suas "veleidades literárias" e ser bem pago por algo que merecia menos.
Escolher pela qualidade talvez nos faça medir os freelas por cima. Escolher pelo preço talvez nos leve a medi-los por baixo. Talvez tenha sido por isso que uma pessoa certa vez me disse que se fosse para escolhê-la pelo critério "da melhor proposta orçamentária" melhor seria que ela ficasse de fora, pois não se sujeitava a isso, já que - na concepção dela - tinha um currículo dos mais diferenciados do mercado. Porventura, esse redator quisesse que eu me valesse do "conjunto de sua obra" (ilustre desconhecida, como a minha), abraçasse a sua causa, comprasse as suas ideias e não apostasse no novo.
O problema desse pensamento é que corremos o risco de nos supervalorizarmos excessivamente, como se a promessa do novo não valesse de nada...
Tudo isso são conjecturas para ratificar que não é confortável o papel de selecionar freelancers para projetos de pequeno porte na área textual. Em meio a essa encruzilhada de decisões que ambos os lados devem, a todo o momento tomar, tomemos sempre nota de algumas verdades constituídas como as que se seguem.
1. Existe o "post sustentado"
Esta é alternativa mais aconselhável para quem quer manter uma constância em seu projeto, não somente aquela constância oriunda de seus próprios méritos ou, principalmente, aquela que dependa da sua disponibilidade de tempo. Porque se depender somente de ambas ou de uma dessas coisas, o negócio pode se complicar...
É o tipo de produção de conteúdo que, necessariamente, tem que ser pago, a unidade, o pacote, a empreitada mensal, enfim, negociada do jeito que cada um achar mais conveniente ao seu bolso.
Trata-se de uma modalidade bastante salutar e lucrativa quando um blog/site já consegue garantir o seu sustento mensal, mas é extremamente problemática para os gestores que ainda estão sendo os principais provedores financeiros do seu projeto.
Sabemos que de boas intenções o inferno está cheio. E não se iluda: por mais que o freelancer compre a sua ideia, vista a sua camisa, creia que 95% do seu envolvimento será motivado pelos dividendos que poderão ser gerados para ele.
2. Existe o "post que se sustenta"
O freelancer pode produzir determinado tipo de conteúdo que se auto-remunera, digamos assim. Tenho experiência com blogs desse tipo: você escreve o seu artigo/matéria/notícia/chame-do-que-quiser e o post se transforma em uma espécie de vitrine de si mesmo. Ele é produzido com a perspectiva de se tornar o repositório dos seus próprios anúncios, muito eficaz para quem é afiliado de plataformas como o Adsense, e mesmo assim se o seu portal já possui alguma boa reputação no Google - afinal, poucos projetos hoje em dia se sustentam se não tiver as visitas que o Google envia. O conteúdo é divulgado frequentemente e ele passa a se sustentar, especialmente pela potencialidade de gerar conversões monetárias a cada acesso. Já tive e tenho resultados de posts que publiquei nessa modalidade que até hoje rendem dividendos, poucos, aos centavos, mas não deixam de ser dividendos.
Não sei até quando isso vai durar, uma vez que a internet possui muita coisa da caixa de Pandora. Tem muita gente hoje supostamente ensinando como ganhar dinheiro com afiliados e infoprodutos, mas tenho muito receio de - tal como aconteceu nos primórdios da internet - outra bolha possa vir a ser "pocada".
A principal vantagem é que o gestor de conteúdo se exime da responsabilidade mensal de pagar pelo conteúdo produzido pelo redator e a outra vantagem é que se trata de uma modalidade de escrita de postagem altamente rentável quando o blog/site é "famoso".
Uma possível desvantagem é a incerteza ao quadrado: o blogueiro/jornalista/articulista/chame-do-que-quiser produz seu material ao sabor de suas convicções, disciplinando-se para isso ou não, porque seu conteúdo não vai gerar uma renda exata e predeterminada por mês, servindo mais como um "pé-de-meia" (uma reserva futura de recursos, que em um futuro distante ou não poderá gerar alguns dígitos na sua conta bancária). A outra desvantagem é que se o site/blog não for um campeão de acessos (ou se ficar naquela média em poucos e constantes acessos diários), as chances de conversão podem se tornar ainda mais demoradas.
3. Existe o post que se sustenta e, ao mesmo tempo, é sustentado.
É simples: o freelancer vende o seu texto, o gestor paga por ele, o qual, por sua vez e em curto prazo vai gerar o lucro desejado (ou, na pior das hipóteses, pagará o investimento inicial), mas só vai gerar se o texto tiver mesmo alguma relevância. É vantajoso para o blogueiro pelo acerto prévio de contas, e vantajoso para o gestor.
Hoje, infelizmente o que vejo é um milhão de posts que possuem um ar de coisa boa, nova, inusitada, mas que quando é aberto para ser lido se revela como sendo pior do que uma merda. Ou seja, foi feito para gerar lucro, principalmente com o Adsense, foi feito com base nas estatísticas que nós, os pobres e ingênuos visitantes de páginas através do Google, produzimos. Espero que as buscas do Google ajudem a limar essa classe de textos da internet, pois talvez seja a única maneira que os escritores da web terão para se esforçar ao máximo para escrever realmente coisas que possuam, pelo menos, alguma qualidade gramatical. Por outro lado, eu sei que também não sou o primor da gramática, mas tem alguma coisa que precisa imperar nos textos de hoje, que soe melhor do que estão soando hoje nesses "museus de novidades" achados em milhares de blogs.
À guisa de conclusão de pensamento, apenas lembro que nossa intenção é paulatinamente vivenciar essas verdades como se fossem processos de uma trajetória. Trajetória essa que não vai dar em um lugar exato, nem em uma última verdade acabada, mas tão somente em outro processo que, espero, seja melhor para os próximos freelancers...
Escolher pela qualidade talvez nos faça medir os freelas por cima. Escolher pelo preço talvez nos leve a medi-los por baixo. Talvez tenha sido por isso que uma pessoa certa vez me disse que se fosse para escolhê-la pelo critério "da melhor proposta orçamentária" melhor seria que ela ficasse de fora, pois não se sujeitava a isso, já que - na concepção dela - tinha um currículo dos mais diferenciados do mercado. Porventura, esse redator quisesse que eu me valesse do "conjunto de sua obra" (ilustre desconhecida, como a minha), abraçasse a sua causa, comprasse as suas ideias e não apostasse no novo.
O problema desse pensamento é que corremos o risco de nos supervalorizarmos excessivamente, como se a promessa do novo não valesse de nada...
Tudo isso são conjecturas para ratificar que não é confortável o papel de selecionar freelancers para projetos de pequeno porte na área textual. Em meio a essa encruzilhada de decisões que ambos os lados devem, a todo o momento tomar, tomemos sempre nota de algumas verdades constituídas como as que se seguem.
1. Existe o "post sustentado"
Esta é alternativa mais aconselhável para quem quer manter uma constância em seu projeto, não somente aquela constância oriunda de seus próprios méritos ou, principalmente, aquela que dependa da sua disponibilidade de tempo. Porque se depender somente de ambas ou de uma dessas coisas, o negócio pode se complicar...
É o tipo de produção de conteúdo que, necessariamente, tem que ser pago, a unidade, o pacote, a empreitada mensal, enfim, negociada do jeito que cada um achar mais conveniente ao seu bolso.
Trata-se de uma modalidade bastante salutar e lucrativa quando um blog/site já consegue garantir o seu sustento mensal, mas é extremamente problemática para os gestores que ainda estão sendo os principais provedores financeiros do seu projeto.
Sabemos que de boas intenções o inferno está cheio. E não se iluda: por mais que o freelancer compre a sua ideia, vista a sua camisa, creia que 95% do seu envolvimento será motivado pelos dividendos que poderão ser gerados para ele.
2. Existe o "post que se sustenta"
O freelancer pode produzir determinado tipo de conteúdo que se auto-remunera, digamos assim. Tenho experiência com blogs desse tipo: você escreve o seu artigo/matéria/notícia/chame-do-que-quiser e o post se transforma em uma espécie de vitrine de si mesmo. Ele é produzido com a perspectiva de se tornar o repositório dos seus próprios anúncios, muito eficaz para quem é afiliado de plataformas como o Adsense, e mesmo assim se o seu portal já possui alguma boa reputação no Google - afinal, poucos projetos hoje em dia se sustentam se não tiver as visitas que o Google envia. O conteúdo é divulgado frequentemente e ele passa a se sustentar, especialmente pela potencialidade de gerar conversões monetárias a cada acesso. Já tive e tenho resultados de posts que publiquei nessa modalidade que até hoje rendem dividendos, poucos, aos centavos, mas não deixam de ser dividendos.
