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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Blogueiros escritores, iniciantes e copiadores


Vou sair em defesa dos blogueiros iniciantes de novo. E em defesa dos escritores todos.  Partindo do segundo ponto, vale dizer que a diferença que parece existir entre blogueiro e escritor reside basicamente no tempo e no veículo utilizado. O tempo que alguém tem de experiência com escrita pode determinar se ele é ou não um escritor. 

Dimensionando isso em números, podemos afirmar, por exemplo, que uma pessoa que escreve lá seus diários pessoais em um blog por três, quatro ou bem mais anos - e não pensa em parar - já pode ser considerada uma escritora. Isso vale para diários, vale para receitas culinárias, vale para metablogagem, vale para resumos jornalísticos, vale para muitos outros gêneros textuais. Só não vale para quem copia, claro. Ainda bem que até o Google Panda irá dar uma força aos produtores de conteúdo para a web sobre este aspecto. Dar uma força para muitos e atrapalhar outros bocados. 

Aliás, aproveitando a deixa, eu tenho uma opinião formada sobre quem copia, me desculpem se soe como preconceito: é exagerar demais na medicridade. Todo estudante costuma fazer o que pensa ser "pesquisa escolar". Mas esquece de que hoje em dia o segredo está exatamente nesse ponto: de você se ver diante de uma multidão de informações para ler e saber pegar um fragmento delas e, a partir, daí transformar isso em alguma coisa que foi você mesmo quem elaborou ou formou!!! Ou seja, trocando em miúdos, os estudantes quintanistas da vida precisam transformar um monte de informação em uma massa mais homogênea de opinião formada. 

É isso que está sendo difícil...Mas deixa pra lá, o problema continuará sendo meu e seu, e dos seus filhos e seus netos... O segundo aspecto diferenciador mencionado antes foi o tipo de veículo.  

Apimentando a discussão sobre se blogueiro é ou não escritor, eu diria que um blogueiro é escritor, desde que atenda ao primeiro requisito exposto (o tempo de blogagem) e desde que tenha a consciência disso. Ponto. De alguma maneira eu sei que cada um acaba achando o motivo adequado para se auto-classificar como tal. Portanto, além do tempo de vivência com a língua escrita, o que diferencia o blogueiro do escritor é que "escritor", na acepção convencional que nos aculturamos a tomar como correta, só escreve aquilo que vai para o papel. 

E onde é que entra o blogueiro iniciante, este que adentrou pela primeira vez na blogosfera, criando seu primeiro blog? 

Ele entra do jeito que deve sempre entrar: devagar e sempre. Se eu tivesse gabarito para dar algum conselho ao iniciante, era isso que apontaria, porque a palavra estaria sendo como um bulmerangue (indo e voltando): "comece devagar, aproveite o seu tempo para escrever, não desanime, se não encontrou o perfil de blogagem que mais se encaixa com seu jeito. Continue pesquisando-se e pesquisando os outros. Se você está pensando em ser bem sucedido, melhor ir trabalhar em outro ramo, porque nem blogar nem escrever dão tanto dinheiro assim em curto e médio prazo, mas vale a pena escrever por prazer. Sua constância neste espaço é que vai determinar se você será um escritor ou prefere imergir em outras instâncias da vida, seja dentro ou fora de internet".

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O blogueiro e o vendedor de perfumes II

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Quando escrevi sobre o marketing multinível da Up! Essência, meu interesse não era vender perfumes aos leitores, nem fazer apologia da marca, porque eu nunca ganhei um real por post patrocinado, pelo menos neste blog. Muito embora o modelo de negócios da marca houvesse me agradado à época, não me considero apto para trabalhar naquilo e depois que conheci um pouco mais a linha de fragrâncias, decidi mesmo que não tinha faro para aquele negócio: ele exigiria de mim algo que eu precisaria treinar muito para conquistar. E não demonstrei interesse algum em fazê-lo, como até hoje não demonstro.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Brasil cedeu mais que Portugal no acordo ortográfico

O membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) Evanildo Bechara defendeu a implementação plena do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, apesar de considerar que o Brasil cedeu demais no acordo. O filólogo fez palestra que encerrou o ciclo Entre a Gramática e a Linguística, realizada na noite de hoje (18), na sede da ABL, região central do Rio de Janeiro.

