terça-feira, 22 de março de 2016
Família
Família é como grupo de WhatsApp: começa tudo junto e maravilhoso. Depois, dá merda e um não quer ver mais a cara do outro.
segunda-feira, 21 de março de 2016
O ciúme
Dizem: "ciúme é tempero do amor".
Mentira.
Ele deve ser uma maldição,
temperada na panela de Lúcifer...
Mentira.
Ele deve ser uma maldição,
temperada na panela de Lúcifer...
Dureza mesmo
Você, pai, que acha dureza levar seus filhos todos os dias pra escola?
Que nada. Dureza é tentar explicar a eles o que é período composto por subordinação...
Que nada. Dureza é tentar explicar a eles o que é período composto por subordinação...
Amor de verdade
Tem três tipos de amor verdadeiro: o primeiro é de Deus; o segundo, de Mãe ou Pai; e o terceiro, do seu cachorro. Fora isso, inclusive o do seu gato, você vai ter que analisar...
domingo, 20 de março de 2016
Das carências
Desde sempre, tenho duas carências:
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O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
Uma de raiva, outra de rancor.
Sou incapaz, por exemplo,
De levar adiante uma separação,
Dessas do tipo juntos no mesmo quarto,
Penso que, ou se está junto,
Ou não se está.
Fora disso,
Deve ser de procedência maligna.
A raiva mata, não apenas a distância,
Não apenas aquele câncer
Que talvez se descobrirá um dia.
Ela mata algo mais,
Ainda que no abstrato.
..
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O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
sábado, 19 de março de 2016
Meu canto de raiva
O meu canto de raiva
Veio de você.
O meu canto de ira também.
Tive todas essas inspirações:
Chamei-te diabo
Satanás, peste e desgraça.
Sim, foi pela raiva que agi,
Não foi o Diabo que agiu.
O meu canto de desencontro,
Ao cantar o teu nome,
Já me inspira a desistir de você.
Até os bichos sofrem,
Se perto ficam,
Do teu assomo de ira,
Sem nem ser mau olhado.
O meu canto estremece,
Como o corpo agora.
O meu choro não vem,
Como o coração, se abafa.
Mas a raiva transpira.
Transtornado eu fiquei
Enquanto somente assistias
Ao "Cidade Alerta".
Como se os crimes passionais
Daquele jornalístico,
Como se os assassinos
Te animassem para a guerra.
És face demoniaca!
Sei que este canto de raiva,
Sei que este canto protesto,
Não perdurará,
Pois não quero que dure.
Afinal de contas, são anos
Tentando dosar essa raiva,
Tentando descobrir
onde fica o amor
E onde o faz de conta.
Eu canto este canto de raiva,
Enquanto você contingencia
Minha liberdade responsável.
Meus anos não foram infelizes,
Não quis que os seus o fossem.
Eu quis que você entendesse
Que o amor não se cerca,
Não é como o cãozinho,
Colocado no braço atento
Para sua pura proteção.
Só reina amor,
Onde reina confiança.
Hoje canto este canto de raiva,
Mas não me arrependo
Do que fiz se tornar
O curso da minha vida.
Esta minha vida toda
Foi o meu quinhao conquistado.
Não vale chorar pelo ontem,
Só adianta consertar o agora.
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