Não sei até quando isso vai durar, uma vez que a internet possui muita coisa da caixa de Pandora. Tem muita gente hoje supostamente ensinando como ganhar dinheiro com afiliados e infoprodutos, mas tenho muito receio de - tal como aconteceu nos primórdios da internet - outra bolha possa vir a ser "pocada".
A principal vantagem é que o gestor de conteúdo se exime da responsabilidade mensal de pagar pelo conteúdo produzido pelo redator e a outra vantagem é que se trata de uma modalidade de escrita de postagem altamente rentável quando o blog/site é "famoso".
Uma possível desvantagem é a incerteza ao quadrado: o blogueiro/jornalista/articulista/chame-do-que-quiser produz seu material ao sabor de suas convicções, disciplinando-se para isso ou não, porque seu conteúdo não vai gerar uma renda exata e predeterminada por mês, servindo mais como um "pé-de-meia" (uma reserva futura de recursos, que em um futuro distante ou não poderá gerar alguns dígitos na sua conta bancária). A outra desvantagem é que se o site/blog não for um campeão de acessos (ou se ficar naquela média em poucos e constantes acessos diários), as chances de conversão podem se tornar ainda mais demoradas.
3. Existe o post que se sustenta e, ao mesmo tempo, é sustentado.
É simples: o freelancer vende o seu texto, o gestor paga por ele, o qual, por sua vez e em curto prazo vai gerar o lucro desejado (ou, na pior das hipóteses, pagará o investimento inicial), mas só vai gerar se o texto tiver mesmo alguma relevância. É vantajoso para o blogueiro pelo acerto prévio de contas, e vantajoso para o gestor.
Hoje, infelizmente o que vejo é um milhão de posts que possuem um ar de coisa boa, nova, inusitada, mas que quando é aberto para ser lido se revela como sendo pior do que uma merda. Ou seja, foi feito para gerar lucro, principalmente com o Adsense, foi feito com base nas estatísticas que nós, os pobres e ingênuos visitantes de páginas através do Google, produzimos. Espero que as buscas do Google ajudem a limar essa classe de textos da internet, pois talvez seja a única maneira que os escritores da web terão para se esforçar ao máximo para escrever realmente coisas que possuam, pelo menos, alguma qualidade gramatical. Por outro lado, eu sei que também não sou o primor da gramática, mas tem alguma coisa que precisa imperar nos textos de hoje, que soe melhor do que estão soando hoje nesses "museus de novidades" achados em milhares de blogs.
À guisa de conclusão de pensamento, apenas lembro que nossa intenção é paulatinamente vivenciar essas verdades como se fossem processos de uma trajetória. Trajetória essa que não vai dar em um lugar exato, nem em uma última verdade acabada, mas tão somente em outro processo que, espero, seja melhor para os próximos freelancers...
quarta-feira, 28 de março de 2012
Blogagem freelancer em tempos de transformação
O profissional autônomo intitulado freelancer já esteve pior: já foi pior remunerado e já esteve em piores dificuldades para encontrar projetos. Antigos profissionais falam da dificuldade em procurar trabalhos de porta em porta, de jornal em jornal, empresa em empresa, de ligação em ligação, de classificados em classificados. Como a oferta era difícil e escassa e o mercado era bem mais fechado o pagamento aos iniciantes, por exemplo, era um tanto nada. Quase nada.
O divisor de águas para muitas categorias profissionais na condição de freelancer (ainda que freelancer seja por vezes considerado um estado permanente, e não temporário), sem dúvida, é a evolução da internet. Com ela, podemos dizer “os novos tempos chegaram”, já que cada vez é mais fácil dispor das suas ferramentas para proveitos financeiros (o Adsense que o diga!).
O mundo virtual pode ser considerado uma enorme rede de classificados, onde não há a necessidade de dia certo para publicações e cada vez mais engloba todo o tipo de anunciante. Alguns sites são especializados em anúncios para freelancer e por si mesmo, podem ser nossos grandes aliados nessa busca por reconhecimento. Dentro vários dois se destacam: primeiro o Freela, em seguida o Freelancenow.
O primeiro é uma plataforma gratuita, na qual o cadastro rápido e básico já permite o acesso a diversas oportunidades de trabalho. Neste portal, existe a chamada concorrência entre freelancers na qual a análise do portfólio é aparentemente justa. Em poucas horas já há algum contato do anunciante. O site traz um sem número de chances para iniciantes e experientes e sou testemunha de que é possível ganhar dinheiro se divulgando ali.
O segundo serviço de destaque no cenário freela (Freelancenow) segue essencialmente a mesma premissa do caso anterior. A principal distinção está no cadastro que oferece e apenas um dia de conteúdo gratuito, exigindo no segundo dia a contratação de planos, sendo o mais básico da ordem de R$ 30,00. Contudo, vale bastante o investimento, porque sabemos que o retorno pode ser muito compensador.
Do velho cenário ainda persiste a remuneração ruim. Ainda se paga pouco por produções textuais e não há como fugir muito desses baixos valores.
Para encerrar, podemos dar aos blogueiro que pretendem entrar no mercado duas notícias, uma boa e outra má. A boa é que com sorte e talento há grande chance de a remuneração pequena ser mantida por um período curto. Não demanda tanto tempo para o perfil iniciante ficar para trás. A má notícia é que nem só talento conta, pois se não utilizarmos as palavras certas no lugar certo corremos o risco constante de não evoluirmos. Falo como redator, como blogueiro, mas isso servirá para as mais diversas carreiras freelancers, do freelancer fotógrafo, webdesigner, ilustrador, tradutor ao freelancer repórter.
Não falemos mais que o mercado anda complicado para o freelancer, sob pena de não notarmos que as ferramentas estão aí, à espera dos seus usuários mais criativos. Citamos apenas dois exemplos dentre tantos de organismos virtuais de ajuda à “categoria”, mas temos consciência de que, com a internet, há trabalho tanto em uma cidadezinha do noroeste da Ucrânica até na capital do Sudão. Basta pesquisarmos, mostrarmos serviço, criarmos nosso portfólio e almejar o sucesso. Pode ser demorado, muito demorado, mas isso precisa ser sempre o nosso foco.
Thiago Kuerques e Alberto InfoWebMais
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Lições de metablogagem: Zé Marcos Taveira (parte 2)
O primeiro post dedicado ao jornalista e blogueiro José Marcos Taveira acabou permanecendo inalterado, por conta da importância que conferimos ao post. Aqui está a micro-entrevista prometida lá, bem no lugar em que deveria estar, que é nas "Liçoes de metablogagem".
Um porém: pelo fato de o próprio Zé Marcos reconhecer que não bloga "para ganhar dinheiro", muitos poderiam objetar que ele não se encaixa no perfil de blogueiro alvo para esta série de postagens. Acredito que não é bem assim e preferi mantê-lo nestas "Lições". Não está em jogo o fato de alguém blogar ou não para ganhar dinheiro, ou de usar ou não afiliados, ou de fornecer tutoriais sobre blogs e outros mecanismos de monetização ou não. Metablogagem para este blog - e acredito que para muitos blogueiros - vai vai além dessas questões. Para resumir, poderia dizer que metablogagem é tudo aquilo que o blogueiro faça que envolva a ferramenta ou veículo de comunicação chamado blog, seja de maneira, digamos, "científica" (estudar outros blogs, suas potencialidades, seus componentes, suas estruturas), seja de maneira "prazerosa" (o próprio ato de "blogar por blogar" [escrever], ao logo do tempo). Pensar que metablogagem é apenas criar blog, encher de conteúdo e rentbilizá-lo para mim é pensar pequeno. Se fosse assim todo metablogueiro seria até uma espécie de empresário da blogosfera, quando não é bem verdade, já que muitos estamos, como o próprio Zé Marcos diz, nos contentado com R$ 5 ou R$ 10 por mês.
Eu diria, numa reflexão filosófica barata, que se o problema de alguém é só blogar para ganhar dinheiro, a solução para esta pessoa é somente blogar. O resto não é silêncio, porque o Zé Marcos esclarece abaixo.