O acordo foi assinado em setembro de 2008 e entrará em vigor de forma plena em 1° de janeiro de 2013. Dos oito países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), apenas Angola não aderiu ao documento.

Bechara explicou que os linguistas de Portugal, mesmo quando defendiam a manutenção do acordo ortográfico anterior, de 1945, não apresentavam uma quantidade grande de alterações ortográficas em seu país com o novo acordo, principalmente se comparado com o português brasileiro.

Segundo o acadêmico, quem mais cedeu no acordo foram os brasileiros, principalmente nas regras de hifenização e acento diferencial. Apesar disso, Bechara considera o acordo benéfico, pois, para ele, trata-se de uma atualização necessária da própria língua portuguesa.

Na conferência, Bechara disse que especialistas brasileiros, liderados por Antônio Houaiss, ainda nos anos 1990, fizeram a opção política de ceder e aproximar nossa gramática daquela praticada em Portugal e nos países africanos. “O Brasil se curvou aos hábitos ortográficos portugueses, mas se curvou com felicidade, pois nossa ortografia ficou mais de acordo com a história da língua”, disse.

“Uma simplificação ortográfica que começou para resolver a balbúrdia e para ajudar a educação agora se impõe como uma ferramenta de política para que a língua portuguesa tenha realmente o que não teve até agora, porque o português é a única língua de cultura que tem duas grafias oficiais”, explica Bechara.

O acadêmico defendeu também a adoção definitiva do texto pelas burocracias estatais e sistemas educacionais, segundo ele, responsáveis pela absorção das mudanças no cotidiano da população.

Para o mediador da conferência e primeiro-secretário da ABL, Domício Proença Filho, “o acordo unificou um consenso, não a grafia”, opinião compartilhada por Bechara. Segundo os acadêmicos, a normatização formalizou aproximações que ocorriam na língua falada.

Reportagem da Agência Brasil

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Blogar para os outros

No final de agosto (31) do ano passado, comemorou-se o BlogDay, mas não iremos  recomendar aqui cinco bons blogs para ninguém, pelo menos neste momento. Deixemos essa tarefa para os leitores de blogs, em especial para os leitores de bons blogs. Como se aproxima o próximo BlogDay, limitarei-me a traçar aqui algumas considerações sobre a própria tarefa de blogar em projetos paralelos.

O que inicialmente chamei de "tarefa de blogar em projetos paralelos" pode ser claramente definida como sendo o exercício laborativo de todo aquele que produz conteúdo para outros blogs, além do seu próprio. Em outras palavras, estamos tratando do que diz respeito a todos aqueles que encaram o negócio de blogar como uma atividade profissional. Por princípio, esses profissionais devem reconhecer que estamos em uma fase ainda não tão "confortável" e poderíamos encontrar diversos fatores para explicar isso, desde os mais simples (concorrência, falta de foco), quanto os mais complexos (falta de investimento, despreparo técnico, indisciplina na produção, etc).

O presente artigo é apenas uma pequena reflexão sobre uma percepção pessoal: muitos blogueiros não se sentem estimulados a trabalhar no blog dos outros. Afinal, "por que muitos não gostam de escrever no blog dos outros?"

Porque:

1º - Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, porque não há retorno.

Isto é verdade, na maioria dos casos. O que você ganha com esses guests posts é algo muito bonito, do ponto de vista da sua reputação e, no longo prazo, isso pode lhe render alguma conversão. Mas ninguém vive de guest post, por menos romântica que seja a sua visão de colaboratividade na web. Todo mundo tem uma fatura no final do mês! No entanto, se o blogueiro optar por se engajar no negócio de blogar para terceiros, que o faça por opção pessoal, e não vislumbrando um modo tranquilo de ganhar dinheiro. Por falar nisso, esqueça essa utopia de se ganhar dinheiro de modo tranquilo na blogosfera.

2º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com liberação de códigos do Adsense ou de outros programas do tipo.

