quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ubuntu e seus percalços


Antes de mais nada, neste exato momento estou imerso: para este post, usei o OpenOffice Writer e agora estou navegando dentro do Firefox do Ubuntu 9.04 Desktop Edition. Recebi o CD instalador gratuitamente através do portal da comunidade, num belo encarte padronizado e todo escrito em inglês. Quer mais liberdade e comodidade do que essa?
Agora, vamos ao que interessa...
Dito e feito: foi mais fácil ver o Linus Torvalds posando e acenando numa loja japonesa de Windows 7 do que eu conseguir fazer uma HP LaserJet 1020 funcionar no pinguim. Gastei um tempo danado para não conseguir imprimir nessa impressora, que já venho, lógico, usando perfeitamente no XP. Persegui respostas em todos os foruns e comunidades e todos, de maneira geral, apontaram para a mesma dificuldade. Claro que o serviço de suporte da própria HP não ajudou em nada também, já que até consideram o equipamento como sendo uma série “descontinuada”. As listas de compatibilidade elaboradas por usuários do Linux reportavam para os mesmos problemas de pouco ou quase nenhum desempenho satisfatório da HP em várias versões do pinguim. Porque será que justamente esse bendito driver é uma barreira para o Ubuntu? É a pergunta que gostaria que algum felizardo usuário avançado me repondesse plenamente. Então, coitado de mim, usuário neófito!
Em determinada fase da minha odisséia online em busca da ajuda perdida nos repositórios, creio que até consegui, a partir dos comandos inseridos no terminal, fazer pelo menos o pinguim reconhecer algo que eu julguei ser supostamente a dita HP, tanto que por muitas vezes a impressão que tive foi que a impressão iria ser realizada, pois todos os processos pareciam estar sendo realizados. Pura ilusão: nada acontecia. Não houve jeito para imprimir, não houve jeito de saber se o tal plugin que o sistema pedia foi instalado, não houve jeito de saber se o driver era exatamente o ideal. É por essas coisas que percebo que o interesse de muita gente esmaece, mas que essa gente não tome este post como um balde de água fria em seus intentos.
Tome o post justamente pelo contrário.
Se você vem planejando migrar para o Linux, seja qual distribuição escolha, prepare-se para o fato de que em alguns momentos irá sentir-se meio como quem está voltando um pouco para o tempo em que inventaram a roda, mal comparando a situação. Principalmente - a maioria – se foi criado e alfabetizado digitalmente no ambiente Windows (do 95 para cá), como eu. Tanto que considerei algo muito sensato pleitear uma migração paulatina, partindo da instalação do Ubuntu em cima do XP, no esquema de partição do HD. Outra opção talvez ainda melhor para os interessados ainda é a instalação do pinguin em máquina virtual, aplicativo que ajuda bastante no conhecimento de diversos outros sistemas operacionais. É com ela que nos próximos dias testarei o OpenSolaris, da Sun. Também percebi dificuldades iminentes quando tentei acessar certas páginas com requisitos de plugin de flash, uma vez que a raposa do Ubuntu não me pareceu tão avançada quanto a raposa atualizada que tenho no XP. Mais dificuldade foram sentidas ao tentar abrir certos anexos de email ,  principalmente arquivos de áudio e vídeo, mas não só esses.
Se alguma lição pude tirar de tudo isso é que esses mínimos percalços não me desanimaram em nada e até ratificaram na consciência a tese batida que venho defendendo: o uso de software livre não pode ser encarado pelo prisma da usabilidade ou da comodidade, mas pelo da mudança de atitudes. O legado que o software de código aberto tem deixado é outro, acredito que bem mais ligado ao colaborativismo e à inclusão digital. Sem mais.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Semana Nacional de Tecno e o Missionário do Software Livre