1. IWM: Desde quando você está na blogosfera?
JMT: Estou na blogosfera desde 2006, quando criei meu primeiro espaço, no UOL.
2. IWM: O que te incomoda mais ao visitar um blog pela primeira vez? E que pergunta sobre blogs você mais responde diariamente?
JMT: O que mais me incomoda em blogs é música começando sozinha. Acho horrível, porque assusta muitas vezes. Também acho horrível muita coisa espalhada, gifs piscando, enfim, quando o blogueiro usa seu espaço para jogar um monte de coisas nas laterais que chamam mais a atenção do que seus posts.
3. IWM: Fazer metablogagem é uma boa alternativa em termos financeiros ou a responsabilidade e o testemunho às vezes atrapalham o profissional?
3. IWM: Fazer metablogagem é uma boa alternativa em termos financeiros ou a responsabilidade e o testemunho às vezes atrapalham o profissional?
JMT: Atualmente sou mais consultado sobre o uso do Facebook. Sobre blog, me perguntam muito como criar, por exemplo, uma cabeça mais bonita, com a foto e uma logomarca para o autor. Já criei alguns blogs e repassei para amigos, fazendo essas cabeças pra eles no Photoshop. Fico muito feliz quando alguém decide entrar para a turma e faço o que posso para ajudar!
Para dizer que nunca ganhei nada com o blog, vendi uma propaganda uma vez, e só. Tentei usar as propagandas do Google, mas se vc não tiver milhões de acessos vai ter que se contentar com R$ 5, R$ 10 por mês. Entre os amigos, não conheço ninguém que tenha lucro. Faço por prazer, mas não misturo com o profissional. Gosto muito de política, por exemplo, mas faço isso apenas no jornal que trabalho. No blog, apenas coisas pessoais.
4. IWM: Se você pudesse citar apenas os três melhores programas de afiliados que já utilizou, quais seriam?
4. IWM: Se você pudesse citar apenas os três melhores programas de afiliados que já utilizou, quais seriam?
JMT: Só usei o do Google, e não gostei. Não blogo para ganhar dinheiro, mas para ganhar amigos virtuais e ajudar as pessoas. Afinal, do que vale aprender se não puder repassar, não é mesmo! Se há uma coisa que me deixa feliz é receber o comentário de alguém que conseguiu resolver seu problema com uma solução ou dica que postei!
5. IMW: Quanto tempo você leva para preparar uma postagem ao seu estilo e, além de metablogagem, sobre qual assunto você mais gosta de escrever?
JMT: Não tenho um tempo em média para escrever. Meus posts surgem de um filme que assisti, um tema que discuti com amigos, uma propaganda que adorei ou uma nova tecnologia disponível que tento repassar, fazendo tutoriais. Minha regra apenas é não deixar de postar toda semana no mínimo.
Adoro escrever sobre tudo que me emociona ou me toca. Se chorei com um filme, tento recomendá-lo ainda aproveitando a emoção do momento.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Passeio pela blogosfera com a Voz do que Clama no Deserto
O "Voz do que Clama no Deserto" ou http://patriciasssouza.blogspot.com/ é um blog inteiramente dedicado a Jesus Cristo, escrito por Patrícia S. S. Souza, de Belo horizonte (MG). De cara, gostei da temática, porque sou um dos tais que não nega a fé que tem no mesmo Jesus Cristo de que Patrícia se refere. Por outro lado, gostei do formato do bom blogspot, que é mais um a integrar a crescente rede da Cia dos Blogueiros.
1. Conteúdo (Qual é o blog? Do que trata?)
O blog é o "Voz do que Clama no Deserto" cujo domínio é http://http://patriciasssouza.blogspot.com.
É basicamente um blog cristão, cristocêntrico mesmo, no melhor sentindo da palavra, independente de qual sigla congregacional à qual a autora esteja vinculada. Não encontrei uma mini biografia da blogueira, mas ela já diz algo sobre si mesma quando afirma que "o deserto é o meu lar/ Meu instrumento é a minha voz /O meu chamado é clamar /O arrependimento às nações/Uma fonte em meio ao deserto/ Produz o mel pra alimentar/ Meu anseio é gastar a minha vida /E o reino DELE anunciar/ Meu foco principal aqui é Jesus / meu amigo".
2. Tempo de existência
Está na ativa desde agosto de 2010, portanto, mais de um ano de boas realizações por ali.
3. Fluxo de postagens
A produção não é volumosa, profícua, mas ela tem comparecido no projeto em todos os meses do ano e isso é muito bom sinal.
4. Interface básica
Embora um blogspot, muito boa: caixa de pesquisas, Google Tradutor, Google Fried Conect logo no topo da página (como se o usuário fosse logo convidado a seguir para depois conhecer?), além de integração com o "Like" do Facebook e uma chamada criativa para que sigamos a autora no Twitter (um passarinho azul rola a página, enquanto navegamos nela). Tem três "chamadas" superiores (Halloween??, Naamã: Líder que sabia ouvir, Quebra, quebra), funcionando como uma espécie de reunião das três principais postagens. Já tem banner de divulgação também, conforme se percebe no início desta postagem. O sistema de comentários é clássico do Blogger, como o nosso, necessitando de aprovação do moderador (o autor do blog, geralmente). Destaque para a seção de "Parceiros" (entre os quais, o Dihitt, o LinkLog e o LinkNinja), com uma listagem até extensa de referências. Isso é altamente sugestivo quanto ao conhecimento da blogueira sobre outros blogs, inclusive sobre metablogagem. Afinal de contas, se já é prazeroso blogar, blogar com consciência de alguns aspectos inerentes à ferramenta é melhor ainda.
5. Monetização
Patrícia fez algumas inserções de publicidade, no estilo de banner componente misto do Adsense, em tamanho 300x250, um dos que adoto neste blog também. É basicamente monetização com o Adsense, não encontrei outros sistemas.
6. Potencial social
Amplo. Blogs religiosos, a meu ver, tem um amplo nicho. Está com 127 seguidores/curtidores do blog nas principais conexões, que são o Friend Conect e o Facebook. Não acessei o Twitter da autora, ainda.
7. Domínio
Ainda é um blogspot, mas isso não é relevante neste momento. O que precisa mesmo ser resolvido é a sincronia Nome do Blog/Endereço do Blog. Poderia ser pensado algo como http://vozdoqueclama.blogspot.com, ou outro nome disponível, na mesma linha de pensamento.
8. Conclusões breves
Blog novo e muito bom. Espero acompanhá-lo mais à frente, até porque Patrícia e eu temos interesses completamente coincidentes. Vida longa ao "Voz do que Clama..." e que ele permaneça firme até Jesus voltar"
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Blogando para o mercado
Blogar por blogar eu nunca quis. Ninguém quer, afinal. Os meus planos não são os planos do leitor, até porque é bem difícil encontrar um leitor-modelo, quanto menos ainda um blogueiro-modelo (eu não conheço). Por isso, não preciso me sentir obrigado a seguir os ditames de um "mercado" que mede a aceitabilidade pelo valor financeiro arrecadado. Hão de dizer que isso é um tiro no pé. Hão de dizer que é a mesma artimanha de marketing que se utiliza quando se quer dizer que Fulano de tal "evita a imprensa" para aparecer ainda mais. Hão de dizer que não hão de chorar por mim os cinamomos de Alphonsus de Guimaraens, enfim, tanto faz como tanto fez... Se cada um estiver preocupado somente com as estratégias de blogagem, com o mercado publicitário e com a sobrevivência dos blogs nesse mercado então os gestores da internet podem acabar com a blogosfera e todos os serviços de hospedagem não profissional gratuita como dizem ser o Blogger já podem assinar embaixo desse armagedom.
Provavelmente, não se pergunte, mas diríamos que blogar para o mercado mais ou menos seria caracterizado como:
1. A preocupação excessiva de blogueiros e webmasters com o posicionamento no Google/ Panda e variações deles.
Quem está tão preocupado assim em ser achado pelo Google? Parafraseando um professor de Informática, eu já achei muita coisa interessante na décima quinta página do buscador e muita coisa ainda mais interessante poderia ser achada se as pessoas fizessem mais "Pesquisa Avanaçada" no próprio Google, para ficar no que já é tido como o paradigma dos buscadores perfeitos. Ainda gostaria de ler uma tese sobre os "restos" do produto das buscas. Nem sempre estar na décima quinta página é menos importante do que estar no topo da lista.
