sábado, 29 de dezembro de 2012

Rede social de amantes já tem um milhão de brasileiros

A famosa rede social canadense, voltada para pessoas casadas que querem algum encontro extraconjugal, denominada de Ashley Madison, acaba de alcançar a marca de um milhão de brasileiros cadastrados.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Enfermagem contemporânea: avanços e retrocessos

O presente trabalho tem como objetivo abordar alguns dos aspectos (avanços ou retrocessos) que circundam o exercício profissional da enfermagem na contemporaneidade. Nossa intenção não será a de buscar aprofundamento na questão, mas a de apenas fornecer informações para que tanto os novos enfermeiros quanto os profissionais de enfermagem mais experientes tomem cada vez mais consciência de seu verdadeiro papel social e individual.

Começaremos nosso breve informativo lembrando que, sem dúvida, uma das conquistas recentes e mais satisfatórias para a categoria dos enfermeiros foi o reconhecimento dado pela ANVISA que forneceu autonomia para prescrever medicamentos a pacientes, algo que já estava demarcado na Lei nº 7498/86, que delegava ao enfermeiro a “prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde”. Assim, ficou estabelecido que a prescrição de remédios fosse uma atribuição de todo e qualquer profissional regularmente habilitado, e não apenas cabível aos médicos o direito de exercê-la. A Resolução da ANVISA estabeleceu tão somente o que a legislação federal supracitada já previa, desde que o enfermeiro leve em conta a relação de medicamentos certos e previstos no programa ou rotina da instituição. E mais: os gestores de qualquer estabelecimento de saúde ficam proibidos de negarem-se a fornecer o medicamento prescrito, especialmente os medicamentos antimicrobianos ( Resolução 20/2011).

Uma das conquistas da Enfermagem é perceptível no âmbito da própria categoria, enquanto organismo institucionalizado. No dia 14 de março de 2012, acontecerá a  eleição do Plenário do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) para a gestão 2012-2015. Isso significa mais um momento democrático no âmbito das instâncias que ajudam a defender os direitos dos profissionais da enfermagem, bem como a julgar os processos que lhe competem sobre o exercício da profissão. O mandado dos novos conselheiros se inicia em 23 de abril de 2012 e se encerra em 22 de abril de 2015 e todos os profissionais da enfermagem têm direito a voto, desde que acatem o exposto na Resolução nº 355/2009 do órgão.

Outro aspecto positivo e ao mesmo tempo desafiador para a enfermagem contemporânea é o problematizado por autores como BAGGIO (2010) e diz respeito ao cuidado e o uso das novas Tecnologias da Informação (TIs). Segundo ela,  utilização dos “sistemas de informação para o cuidado em saúde, têm se tornado um processo em permanente evolução” e novas experiências têm surgido, tais como “os serviços de saúde remotos”  e a "saúde on-line” (p. 379). Trata-se de uma problemática que abrirá espaço para ampla discussão, tanto no meio profissional, quanto na própria sociedade, visto que representa parte dos novos desafios a serem assimilados pela categoria, que irá inclusive exigir das instituições formadoras (universidades, centros de pesquisa, etc) novos olhares em médio e longo prazo, principalmente no que tiver relação com os benefícios (a busca de respostas rápidas a problemas antes tratados com muita morosidade, por exemplo)  e prejuízos (os conflitos, a substituição do trato humano pela frieza dos procedimentos tecnicizantes, por exemplo) da incorporação das novas tecnologias ao cuidado enfermeiro-paciente.

Neste retrospecto, não poderíamos deixar de tratar sobre as difíceis condições de trabalho na enfermagem contemporânea, que estão longe de sem vistas como adequadas e animadoras. Não são raros os casos que acompanhamos na imprensa sobre lutas da categoria por avanços salariais e melhores condições de exercício da profissão. Por exemplo, no mês de fevereiro de 2012, no Estado de Alagoas, os enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF) de 40 municípios estiveram lutando por melhores condições de trabalho e reajuste salarial. Segundo dados do Sindicato dos Enfermeiros de Alagoas, a defasagem salarial se prolonga por oito anos, sem esperança de recomposição dos prejuízos. O dirigente sindical da categoria no Estado chegou ao ponto de afirmar que desde setembro de 2011 as promessas de intermediação junto ao Governo Federal não estão sendo cumpridas, sendo que a principal luta da categoria é pela implantação de um piso salarial para o PSF no Estado. “Precisamos de um tratamento digno para cumprir as quarenta horas semanais”, concluiu o sindicalista Wellington Monteiro, em entrevista no dia 14 de fevereiro de 2012.

Lembremos também do movimento sindical dos Profissionais de Enfermagem de Rondonópolis, no Mato Grosso. Lá, os profissionais de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ficaram à margem de um projeto de lei aprovado pelos vereadores, que trata de mudanças no Samu. O PL prevê aumento do número de médicos no serviço,  melhoria nas escalas dos plantões, reajuste dos valores pagos pelos plantões e abonos  proporcionais, mas a categoria dos enfermeiros simplesmente não está sendo contemplada.

Além disso, em Rondonópolis, os enfermeiros e técnicos sequer tiveram até agora garantia de melhorias salariais, conforme depuseram representantes sindicais. E não se trata de uma classe minoritária no município, pois ela corresponde à maior parte dos profissionais do SAMU.
Nessa luta nacional, nada mais justo do que a intermediação do Cofen. Recentemente (16/02), aconteceu uma audiência no Palácio do Planalto com Assessor Especial da Secretaria Geral da Presidência da República, José Lopez Feijó, que contou com a presença de entidades representativas da Enfermagem Brasileira.  O encontro definiu os detalhes para que seja possível um futuro encontro com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a fim de tratar novamente sobre as reivindicações dos profissionais de Enfermagem. Na pauta, foram discutidos assuntos vitais, como: a regulamentação da jornada de trabalho em 30 horas para os profissionais de Enfermagem, a questão do direito ao duplo vínculo (dupla jornada), criticado por muitas instituições e os pontos polêmicos contidos no Ato Médico, já aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Quanto à questão da redução da jornada para 30 horas, isso irá representar um avanço muito significativo para nós, enfermeiros, contribuindo inclusive para melhorias na saúde laboral e na própria qualidade de vida. Trata-se, inclusive, de um direito que a própria Organização Internacional do Trabalho (OIT) prevê como essencial.

Embora alvo de críticas, tanto por parte dos próprios profissionais quanto por parte de instituições empregatícias, o exercício do duplo vínculo é um preceito garantido constitucionalmente. Assim, os representantes da Enfermagem (ABen, Cofen) são definitivamente contra quaisquer pressões oriundas de atitudes claramente inconstitucionais. 
Sobre o polêmico Ato Médico, já aprovado pela CCJ, vale ressaltar que  ele estabelece, entre outros ponto, como competência exclusiva dos médicos a formulação de diagnóstico nosológico (relacionado a doenças). Ou seja, os médicos terão exclusividade na emissão dos diagnósticos de anatomia patológica e de citopatologia, que visam identificar doenças pelo estudo de parte de órgão ou tecido, algo que poderá afetar diretamente os biomédicos e farmacêuticos. Outro aspecto da lei diz respeito à ocupação dos cargos de chefia, pois esses seriam permitidos apenas para médicos, excluindo-se tanto os enfermeiros, quanto outros profissionais (Psicólogos, Odontólogos, Fonoaudiólogos, Biomédicos, etc), os quais poderiam ocupar apenas cargos da direção administrativa dos serviços. (Correio da Bahia, 09/02/2012).
Para finalizar, você pensa em exercer a profissão de enfermeiro fora do país? Se sim, saiba que não são em todos os países do exterior que a situação da categoria se encontra confortável. Em uma aldeia portuguesa chamada Boticas, por exemplo, recentemente um casal se viu forçado a sair do país para poder conseguir emprego. Segundo um jornal português, ambos são enfermeiros, mas devido à falta de emprego em Portugal, vão emigrar para a Bélgica, onde conseguiram ser colocados no mesmo hospital. Mas a situação é bem pior, segundo um dos representantes da ordem dos Enfermeiros portuguesa: mais de 1,7 mil enfermeiros emigraram em 2011 e em 2012 até janeiro já foram registradas 200 outras emigrações.

Conforme ficou dito ao princípio, o que expusemos neste breve relato teve a intenção de servir para que nós, enfermeiros (tanto os já formados quantos os que estão em formação), cada vez mais tomemos consciência de que o horizonte profissional divisado ainda está longe de ser o ideal. É necessário dizer também que, embora o contexto brasileiro ainda se apresente carregado de dificuldades na profissão, isso não significa que a situação em outros países do mundo esteja necessariamente melhor, apesar de consideráveis diferenças na valorização da profissão. No mais, que possamos demarcar o nosso espaço atuando cada vez mais de maneira plena, ética, competente e fazendo a nossa diferença, seja nos grandes estabelecimentos ou nos que hoje podem até ser considerados “esquecidos” ou remotos.