Há um bom tempo que simpatizo com toda essa "corrente do bem" que prega e produz opções de software de código aberto. Vejo o  momento e o movimento numa fase ainda incipiente, talvez  porque os conglomerados empresariais que mandam no mercado de software no mundo ainda ofuscam bastante nossos ângulos de visão. Antes de outra coisa, também não vou ser hipócrita o suficiente para afirmar que sou contrário às leis do mercado capitalista, até porque isso seria de uma burrice execrável. Afinal, quem não gostaria de ter máquina hoje suficiente para migrar para o Windows 7? Quem não se encanta com as performances dos produtos de uma Adobe ou da prestreza de uma Symantec? Alguns desses temas foram discutidos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, mas não pensei em ver o que vi nas palestras: quase uma falta de quorum. Achei que por estar na academia (a universidade), aqueles auditórios iriam ficar tão cheios quanto já ficaram em momentos de conflito, naquelas prolongadas assembléias de movimento grevista que já acompanhei. Hoje, numa apresenação sobre o que pessoal de Engenharia da Computação (Pet-Ecomp - UEFS) tem feito para reaproveitar máquinas caça-níqueis apreendidas pela polícia, transformando-as em urnas eletrônicas, quase que a estudante e palestrante iria se comunicar com as cadeiras!
O Projeto do Pet-Ecomp é promissor: em princípio reaproveitou duas máquinas caça-níquel doadas e, com a investigação dos seus componentes aliado ao uso de  componentes de velhos computadores em desuso doados pela UEFS, conseguiu montar um projeto-piloto de urna eletrônica, que já foi usada ali, em uma eleição interna. A proposta pode se estender para outras finalidades que vão desde a criação de estações de consulta à criação de centros conectados à internet para acesso do público em geral. Tudo isso a partir do reaproveiamento do que é  até  considerado "lixo eletrônico": computadores com baixa capacidade de processamento que podem ganhar nova vida a partir da instalação de softwares livres, como o Linux, bem mais compatíveis com a capacidade limitada dessas máquinas.
Por essas e por outras é que a congregação dos que apóiam a causa do software livre (e todos os projetos de elevado alcance social advindos dele)_ necessita de um missionário como John "Maddog" Hall, a quem fui apresentado recentemente, através do Roda Viva (outra vez, esse programa influenciando a minha "vida online"?). Ficou patente ali que a difusão do sotware livre tem que passar ncessariamente por uma mudança de mentalidade, por uma quebra de paradigmas que talvez nos foram impostos em longos e longos anos de  certa espécie de inculcação ideológica ligada às leis do mercado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Software Livre, Nuvem, Estado, Vida Online: caminhos e descaminhos