Mesmo para propostas bacanas de colaboratividade em blogs com permissão de inclusão de publicidade própria, o ganho nem sempre é garantido. Aqui, mais uma vez, o que realmente motiva o blogueiro é a capacidade real de crescimento dele próprio, enquanto produtor de conteúdo para determinados nichos. Então, vista como oportunidade profissional, vale a pena a colaboração em propostas desse tipo, até porque as promessas de ganhos vão depender de duas diretrizes essenciais: sua constância em produzir material novo e a capacidade do blog hospedeiro de atrair leitores, tráfego, acessos, ser buscado, citado, divulgado, etc. Geralmente, essa modalidade de negócio dá resultados ($), ou seja, seus códigos publicitários recebem a conversão necessária, ainda que aos poucos. De qualquer forma, é de grão em grão que Deus também abençoa os blogueiros honestos! O que não deve acontecer, pelo menos nos longos primeiros anos, é o blogueiro considerar isso como um vencimento mensal, porque não é. É mais uma renda que vem a qualquer momento, fora do seu orçamento fixo.

3º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com pagamentos reais por "peças textuais" elaboradas.

Um dia chamei dois blogueiros para um negócio do tipo "escreva-e-ganhe-por-texto". Eles disseram que iam pensar. Resultado: nunca mais me responderam. E conjecturo o porquê:
a- Eles perceberam que na blogosfera de conteúdo pago se batalha bastante e os ganhos não correspondem ao que se pensava advir de uma atividade que talvez tivesse algum status de "nobre" (a atividade de escrever?) e
b - Eles perceberam que, no Brasil, quando não se é um Veríssimo (ou um João Ubaldo Ribeiro ou mesmo uma Maria Betânia), nessa coisa de ser bem pago por uma publicação, o negócio é mais embaixo...
Depois de tudo isso, vale ainda a pena eu blogar em projetos paralelos? É crescimento ou é desestímulo profissional, como pergunta o título?
Respondo: é crescimento! Claro que sim. Se você for convidado a trabalhar no projeto dos outros, vá. Não estou aqui para desanimar ninguém, até porque como já ficou bastante enfatizado, crescemos profissionalmente com isso. Só recuse se não tiver tempo para cumprir o mínimo necessário ou exigido de você.

Artigo publicado originalmente no blog Oportunidade Profissional, em 1º de setembro de 2011. Foi editado aqui, em parte.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Twittando aos poucos 6: como ganhar dinheiro com o Twitter

O brasileiro já está acostumado com a internet, principalmente com as redes sociais. O Twitter é uma rede social bastante difundida, principalmente se você for uma pessoa que não passa um dia sem ligar o computador, conectar pelo celular ou qualquer uma das dezenas de formas. Mesmo assim não é demais reparar na abrangência dessa ferramenta virtual para os diversos perfis.

Com apenas 140 caracteres você diz o que quiser em uma linha do tempo. O usuário segue quem quer. As atualizações desses aparecem para você. E, da mesma forma, te segue quem quer. Seguir é estar conectado sem a obrigação de que o mesmo esteja a você. Se alguém atualiza com algo relevante o mesmo pode ser distribuído para outros, outros e outros. Como uma onda virtual, uma informação pode ser republicada por quem lê causando um efeito expansivo as vezes inimaginável (quem se lembra de Mayara Petruso?).

Uma pergunta comum entre blogueiro e donos de sites é se é possível obter ganhos para seus projetos dentro da rede de microblogs. Em princípio, ainda não há uma política de gestão de ganhos do nível de grandes empresas do mercado, como a Google. Dito isto, é fato que o principal retorno para sites e blogs oriundo do Twitter ainda é a visualização.



Um link é multiplicado para milhares de usuários em escala global. Há uma janela onde é possível saber a cada momento os assuntos mais comentados por região, desde cidades, estados, países e, por último, em totalidade mundial. Portanto, repito: o principal ganho é a visualização, ou seja, aquilo que você pretende divulgar e que futuramente poderá gerar algum tráfego para o seu projeto, que está feliz ou infelizmentemente, fora do Twitter, porque dentro dele o que impera mesmo é a divulgação pura e simples, aos seus moldes.

Claro que a ferramenta alavanca alguma coisa além disso, principalmente para grandes empresas ou gente disposta a pagar por “perfis promovidos” ou algo do tipo, mas essencialmente, isso ainda não atinge – digamos - outras escalas produtivas da própria internet.