Autor: Alberto Vicente Silva (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA)

Referencias

A tribuna – Mato Grosso. Enfermeiros também reclamam dos salários. Disponível em <http://www.atribunamt.com.br/?p=97589>. Acesso em 25 fevereiro 2012.
Alagoas 24 horas. Enfermeiros do PSF podem deflagrar greve. Disponível em  <http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=114962>. Acesso em 25 fevereiro 2012.
Sol. Casal de enfermeiros vai sair de Portugal devido à falta de emprego. Disponível em <http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior. aspx?>>>>>>>content_id=40960>. Acesso em 08 fevereiro 2012
Sic Notícias. Casal de enfermeiros vai sair de Portugal devido à falta de emprego. Disponível em <http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1355027.ece>. Acesso em 08 fevereiro de 2012.
BAGGIO, Maria Aparecida, ERDMANN, Alacoque Lorenzini, DAL SASSO, Grace Teresinha Marcon. Cuidado Humano e Tecnologia na Enfermagem Contemporânea. Texto contexto. Enfermagem, vol. 19, nº 2. Florianópolis, Apr./June 2010. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/tce/v19n2/21.pdf>. Acesso em 25 fevereiro de 2012.
Blog ENFERMAGEM OBSTÉTRICA. Enfermagem obstétrica. Disponível em <http://mabl-enfermagemobstetrica.blogspot.com>. Acesso em 25 fevereiro 2012.
Jus Brasil. Lei 7498/86 | Lei no 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Disponível em <http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/128195/lei-7498-86>. Acesso em 25 fevereiro 2012.
Correio da Bahia. Ato Médico é aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Disponível em http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/ato-medico-e-aprovado-na-comissao-de-constituicao-e-justica-do-senado/. Acesso em 25 fevereiro 2012.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Passeio pela cultura de massas no Facebook


‎"[...] estou totalmente de acordo com um dos ideiais de Marx, que afirma que, quando uma desordem na sociedade tiver suprimido a divisão de trabalho, não haverá mais escritores ligados às suas pequenas particularidade de escritores e, de resto, mineiros ou engenheiros, mas existirão homens que escreverão e que, aliás, farão outra coisa, e escreverão nesse momento porque a atividade de escrever é uma atividade absolutamente ligada à condição humana: é o uso da linguagem para fixar a vida. É, portanto, uma coisa essencial.

O que começa no Facebook, termina no Facebook

Pensando sobre a relevância para um blog/site de redes como o Facebook cheguei à seguinte conclusão: aquilo que começa no Facebook termina no Facebook. Sei que é precipitado dizer, mas acho que o Facebook não "segura" um site/blog, da mesma forma que o Google "segura" atualmente muitas e muitas páginas da web (e creio que "segurará" por um bom tempo ainda).

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Marco civil da internet e fim da assinatura de telefone fixo

A votação do marco civil da internet (PL 2126/11, apensado ao PL 5403/01) é o destaque da pauta do Plenário desta semana. Também pode ser votado, entre outros itens, o requerimento de urgência para o projeto que acaba com a assinatura básica na telefonia (PL 5476/01). Esse projeto lidera o ranking de participação popular entre as propostas que os cidadãos esperam ser votadas.
 
O Plenário terá sessões de votação hoje (13/11), a partir das  horas, e amanhã (14/11). Continue lendo na fonte original.

domingo, 11 de novembro de 2012

Síndrome da velhice precoce ou é esta geração que está perdida?

*Gosto de ouvir músicas que certas pessoas classificam precipitadamente como "antigas", do tipo Luiz de Carvalho, Oséias de Paula, Armando Filho, algumas três ou quatro letras cristãs que Lindomar Castilho cantou, as músicas velhas do Catedral, Sérgio Lopes (as mais velhas), etc, etc, a lista é grande. Por exemplo, para mim, Luiz de Carvalho não deixa nada a deseja, em termos de voz e talento, a cantor novo ou velho algum. Se eu fosse buscar uma comparação no mundo secular, talvez ele se assemelhe a um Vicente Celestino, ou a um Agnaldo Rayol, mas não gosto desse tipo de comparação, melhor ouvi-lo e sentir nele a diferença. Outro exemplo, Kim (do Catedral) não deixa nada a desejar, se alguém estivesse querendo o comparar com Renato Russo. Assim, quando algumas pessoas ouvem as "coisas" que eu costumo ouvir me sinto como um subversivo no tempo da ditadura militar.

Como discutir cópias e plágios de blogs/sites com eficiência

Vou falar de cópias e plágios*. Às vezes, considero a preocupação de blogueiros/editores em não ser copiados exagerada. Discorrem, discorrem, discorrem e os copiadores continuam aproveitando aquilo que for útil para eles, copiando tudo o que dá acesso e que possui alguma chance de dar dinheiro, através da monetização do espaço, como todo mundo faz, de grande jornal a pequena/invisível mídia, como esta. Eu mesmo faço isso, sempre privilegiando por citar a fonte, embora os especialistas dizem que isso seja inútil (mesmo assim, eu vou continuar fazendo, até que surja uma legislação plena a respeito, capaz de nivelar a todos os blogs/sites com a mesma trena). Já copiei conteúdo que considerei relevante em algumas áreas que me interessam informar (pelo menos a mim mesmo). É bem provável que não tenha jamais copiado alguma coisa de gente que combate ao plágio e à cópia, embora já deva tê-las citado em alguns momentos, porque são gente competente.

sábado, 27 de outubro de 2012

Preservação do mundo parece piada

 

Sempre que tento combater a desenfreada destruição dos recursos naturais sou exposto ao ridículo. É isso mesmo: toda vez que dentro de casa ou em alguns outros lugares sociais tento defender algum ponto de vista sobre a preservação tenho a sensação de que todos estão a apontar: “é um miserável”.

Acontece assim quando vejo, na pia do banheiro, um gasto desenfreado de água (a torneira ligada sem uso), durante uma lavada de mãos ou uma escovação. Acontece assim quando na pia da cozinha alguém enxagua um talher de cada vez. Acontece assim quando critico certos desperdícios de papel em geral, de comida, de energia consumida com o computador ligado sem uso (inclusive o monitor), etc.

Outro dia, foram algumas jarras com água mineral, que alguém colocou na geladeira e achou por bem jogá-la fora, simplesmente porque é sobra de um evento. Afinal, por que jogar fora se ninguém foi tão mal educado de beber a água no próprio jarro? Achei um absurdo, mas isso é sempre feito. Não vou dizer mais nada – isso se eu me aguentar!

Me parece que isso vem da constatação de que tudo o que a gente possa fazer é pouco. Ou seja, acho que essa gente pensa que o meu percentual de 0,000000001% de contribuição à preservação do mundo é tão insignificante que não vale nem à pena ser tentada.

Vamos deixar esse assunto de lado. Não vai valer à pena nem escrever mais sobre.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Divulgado regulamento para universalização da telefonia e internet

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou hoje (25) no Diário Oficial da União o regulamento para universalização do acesso à telefonia fixa e internet. De acordo com as regras descritas na Resolução n° 598 do Conselho Diretor da Anatel, as concessionárias de serviços de comunicação devem cumprir prazos e metas de instalação de infraestrutura de rede para conexão à internet e na instalação de telefones públicos (orelhões).

A resolução prevê a montagem de telefones públicos em comunidades rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas. Determina também a implantação de orelhões adaptados para pessoas com deficiência auditiva, de locomoção ou de fala. A instalação de aparelhos especiais requer solicitação do cidadão ou de representantes, que podem ser parentes ou associações legalmente constituídas. O atendimento a esses pedidos deve ser feito em um prazo máximo de sete dias.

Para que a Anatel possa acompanhar o cumprimento das metas, as concessionárias terão de apresentar, semestralmente, o planejamento para as localidades a serem atendidas. Essas prospecções deverão ser apresentas até o dia 10 dos meses de junho e dezembro.

A Anatel também estabelece, por meio da resolução, a capacidade mínima de transmissão para conexão à internet (backhaul) de acordo com o tamanho dos municípios. Em municípios com até 20 mil habitantes, a capacidade deverá ser de, pelo menos, 8 Mbps. Nas cidades com até 40 mil habitantes, o mínimo terá de ser 16 Mbps. Nas que têm até 60 mil moradores, 32 Mbps. Os municípios com população superior a 60 mil deverão dispor de capacidade mínima de 64 Mbps.

Reportagem da Agência Brasil

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"Banda larga é um direito seu"


A PROTESTE Associação de Consumidores defende propostas para viabilizar a democratização dos serviços de telecomunicações, pois a infraestrutura necessária para o serviço de dados está concentrada nas regiões com população de maior poder aquisitivo. O pior é que os consumidores de baixa renda, sem condições para contratar múltiplos serviços, estão subsidiando os clientes mais ricos.

Como participante da Campanha nacional "Banda larga é um direito seu" que combate o preço elevado, a lentidão e o pouco alcance do serviço, a PROTESTE entende ser fundamental cobrar do governo medidas para efetivar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

O serviço de acesso à banda larga deveria ser prestado em regime público, com metas de universalização e tarifa regulada. As empresas de telecomunicações ofertam o serviço em áreas lucrativas e cobram preços impeditivos para a população de baixa renda e de localidades afastadas dos centros urbanos.

A PROTESTE uniu-se a cerca de 60 entidades civis de todo o país em prol da campanha “Banda larga é um direito seu”, que busca democratizar o acesso à Internet à população. E acompanha de perto a postura do governo federal e a conduta das empresas de telecomunicações quanto a implantação do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU). Por este programa, as teles, por meio de concessões, devem implantar banda larga em zonas rurais e escolas públicas, além de ofertar pacotes de internet com mais velocidade e menor preço.

