sexta-feira, 30 de março de 2012

E se a internet fosse um lugar físico?





A blogosfera possui uma gama de blogs e páginas com utilidades diversas. Este blog é um dos bons exemplos. Na internet os temas variam desde um blog de um delegado que escreve alertando contra crimes virtuais a um vídeos tutoriais para quem deseja aprender a culinária árabe. A viagem pelo mundo dos blogs geralmente nos leva para os mais acessados, os mais vistos e o mais amigos dos SEOs. Não que estes sejam menos importantes. Se fossem não seriam tão famosos. O fato é que existe muita vida inteligente na periferia, bastaria que a gente modificasse o nosso ângulo de visão e tomasse consciência de que:

1. Entrar na rede é como se estivéssemos caminhando por uma cidade.

Vamos ser mais práticos. Visite o Rio de Janeiro ou Feira de Santana. Os grandes lugares da internet seriam os grandes lugares de uma dessas cidades. Praias de Copacabana e Ipanema, Cristo Redentor, entroncamento rodoviário, Casa do Sertão, Central do Brasil e até as favelas (a analogia para as favelas seriam os sites populares de humor fácil; e que esta afirmação não carregue nenhuma distinção de classes, por favor). Caminhando pela cidade existem as ruelas e travessas às vezes desertas, às vezes um pouco movimentadas. Nelas, apesar de serem lugares menos vistos e uma pré-concepção de desvalorização existem algumas coisas bem válidas. Algum bazar com coisas interessantes, algum antiquário com algum item relevante para alguém, algum sebo com livros de autores talentosos e desconhecidos.


2. Muitas vezes, devemos entrar em um site de buscas como se estivéssemos  procurando uma criança.

Nessa caminhada pela “cidade” ( pela rede ), alguns blogs (lugares) são como “travessas virtuais vazias”. Então, é possível povoá-las... Entre em um site de busca como se estivesse procurando uma criança de traços comuns no meio de um parque de diversões. Contra todos os nada democráticos sites de pesquisa encontram-se relíquias. Portais regionais são bons exemplos disso. Sites com boas crônicas, outros com utilidades para qualquer pessoa, para qualquer idade, para qualquer profissional.
Se a internet fosse um lugar físico talvez esse lugar fosse facilmente inundado, talvez tivesse menos graça. Talvez até fosse um lugar comum e nem tão fácil de achar. Como não é, sugiro que o internauta busque.. Com uma dedicação preciosa consegue-se perceber que há muito mais vida inteligente do que imaginamos a nossa vã pesquisa de cada dia.


Thiago Kuerques e Alberto InfoWebMais

quarta-feira, 28 de março de 2012

Blogagem freelancer em tempos de transformação






O profissional autônomo intitulado freelancer já esteve pior: já foi pior remunerado e já esteve em piores dificuldades para encontrar projetos. Antigos profissionais falam da dificuldade em procurar trabalhos de porta em porta, de jornal em jornal, empresa em empresa, de ligação em ligação, de classificados em classificados. Como a oferta era difícil e escassa e o mercado era bem mais fechado o pagamento aos iniciantes, por exemplo, era um tanto nada. Quase nada.
O divisor de águas para muitas categorias profissionais na condição de freelancer (ainda que freelancer seja por vezes considerado um estado permanente, e não temporário), sem dúvida, é a evolução da internet. Com ela, podemos dizer “os novos tempos chegaram”, já que cada vez é mais fácil dispor das suas ferramentas para proveitos financeiros (o Adsense que o diga!).
O mundo virtual pode ser considerado uma enorme rede de classificados, onde não há a necessidade de dia certo para publicações e cada vez mais engloba todo o tipo de anunciante. Alguns sites são especializados em anúncios para freelancer e por si mesmo, podem ser nossos grandes aliados nessa busca por reconhecimento. Dentro vários dois se destacam: primeiro o Freela, em seguida o Freelancenow.