Mas nem tudo são restrições na rede do Passarinho Azul. Já há uma forma de o usuário comum receber alguma coisa monetária somente por usar o Twitter. É o que promete o Seeding boo-box. Nela, o twitteiro é pago por retransmitir (em linguagem própria, retweettar ou retuitar) uma mensagem, geralmente propaganda. A ferramenta é o Seeding boo-box na qual você recebe um relatório de divulgação de campanhas. Há duas modalidades de cadastro: pessoa física e pessoa jurídica e há também a possibilidade de se obter ganhos com publicação de banners em seu site ou em seu blog, seguindo os conceitos já explicitados.

Outros serviços primeiro prometem inflar o número de seus seguidores e, consequentemente, proporcionar ganhos decorrentes disso, como no caso do  Twitter Traffic Machine, que promete auxiliar o usuários a alcançar esse objetivo (nunca testei). Lembrando que são apenas exemplos de estratégias de geração de ganhos pelo twitter, porque sabe-se que existem muitas outras e isto não é um tratado sobre.

Com pouco tempo de existência, os 140 caracteres disponíveis para cada twitteiro fazer a sua parte servem para muito mais coisas do que imaginar podemos. Neles você já sabe que coexistem tanto usuários comuns como grandes empresas, profissionais liberais, consumidores, recrutadores e órgãos governamentais. Alguém duvida de que existe vida longa para o microblog? Então, ganhemos com isso!


Thiago Kuerques e Alberto Infowebmais

domingo, 18 de março de 2012

A prosperidade nos meios virtuais


Por vezes, me parece que boa parte da propostas de ganhar dinheiro que aparecem no meio virtual está impregnada de anos e anos de teologia da prosperidade. Como se muitos, de tanto ouvir as coisas que se dizem, acabam tomando tudo como verdade. Claro que é apenas uma teoria, até conspiratória, mas não custa nada "teorizar"...

Por vezes, me sinto em meio a uma escola onde somente se ensina que "você pode fazer", "você pode ganhar muito dinheiro", "determine que você terá posse de uma vida cheia de abundância", "tudo você pode naquele que lhe fortalece", "seja um empresário de sucesso", "seja um homem de sucesso", "peça a Deus e Deus lhe dará" e "pare de sofrer". Estão ensinando que "é dando que se recebe", como se a relação com Deus fosse uma combinação pautada na lógica humana e o tempo que prevalece seja o nosso e não o Dele. Como se o querer fosse nosso!

Os homens estão ensinando que se você tiver um carro velho está amaldiçoado, se você tiver um comércio de pequeno porte pode se tornar um empresário majoritário. Só interessam as questões que possuam relação com a vida abundante aqui na terra mesmo.

Ninguém está dizendo que o correto é querer ter tudo de ruim para si aqui na terra, mas simplesmente que a prioridade não é esta. Antes de sair por aí aceitando toda proposta virtual de "ganhar dinheiro em 30 dias" que talvez me apareça, pode ser mais edificante para mim a manutenção de uma vida de suficiência com Deus, contentando-me com o básico.

Sei que as coisas imateriais aqui na terra dependem das coisas materiais, mas pode ser que eu necessite seguir um caminho que me conscientize de que o pão e a veste não sejam os dois únicos objetivos essenciais da vida. Então, eu seria um fracassado por isso? Ou seria até mais próspero do que muitos prósperos que parecem buscar seu galardão aqui na terra?
 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Crises de criatividade no mundo freelancer