As distorções do modelo adotado pelo governo são inúmeras. Falta um modelo de custos, há desrespeito aos artigos 144 e 145 da Lei Geral de Telecomunicações para interconexão; falta de regras de compartilhamento de redes; apropriação das infraestruturas públicas pelo interesse privado das concessionarias – bens reversíveis; concentração de operação de múltiplos serviços nas mãos de 3 grandes grupos econômicos: Embratel, Telefonica (Vivo) e Oi; até  redução pela metade das metas de universalização do SERVIÇO de Telefonia Fixa Comutada (STFC).

Apesar de ser a 6ª maior economia do planeta, o 5º maior mercado de celulares e o 3º de computadores, o Brasil continua com um imenso fosso digital.Conforme pesquisa do Centro de Políticas Sociais da FGV, apenas 2,5% das casas da classe E têm computador e conexão. A concentração é enorme: 90% das residências da classe A têm computador com conexão banda larga. De cada 10 lares com computador e acesso, 7 são de brasileiros mais ricos.

Embora as concessões de STFC só terminem em 2025,  está em debate qual deve ser o futuro deste serviço. O tema está diretamente relacionado com o modelo de prestação de serviço da banda larga, em especial na modalidade fixa.

As informações são da PROTESTE

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Marco Legal dá Internet vai sair!

O Projeto de Lei nº 2126/11 define, entre outros pontos, os direitos e deveres dos usuários de internet no Brasil. A comunidade virtual que debateu o tema registrou quase 12 mil acessos entre os meses de abril e maio deste ano, quando os cidadãos puderam comentar a proposta e apresentar sugestões de alteração do projeto. Ao todo, foram 374 manifestações. Entre as que propunham algum tipo de mudança, seis foram incorporadas pelo relator, deputado Alessando Molon (PT-RJ), ao texto do parecer que irá a votação. No relatório, também foram incluídas várias sugestões apresentadas por parlamentares, especialistas e representantes dos diversos setores da sociedade durante as audiências públicas promovidas pela comissão especial que analisa a proposta.

Redes sociais

A mobilização dos cidadãos em torno do tema foi, em grande parte, consequência da atuação dos usuários nas diversas redes sociais, onde o ambiente virtual de discussão no portal e-Democracia foi amplamente divulgado. O grande volume de contribuições reforça o compromisso da Câmara de utilizar a internet como espaço de construção do diálogo e do debate para a criação ou aperfeiçoamento das leis.
Conheça algumas contribuições dos internautas incorporaradas ao parecer do relator do projeto que cria o Marco Civil da Internet:
  • José Eduardo Mendes sugeriu alteração do artigo 2º para que seja definida como um dos fundamentos do marco legal a livre existência das redes de relacionamento. Em resposta, o relator incluiu no texto a "função social da rede" como um dos fundamentos da regulamentação.
  • Pedro Eugenio Pereira sugeriu a supressão das palavras "conforme regulamentação" do inciso IV do art. 3º, que trata da preservação e garantia da neutralidade da rede. Ele alertou que muitas dúvidas surgiram em relação a quem seria responsável pela regulamentação e como ela seria definida e aprovada. "As dúvidas são tantas e o projeto se omite destas questões ao ponto que fica insustentável a manutenção destas palavras no referido inciso", justifica Pedro. A sugestão foi acolhida pelo relator.
  • Fabiano Lucchese sugeriu a substituição da palavra "usuário" pela expressão "terminal" no trecho do artigo 10º em que se discute a guarda e disponibilização dos registros de conexão e acesso a aplicações de internet. "O termo 'usuário' geralmente está associado à pessoa", argumentou o internauta. A alteração foi incorporada pelo relator ao texto do projeto.



Todas as informações são da Agência Câmara de Notícias.
  

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Descobriu um perfil falso em seu nome? Então recorra à Justiça


Esta é para quem pensa que encontrar um perfil falso na internet é uma coisa "engraçadinha", ou que apenas é um gesto de carinho, uma "homenagem". Pois se for por brincadeira, pode não ter graça alguma e ainda melhor: pode até ser um bom motivo para alguém ser indenizado.

Foi o que aconteceu, desta vez, em Brasília. O Facebook deverá indenizar uma brasiliense por manter um perfil falso dela na internet. A servidora pública Nadya Pereira Justino, 22 anos, recorreu à Justiça em fevereiro deste ano após descobrir uma página na rede com fotografias e informações sobre ela e tentar, sem sucesso, tirá-la do ar por 11 meses.

O 1º Juizado Cível do Gama condenou a rede social por danos morais, mas a empresa contestou a decisão. A 1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a sentença por unanimidade. Não cabe mais recurso.

No Distrito Federal, é a primeira vez que um caso como esse ganha repercussão. Mas, no restante do país, a Justiça condenou grandes empresas do mundo virtual por manter perfis falsos na internet. Os tribunais de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul já proferiram decisões favoráveis a brasileiros que se sentiram lesados.

Reportagem do Correio Braziliense, com pequena edição do blog.

sábado, 22 de setembro de 2012

Acesso à internet cresce 14,7% em dois anos




O número de usuários de internet no Brasil aumentou em 10 milhões entre 2009 e 2011, um crescimento de 14,7%. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada hoje (21), com o o aumento, 77,7 milhões de pessoas acessaram a rede mundial de computadores no período, mais de quatro em cada dez brasileiros (46,5%).

Entre as regiões do país, a Centro-Oeste foi a que ganhou mais usuários: 1 milhão (17,2%). As regiões Nordeste e Sudeste tiveram crescimento de 16,4% e 15%, o equivalente a mais 2,2 milhões e 5,1 milhões de internautas, respectivamente. Os novos acessos no Norte e no Sul ficaram entre os mais baixos, com mais 1,2 milhão e 508 mil internautas.

Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o levantamento revela que no Sudeste (54,2%), no Centro-Oeste (53,1%) e no Sul (50,1%), mais da metade dos habitantes acessam a rede. No Norte e no Nordeste, uma em cada três pessoas é internauta (35,4% e 34%, respectivamente).

A internet se popularizou entre todas as faixas de idades, mas, entre os jovens de 15 a 19 anos, o acesso é mais frequente. Cerca de 70% são usuários (sete em cada dez). O número  de usuários cai para menos de quatro em cada dez pessoas a partir dos 40 anos.
“São os mais jovens que mais acessam, mas tem um crescimento importante entre as faixas de 25 a 29 e de 30 e 39 anos. Eram percentuais de 53% que passaram para 60% no primeiro grupo, e de 42% para 51% no segundo”, destacou a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira.

A pesquisa do IBGE também mostra que, pela primeira vez, em todas as regiões, mais da metade dos moradores com 10 anos ou mais têm um celular para uso pessoal. Em 2011, 115,4 milhões de brasileiros tinham um aparelho, 21,7 milhões a mais do que em 2009. O aumento reflete a popularização do equipamento no Nordeste e entre os indivíduos na faixa de 10 a 17 anos.
A Reportagem é da Agência Brasil

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Brasil cedeu mais que Portugal no acordo ortográfico

O membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) Evanildo Bechara defendeu a implementação plena do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, apesar de considerar que o Brasil cedeu demais no acordo. O filólogo fez palestra que encerrou o ciclo Entre a Gramática e a Linguística, realizada na noite de hoje (18), na sede da ABL, região central do Rio de Janeiro.

O acordo foi assinado em setembro de 2008 e entrará em vigor de forma plena em 1° de janeiro de 2013. Dos oito países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), apenas Angola não aderiu ao documento.

Bechara explicou que os linguistas de Portugal, mesmo quando defendiam a manutenção do acordo ortográfico anterior, de 1945, não apresentavam uma quantidade grande de alterações ortográficas em seu país com o novo acordo, principalmente se comparado com o português brasileiro.

Segundo o acadêmico, quem mais cedeu no acordo foram os brasileiros, principalmente nas regras de hifenização e acento diferencial. Apesar disso, Bechara considera o acordo benéfico, pois, para ele, trata-se de uma atualização necessária da própria língua portuguesa.

Na conferência, Bechara disse que especialistas brasileiros, liderados por Antônio Houaiss, ainda nos anos 1990, fizeram a opção política de ceder e aproximar nossa gramática daquela praticada em Portugal e nos países africanos. “O Brasil se curvou aos hábitos ortográficos portugueses, mas se curvou com felicidade, pois nossa ortografia ficou mais de acordo com a história da língua”, disse.

“Uma simplificação ortográfica que começou para resolver a balbúrdia e para ajudar a educação agora se impõe como uma ferramenta de política para que a língua portuguesa tenha realmente o que não teve até agora, porque o português é a única língua de cultura que tem duas grafias oficiais”, explica Bechara.

O acadêmico defendeu também a adoção definitiva do texto pelas burocracias estatais e sistemas educacionais, segundo ele, responsáveis pela absorção das mudanças no cotidiano da população.

Para o mediador da conferência e primeiro-secretário da ABL, Domício Proença Filho, “o acordo unificou um consenso, não a grafia”, opinião compartilhada por Bechara. Segundo os acadêmicos, a normatização formalizou aproximações que ocorriam na língua falada.