2. A preocupação excessiva com a forma do conteúdo.
É inegável que o jogo de cores, o posicionamento dos anúncios, as palavras-chave, o tamanho médio dos blocos, tudo isso e muito mais parecem mesmo confirmar que o Adsense funciona muito bem - e pode funcionar até muito mal. Mas é inegável também que o formato do conteúdo não deveria se sobrepor ao conteúdo em si,como muitas vezes parece acontecer.
Agora, sendo paradoxal, não tem problema em buscar algo entre as preocupações elencadas acima. Continuemos em busca dos primeiros lugares, porque isso não é fenomenalismo do Google e seus produtos, isso é fenomenalismo da vida. (Eu sempre, e de novo, com a preocupação banal de não me limitar aos espaços do discurso fragmentado, mas acabando nele... ). Se o blogueiro usa as técnicas corretas de trabalho não está pisando em pessoa ou blog algum para crescer. Está apenas na fronteira especial que nós mesmos chamamos de meritocracia. Se quiser utilizar artifícios técnicos para bem aparecer, que utilize, pois não estou criticando, nem formulando postulados a respeito de nada. Uma coisa é fazer isso sabendo o que está se fazendo. Outra coisa é desembestar ladeira abaixo em busca de lauréis artificiais.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Abuso de Adsense
No princípio, era um amontoado de códigos que, quando utilizados em massa, poderia se converter em ganhos. Era simplesmente colocar no post ou na interface do blog que o resto era com os visitantes. Pode ser assim resumida a primeira impressão que temos sobre o uso códigos publicitários como o Adsense. É possível que o primeiro passo de quem conhece a ferramenta por conta própria é abusar da sua utilização. Cada artigo sobre uma novidade no ramo pode provocar mais e mais inserções de código nas páginas do blog. Mas, e o resultado final? Sobrepeso, dificuldade no carregamento das páginas essenciais, poluição de imagens e textos, retração da atratividade mínima que um blog potencialmente poderia ter se não estivesse tão cheio de anúncios em sua maioria infrutíferos.
O Adsense não precisa ser abusado. O Adsense veio para liquidar a fatura de muito desenvolvedor web. Então para que achar que a vida editorial é somente feita de blocos de anuncios? Soube com alegria que o Google planeja punir os que fazem uso exacerbado de publicidade em detrimento do conteúdo. Será que priorizar o conteúdo é tão problemático para alguns, ao ponto de levarem em conta somente a conta bancária? Por que um site ou blog de downloads indevidos fatura tanto com anúncios e um blogueiro independente vira um marginal? Eu preferiria ter problemas de excessos de postagens a ter problemas com os buscadores. Talvez o problema de muito usuário do Adsense é que a ambição monetária (vazia, mas que se arvora a cheia) acaba esvaziando o sentido da existência de sua própria página. O adsensista blogueiro deve cada vez mais notar que os visitantes já sabem de tudo.
O Adsense não precisa ser abusado. O Adsense veio para liquidar a fatura de muito desenvolvedor web. Então para que achar que a vida editorial é somente feita de blocos de anuncios? Soube com alegria que o Google planeja punir os que fazem uso exacerbado de publicidade em detrimento do conteúdo. Será que priorizar o conteúdo é tão problemático para alguns, ao ponto de levarem em conta somente a conta bancária? Por que um site ou blog de downloads indevidos fatura tanto com anúncios e um blogueiro independente vira um marginal? Eu preferiria ter problemas de excessos de postagens a ter problemas com os buscadores. Talvez o problema de muito usuário do Adsense é que a ambição monetária (vazia, mas que se arvora a cheia) acaba esvaziando o sentido da existência de sua própria página. O adsensista blogueiro deve cada vez mais notar que os visitantes já sabem de tudo.
domingo, 30 de outubro de 2011
Blogar enquanto negócio
Para começar um negócio online na blogosfera, existem as opções pagas e as opções para quem quer iniciar do zero. Tem gente que prefere investir de cara, em vez de sondar as coisas como um desinteressado, tem gente que prefere traçar estratégias certas, milimetricamente planejadas. Quem poderá dizer qual a melhor estratégia?
Conheço bons blogs hoje funcionando em "estrutura privada" que há um bom tempo eram apenas crias do blogspot, como somos. Então, não dá para dizer que o blogspot, mesmo sendo "blogspot.com" é indicativo de desprofissionalização. O Blogspot é um ponto de partida, não o de chegada, mas também pode ser o seu único ponto por vários anos. Desde que alguém esteja ganhando com isso, mudar de domínio e de hospedagem é apenas uma alternativa a mais.
Acredito que os melhores custos que um blogueiro pode ter no começo da carreira, isto se puder mesmo arcar, são dois: investir no domínio e "investir" na alimentação. Um investimento não depende do outro, podem ser feitos em qualquer sequência. Domínio é muito bom, ponto. Alimentação, melhor ainda. Um blog ainda é essencialmente assentado no dueto "texto - imagem" (até mais texto do que imagem) e na memorização do endereço. Então, acho um bom começo investir nessas duas perspectivas. Primeiro, porque ninguém pode considerar o preço de um domínio como algo caro, já que é pago por ano e a um custo quase irrisório, algo que até mesmo os proventos do seu Adsense podem quitar ao longo de doze meses. Segundo, porque um blog que só investe em atrativos exteriores ao texto, acredito que não tenha uma vida duradoura. Mesmo os blogs de sucesso, os essencialmente humorísticos, baseados nos quadrinhos, nas imagens, nas charges, enfim, no imagético em geral, primam pela "eloquência textual", que está por trás e faz esses blogs serem o que são - a identidade. Até mesmo um site que se especializou em copiar documentos oficiais na íntegra, mais cedo ou mais tarde, terá que ter editores presentes.
Não estou aconselhando que ninguém inicie desembolsando 10, 20, 30, 50 reais ou mais por um pacote de textos encomendados, além dos 20 ou 30 reais anuais já gastos com o domínio. Só estou dizendo o mesmo que diria para quem fosse comprar um antivírus e fica encucado por conhecer pouca gente que paga por esse serviço: "compre a solução paga, se pode fazê-lo, vá em frente". Se existem pessoas trabalhando para tentar manter nossa segurança online realmente em segurança, qual o mal em você pagar 80 reais por uma licença da Symantec? A mesma coisa para a blogosfera/web (resguardadas as devidas diferenças): se eu posso pagar para deixar gente mantendo certa regularidade na alimentação do meu blog/site eu não vou pagar?
terça-feira, 27 de setembro de 2011
O Adsense vai assumir o novo rosto de vez
Recebi o comunicado oficial do Adsense, como o resto do mundo, claro. Disseram que os engenheiros editores da empresa trabalharam muito para desenvolver a nova interface. A notícia que em parte me desagradou foi que a interface antiga será desativada de uma vez, portanto, vieram pedir a "todos os editores passem a
usar a nova interface".
A "vossa" vontade já estava sendo feita por este editor, há algumas semanas. Confesso que estava bastante acostumado a utilizar a interface antiga. O mecanismo de consulta dos ganhos por período era mais prático, algo com o qual ainda não estou achando prático nesse novo Adsense.
Fazem parte do processo da vida, as mudanças. Fazem parte do processo Google de existir, as mudanças. Com o Blogger simpatizei no primeiro acesso. Com o Adsense, irei simpatizar e daqui a alguns anos até vai dar para sentir saudade.
Portanto, blogueiro, como ficou explicitado no comunicado, se você ainda não tiver feito a migração, nós também recomendamos que mude para a nova
interface o quanto antes, até mesmo para se familiarizar com o layout atualizado e
os novos recursos. Não há mistério nisso: basta fazer login e clicar em
"Experimente a nova interface do Google AdSense". Pronto.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Marketing multinível gerador de lucros para blogueiros
É fato que toda associação/cooperativa/sindicato/rede social ou o que mais existir que agregue blogueiros são propostas sempre bem vindas. Eu mesmo curto algumas dessas iniciativas e sempre que aparecerem curtirei, na medida do possível, até em nível de interação. O problema é que quanto mais convites vão surgindo a "carga horária" de cada blogueiro fica ainda mais apertada - este que o diga!