Quando penso em software livre (SL), bem, é algo bobo, mas  me vem à lembrança o post  de um membro desses foruns do Orkut que falava justamente sobre a inviabilidade econômica de se aderir ao SL. Lembro que o cara recebeu uma saraivada de críticas por simplesmente defender sua opinião no tal forum, provavelmente de defensores ferrenhos do software livre. Mas acredito que ele tinha razão em grande parte e recebeu críticas dos muitos usuários domésticos de SL, que são os grandes adeptos desse tipo fundamentalismo que encara  empresas como Apple, Adobe, Microsoft, etc, como vilãs  monopolizadoras. Sim, porque há que se diferenciar o usuário comum do usuário desenvolvedor, que ajuda a aperfeiçoar o código, aquele que é o grande responsável pelo crescimento do ambiente colaborativo de onde afinal toda essa corrente libertária, a partir de Linus Torvalds, foi gerada e amplificada. Em suma, poderíamos dizer que aderir é fácil (usufruir melhor ainda), o difícil é programar, dar suporte de graça, dar garantias para as grandes empresas de que a qualquer bug provável ou improvável se encontrará à disposição uma equipe bem treinada para solucionar os problemas. Ou seja, quem assumirá a responsabilidade quando a estrutura montada em código aberto der pau? Quantas pessoas ficarão não mão se isso acontecer? A questão de se implantar ou não o software livre em empresas privadas ou públicas, por incrível que possa parecer a muitos defensores, ainda é mesmo uma questão (do que  chamam) de "custo total de propriedade", que, grosso modo, pode ser entendido como a antiga relação custo-benefício em se implantar nova tecnologia numa corporação. Por exemplo, de que adianta eu mudar a plataforma de minha empresa, deixando de pagar por licenças e aderindo ao open source se, no fim das contas, vou gastar a mesma coisa ou bem mais com pessoal qualificado para manutenção do data center criado?
Basicamente, o que foi dito acima veio a propósito de uma palestra proferida hoje por Camilo Teles, representante do Estado Baiano, na área de empreedendorismo de TI (Secretaria de Ciência e Tecnologia). Intitulada oportunamente de "Software Livre - Caminhos para a Inclusão Digital", Teles faz uma panorâmica breve de como anda a situação da implantação de software livre nas instituições públicas baianas e de brinde ainda comenta aspectos relativos à computação em nuvem, plataformas online, "vida dentro do browser" e gerenciamento de sistemas open source em ampla escala.
Numa visão geral da questão dos monopólios de TIC hoje em dia, percebemos que empresas como Microsoft e Apple podem ter suas expectativas mercadológicas frustradas tanto devido ao crescimento do  software livre como pelo da computação em nuvem. Por outro lado, perpassa também a ausência de certas garantias nos aplicativos criados para a web. Afinal,  a nuvem parece chegar a nós como a bola da vez, mas até que ponto devemos confiar plenamente em suas potencialidades? Ironicamente, é uma pergunta que vez por outra já vinha esboçando neste blog, ao comentar fatos como o das panes do Gmail que causaram insatisfação mundial. Camilo foi muito feliz ao usar a expressão "vida dentro do browser" para qualificar toda essa onda gigantesca de mudança de uma mentalidade (que posso chamar de) "offline" que nós tínhamos (o usuário e seu repositório pessoal no desktop) para esta atual "vida online", onde ninguém existe se não estiver conectado ("disponível"). Por outro lado, Camilo atentou para a outra face da moeda: cada vez mais vida online e vida offline estão mais próximas., no sentido de que está ficando muito sutil a fronteira que separava os seus dados pessoais dos  dados disponíveis e expostos na web. Afinal de contas, o que você acha que recursos cada vez mais usados como os do Google Docs e os do Gmail - para não citar tantos outros  - estão fazendo com a sua vida? Como você acha que eles usam e usarão sua intimidade revelada, seus anseios, suas conversas, enfim, toda a sua produtividade nessa sua vida online? Até que ponto eu posso ter a garantia de que os monopólios criados pela computação em nuvem não irão usar a minha dependência contra mim mesmo? São perguntas que nem mesmo a simples realização de backups frequentes dessa sua nova vida lhe deixariam completamente a salvo.
É de se pensar...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

ZoneAlarm PRO de graça: dessa vez não foi e-mail falso em corrente, nem nada "crackeado"

Inscrevi-me ontem à tarde no portal da empresa proprietária do ZoneAlarm e recebi as coordenadas para um download seguro, gratuito e fácil de uma versão de software paga. De fato, um dos melhores firewalls do mercado, totalmente em inglês e nem por isso menos funcional para usuários normais, estava disponível de graça por 24 horas (acabou hoje, horas atrás)! A versão PRO é completa e a licença tem validade de um ano, podendo ser validada em até três máquinas. De acordo com informações da fabricante, entre outras funções, o ZoneAlarm nos protege das mais maliciosas ameaças da web e monitora também os aplicativos que usamos diariamente, permitindo ou negando o acesso, a depender da maneira como for configurado. Essa promessa de atuação muitas vezes invisível (ou mesmo quando sua máquina não está ligada)  foi o que mais me atraiu ao ser informado da promoção. Se muito usuário comum se importasse com as vulnerabilidades às quais está sujeito diariamente, baixaria um programa como esses ainda que em versão gratuita, facilmente encontrável. O fato não é que estaremos com a pátria digital sendo salva apenas com isso, mas presumimos sempre que todo o cuidado online é pouco e que, se existem alternativas que nos ajudam na seara da segurança, por que não investir com boa vontade nelas?

Entretanto, após a ativação, ocorreu um conflito justamente com o meu Avast PRO . Tirando as mensagens iniciais de alerta na tela e a reconfiguração do aplicativo, ambos estão funcionando satisfatoriamente. De acordo com informações do antivirus, a Avast! estaria trabalhando para solucionar esse problema de incompatibilidade.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Microsoft paga por e-mail enviado.