Reportagem da Agência Brasil

domingo, 9 de setembro de 2012

O blogueiro e o vendedor de perfumes: conheça a UP! Essência


Deus quer sejamos pessoas corajosas, Ele não tem aliança com covardes. Desde que passei a acompanhar os treinamentos da UP! Essência, mesmo sem representar a empresa,  cada vez mais me convenço disso. A proposta da companhia é singular e muita gente ainda vai ouvir falar muito dessa marca, não precisarei nem descrevê-la aqui, até porque o site é extremamente completo, fácil de utilizar e moderníssimo. Sem falar que este post nem é patrocinado e, ressalto de novo, não faço parte do grupo, nem pretendo fazer. 

Você nem sempre vai ser levado a fazer tudo aquilo que apenas está acostumado (ou acomodado) a fazer. E, o que é ainda melhor: você sempre vai se surpreender com o que é capaz de fazer, onde é capaz de chegar, com quanto é capaz de ganhar em termos financeiros.



O que é que tem a ver blogar, ganhar dinheiro, metablogagem, internet com essas coisas? Tudo a ver. Este blog tem discutido sobre finanças, não porque dinheiro é o centro de minha vida. Este blog tem discutido sobre blogagem não porque blogar é a coisa mais importante da vida. Este blog tem tratado de assuntos relacionados com o uso da internet mas não passo 24 horas por dia conectado. E, portanto, este blog hoje vai falar sobre ganhar dinheiro, sem precisar blogar, até porque nunca aconselhei pessoa alguma a tratar um blog como sua fonte de renda, nem se isso fosse possível em curto prazo...

Conheci essa marca de um jeito esquisito, sem saber que a marca era a marca. Um dia apareceu um vendedor no meu setor de trabalho. Soube, alguns meses depois, que naquele momento esse vendedor era recém-ingresso na UP! Essência, vinha cheio de frustrações financeiras, desertos que passou na vida, etc, etc. E, pasmem: eu nem dei atenção a ele, nem quis conta, estava (e ainda estou) tão apertado que não tinha tempo para cheirar perfumes e muito menos desembolsar R$ 79,00 por um frasco de 50 ml. Lembrei-me dele meses depois, motivado por uma pessoa que vinha procurando uma maneira de investir na venda de cosméticos, porque, afinal, trata-se de um setor que vem há décadas sendo muito próspero.


Mas voltando à forma de abordagem do vendedor e à minha pauta, diria que é a mesma coisa de blogar. Somos vendedores. Uma primeira diferença se revela no tipo de "veículo" que utilizamos, quer seja passivo ou ativo. O blogueiro, por mais que divulgue tudo o que faz n vezes por dia, geralmente é um vendedor de posts passivo (tirando os blogueiros que palestram, ensinam presencialmente, fazem locução, videos, etc). O vendedor de perfumes jamais pode se acomodar ao computador ou ao catálogo, ou à bolsa de amostras, até pela natureza do produto que vende. Só quem é vendedor ativo sabe do que estou falando. Ai das empresas se essa gente não existisse! Enquanto blogueiros, temos muito a aprender com todos os vendedores brasileiros, excluindo-se da categoria, claro, os picaretas.



O blogueiro, se ainda não faz isso, deve assim proceder na sua relação com o leitor e na sua relação com suas "criações". Ou seja, quando você escreve seu artigo começa a "sair por aí" "vendendo" o seu texto. As redes sociais e os agregadores de links funcionam na prática desse jeito: é como se você entrasse num prédio e fosse passando de setor em setor falando assim:
- Pessoal, vocês não querem ler a minha última novidade, vão lá, me visitem! O endereço é xxx, não precisa pagar nada para acessar.

O que dá no mesmo se fosse um vendedor de perfumes chegando de setor em setor e oferecendo seu produto, tirando a parte que fala de pagar, porque há um bom produto em jogo (espera-se...). 

A segunda diferença é a necessidade: quem fica sem blogar por um dia, ou três, ou dez ou cem e sente uma tremenda falta? Muita gente não sabe nem o que é blogar! Agora, me responda: quem fica um, dois, três dias sem usar um perfuminho? 

Uma terceira diferença - similar ao que até já disse antes - é o tipo de relacionamento com o "produto" que "vendemos". Falando no jargão dos consultores e campeões de vendas da UP!, quando vendemos um produto é como se déssemos a ele as pernas e a boca que ele não tem, a relação com a marca tem que ser um pouco familiar. Enquanto blogueiros, repito, nós já fazemos isso com nossos posts toda vez que os divulgamos, mas a nossa relação com os esses textos tem que ser a mais coerente possível, ainda que paire no ar a frieza do mundo digital. Afinal, como eu posso ensinar a ganhar dinheiro com blogs se eu não gosto de ler os outros, nem gosto de ler livros, prefiro textos com muitas figuras, nem releio frequentemente os meus textos e - pior - sequer já saquei pelo menos os primeiros R$ 1.000 de blogagem? Da mesma forma, o vendedor de perfumes tem a obrigação de usar o que vende, sob pena de "vender o que não compraria". 

Tudo isso foi escrito somente para dizer o que senti com o sistema de trabalho da UP! Essência: ele me pareceu juntar dois fatores essenciais: um produto de qualidade que o vendedor sente prazer em também usar no corpo e uma possibilidade de ganhos sem igual no Brasil (quantas vendedoras de Natura ou de Avon você conhece que alcançaram os três ou quatro dígitos em um ano ou dois?). Desejo ótimas vendas a cada um que se credenciar nessa proposta lucrativa de marketing de rede. E que cada vez mais tenhamos blogueiros na blogosfera, inclusive os vendedores de perfume.

Mais de 30 mil pessoas querem testar a velocidade da banda larga que adquiriram

Pouco mais de uma semana depois do início do cadastramento de usuários para testar a qualidade da banda larga fixa no país, cerca de 32 mil pessoas se inscreveram para participar da medição, que será feita por uma entidade aferidora selecionada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os usuários de internet fixa interessados em participar da medição submeteram suas inscrições no site brasilbandalarga.com.br, desde o dia 29 de agosto. Os inscritos aguardam agora a seleção de 12 mil voluntários em todo o país. Os escolhidos, por meio de sorteio, vão receber uma espécie de modem, chamado de whitebox, que enviará os dados da conexão para a Entidade Aferidora de Qualidade (EAQ).

A medição atende a uma determinação da Anatel que estabelece que, a partir de outubro, as operadoras com mais de 50 mil usuários deverão entregar, em média, por mês, uma velocidade mínima de conexão de 60% da velocidade anunciada. Atualmente, a velocidade média entregue aos usuários fica em torno de 10% da contratada. Para a velocidade instantânea, os índices começam em 20%, depois passam para 30% e 40%.

Os dados coletados serão divulgados mensalmente pela Anatel, e servirão para que a agência avalie se as empresas estão cumprindo as metas de qualidade estabelecidas. No caso de descumprimento das metas, a Anatel poderá estabelecer prazos para que o problema seja resolvido, aplicar multas ou até determinar a proibição de vendas.

A reportagem é da Agência Brasil.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Blogar para os outros

No final de agosto (31) do ano passado, comemorou-se o BlogDay, mas não iremos  recomendar aqui cinco bons blogs para ninguém, pelo menos neste momento. Deixemos essa tarefa para os leitores de blogs, em especial para os leitores de bons blogs. Como se aproxima o próximo BlogDay, limitarei-me a traçar aqui algumas considerações sobre a própria tarefa de blogar em projetos paralelos.

O que inicialmente chamei de "tarefa de blogar em projetos paralelos" pode ser claramente definida como sendo o exercício laborativo de todo aquele que produz conteúdo para outros blogs, além do seu próprio. Em outras palavras, estamos tratando do que diz respeito a todos aqueles que encaram o negócio de blogar como uma atividade profissional. Por princípio, esses profissionais devem reconhecer que estamos em uma fase ainda não tão "confortável" e poderíamos encontrar diversos fatores para explicar isso, desde os mais simples (concorrência, falta de foco), quanto os mais complexos (falta de investimento, despreparo técnico, indisciplina na produção, etc).

O presente artigo é apenas uma pequena reflexão sobre uma percepção pessoal: muitos blogueiros não se sentem estimulados a trabalhar no blog dos outros. Afinal, "por que muitos não gostam de escrever no blog dos outros?"

Porque:

1º - Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, porque não há retorno.

Isto é verdade, na maioria dos casos. O que você ganha com esses guests posts é algo muito bonito, do ponto de vista da sua reputação e, no longo prazo, isso pode lhe render alguma conversão. Mas ninguém vive de guest post, por menos romântica que seja a sua visão de colaboratividade na web. Todo mundo tem uma fatura no final do mês! No entanto, se o blogueiro optar por se engajar no negócio de blogar para terceiros, que o faça por opção pessoal, e não vislumbrando um modo tranquilo de ganhar dinheiro. Por falar nisso, esqueça essa utopia de se ganhar dinheiro de modo tranquilo na blogosfera.

2º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com liberação de códigos do Adsense ou de outros programas do tipo.