Não é de hoje que arquiteto intimamente uma maneira de tais redes de blogueiros se tornarem rentáveis para cada um dos participantes. Quando digo "rentáveis" estou me referindo especificamente ao fator financeiro mesmo, porque sob outros pontos de vista (divulgação de conteúdo, reputação, aumento de seguidores, etc) já está mais do que provado que esse tipo de grupo é eficaz. Ainda não fui apresentado a qualquer iniciativa do gênero, mas se existir que alguém me indique. Afinal de contas, alguém tem que ganhar com isso e por que não todos?
Há um tempo atrás havia lançado uma semente de discussão a respeito disso, mas sem aprofundamento algum e focado apenas no grupo Cia dos Blogueiros, que, à época, atingia seus duzentos membros. E mais recentemente, citei aqui no blog o caso da marca de perfumes Up! Essência. Claro que não estimulei ninguém a vender perfumes, porque eu mesmo sou apenas um consumidor e admirador de quem vive - e bem - disso.
Aparentemente, a gente pode dizer que tais assuntos não tem relação alguma, mas me chamou muito a atenção o tipo de "arquitetura" socio-financeira no qual a Up! está fundamentada para fazer cada um dos participantes lucrarem (o dono é ex- executivo de banco, e por citar a marca não estou ganhando nada com isso, nem trabalho para a empresa, vale deixar bem claro!). Grosso modo, eles criaram uma forma de associação na qual cada pessoa cria uma pequena rede com cinco indicados e no final todos saem faturando. Além disso, criaram um portal completo de monitoramento dessas redes e dos ganhos provenientes da mesma, algo que não deixa passar um detalhe. Vale a pena todo blogueiro conhecer a filosofia da empresa e se inspirar. Estamos abertos a discutir alguma idéia neste sentido. Seria mais ou menos como a criação de um marketing multinível destinado a blogueiros e simpatizantes.
Vamos transpor um pouco da idéia do marketing de rede da Up! para o nosso universo:
Imagine uma rede de 200 blogueiros. Cada um, a seu modo, está engajado em suas campanhas de divulgação, seus afiliados prediletos, suas redes de contatos e aos poucos vão tocando seu "negócio", pagando ou não para blogar. Com isso, já têm suas perspectivas de crescimento cimentadas ou em formação. Mas por que essa rede de blogueiros não pode servir para formar um capital que fosse repartido entre todos?
Pode ser pensada, coletivamente, uma fórmula financeira que beneficie cada um desses 200, bastando que para isso, cada um deles contribua minimamente por mês com, por exemplo, R$ 2,25, para ficarmos apenas no campo do irrisório ou simbólico. Não sou nenhum Clarel Lopes e sei que trabalhar com blogs não é o mesmo que vender perfumes, portanto, o que será exemplificado aqui é apenas uma síntese de idéias primitivas e adaptadas.
Imagine se um blogueiro X conseguisse 5 seguidores (indicados) para se associar ao "grupo de blogueiros A". O blogueiro X avisaria aos seus 5 indicados que cada um vai precisar contribuir para o "grupo" com R$ 2,25 por mês, como forma de manter a sua "ativação" (ou seu status de participante) no grupo. Vamos aos cálculos:
1ª O blogueiro X já tem seus R$ 2,25 que ele mesmo contribui por mês, que servirá para alimentar a rede também, já que todos contribuem com tudo;
2° Os cinco blogueiros, cada um, contribuirão permanentemente com R$ 2,25;
3° O blogueiro X irá receber, todo o mês, R$ 0,45 de cada participante desses (porque R$ 2,25 dividido por 5 dá R$ 0,45); portanto ele teria aí R$ 2,25 fixo mensal;
4° Agora, imagine que cada blogueiro indicado forme sua rede de mais 5 blogueiros indicados, que é o que vai acontecer naturalmente. Então, o blogueiro X teria, além dos 5 indicados, mais 25 dentro de sua "rede-matriz" (a primeira geração), ou seja:
- A primeira rede (geração) renderá R$ 2,25 por mês, pois são 5 pessoas;
- A rede que cada um dos cinco formou (5X5) comprenderá no total 25 pessoas; então 25 x R$ 0,45 dará R$ 11,25.
- A rede que cada um dos 25 formar dará 125 pessoas (porque 25x5 dá 125); então 125x R$ 0,45 dará R$ 56,25 e assim por diante, ad infinitum.
Não precisava nem dizer que isso é apenas um monte de idealização, passível de objeções como estas:
- Onde é que eu vou achar tanto blogueiro para ser indicado?
- E quando não tiver mais blogueiro para ser indicado, posso indicar pessoas que não sejam blogueiras?
Responderia à primeira pergunta de maneira bem simples: blogueiro, se vire! Porque se essa rede fosse para valer, eu me viraria. E você não?
Responderia à segunda do mesmo jeito direto e simples: qualquer pessoa pode entrar, classe de blogueiro não é excludente. De excludente, já bastam as outras instâncias do mundo...
E qual a pergunta que você poderia fazer? Estou aberto a todos os ensinamentos. Nada do que expus é definitivo.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Pequeno diário do recebedor do Adsense - parte 2: primeiro pagamento
Dias depois do último post, retirei todas as dúvidas que estava tendo sobre alguns trâmites da conta do Adsense diretamente no extrato bancário. Ao que tudo indica, todas as pendências foram sanadas e, no dólar de hoje (31 de agosto: R$ 1,596), o meu primeiro pagamento do Adsense foi liberado, sendo o montante todo da ordem de R$ 159,07. Nada mal para quem esperou mais de três anos por isso, numa emocionante corrida em que os protagonistas eram os centavos de dólar...Como havia considerado antes, acho que o Google primou pela lógica do "já que lhe devo pouco, que eu lhe pague rápido" e ainda bem que sucedeu assim. Já pensou se eu tivesse que esperar uns três meses a mais por esses três anos todos?
Claro que aqui não está em jogo a questão monetária. Não importa o valor recebido, que para mim é apenas simbólico, já que não representa sequer 1% do tempo que levei blogando. Não estou discutindo o "mérito" deste Blog que até agora só converteu esse valor, até porque estaria obscurecendo a verdade, já que o fechamento dos 100 dólares não se deveu exclusivamente a apenas um blog. Se assim o fosse, com certeza ainda estaria esperando o fechamento do primeiro pagamento.
O que neste momento me anima na verdade é a capacidade de continuar blogando. Essa capacidade continua a superar, em muito, os retornos financeiros. Talvez seja por isso que:
1. Nem sempre trabalhar com metas dá resultados, mas trabalhar sem meta alguma com certeza não dará.
Ao longo dos três primeiros anos, em praticamente dois não priorizei meta alguma. Fiquei naquela esfera em que muitos blogueiros iniciantes ficam por anos: criar um blog, postar uma novidade esporádica, deixar o tempo passar e não instrumentalizar mais nada para o projeto. O fato de começar 2011 com um pouco mais de garra, principalmente a partir do final do primeiro trimestre me fizeram acordar para o negócio de blogar. Foi a partir de então que comecei a trabalhar um pouco mais, disciplinei-me um pouco mais, levei mais a sério o projeto, ainda que pequeno. Os resultados foram visíveis sim, pessoal e profissionalmente. O problema é que, quando se usa a palavra "resultados" muita gente só interpreta com a mesma "visão do Bispo": resultado é dinheiro, a fé tem que trazer resultados ($$$) práticos para a vida...
2. O tamanho de um blog não é documento
Faça a sua parte, persevere, esqueça os grandes e, principalmente, esqueça os Golias da vida, mas se não conseguir esquecê-los, enfrente-os, nem que seja à sua maneira. Paradoxalmente, em um blog, "fazer a sua parte" enquanto blogueiro tem a ver com números sim, mas outros números: número de postagens por por dia, ou por semana, ou por mês, ou por ano, sempre mantendo uma determinada constância, uma determinada regularidade. Esses números são importantes. Com o tempo, você vai ver que os outros números começarão a lhe interessar (estatísticas de tráfego, afiliados, citações, etc).
Mas também ninguém vai ser hipócrita ao ponto de negar que tudo o que entra na sua conta, por menor que seja, não anime um pouquinho, ainda que não represente 2% do seu tempo, como ficou dito antes. Uma história rápida: na minha infância, cheguei a vender ferro velho (latas, cobre, alumínio, garrafas, essas coisas que hoje o pessoal chama de "trabalho de reciclagem"). O fato era que, apesar de o valor por cada quilo de material pago pelos comerciantes ser quase sempre injusto para quem passava o dia catando as coisas para vender, era muito boa a sensação de sair do Ferro Velho com um trocado só meu, fruto de algum esforço empreendido...