Quem recebeu U$245,00 da Microsoft por cada e-mail enviado hoje?





"Afiliados", "ganhe dinheiro sem sair de casa", "receba somente por clicar em anúncios ou receber e-mails".   Primeiramente, não estou dizendo que seja errado ou certo fazer algumas dessas coisas, até porque estaria sendo hipócrita. Eu mesmo  penso que existam bons programas de afiliados na Internet e que recompensam pelo tempo que a gente gasta se cadastrando, apesar de não fazer enriquecer 99,7% dos usuários e  de  em muitos casos servir apenas como um passatempo qualquer na web. Mas vejo também que em mentes talvez desavisadas, românticas, idealistas, em todos esses itens paira um pouco de ilusão, uma espécie daquele mundo maravilhoso de que falava o bom e velho Pangloss do romance de Voltaire. Todo blogueiro que se preze, todo dono de domínio, toda pessoa que encara a internet como uma poderosa arma de comunicação sabe que não existem milagres por aqui, muito menos receitas mágicas para coisa alguma. Venho combatendo uma série delas (mesmo as que não prometem recompensa) neste espaço democrático de um só blogueiro. Recentemente postei sobre a imbecilidade de um e-mail de uma tal de Ana Swelung que se dizia funcionária da Ericsom e que jurava que esta empresa estava distribuindo "laptops" de graça. E quão grande não foi a corrente que havia recebido! Fico imaginando cada pessoa por trás do endereço eletrônico, cada ser humano, profissional liberal, estudante de doutorado, físico quantico, estudante que está se preparando para o ENEM que por ora foi agourado, enfim... cada pessoa dessas lendo esses e-mails e umas sentenças...
Pois bem, deixemos essa grande discussão para outro momento e nos debrucemos sobre uma velha novidade: não é que recebi outro e-mail em corrente!? Entre outras besteiras, o e-mail dizia o seguinte:


"(...)Microsoft e AOL são agora os maiores empresas de Internet.



E para ter certeza de que a internet Explorer é realmente o programa mais
 usado a Microsoft e a AOL iniciaram um E-Mail Beta netTest.

Se você enviar esse e-mail a amigos a Microsoft pode e vai por um
 período de 2 semanas rastrear esse e-mail.

Para cada pessoa que você mandar este e-mail a Microsoft vai pagar U$245,00.

Para cada pessoa a quem você enviar, que enviar este e-mail adiante a
 Microsoft paga a você $243,00.

E para cada terceira pessoa que receber este e-mail você recebe $241,00
 da Microsoft.

Daqui a 2 semanas a Microsoft vai te contactar neste teu endereço e te
 enviar um cheque.



 Eu também pensei que era besteira mas 2 semanas depois de receber esse
 e- mail, a pessoa que mandou-o para mim foi contactada pelo Microsoft
 dentro de alguns dias ele recebeu um cheque de R$24.800,00.

Você deve responder antes que o beta Teste termine (...)".


Já não sei mais se o problema está em simplesmente repassar esses e-mails ou se em repassá-los porque foi seu "amigo de confiança" quem lhe mandou repassar.  Ou se o problema está em perder tempo lendo isso. Não vou ocupar a ARIS-LD com isso dessa vez, poderão ficar sossegados. São os cadastradores de e-mails para enviar spam trabalhando duramente para emporcalhar a internet.
O pior é que o fato de alguém ter enviado um e-mail desses já indica que  sem querer você caiu na malha fina dos spammers.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Computação em nuvem e as panes do Gmail