Mesmo para propostas bacanas de colaboratividade em blogs com permissão de inclusão de publicidade própria, o ganho nem sempre é garantido. Aqui, mais uma vez, o que realmente motiva o blogueiro é a capacidade real de crescimento dele próprio, enquanto produtor de conteúdo para determinados nichos. Então, vista como oportunidade profissional, vale a pena a colaboração em propostas desse tipo, até porque as promessas de ganhos vão depender de duas diretrizes essenciais: sua constância em produzir material novo e a capacidade do blog hospedeiro de atrair leitores, tráfego, acessos, ser buscado, citado, divulgado, etc. Geralmente, essa modalidade de negócio dá resultados ($), ou seja, seus códigos publicitários recebem a conversão necessária, ainda que aos poucos. De qualquer forma, é de grão em grão que Deus também abençoa os blogueiros honestos! O que não deve acontecer, pelo menos nos longos primeiros anos, é o blogueiro considerar isso como um vencimento mensal, porque não é. É mais uma renda que vem a qualquer momento, fora do seu orçamento fixo.

3º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com pagamentos reais por "peças textuais" elaboradas.

Um dia chamei dois blogueiros para um negócio do tipo "escreva-e-ganhe-por-texto". Eles disseram que iam pensar. Resultado: nunca mais me responderam. E conjecturo o porquê:
a- Eles perceberam que na blogosfera de conteúdo pago se batalha bastante e os ganhos não correspondem ao que se pensava advir de uma atividade que talvez tivesse algum status de "nobre" (a atividade de escrever?) e
b - Eles perceberam que, no Brasil, quando não se é um Veríssimo (ou um João Ubaldo Ribeiro ou mesmo uma Maria Betânia), nessa coisa de ser bem pago por uma publicação, o negócio é mais embaixo...
Depois de tudo isso, vale ainda a pena eu blogar em projetos paralelos? É crescimento ou é desestímulo profissional, como pergunta o título?
Respondo: é crescimento! Claro que sim. Se você for convidado a trabalhar no projeto dos outros, vá. Não estou aqui para desanimar ninguém, até porque como já ficou bastante enfatizado, crescemos profissionalmente com isso. Só recuse se não tiver tempo para cumprir o mínimo necessário ou exigido de você.

Artigo publicado originalmente no blog Oportunidade Profissional, em 1º de setembro de 2011. Foi editado aqui, em parte.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A pior raça de crentes

Antes de decidir escrever este post, eu tive um sonho profético, que talvez tenha me feito ponderar muito do que ia dizer e acredito que cortei várias linhas de pensamento. Mas de antemão, é bom que fique claro que não estou me referindo a ninguém em particular, nem a denominação alguma, nem a crença religiosa alguma, nem a episódio específico algum de qualquer pessoa. Tudo o que vai é apenas uma visão pessoal e eu não estou pedindo para ninguém aceitar como verdade, mentira ou conspiração, tanto é que aceito todas as críticas que vierem. Agora, quem quiser se espelhar que se espelhe, porque eu já me espelhei mesmo antes de escrever.

Não precisa entender de sociologia evangélica para saber que o instinto de inadimplência ainda impera em uma pequena parcela do povo "crente" (me desculpe, mas eu não vou usar a expressão "povo cristão" nesse caso). Meu pai, como um bom camelô de porta em porta que foi, sempre insinuava para a gente que ter cliente crente era problema na certa (só que dizia isso por palavrões piores que não convém a mim repetir). Mas Deus é justo e a grande maioria de nós é boa pagadora.
É evidente que existe um discurso que diz ser o "crente veaco uma das piores raças de crentes que podem existir" e que isso de certa forma contribui muito para manchar a reputação boa da grande maioria da gente que sem dúvida é "boa paga". Tudo isso fica ainda pior no mundo ciber-globalizado onde vivemos, onde tudo é computado e cada registro de sua vida muitas vezes é até declarado em "praça pública" virtual.

Não estou escrevendo para me defender de coisa alguma, pois ninguém precisaria se aprofundar muito para descobrir que também devo na praça, ou seja, contraio dívidas como todo brasileiro normal - afinal, só não se endivida com alguma coisa quem é espectro de homem, quem só passou pela vida, não viveu (peço desculpa pela paráfrase infeliz). Seria muito bacana ouvir aqui um discurso doutrinador modelo de moralidade, tipo esses muitos que são pregados todos os dias, mas infelizmente este não é o lugar, nem agora é o momento.

Acredito que existem duas espécies de crentes que devem: uma é o crente veaco e outra é o crente devedor. Basicamente, eles se diferenciam nos seguintes termos:

O crente veaco adquire, por suas atitudes financeiras duvidosas, uma reputação que faz "sucesso" no seu meio, mas às vezes pensa que ninguém sabe quem ele é. Os seus irmãos em Cristo podem até tratá-lo de maneira ordeira e amigável como devem mesmo tratar, mas ele não imagina o que deve ser comentado nos bastidores...

Ou seja, o rastro que o crente veaco deixa na vida dos credores frustrados que vai arrebanhando na existência é inapagável. O crente devedor, não. Ele pode até encenar um princípio de má reputação, mas pode retirar o mal pela raiz, quando vai ao credor prestar satisfações verdadeiras do seu atual estado financeiro.

O crente veaco compra até sabendo que não pode pagar, simulando muitas vezes uma atitude de "fé", e chegando a dizer que vai comprar aquilo "pela fé". Depois do estrago feito, começa a rotina infeliz da síndrome do devedor fujão: fugir, fugir, se esconder, se esconder, deixar o telefone tocar, tocar, mandar avisar que já saiu...

Por outro lado, o crente devedor não se esconde do credor, não está podendo pagar tudo, negocia a dívida, faz um acordo, explica os motivos reais que o levaram a falhar. Ou seja, entende que não respeitar o básico das leis dos homens é também pecar. 

No universo da fé pentecostal, por vezes o crente veaco até critica o tal crente "sorveteriano", aquele que vive fora das listas do SPC/SERASA e está vivendo conforme os preceitos bíblicos de um cristão (não digo nem os de religioso), mas que não demostra na vida - e no corpo até - as marcas do "poder de Deus".

Pois bem: se é para ter/manifestar o "poder de Deus" trapaceando com o próximo (às vezes intencionalmente, mas nem sempre, claro, não estou generalizando), é prefirível que Deus use o crente para ser o "crente comportado" de sempre, porém humilde e submisso ao Seu chamado.

O crente veaco compra e não paga, mas acha que talvez o tempo passe uma borracha no passado. Já o crente devedor lembra de tudo, e pode ser que algumas dessas "lembranças" não se apaguem tão cedo.

Por exemplo: me lembro até hoje que deixei uns débitos pequenos por uma cidade onde morei por alguns meses, paguei parte deles através de uma família conhecida que vinha sempre a Feira, mas lembro que ainda fiquei devendo algum resíduo, que o tempo pode ter minado de algum caderno, mas preservou na minha memória culpabilística e uma hora ou outra a coisa vai ser regurgitada, talvez antes do dia do livro do Juízo Final. Aproveitando: a cidade é Pintadas e fica na Bahia, e se alguém de lá conhecer a dona da loja Crislu me avise que eu preciso contactá-la e renegociar esse débito. Eu devia era ter vergonha de dizer isso para quem quiser ler em público, mas eu acho que o crente devedor deve sempre ser um sem vergonha nesse sentido... 

A questão não é demonizar o crente veaco e colocar o crente devedor em um pedestal. A questão é tomarmos consciência de que nossas falhas podem ser sanadas e paulatinamente ir agindo, mesmo devagar, mas sempre. 


O restante que seria escrito, no sonho (lembra?), Deus tratou de silenciar. Não iria acrescentar mais nada.







quarta-feira, 11 de julho de 2012

Facebook poderá oferecer serviço de busca de empregos

Notícia divulgada recentemente em artigo do The Wall Street Journal certamente poderá causar alguma apreensão no rol das redes sociais voltadas para profissionais em busca de espaço no mercado. Segundo o artigo, o Facebook planeja criar uma rede social voltada para buscas de emprego, algo que será viabilizado através de sua parceria com outras empresas do setor, como a BranchOut, Work4 Lab e a Jobvite, que já prestam tais serviços dentro da rede de Zuckeberg.

De cara, o Linkedin, uma das principais redes voltadas para divulgação de vagas e perfis profissionais, seria o primeiro prejudicado com a iniciativa.  Especula-se que o Facebook esteja investindo alto no projeto, visando a criação de um engajamento entre os usuários interessados em conseguir trabalho, que os levem a compartilhar informações que levem cada vez mais pessoas a também encontrar oportunidades profissionais.

O serviço (que em matéria do site “Futures”, foi chamado de “Facebook-backed Jobs”) tem previsão de estreia no próximo mês.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Blogspot e Alphonsus de Guimaraens


Não chore pelo domínio que deixei morrer, rsrsr. Continuaremos a ser o bom e velho blogspot, de onde o InfowebMais jamais deveria ter saído. Quando o Google resolver cobrar por ele (além do que já cobra), quem sabe não permaneceremos?
 
Murchando as flores ao tombar do dia

O volume de florescimento (produção de posts)  não vai murchar, nem crescer de uma maneira desproposital, ficando com ou sem o domínio ponto.com. Ao tombar dos dias, vamos permanecer sendo quem somos. Mudou a placa, mas a casa continua sendo a mesma. Uma casa até poética, tratando de coisas sérias, como a blogosfera, ou de coisas mais lighs para usufruir, como a poesia brasileira.

Dos laranjais hão de cair os pomos

 Os pomos, com fé em Deus, continuarão caindo dos meus laranjais!

Lembrando-se daquela que os colhia. 