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Pequeno diário do recebedor do Adsense
Depois da via crucis que foi chegar ao mínimo necessário para o pagamento, descobri outra dificuldade no negócio do Adsense. É até divertido verificar que se eu não souber o bendito código Swift do meu banco nunca vou receber o pagamento!
Liguei para o banco, o funcionário acabou me dando um "código Swift". Mas era de 18 dígitos numéricos e simplesmente o respectivo campo não aceitou. Voltei a ligar para o banco e até hoje não consegui encontrar o tal gerente.
Perguntei alguma coisa a respeito no Forum de perguntas do Adsense e apareceu uma sugestão: deixar que um outro banco faça isso tudo por mim. Eles recebem o recurso da Google, repassam para o beneficiário e pronto. Só custa 15 dólares e mais o IOF. E foi justamente esse tanto de taxa que me assustou. Quer dizer que eu vou ter que pegar os 100 dólares, dar 15 para o banco, e ficar com os 85 restantes? Fora o IOF, que ainda não calculei. Se fosse receber 1000 dólares, até que a conta valeria a pena ser paga, mas para 100, o négócio fica difícil.
Por outro lado, ainda não sei se valerá mesmo à pena receber pelo banco nativo e pode ser provável que seja tudo a mesma coisa. Para saber isso, vou ter que me deslocar até o banco, porque apesar de tanta tecnologia na nuvem isso não pode ser resolvido sem sair de casa!
Sou da opinião de que quando você faz alguma coisa esperando em troca uma recompensa pequena, o melhor é que ela seja paga o quanto antes, no máximo em questão de 10 a 15 dias. O Google deveria ter um mecanismo próprio para liberar os centavos dos pequenos e segurar os milhares dos graúdos...
Não é confortável esperar tanto tempo por aquilo que é tão pouco representativo.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
O Blogger e seu Mini-Adsense
O serviço que chamarei aqui carinhosamente de "mini-relatório do Adsense" enfim foi liberado pela equipe de desenvolvedores do Blogger. A partir de agora, os blogueiros desta plataforma aproveitarão mais um dos seus novos recursos, que servirá inclusive para poupar nosso tempo, pois até hoje (pelo menos eu) somente consultava o Adsense.
Chamado de "Ganhos”, o novo painel vem acoplado à página gerencial do Blogger em Rascunho, que está com um visual esmerilhado e funcional. Para a felicidade geral da nação blogueira, o "Ganhos" acabou de vez com a fatura do antigo “Gerar Receita”. Agora, além de continuar cumprindo o seu antigo papel (ajudar a gerar receita), as estatísticas de ganhos estão mais em destaque.
Quem publica no Blogger e já se acostumou ao Adsense, como eu, nada melhor do que unir dois dos produtos do Google mais caros à blogosfera (esta plataforma e a plataforma de ganhos) em apenas um serviço, ainda que compactado.
Da próxima vez que você vir nascer um novo blogueiro, aconselhe-o logo a ingressar na carreira de "produtor" e divulgador de anúncios publicitários. Ele pode não ganhar mais do que centavos de dólar mensais, mas pelo menos nunca verá um blog do jeito que preconceituava antes...
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Porque escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos?
No começo deste ano, dentro daquelas perspectivas de mudanças para todo o ano, havia lançado a seleção para blogueiros deste blog. As primeiras desilusões não tardaram a surgir e eram todas previsíveis. Ganhei uma experiência que me serviu para algo mais além do que este simples post. Mas hoje, 6 meses depois, resolvi aplainar um pouco a questão, pois à época fui reticente:
1º - Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, porque não há retorno.
Isto é verdade, na maioria dos casos. O que você ganha com esses guests posts é algo muito bonito, do ponto de vista da sua reputação e, no longo prazo, isso pode lhe render alguma conversão. Mas ninguém vive de guest post, por menos romântica que seja a sua visão de colaboratividade na web. Todo mundo tem uma fatura no final do mês! Eu mesmo gosto de colaborar no blog dos outros, quem me dera tivesse mais tempo para me dedicar a boas propostas, ou de ser chamado para ajudar mais vezes, de alguma forma. Mas isso é uma opção pessoal, não um modo de ganhar dinheiro, sendo o mais pragmático que posso.
2º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com liberação de códigos do Adsense ou de outro programa do tipo.
Mesmo para propostas bacanas de colaboratividade em blogs com permissão de inclusão de publicidade própria, o ganho nem sempre é garantido. Aqui, eu acredito que o que motiva mais é a capacidade real de crescimento do blogueiro, enquanto produtor de conteúdo relevante em determinados nichos, como o de games, o de empregos, o de concursos, ou qualquer outro. Quem dera eu pudesse colaborar mais com propostas desse tipo, mais por empenho pessoal do que por perspectivas reais de liquidação daquela fatura de todo o mês... De qualquer forma, é de grão em grão que Deus também abençoa os blogueiros honestos!!!
3º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com pagamentos reais por "peças textuais" elaboradas.
Um dia chamei dois blogueiros para um negócio do tipo "escreva-e-ganhe-por-texto". Eles disseram que iam pensar. Resultado: nunca mais me responderam. E conjecturo o porquê:
a- Eles perceberam que na blogosfera de conteúdo pago se batalha bastante e os ganhos não correspondem ao que se pensava advir de uma atividade que talvez tivesse algum status de "nobre" (a atividade de escrever?) e
b - Eles perceberam que, no Brasil, quando não se é um Veríssimo (ou um João Ubaldo Ribeiro ou mesmo uma Maria Betânia), nessa coisa de ser bem pago por uma publicação, o negócio é mais embaixo...
Da próxima vez que você for convidado a trabalhar no projeto dos outros, vá. Não estou aqui para desanimar ninguém, até porque eu mesmo vou, quando chamado, não me lembro de ter recusado nada ainda.
Mas depois não venha reclamar de nada.
Lembre-se daquele povo murmurando aos ouvidos de Moisés e persevere.
1º - Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, porque não há retorno.
Isto é verdade, na maioria dos casos. O que você ganha com esses guests posts é algo muito bonito, do ponto de vista da sua reputação e, no longo prazo, isso pode lhe render alguma conversão. Mas ninguém vive de guest post, por menos romântica que seja a sua visão de colaboratividade na web. Todo mundo tem uma fatura no final do mês! Eu mesmo gosto de colaborar no blog dos outros, quem me dera tivesse mais tempo para me dedicar a boas propostas, ou de ser chamado para ajudar mais vezes, de alguma forma. Mas isso é uma opção pessoal, não um modo de ganhar dinheiro, sendo o mais pragmático que posso.
2º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com liberação de códigos do Adsense ou de outro programa do tipo.
Mesmo para propostas bacanas de colaboratividade em blogs com permissão de inclusão de publicidade própria, o ganho nem sempre é garantido. Aqui, eu acredito que o que motiva mais é a capacidade real de crescimento do blogueiro, enquanto produtor de conteúdo relevante em determinados nichos, como o de games, o de empregos, o de concursos, ou qualquer outro. Quem dera eu pudesse colaborar mais com propostas desse tipo, mais por empenho pessoal do que por perspectivas reais de liquidação daquela fatura de todo o mês... De qualquer forma, é de grão em grão que Deus também abençoa os blogueiros honestos!!!
3º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com pagamentos reais por "peças textuais" elaboradas.
Um dia chamei dois blogueiros para um negócio do tipo "escreva-e-ganhe-por-texto". Eles disseram que iam pensar. Resultado: nunca mais me responderam. E conjecturo o porquê:
a- Eles perceberam que na blogosfera de conteúdo pago se batalha bastante e os ganhos não correspondem ao que se pensava advir de uma atividade que talvez tivesse algum status de "nobre" (a atividade de escrever?) e
b - Eles perceberam que, no Brasil, quando não se é um Veríssimo (ou um João Ubaldo Ribeiro ou mesmo uma Maria Betânia), nessa coisa de ser bem pago por uma publicação, o negócio é mais embaixo...
Da próxima vez que você for convidado a trabalhar no projeto dos outros, vá. Não estou aqui para desanimar ninguém, até porque eu mesmo vou, quando chamado, não me lembro de ter recusado nada ainda.
Mas depois não venha reclamar de nada.