Blogueiro freelancer de si mesmo não tem crises de criatividade. Se um blog/site desses vier a faltar com suas responsabilidades editoriais, não há como lançar essa justificativa. Pode até ser que soframos com outras crises: a crise de disponibilidade, a crise da fatura do cartão de crédito, a crise de metas, a crise da disciplina, a crise da baixa/alta produtividade, enfim, essas são as crises que, acredito, possam ter alguma influência na falta de responsabilidade dos blogueiros.
Quantas vezes planejei postar e não me sobrava tempo para raciocinar, embora tivesse a vontade de fazê-lo? Isso é crise de disponibilidade. Na prática, você sabe que o que fará demandará um preparo para o qual não terá tempo hábil para ter. Por exemplo, em meia hora, pode sair alguma coisa da sua pena, mas a única hora e meia que lhe sobrou livre antes de se recolher foi justamente o momento em que estavam usando o computador. Mesmo aí há um jeito pra não ter tanta desculpa assim: escreva esboços de texto, eles poderão lhe ajudar mais tarde, com mais tempo.
Crise da fatura é um eufemismo, claro: é o mesmo que dizer "crise do interesse". Se muitos correm para as obras que lhe rendem alguma recompensa, por que eu trabalharia de graça, ainda que para mim mesmo?
Crise de metas e de disciplina, redundantemente, andam juntas. Por isso é que preferi me contentar com o pouco neste início de 2012, resolvendo produzir menos a sumir da blogosfera. Quem sabe semeando o pouco apareçam espaços para o muito? Eu creio no milagre da multiplicação, nunca posso esquecer disso. 
Para encerrar, a crise da baixa/alta produtividade só é crise se for proposital: ou eu tenho disponibilidade/ disciplina/ tempo/ recursos/ metas para escrever muito ou empenho todos esses esforços para pouco escrever. Quando essa baixa produtividade é previamente anunciada, portanto, só vai chegar a ser crise para o próprio autor - é justamente este o meu caso. 
Mas dos males, o menor. Eis o abismo que separa o freelancer de si mesmo do freelancer contratado pelos outros e, portanto, ainda estou em vantagem...


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Blogueiro, quer publicar seu primeiro ebook?



Eu pensava que uma das primeiras distinções que um blogueiro podia ter de um escritor convencional residia no fator "durabilidade" do material escrito. Não sei se era a brochura que me impelia a esse raciocínio ou se era o preconceito, mas o fato é que acreditava que muita coisa produzida para a web não passava de coisa descartável, com valor apenas no momento da escrita e de rápido perecimento, ainda mais se considerarmos a voracidade que o leitor-web tem por novidades escritas.
Mas não procede. É possível ter bom material escrito e válido para a posteridade mesmo quando escrevemos no recorte dos momentos mais velozes da internet. É por isso que é sempre tentador reunir o conjunto de nossa obra literária virtual em um livro, ainda que seja digital (ebook). Muitos já fizeram isso e criaram obras de referência para consulta: pegaram todo o material que postaram sobre determinado tema em um período delimitado e criaram ebooks altamente recomendáveis - algo muito comum, inclusive, na metablogosfera.
Por essas e por outras é que fiquei feliz com a iniciativa da Cia dos Blogueiros de criar livros digitais (ebooks) para os membros que tiverem interesse. O procedimento é muito simples, bastando reunir a obra em um arquivo .doc/.docx, montar a parte gráfica (imagens e formatação), escolher os melhores textos, fazer um prefácio (ou pedir àquele amigo...), uma mini-biografia e enviar tudo para a coordenação da Cia, através do endereço <ciadosblogueiros@gmail.com>. Depois disso, a coordenação da Cia dos Blogueiros ficará responsável pelo resto.
Para saber mais detalhes (como por exemplo o tamanho máximo do arquivo, o número máximo de textos, os direitos de utilização, divulgação, etc,etc) envie sua pergunta para o mesmo webmail e boa sorte na publicação.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lições de metablogagem


De tudo o que já falamos sobre blogosfera, as fontes dos mais diversos profissionais estão disponíveis, basta procurá-las nos lugares certos. Um desses lugares é o Metablog, do experiente blogueiro Bruno Simomura, que há alguns anos vem desenvolvendo bons projetos no ramo de blogs em nosso país. É visível o cuidado deste blogueiro no que escreve e o visitante não precisa ir além da terceira postagem para se inteirar das principais características do autor: bloga com a consciência de quem está utilizando uma ferramenta poderosa, prima pelo apuro formal dos textos, cuidando atentamente da forma, da disposição racional dos tópicos, redige com um didatismo eficiente e apresenta clareza na enunciação de ideias. Simomura fala de blogar enquanto profissão, sem deixar a sua linguagem se tornar um estreito dialeto do profissionalês. Por isso, trata tão bem de temáticas caríssimas a nós todos (blogueiros ou não), como hospedagem, monetização, templates, otimização, código-fonte, marketing, motivação, nichos, técnicas de escrita de bons artigos, divulgação de conteúdo, entre outras.
E para quem pensa que falar de metablogem é produzir conteúdo fechado para blogueiros, Bruno manda um recado importante: "na verdade é o oposto, pois quem busca informações sobre configuração e edição de blog, na maioria das vezes são blogueiros mais leigos que procuram por aquela 'luz no fim do túnel' e é esse o principal objetivo do metablog".
Acompanhe a breve entrevista que fiz, via rede social, com o editor do Metablog.