Lembrarei do domínio ponto.com, que estava colhendo. Mas essa lembrança vai durar só até os buscadores não voltarem a nos indexar como blogspot.  Mas se pararem de indexar, não vai ter problema. Escrever é um ato solitário, não acha Alphonsus?

As estrelas dirão - "Ai! nada somos / Pois ela se morreu silente e fria.../ E pondo os olhos nela como pomos / Hão de chorar a irmã que lhes sorria.

Esta é uma das vantagens de ser um independete blog, pelo qual não há "estrelas" para chorar. Vou sofrer menos do que as estrelas de Alphonsus...

A lua, que lhe foi mãe carinhosa, / Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la / Entre lírios e pétalas de rosa.

Aqui vai um toque de auto-ajuda para todos os blogueiros do Brasil, só que de uma forma altamente metáfórica/alegórica: A LUA VAI LHE SER MÃE CARINHOSA, VAI TE VER NASCER E AMAR. ELA VAI TE ENVOLVER ENTRE LÍRIOS E PÉTALAS DE ROSAS.  Entenda a lua como literariamente você preferir...

Para isto, bastará você continuar fazendo o de sempre: blogar. Não é que ter sempre um conteúdo seja melhor do que ter nenhum, mas é que ter sempre conteúdo é melhor do que ser um parasita qualquer. Porque parasitose demais faz mal...
 
Os meus sonhos de amor serão defuntos... / E os arcanjos dirão no azul ao vê-la, /  Pensando em mim: - "Por que não vieram juntos?".

Ainda não temos tempo para pensar em ir embora junto com o domínio ponto com. Os nossos sonhos ainda não estão defuntos. Mas que os arcanjos (se existirem mais de um mesmo) continuem auxiliando o Todo Poderoso e sendo também grandes adoradores no céu...  

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O hábito de ler está além dos livros (entrevista)

Um dos maiores especialistas em leitura do mundo, o francês Roger Chartier destaca que o hábito de ler está muito além dos livros impressos e defende que os governos têm papel importante na promoção de uma sociedade mais leitora.
O historiador esteve no Brasil para participar do 2º Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários, realizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em entrevista à Agência Brasil, o professor e historiador avaliou que os meios digitais ampliam as possibilidades de leitura, mas ressaltou que parte da sociedade ainda está excluída dessa realidade. “O analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o digital”, disse. 
Agência Brasil: Uma pesquisa divulgada recentemente indicou que o brasileiro lê em média quatro livros por ano (a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro em abril). Podemos considerar essa quantidade grande ou pequena em relação a outros países?

Roger Chartier: Em primeiro lugar, me parece que o ato de ler não se trata necessariamente de ler livros. Essas pesquisas que peguntam às pessoas se elas leem livros estão sempre ignorando que a leitura é muito mais do que ler livros. Basta ver em todos os comportamentos da sociedade que a leitura é uma prática fundamental e disseminada. Isso inclui a leitura dos livros, mas muita gente diz que não lê livros e de fato está lendo objetos impressos que poderiam ser considerados [jornais, revistas, revistas em quadrinhos, entre outras publicações]. Não devemos ser pessimistas, o que se deve pensar é que a prática da leitura é mais frequente, importante e necessária do que poderia indicar uma pesquisa sobre o número de livros lidos.

ABr: Hoje a leitura está em diferentes plataformas?

Chartier: Absolutamente, quando há a entrada no mundo digital abre-se uma possibilidade de leitura mais importante que antes. Não posso comparar imediatamente, mas nos últimos anos houve um recuo do número de livros lidos, mas não necessariamente porque as pessoas estão lendo pouco. É mais uma transformação das práticas culturais. É gente que tinha o costume de comprar e ler muitos livros e agora talvez gaste o mesmo dinheiro com outras formas de diversão.

ABr: A mesma pesquisa que trouxe a média de livro lidos pelos brasileiros aponta que a população prefere outras atividade à leitura, como ver televisão ou acessar a internet.

Chartier: Isso não seria próprio do brasileiro. Penso que em qualquer sociedade do mundo [a pesquisa] teria o mesmo resultado. Talvez com porcentagens diferentes. Uma pesquisa francesa do Ministério da Cultura mostrou que houve uma redistribuição dos gastos culturais para o teatro, o turismo, a viagem e o próprio meio digital.

ABr: Na sua avaliação, essa evolução tecnológica da leitura do impresso para os meios digitais tem o papel de ampliar ou reduzir o número de leitores?

Chartier: Representa uma possibilidade de leitura mais forte do que antes. Quantas vezes nós somos obrigados a preencher formulários para comprar algo, ler e-mails. Tudo isso está num mundo digital que é construído pela leitura e a escrita. Mas também há fronteiras, não se pode pensar que cada um tem um acesso imediato [ao meio digital]. É totalmente um mundo que impõe mais leitura e escrita. Por outro lado, é um mundo onde a leitura tradicional dos textos que são considerados livros, de ver uma obra que tem uma coerência, uma singularidade, aqui [nos meios digitais] se confronta com uma prática de leitura que é mais descontínua. A percepção da obra intelectual ou estética no mundo digital é um processo muito mais complicado porque há fragmentos e trechos de textos aparecendo na tela.

ABr: Na sua opinião, a responsabilidade de promover o hábito da leitura em uma sociedade é da escola?

Chartier: Os sociólogos mostram que, evidentemente, a escola pode corrigir desigualdades que nascem na sociedade mesmo [para o acesso à leitura]. Mas ao mesmo tempo a escola reflete as desigualdades de uma sociedade. Então me parece que, também, é um desafio fundamental que as crianças possam ter incorporados instrumentos de relação com a cultura escrita e que essa desigualdade social deveria ser considerada e corrigida pela escola que normalmente pode dar aos que estão desprovidos os instrumento de conhecimento ou de compreensão da cultura escrita. É uma relação complexa entre a escola e o mundo social. E é claro que a escola não pode fazer tudo.

ABr: Esse é um papel também dos governos?

Chartier: Os governos têm um papel múltiplo. Ele pode ajudar por meio de campanhas de incentivo à leitura, de recursos às famílias mais desprovidas de capital cultural e pode ajudar pela atenção ao sistema escolar. São três maneira de interação que me parecem fundamentais.

ABr: No Brasil ainda temos quase 14 milhões de analfabetos e boa parte da população tem pouco domínio da leitura e escrita – são as pessoas consideradas analfabetas funcionais. Isso não é um entrave ao estímulo da leitura?

Chartier: É preciso diferenciar o analfabetismo radical, que é quando a pessoa está realmente fora da possibilidade de ler e escrever da outra forma que seria uma dificuldade para uma leitura. Há ainda uma outra forma de analfabetismo que seria da historialidade no mundo digital, uma nova fronteira entre os que estão dentro desse mundo e outros que, por razões econômicas e culturais, ficam de fora. O conceito de analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o digital. Cada um precisa de uma forma de aculturação, de pedagogia e didática diferente, mas os três também são tarefas importantes não só para os governos, mas para a sociedade inteira.

ABr: Na sua avaliação, a exclusão dos meios digitais poderia ser considerada uma nova forma de analfabetismo?

Chartier: Me parece que isso é importante e há uma ilusão que vem de quem escreve sobre o mundo digital, porque já está nele e pensa que a sociedade inteira está digitalizada, mas não é o caso. Evidente há muitos obstáculos e fronteiras para entrar nesse mundo. Começando pela própria compra dos instrumentos e terminando com a capacidade de fazer um bom uso dessas novas técnicas. Essa é uma outra tarefa dada à escola de permitir a aprendizagem dessa nova técnica, mas não somente de aprender a ler e escrever, mas como fazer isso na tela do computador.

A reportagem é da Agência Brasil (reporter Amanda Cieglinski e edição de Fábio Massalli. Grifos nossos)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Twittando aos poucos VII: Twitter divulga novidades

A equipe do Twitter informou aos seus usuários acerca de algumas mudanças empreendidas na rede de microblog. Primeiro, informa que um nom novo e-mail semanal será enviado aos seus membros, contendo os itens e as notícias mais interessantes das pessoas com quem  estamos conectados.
Lembra também que o Twitter está disponível em ainda mais idiomas e que novos aplicativos móveis para o Twitter, encontrados no site twitter.com/download, já estão prontinhos para serem aproveitados.
A principal novidade diz respeito à Política de Privacidade da rede, que segundo os editores da notícia, contem itens como os que se seguem:
“Disponibilizamos mais detalhes sobre as informações que coletamos e sobre como as utilizamos para prestar os serviços e melhorar o Twitter. Um exemplo: o nosso novo recurso de sugestões personalizadas, que se baseia nas suas visitas recentes a web sites que integram botões ou widgets do Twitter, é um experimento que estamos começando a abrir para alguns usuários, em um número de países.
Destacamos as muitas formas pelas quais você pode configurar suas preferências para limitar, modificar ou remover as informações que coletamos. Por exemplo, o Twitter agora é compatível com a configuração de navegador Não Rastrear (DNT, ou Do Not Track), que interrompe a coleta das informações usadas nas sugestões personalizadas.