Lembre-se daquele povo murmurando aos ouvidos de Moisés e persevere.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Os ganhos com o Adsense e a curiosidade humana
Final de mais um mês, último artigo em foco e um ótimo momento para falar um pouco mais sobre um dos combustíveis mais poderosos da curiosidade humana, pelo menos no mundo da blogosfera: os ganhos com o Adsense.
Momento, portanto, propício para exibir a tela abaixo:
Trata-se da primeira comprovação de que ultrapassar a barreira dos 100 dólares em um blog é extremamente difícil.O caminho é cheio de percalços, exige estudo, exige paciência, exige perseverança, exige confiança em si mesmo. Ora, se chega a exigir tudo isso, temos ainda mais a convicção de que blogar é um trabalho mesmo sério como qualquer outro, mas não é adequado contar com ele para se sustentar nos primeiros longos anos de carreira. Muitos desistem porque nos primeiros anos o autor é o único responsável pelo sustento de um blog, seja o sustento material (hospedagem, domínios, layouts, etc), seja o sustento intelectual (pesquisa, produção de conteúdo). É diferente, por exemplo, de uma pessoa que inicia um negócio simples, como abrir um ponto comercial. O blogueiro não pode encarar o seu blog da mesma maneira como o comerciante encara o seu supermercado ou sua loja, até porque a "mercadoria" que o blogueiro irá vender é outra, independente de quem quer que se interesse por anunciar/comerciar em sua "loja".
Como se pode conferir, apesar dos dados sobre o teto mínimo, os ganhos estimados continuam retidos. Levando-se em conta a nossa atual taxa de câmbio, é preferível que fiquem mesmo retidos por mais tempo. Além disso, o prazo que o blogueiro terá que esperar para recebê-los, caso fossem automaticamente liberados, será bem demorado. Ou seja, somente quantias vultuosas merecem o sacrifício de se esperar com tanta paciência pelo pagamento prometido. Então, temos que nos habituar, pois nessa relação entre o blogueiro iniciante e o Adsense acontece um misto estranho de curiosidade, ansiedade e paciência. Vai entender...
Muitos recomendam jamais checar esse tipo de relatório com intensa frequência nos primeiros anos de um blog, sob pena de o blogueiro logo logo pender para o desânimo. Não acredito nessa tese. No meu caso, cada centavo auferido ou cada zero constatado deram a mesma certeza: falta muito, falta muito mesmo, mas o jeito é seguir em frente para saber onde essa estrada vai me levar.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Novo Blogger: primeiras impressões da reforma da casa
O Google reformou a área administrativa do Blogger, que está sendo acessada, provisoriamente, através do link para o Blogger em Rascunho (digo “provisoriamente” porque não haveria sentido se o batismo fosse com essa expressão), link que já estava no ar há um bom tempo, mas no meu caso, só agora pôde ser vislumbrado. Por outras palavras, estamos presenciando a reforma da casa, enquanto ela está sendo operada pelos responsáveis. Claro que isso não vai ficar visível aos visitantes, mas a comunidade blogueira do mundo inteiro está agradecendo até agora, via redes sociais, conforme estou acompanhando pelo Google Plus e por outras redes. Eu não podia passar por cima dessa novidade e então resolvi traçar as primeiras impressões da nova interface.
Em primeiro lugar, o visual enxuto, claro e sem confusão de cores do Blogger in Draft deixou uma das funcionalidades mais importantes para os blogueiros logo na área inicial: as estatísticas básicas de visitantes. Ou seja, agora temos um pedaço do mundo do Analytics dentro da plataforma, dando ainda mais relevancia à página administrativa do blog.
O antigo link “Gerar Receita”, agora renomeado para “Ganhos” ainda está em construção, mas espero que, diferentemente do atual, ele incorpore um outro pedaço de mundo: o dos relatórios do Adsense. Até aqui, tudo o que o “Gerar Receita” fazia era informar os ganhos dentro do Blog e não todos os ganhos gerados onde quer que o blogueiro inserisse os códigos. Acredito que deveriam informar, mesmo sendo rendimentos não oriundos do blog em si.
As visualizações de página estão dispostas por período, tal como no Analytics, facilitando a formulação de comparações e análises diversas com base no número de visitantes. Sem dúvida esse upgrade veio como uma luva para uma mão carente. Além disso, o menu vertical deu um charme adicional à posição enfadonha do antigo Blogger.
Os usuários terão a opção de fazer da interface do Blogger em Rascunho como padrão ou continuar utilizando tudo do jeito que estava antes, até pelo menos as coisas mudarem de vez.
Por falar em mudanças no Google... eis que tudo está se fazendo novo!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Não daria para sobreviver de blogs, se todos blogassem
Temo o dia em que todo leitor/visitante de blogs seja blogueiro ou entenda de webdesign/SEO/Adsense/Afiliados/etc/etc, seja ele semi, pseudo ou totalmente profissional. Temo o dia em que todo dono de blog de ajuda ou de qualquer outra coisa que envolva essa metalinguagem monetizadora/blogueira que já se conhece necessite viver da publicidade gerada por seus pares, igualmente produtores de algum conteúdo na web.
Estou me esforçando para fazer uma boa comparação, como não encotrei, digo esta: é extremamente difícil ganhar dinheiro em uma banca de chocolates se o proprietário é chocólatra. Imagine se aplicássemos essa analogia ao traficante de drogas? Mas assim como muitos traficantes dizem que sabem "separar as coisas", ainda bem que muitos blogueiros já ganham por "serviços agregados" à blogagem (fazem palestras, ensinam os segredos de alguma coisa [que de segredo, talvez não tenha nada] ou prestam consultoria particular, por exemplo), porque se eles forem esperar muita coisa da publicidade por PTC, pura e simples, poderiam retirar seus cavalos da chuva.
Acredito que vai chegar um tempo em que essa modalidade de monetização por cliques precisará ser reformulada, de maneira que se descubram outras formas delas continuarem rendendo os bilhões que hoje ainda rendem. Se ainda rendem, agradeça aos usuários ditos "normais" da internet (aqueles que de certa forma não estão vinculados a qualquer "filosofia" remuneratória da web e clicam nos anúncios que lhe interessam, sem peso na consciência). Mas também agradeçam à criatividade dos publicitários, que não cessam de inventar banners cada vez mais atraentes e, de fato, rentáveis.
Acredito que vai chegar um tempo em que essa modalidade de monetização por cliques precisará ser reformulada, de maneira que se descubram outras formas delas continuarem rendendo os bilhões que hoje ainda rendem. Se ainda rendem, agradeça aos usuários ditos "normais" da internet (aqueles que de certa forma não estão vinculados a qualquer "filosofia" remuneratória da web e clicam nos anúncios que lhe interessam, sem peso na consciência). Mas também agradeçam à criatividade dos publicitários, que não cessam de inventar banners cada vez mais atraentes e, de fato, rentáveis.
Tudo o que disse acima é facilmente comprovável em raciocínios espalhados pelos fóruns da web, tais como os próprios foruns do Adsense. É encarado como algo natural e até como positivo, pois nenhum programa de afiliados aceitaria uma indução de ganhos nesse formato, do mesmo modo que não aceita qualquer outro tipo de estímulo.
Por isso, blogueiro, deixo o seguinte raciocínio, para encerrar: não pode existir frustração alguma de sua parte se simplesmente você acordar amanhã de manhã e perceber que o seu sistema de afiliados não presta ou é demasiadamente lento no prosperar dos números. Você simplesmente constatou isso porque não existe uma fórmula mágica para ganhar dinheiro com blogs da noite para o dia, nem de um ano para o outro, ou talvez não se ganhe é nunca. Os que hoje ganham tiveram alguma coisa para oferecer, que caiu no gosto do povo.
Por isso, blogueiro, deixo o seguinte raciocínio, para encerrar: não pode existir frustração alguma de sua parte se simplesmente você acordar amanhã de manhã e perceber que o seu sistema de afiliados não presta ou é demasiadamente lento no prosperar dos números. Você simplesmente constatou isso porque não existe uma fórmula mágica para ganhar dinheiro com blogs da noite para o dia, nem de um ano para o outro, ou talvez não se ganhe é nunca. Os que hoje ganham tiveram alguma coisa para oferecer, que caiu no gosto do povo.
Mas nem todo mundo, nem tudo o que a gente escreve, nem tudo o que se divulga, cairá na boca do povo. O negócio é aprender também a lidar com o relativo ostracismo, ou a relativa popularidade.