O primeiro é uma plataforma gratuita, na qual o cadastro rápido e básico já permite o acesso a diversas oportunidades de trabalho. Neste portal, existe a chamada concorrência entre freelancers na qual a análise do portfólio é aparentemente justa. Em poucas horas já há algum contato do anunciante. O site traz um sem número de chances para iniciantes e experientes e sou testemunha de que é possível ganhar dinheiro se divulgando ali.
 

O segundo serviço de destaque no cenário freela (Freelancenow) segue essencialmente a mesma premissa do caso anterior. A principal distinção está no cadastro que oferece e apenas um dia de conteúdo gratuito, exigindo no segundo dia a contratação de planos, sendo o mais básico da ordem de R$ 30,00. Contudo, vale bastante o investimento, porque sabemos que o retorno pode ser muito compensador.


Do velho cenário ainda persiste a remuneração ruim. Ainda se paga pouco por produções textuais e não há como fugir muito desses baixos valores. 


Para encerrar, podemos dar aos blogueiro que pretendem entrar no mercado duas notícias, uma boa e outra má. A boa é que com sorte e talento há grande chance de a remuneração pequena ser mantida por um período curto. Não demanda tanto tempo para o perfil iniciante ficar para trás. A má notícia é que nem só talento conta, pois se não utilizarmos as palavras certas no lugar certo corremos o risco constante de não evoluirmos. Falo como redator, como blogueiro, mas isso servirá para as mais diversas carreiras freelancers, do freelancer fotógrafo, webdesigner, ilustrador, tradutor ao freelancer repórter.


Não falemos mais que o mercado anda complicado para o freelancer, sob pena de não notarmos que as ferramentas estão aí, à espera dos seus usuários mais criativos. Citamos apenas dois exemplos dentre tantos de organismos virtuais de ajuda à “categoria”, mas temos consciência de que, com a internet, há trabalho tanto em uma cidadezinha do noroeste da Ucrânica até na capital do Sudão. Basta pesquisarmos, mostrarmos serviço, criarmos nosso portfólio e almejar o sucesso. Pode ser demorado, muito demorado, mas isso precisa ser sempre o nosso foco.



Thiago Kuerques e Alberto InfoWebMais


domingo, 18 de março de 2012

A prosperidade nos meios virtuais


Por vezes, me parece que boa parte da propostas de ganhar dinheiro que aparecem no meio virtual está impregnada de anos e anos de teologia da prosperidade. Como se muitos, de tanto ouvir as coisas que se dizem, acabam tomando tudo como verdade. Claro que é apenas uma teoria, até conspiratória, mas não custa nada "teorizar"...

Por vezes, me sinto em meio a uma escola onde somente se ensina que "você pode fazer", "você pode ganhar muito dinheiro", "determine que você terá posse de uma vida cheia de abundância", "tudo você pode naquele que lhe fortalece", "seja um empresário de sucesso", "seja um homem de sucesso", "peça a Deus e Deus lhe dará" e "pare de sofrer". Estão ensinando que "é dando que se recebe", como se a relação com Deus fosse uma combinação pautada na lógica humana e o tempo que prevalece seja o nosso e não o Dele. Como se o querer fosse nosso!

Os homens estão ensinando que se você tiver um carro velho está amaldiçoado, se você tiver um comércio de pequeno porte pode se tornar um empresário majoritário. Só interessam as questões que possuam relação com a vida abundante aqui na terra mesmo.

Ninguém está dizendo que o correto é querer ter tudo de ruim para si aqui na terra, mas simplesmente que a prioridade não é esta. Antes de sair por aí aceitando toda proposta virtual de "ganhar dinheiro em 30 dias" que talvez me apareça, pode ser mais edificante para mim a manutenção de uma vida de suficiência com Deus, contentando-me com o básico.

Sei que as coisas imateriais aqui na terra dependem das coisas materiais, mas pode ser que eu necessite seguir um caminho que me conscientize de que o pão e a veste não sejam os dois únicos objetivos essenciais da vida. Então, eu seria um fracassado por isso? Ou seria até mais próspero do que muitos prósperos que parecem buscar seu galardão aqui na terra?