Esclarecemos as circunstâncias limitadas em que suas informações serão compartilhadas com outros (por exemplo, quando você nos der permissão para fazê-lo ou quando os próprios dados não forem privados nem pessoais). E o que é importante, a nossa política de privacidade não se destina a limitar seus direitos de recusar a solicitação de um terceiro para ter acesso às suas informações.
Nos nossos Termos de Serviço, esclarecemos como funciona o seu relacionamento com o Twitter e fizemos uma série de pequenas mudanças e melhorias de formatação, como os novos cabeçalhos para facilitar as consultas e as descrições atualizadas dos nossos serviços”

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lei promete combater criação de falsos perfis nas redes sociais

Usuários da internet que usarem perfis falsos em redes sociais ou correspondências eletrônicas (e-mails), por exemplo, poderão ser enquadrados como crimes de informática passível de seis meses a dois anos de pena de prisão. A pena integra o elenco de propostas de aperfeiçoamento do Código de Processo Penal, sob a análise de juristas nomeados pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O resultado desse trabalho será encaminhado para a análise dos parlamentares na forma de um anteprojeto de lei ainda neste semestre. A proposta, aprovada em reunião da comissão de juristas, hoje (21), prevê o aumento de um terço da pena se, pela internet, o perfil falso causar prejuízos a terceiros. O relator da comissão, procurador Luiz Carlos Gonçalves, acrescentou que os hackers, especialistas em informática capazes de modificar programas e redes de computadores, merecerão um capítulo à parte no anteprojeto.

Recentemente, a atriz Carolina Dickman teve fotos íntimas veiculadas em páginas da internet. Casos como esse terão pena de dois anos de prisão acrescido em um terço pela utilização da rede mundial de computadores. Os juristas ainda analisam a penalização de crimes mais graves, como o acesso indevido de dados comerciais protegidos.



Os juristas também aumentaram penas para qualquer pessoa que, de posse de informações de processos judiciais que correm em segredo de Justiça, sejam divulgados à imprensa. A quebra do segredo de Justiça – como sigilos fiscal, telefônico e bancário – pode passar de dois a quatro anos de prisão para dois a cinco anos de prisão.

"O foco da criminalização não é o trabalho da imprensa que noticia um fato que chegou ao conhecimento dela. O regime constitucional de liberdade de imprensa, de proteção do sigilo da fonte, nos impediria de agir de forma diversa", disse o relator da comissão de juristas. Luiz Carlos Gonçalves ressaltou que esse tipo de crime já está previsto na Lei de Interceptação, mas a ideia é tipificá-lo no Código Penal. Pelo que foi aprovado hoje, caso os dados vazados sejam veiculados em meios de comunicação, a pena de dois a cinco anos será aumentada em um terço.

Outro tema apreciado na reunião foi a corrupção no setor privado. O procurador Luiz Carlos Gonçalves disse que a lei atual prevê o crime nesse setor somente quando existe o envolvimento de funcionário público. A proposta é tipificar, por exemplo, o funcionário do setor de compras de uma empresa privada que recebe vantagem indevida para beneficiar determinado fornecedor. "Estamos adequando nossa legislação ao parâmetro internacional de corrupção privada", observou o relator da comissão de juristas.

A reportagem é da Agencia Brasil (Marcos Chagas). Edição: Lana Cristina

Passeio pela blogosfera com o Make Up To Kill







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Vender perfumes é um ofício que não sairá de moda, pelo menos enquanto existir gente no mundo. Amplio a afirmação: cosmético não sai de moda, sejam quais forem as suas variações: das maquiagens, hidratantes aos cremes de tratamento, os xampus, os condicionadores e o que as mulheres indicarem. Embora não seja um universo exclusivamente feminino, parece ser ainda elas quem dominam esse setor, se não como inventoras, pelo menos como consumidoras das mais assíduas e, por isso mesmo, dignas de ter a opinião levada muito a sério.


É mais ou menos por conta de considerações como estas que percebo o quanto um blog sobre  "truques e dicas sobre como as mulheres podem ficar mais lindas" tem todos os ingredientes para dar certo. Basicamente é o que está acontecendo com o Make Up To Kill, da baiana Leilane Estevam, que em apenas um ano demonstrou a que veio – e espero que venha para ficar.

Estar assentado em um terreno que conhecemos muito bem pode significar a diferença entre um blog promissor e um blog que surge como fogo de palha. Uma das razões para um blog dar certo é justamente ter essa consciência, pois afinal, sabemos que escrever sobre o que gostamos é muito mais gratificante do que escrever por obrigação. Isto está evidenciado no Make Up To Kill, desde o primero post:

"Quem me conhece, sabe... Não vivo sem maquiagem desde que ainda chupava bico. Ja acordava maquiada, sem tomar café, sem pentear a juba, mas já tava toda trabalhada no batom.kkkkkkk
E como sempre tem aquela amiga  do: Me ensina a fazer isto! ou Faz minha maquiagem! decidi dar a minha contribuição criando este blog exclusivamente para dar dicas de maquiagem e de produtinhos basicos e acessiveis para nós, mulheres, que desejamos Make Up To Kill!
Entre artigos, teses, maquiagens e experimentos, vou postando alguns truques e dicas para nós mulheres e monas loosho que adoramos fechar e jogar a chave fora".

Ficha técnica
1. Conteúdo (Qual é o blog? Do que trata?)
O Make Up To Kill traz um conteúdo voltado para o público feminino, demostrando muita competência na tarefa a que se propõe a fazer: disponibilizar às visitantes “dicas e truques para você ficar ainda mais linda”. A autora, que também é bióloga, mostra que entende muito bem acerca do “ecossistema” no qual se insere: aborda o assunto com uma linguagem carrega de leveza, informalidade e, por isso mesmo, propriedade (pois nem sempre discorrer formalmente sobre alguma coisa significa audiência). Fala direto com o seu público, numa espécie de conversa bem arrumada, que dá um caráter essencialmente pessoal a cada postagem.
2. Tempo de existência
Está na ativa desde abril de 2011, portanto, passou na primeira prova dos doze meses.
3. Fluxo de postagens
A produção é volumosa para treze meses de existência: foram 199 postagens até a última acessada, média de 15 postagens por mês.
4. Interface básica
Embora um blogspot, tem a cara típica de um blogspot, por sinal, muito eficiente: banner superior com a logomarca do blog, e-mail de contato, autoria. Incluiu logo acima um banner que redireciona o blog para uma de suas primeiras incursões no e-commerce, a “Loginha MakeUpToKill”. Preenchendo a lateral direita, entram em campo uma série de marcas parceiras, todas ligadas ao nicho temático do blog ou áreas afins.
5. Monetização
Diferentemente de muitos blogspots que conheço, nada de afiliados convencionais. O Make tem apostado até o momento em outros direcionamentos que podem – e geram – conversão: a venda direta dos produtos. O blog não oferece a estrutura de comércio eletrônico mas o piloto que ali está pode ser promissor, dando margem à profissionalização do espaço.
6. Potencial social
Amplo. Blogs Muitas seguidoras no Google Friend e certamente muita afinidade com outras redes sociais.
7. Domínio
Como já disse em outros casos parecidos, ainda é um blogspot, mas isso não é relevante no momento. O domínio escolhido é relevante.
8. Conclusões breves

Blog novo e muito bom, tem tudo para continuar dando certo na linha escolhida pela própria blogueira. Desbanca muitos veteranos da blogosfera (considero “veterano” quem passa dos três anos de blog), demonstrando uma popularidade, certamente fruto de uma rede prévia de contatos, que por sinal é um dos melhores canais que alguém pode ter para começar qualquer projeto de divulgação de conteúdo ou mesmo de comércialização de produtos. Vida longa ao MakeUpToKill!


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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Um terço dos brasileiros tem internet em casa





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Uma reportagem da Agência Brasil divulgada esta semana nos injeta ânimo para continuar apostando em todas as formas de vida e de negócios possíveis na internet. É que dados da pesquisa Mapa da Inclusão Digital, feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Fundação Telefônica, indicam que cerca de 33% dos brasileiros têm acesso à internet em casa e quase a metade deles utiliza banda larga. Esse número deixa o Brasil em 63º lugar no ranking de 154 países na avaliação do número de pessoas com acesso domiciliar à internet. Os  Na Suécia, 97% dos domicílios estão conectados à rede.


Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.


O estudo utilizou dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o mapa, a cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa (69%). Já em Aroeiras, no Piauí, o percentual é igual a zero.

O mapa mostra também cidades em que o nível de acesso se difere por regiões. No Rio de Janeiro, por exemplo, 56% de domicílios têm acesso à internet. Na Barra da Tijuca, bairro nobre da zona oeste, esse índice chega a 94%, a vizinha, Rio das Pedras, apresenta o menor índice da cidade (21%).

Para o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, as desigualdades sociais não são os únicos fatores para esse resultado. “Copacabana é um bairro rico, mas tem uma grande população de idosos que não costumam usar computadores e internet”, destacou.

Segundo a pesquisa, a maior parte da população acessa a internet em casa, utilizando banda larga (46,92%). Depois, vêm os centros públicos de acesso pago (35,11%). Cerca de 31% acessam no trabalho, seguido da casa de amigos e parentes (19,7%) e instituição de ensino (17,5%). O acesso público gratuito é utilizado por 5,52% da população. Na pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de uma opção de acesso.

Neri lembrou da importância de o Estado criar mais centros de inclusão digital em oposição ao computador pessoal como forma de socializar os custos de acesso à internet.