Post atualizado em 26/04/2014, embora originalmente publicado em 29/06/2011.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Três lembretes importantes para quem divulga seu conteúdo na web
Tirando as redes sociais mais populares, como o Orkut, o Facebook, o Linkedin, o Twitter e alguns agregadores de conteúdo, como o Dihitt, é extremamente trabalhoso divulgar o conteúdo de um blog hoje em dia. Se o blogueiro tivesse condições financeiras de delegar isso a uma pessoa (e ela passasse o dia postando links em todos os veículos possíveis), ao tempo em que ele se dedicasse ao ofício de pesquisar e postar bons conteúdos, ditos, "relevantes", viveríamos no melhor dos mundos de Pangloss. Mas a realidade é bem dura.
Há um serviço muito interessante que tenta auxiliar o blogueiro nessa rotina de divulgação em agregadores, que é o Post Social. Ele basicamente trás uma listagem contendo (dados de hoje) 32 agregadores nacionais, mais alguns de Portugal e outros do mundo. A partir de um pequeno cadastro que o blogueiro precisa fazer (inserindo os dados do seu post), o Post Social exibe um resumo para ser utilizado nesses agregadores. É mais ou menos como deixar tudo mastigado para os agregadores apenas digerirem. Alguns desses agregadores pedem cadastro prévio, outros somente exigem os dados da postagem (link, título, imagem, palavras-chave), enquanto que outros só chegam efetivamente a publicar seu conteúdo se convier para eles (se for aprovado).
Testei o serviço escolhendo os 10 primeiros agregadores brasileiros da lista e utilizando um post do meu blog, a partir deste link. Tive dificuldades em quatro deles (Agrega Fácil, Link Irado, Linkkei e Garimpo Web), principalmente por conta de falhas no envio (usei conexão de mais ou menos 7 Mbps), falhas na confirmação de envio ou submissão do post, ou mesmo não conseguindo sequer abrir a página do serviço. Em um outro agregador (o Comentarium), apenas consegui cadastrar a URL genérica do meu blog, e não o post em particular, o que já é alguma coisa, se ele lá permanecer.
Desses meus 60% de aproveitamento, para ficar em apenas uma referência em matéria de agregadores, posso destacar o já mencionado Dihitt, pois é muito intuitivo, muito fácil de ser atualizado e possui um quê de rede social que torna a navegação mais atrativa para o visitante, inclusive oferecendo a oportunidade de interagirmos com outros publicadores de conteúdo ou participantes da rede.
Testei o serviço escolhendo os 10 primeiros agregadores brasileiros da lista e utilizando um post do meu blog, a partir deste link. Tive dificuldades em quatro deles (Agrega Fácil, Link Irado, Linkkei e Garimpo Web), principalmente por conta de falhas no envio (usei conexão de mais ou menos 7 Mbps), falhas na confirmação de envio ou submissão do post, ou mesmo não conseguindo sequer abrir a página do serviço. Em um outro agregador (o Comentarium), apenas consegui cadastrar a URL genérica do meu blog, e não o post em particular, o que já é alguma coisa, se ele lá permanecer.
Desses meus 60% de aproveitamento, para ficar em apenas uma referência em matéria de agregadores, posso destacar o já mencionado Dihitt, pois é muito intuitivo, muito fácil de ser atualizado e possui um quê de rede social que torna a navegação mais atrativa para o visitante, inclusive oferecendo a oportunidade de interagirmos com outros publicadores de conteúdo ou participantes da rede.
Vai ficar para um outro post a experiência com os outros 22 agregadores brasileiros do Post Social. E também não me esqueci dos serviços de Portugal e os do mundo, ainda quero testá-los. Mas já deu para tirar uma experiência do pequeno laboratório, que encerro transformando-as em três dicas básicas:
1. Usar as redes sim, mas nem sempre.
Divulgar seu conteúdo nas rede sociais mais populares ainda é o caminho mais fácil para atrair leitores não apenas para seu blog, mas a sua vida, se ela for um livro aberto, ou acessível, pelo menos. Use o Twitter, o Facebook, o MySpace, o Orkut e as outras redes com as quais você tem mais afinidade para divulgar seu conteúdo. Mas cuidado com um detalhe interessante (e posso dizer isso, porque já senti na pele): nem tudo o que você posta vai ter "serventia" para ser exposto em sua rede social. Por exemplo: se seu Orkut está cheio de amigos de infância, que não dão a mínima para metablogagem, por que você insistiria em postar links relacionados a esse tema direcionados para ele, quando na verdade eles estão interessados em visitar as suas últimas fotos daquela festa ou os seus últimos comentários sobre determinado evento?
2. Delegue atribuições a seus "assessores de imagem".
Nem todo o blogueiro, iniciante ou não, tem tempo e dinheiro para recrutar pessoal que possa ficar de plantão nessa árdua tarefa de divulgação em redes e agregadores. Não temos, na maioria maciça das vezes, assessoria para isso, porque blogueiro geralmente é exército de um homem só. Portanto, lembre nessas horas daquele seu filho de 12 anos que manja de internet e adora passar horas jogando Megacity ou PS2. Ou lembre de seu primo, de sua colega, de seu enteado, ou de qualquer outra pessoa próxima e íntima com disponibilidade superior à sua para realizar esse serviço. Ensine a eles as diretrizes básicas para divulgar seu conteúdo, peça que pelo menos dediquem 10% do tempo que ele levam no entretenimento para realizar esse ofício de blogagem para você. Se possível, dê um agrado a eles, nada que seja acima de um salário e você vai ver a coisa ir tomando corpo.
3. Divulgar é possível, mesmo com apenas um computador.
Hoje em dia, ainda bem, estamos rodeados de plataformas de blogagem (o Blogger é uma dela, claro) que inserem em cada postagem um serviço de divulgação básico. Use esse serviço ao máximo, ainda que possa ser incompleto. Há blogueiros experientes que trabalham com dois, três ou mais computadores ao mesmo tempo, aproveitando cada uma de suas contas nas redes e nos agregadores. Isso é ótimo, dá resultados, quem dera eu pudesse contar com esse recurso. Mas mesmo nós, com apenas uma máquina, temos como dedicar pelo menos uma hora semanal a esse trabalho. Pode não lhe render conversão em programas de afiliados, mas lhe rende um capital mais lucrativo no longo prazo: o social.
sábado, 4 de junho de 2011
E se eu parar de exibir anúncios em meus textos?
Este post é só para registrar a segunda meta do blog IWM para 2011, a partir desta segunda metade do ano:
2. Não mais colocar banners publicitários nos textos.
A priori, esta era uma idéia pensada, mas apenas recentemente decidi por em prática. A única plataforma publicitária que permanecerá sendo exibida aqui é a do Google Adsense, mas não com os anúncios atrelados aos textos publicados. Esses anúncios virão encaixados no design básico do blog, seja em cima, abaixo ou ao lado de cada postagem. Nesses quase três anos de existência, o Adsense foi o único gerador de dividendos que realmente surtiu efeito e, mesmo assim, não significou nada de extraordinário. Os demais afiliados apenas preencheram espaço, pouco significaram em termos de audiência, embora não tenham culpa por isso, logicamente.
Durante o tempo em que permanecerei no ostracismo publicitário, entretanto, não perderei meu tempo estudando táticas e mais táticas de monetização de sites e blogs. Não irei ler, estudar, investigar, acessar ou pesquisar nada mais além de já o faço hoje. Sem esquisofrenia, sem psicose, sem obsessão, sem paranóia. Também não irei melhorar o design do blog, porque até hoje o Blogger tem suprido as minhas necessidades. Se algum dia deixar de ser, vamos procurar nos adequar ao novo contexto.
O único motivo pelo qual estou aqui tem que ser este: todo blogueiro quer escrever, publicar e ser lido. O único motivo pelo qual não quero estar aqui tem que ser este: todo blogueiro quer escrever, publicar e ser lido para ganhar dinheiro e ser reconhecido (não necessariamente nessa ordem). Tem tanta gente que vem há anos tentando publicar um livro de poesia, um romance guardado, uma obra acadêmica e muitas vezes morre sem ser publicado, sem ser reconhecido, quando ele nunca pensou em ser “monetizado” pela divulgação da obra, mas sim, sentir-se realizado pelo que produziu. Então, por que essa paranóia toda para “converter” um blog?
Assinar:
Postagens (Atom)