À guisa de update, este post só serve para reforçar por outras palavras o resumo crítico da situação Gmail/Nuvem que Fugita  fez outro dia.
O Gmail deixou muita gente na mão algumas vezes, e daí? Em escala planetária, ficar duas horas indisponíveis na plataforma web não é nada (e eu, pelo menos depois que passei a usar o Gears, nem posso reclamar...). Essa celeuma midiática em torno das panes do Google/Gmail é um pouco perigosa e exagerada. O problema é que estamos acostumados talvez a cobrar muito do Google como um todo, o que cada vez mais torna patente a instauração de uma cultura de dependência da empresa para muita coisa. No momento, não sei se isso é bom, ou se pode guardar um risco futuro, ou se tudo  não passa de uma teoria boba da conspiração. O fato é que confiar plena e irrestritamente na nuvem (sinônimo dos serviços do Google?) ainda não é prudente, embora de certa forma eu mesmo já venha alimentando essa noção, como usuário assíduo e pé no chão desses serviços.
Outra coisa: essa questão de cobrarmos por um serviço gratuito de qualidade - como se estivéssemos falando do serviço de saúde ou de educação da nossa cidade, onde pagamos impostos - não tem respaldo no universo da cloud computing, aliás, não tem respaldo em nada gratuito na web, com o perdão da generalização.
Essa premissa só é mentirosa para aqueles que tenham assinado contrato com a Locaweb.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Classe C na Web: arrombar ou ser arrombado?

Sandra Carvalho, na Info de setembro, diz que a "classe C hoje manda e desmanda na internet".  A participação dessa classe vem crescendo, com previsão de se chegar a 45% até o final deste ano, bem maior que o percentual do ano anterior. Não quero ser estatística ou virar índice social em pesquisa de mercado alguma, mas estou cauteloso ao digerir esses dados. Prefiro remar na maré contrária e desconfiar de uma classe C que vem dando "show na internet", por mais que me mostrem os números.

Fiquemos com um caso isolado.
Um mês foi o suficiente para comprovar mais ou menos o que Andrew Keen* de certa forma já tinha comentado numa entrevista recente à própria Info: muita gente tem uma relativa ilusão com o que realmente é "free", é sem dono, é gratuito na internet. Ou seja, por trás dessa máscara do gratuito na web, está-se pagando por tudo, do consumo de energia ao consumo de internet (provedor, equipamentos, etc). Pois bem. Em um mês  com computador em um lar classe C, não pude dizer que fui privilegiado. Aprendi na prática a maneira como essa imersão na web vem se configurando. Fazendo um balanço rápido, vejamos: a conta de energia no período praticamente duplicou e o pacote de dados de banda larga foi de longe insuficiente para a demanda que não quer ser reprimida. Curiosamente, é a banda que mais tem crescido no Brasil! E aqui deixo um conselho bem óbvio: fuja dos pacotes de banda larga que te oferecem conexão limitada, pois terá prejuízo na certa. Na internet, o mais caro infelizmente ainda  é relativamente o melhor. O que ocorre fora disso geralmente é "meia boca", dá apenas para remediar.
Dito isso, concluo que a classe C vem sendo arrombada no bolso. Internet é mesmo cara no Brasil (não posso falar do resto do mundo).
Sandra diz ainda que "vivemos finalmente um círculo virtuoso em que praticamente todo mundo ganha, e ninguém perde". Por um lado, outra vez, isso é fato: de certa forma, ninguém perde com a internet, quando usada prudentemente, pois informação não chega a ser demais, a
depender dos filtros mentais ou da paciência de cada um. Fora isso, não estamos levando vantagem em coisa alguma.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Antivirus da Microsoft

Terça-feira passada, a Microsoft disponibilizou de vez o seu antivirus gratuito, o Microsoft Security Essentials, que segundo a empresa não veio para derrubar as gigantes do ramo, mas com certeza vai balançar temporariamente o "mercado" dos antivirus gratuitos. Desde junho, o MSE já vinha sendo rodado em algumas máquinas no mundo, para testes, promentendo ser um antivirus completo, que combaterá vírus, spywares e outras pragas. Tendo como público alvo aqueles usuários do Windows que ainda não usam qualquer software de proteção (ainda existe essa categoria de usuário para a Microsoft!? Não sabia...) o Security é bastante intuitivo e fácil de ser usado, com um bom sistema de sinalização do status através de cores de alerta.
Tanto valeria a pena ser testado que baixei, pensando que rodaria em um PC basicão (seria interessante o usuário dar uma olhada nos  requisitos antes de testar), mas fracassei: o programa não chegou sequer a finalizar a  atualização essencial. 

Suspeito que, além do óbvio, ele não foi páreo para os meus 90 e poucos kbps de velocidade.