As informações são da Agência Brasil




terça-feira, 24 de abril de 2012

Mercado de Internet continua em crescimento no Brasil





Em coletiva realizada hoje, o Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), principal órgão representativo do segmento digital interativo brasileiro, apresentou projeções de faturamento e crescimento do setor interativo para 2012. As estimativas da entidade apontam que o investimento em publicidade online deve crescer  quase 40% (considerando display+search), o que representa R$ 4.645 bi em compra de mídia neste ano. Já o share de mercado deve alcançar 13,7%, tornando-se o segundo meio com maior participação no bolo publicitário, ultrapassando os jornais e ficando atrás apenas de TV.



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Segundo Fabio Coelho, presidente da entidade, o mercado de Internet cresce quatro vezes mais que todo o bolo publicitário brasileiro (grifo nosso). “Estamos em uma fase de expansão que supera os demais meios. Em 2011, as 100 maiores empresas no Brasil investiram 13,7% de seus orçamentos em mídia digital e isso deve aumentar ainda mais este ano com nossa expectativa de 40%”, afirma.

Sobre o IAB Brasil

Fundada em 1998, com a missão principal de desenvolver o mercado de mídia interativa no Brasil, a partir de 2005, a Associação de Mídia Interativa (AMI) passou a fazer parte da mais importante rede de associações do mundo – o Interactive Advertising Bureau -, mudando sua denominação para IAB Brasil. Desde então, a associação integra uma rede internacional de associações, que conta com representações em mais de 37 países, entre eles EUA, Austrália, Cingapura, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Chile e México. O IAB Brasil conta atualmente com mais de 150 filiados, entre sites e portais, empresas de tecnologia, agências e desenvolvedoras Web, líderes em seu segmento no país.

O IAB Brasil tem como missão incentivar, desenvolver, regulamentar e promover o uso dos meios interativos para ações de comunicação e marketing através da criação de normas e padrões para o planejamento, criação, compra, venda, veiculação e mensuração de mensagens comerciais; do intercâmbio de experiências e conhecimentos técnicos de seus associados; de pesquisas e estudos que comprovem a eficiência da mídia interativa e identificar oportunidades de posicionamento da mídia interativa através de linguagem publicitária para atrair o interesse de anunciantes e profissionais da mídia tradicional.

Direto do Portal IAB Brasil (Informações para a imprensa - Agência Ideal).

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Existe trabalho para blogueiros redatores?


O mundo dos blogs cresce a cada dia que passa. Afinal, são tantos os temas a se falar no maravilhoso mundo da internet, tantas informações a se compartilhar, que uma ajudinha é sempre bem vinda, e com isto, muitos blogueiros pedem ajuda a pessoas que tenham capacidade de escrever e criar artigos sempre originais, afinal, quanto mais nova a informação postada, melhor para o blogueiro, e para aqueles que buscam a tal informação. Então, a resposta à pergunta é: existe sim trabalho para blogueiros redatores em projetos de terceiros. O que podem não existir são as grandes oportunidades imediatas de se ganhar muito dinheiro com isso. No máximo, você conseguirá na maioria das vezes complementar bem a sua renda ou então ser dono do seu próprio negócio e garimpar o seu nicho. Isso sim, no longo prazo pode até se tornar o seu único meio de vida.

E poucos conhecem como funcionam as chamadas "vagas de emprego nos blogs". Podemos dizer que se trata de um “mundo” diferenciado, onde as vagas, de certa forma, não chegam a ser divulgadas, mas pesquisadas. É claro que há locais onde pode-se encontrar blogueiros que buscam novos redatores para que mostrem um pouco de seu conteúdo. Sendo assim, é possível apresentar o seu trabalho diretamente aos donos de blogs e, para isto, é necessário entrar em contato através do canal de contato que é disponibilizado.

Ou então encontrar em sites como o www.freela.com.br que divulgam de forma continua projetos que donos de blogs/sites postam. Lá, nos deparamos com as condições necessárias para se atuar no blog/site como redator.  Normalmente os redatores são contratados de forma autônoma e são pagos por artigos, mas os valores são acertados diretamente entre os interessados.


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O bom de se trabalhar como redator para um blog de forma freelancer é que de certa forma a pessoa é relativamente "livre", já que alguns donos de blog dão oportunidade ao redator para que ele faça os artigos ao sabor do seu tempo. Sendo assim, é possível que se tenha uma renda extra no final do mês. 

Alguns blogueiros pedem que se poste o artigo diretamente na página do blog, concedendo-lhe o acesso ao gestor de conteúdo web. Isso pode funcionar muito bem quando a convivência e o domínio do estilo do produtor de conteúdo já são conhecidos e tudo está assentado em um contrato. Mas outros pedem que se faça o texto, encaminhe-se a eles e os próprios gestores fazem a revisão, posteriormente postando na página. Este último exemplo acontece com frequência aqui neste blog. Praticamente, todos os produtos de outros blogueiros são editados, tornando a escrita uma parceria ( o texto a quatro mãos). A vantagem disso é que o artigo do freelancer acaba ganhando os contornos necessários para que uma certa "linha editorial" seja preservada. A segunda vantagem é que isso apenas é feito momentaneamente. A desvantagem é que, enquanto essa edição é realizada, perde-se algo da individualidade de cada escritor, uma vez que estamos em um mundo dominado por egos por vezes conflitantes... 
Uma boa alternativa para quem aprecia a individualidade autoral é nunca trabalhar em blogs/sites que excluem as assinaturas dos seus textos. Pelo menos, uma vantagem pode haver nisso: se um erra, relativamente todos serão os culpados.

 Para encurtar a história, não é nada dificil começar a escrever em blogs. O melhor começo para isso é esquecer um pouco o dinheiro e desenvolver seus projetos pessoais. Até mesmo o voluntariado é uma boa alternativa para ganhar experiência, desde que você tenha tempo para isso. Parcerias são sempre bem vindas.




sábado, 21 de abril de 2012

Como ganhar dinheiro com o Facebook



Apesar de muitos conhecerem o Facebook como uma simples rede social que serve para a comunicação entre amigos e compartilhamento de informações, eventos e fotos, saiba que ele é muito mais do que isso.
O Facebook foi criado há pouco tempo e abalou a popularidade de outras redes, como o Orkut, o qual no Brasil, podemos dizer que praticamente deixou de ser utilizado por muitos antes fiéis usuários. 



Mas o diferencial mesmo da rede azul norte-americana é o fato de se poder ganhar dinheiro com ela diríamos até facilmente, se compararmos com as "formas" do Orkut, por exemplo. Principalmente pelo fato dela estar demonstrando ser atualmente mais eficiente na tarefa básica de interligar usuários do mundo inteiro. Afinal, já conhecemos a sequência lógica do que estamos falando: quando uma pessoa compartilha uma informação em seu perfil é possível que muitas outras façam o mesmo e assim a tal “informação” se espalha como areia de praia quando bate o vento.

Diversos serviços prometem levar os usuários do FB a ganhar dinheiro. Entre eles, podemos de cara citar o shopping virtual da E-like e a Kauplus. Quem necessita priorizar o seu negócio real inserindo-o massivamente o mesmo no mundo das redes sociais, deve conhecer os serviços dessas empresas, pois valem muito à pena. 


Isso sem falar na possibilidade de realização de propagandas em longa escala de produtos que são feitos artesanalmente. Tem muita gente, por exemplo, que descobriu uma forma de mercantilizar suas produções que antes se vendiam mais pelo sistema boca-a-boca. É o caso daqueles que fazem salgados/doces, caixas de presentes, quadros decorados, chocolates, etc, para vender e utilizam a ferramenta social para apresentar seus produtos, inicialmente voltados à sua própria rede de contatos. Com isto, têm conseguido cativar uma grande quantidade de clientes.


Outra excelente opção são as lojas virtuais, algo tipo o que a plataforma Lomadee já faz em matéria de distribuição de anúncios, ao disponibilizar conforme o gosto do afiliado um portfólio de publicidade sob os critérios do "dono do perfil" (alguns dirão que o dono dos nossos perfis depois de entrarem no FB é de Zuckeberg, outro dirão que é do mundo, fazer o quê?).

Do mesmo modo, tem gente viralizando seu mercado multinível, como no caso dos vendedores da linha Up! Essência e de tantas outras marcas. Ou seja: é possível revender produtos que já tenham uma marca exclusiva e - digamos mais - dependendo da quantidade vendida de determinado produto, é possível ainda barganharmos descontos inimagináveis em modalidades de vendas diretas convencionais. 




Voltando ao Lomadee, basicamente há modalidades de ganhos similares às do Adsense/Adwords, que insere publicidade em sites e blogs. Ou seja, é fato que alguém consegue vender publicidade pelo Facebook, da mesma forma que funciona o Adwords do Google. Quando se publica uma informação e um usuário a procura, automaticamente a empresa divulga esta informação como sua, e assim são gerados acessos, o que automaticamente gera lucros para divulgador. Porém, para se ganhar dinheiro desta forma, é necessário ser além de um usuário normal: exige-se um pouco de experiência em técnicas voltadas para a internet (conhecimento de SEO, por exemplo).


Recentemente foi feita uma materia na revista Istoé Dinheiro, que dá todas as informações necessárias para que se possa ganhar dinheiro simplesmente utilizando a rede social, e ainda sem necessitar de grandes investimentos. Da mesma forma que funciona com blogs e sites, o Facebook pode garantir o sustento ou a complementação de renda de muitos. Basta acreditar e por ideias em prática.