IWM: Desde quando você está na blogosfera?

B. S.: Na internet, eu estou desde 1999 (áureos tempos da internet discada) e o meu interesse por criar um blog começou na época que eu blogava sem nem mesmo perceber, usando serviços gratuitos como o "Hpg" e o kit.net, que eu publicava artigos diariamente sobre tecnologia, mas era longe de ter a estrutura de um blog como hoje.

IWM: O que te incomoda mais ao visitar um blog pela primeira vez? E que pergunta sobre blogs você mais responde diariamente?

B.S.: Com certeza blogs que demoram muito para o carregamento total e layout quebrado (fora de grade, com banners laterais maiores do que a dimensão máxima e por ai vai...). Normalmente eu recebo muitas perguntas sobre "Qual a melhor plataforma de blog", que no caso sempre tenho a mesma resposta: Não existe melhor ou pior plataforma, mas aquelas que podem ou não atingir os objetivos de um blogueiro, mas deixo claro que utilizo o WordPress, embora não tenho nada contra o Blogger (pelo contrário, é uma ótima plataforma também).


IWM: Fazer metablogagem é uma boa alternativa em termos financeiros ou a responsabilidade e o testemunho às vezes atrapalham o profissional?

B.S.: A metablogagem é um tema que eu costumo dizer que é ideal para quem gosta realmente de blogar, mas em termos de conversão, não é um nicho de mercado que rende muito dinheiro. Se fosse para escolher um tema estritamente para ganhar dinheiro, eu escolheria temas "genéricos" ou com grande volume de busca, como: Saúde, dicas sobre animais de estimação, tecnologia, games, como ganhar dinheiro ou até mesmo criar um blog bem diferente sobre algum tema religioso, que são poucos que vejo com algum diferencial.

IWM: Se você pudesse citar apenas os três melhores programas de afiliados que já utilizou, quais seriam?

B.S.: Três bons programas de afiliados que eu já usei e recomendo são: HostGator (pelo nicho de mercado ser compatível e com ótimo valor de comissão), o Kit Ganhe Dinheiro (ele paga muito bem por conversão e o criador do projeto faz os pagamentos rigorosamente em dia) e também o programa de afiliados da Elegant Themes (temas profissionais para WordPress), que também está diretamente ligado no assunto sobre metablogagem e costuma converter bem (com comissões em dólares).

IWM: Quanto tempo você leva para preparar uma postagem ao seu estilo e, além de metablogagem, sobre qual assunto você mais gosta de escrever?
 B.S.: Normalmente, criar o artigo em si (com uma média de 1000 palavras) eu levo 30 minutos, que são usados no processo de digitação, elaboração e edição das imagens e otimização do artigo (interligando outros temas e postagens relevantes). Mas antes de "botar a mão na massa" eu já pensei anteriormente no tema a ser digitado e já tenho um "esboço" na mente sobre o que escrever. Porém, juntando o tempo total que vai da elaboração da ideia, a digitação e todos os demais, normalmente levo 1 hora por artigo. Sobre outros temas que gosto de escrever, destacam-se: esportes, saúde, tecnologia e também me interesso sobre o tema "humorístico", mas assumo que blogar mesmo, o principal que tenho em vista é a metablogagem e já tenho planos para criar um blog similar ao Metablog em outros idiomas, como inglês e espanhol, mas com artigos escritos de maneira exclusiva, e não meramente a tradução dos atuais.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fique off-line, fique sem tempo e perca dinheiro


Eu torço para chegar um momento de sua vida em que, se você ficar off-line, perderá dinheiro. Eu torço para chegar um momento de sua vida em que, se você não achar tempo no seu relógio, também perderá dinheiro deixando de blogar. São os projetos que todos querem, mas muitos ainda não estamos preparados. Parece absurdo isso acontecer, mas já está acontecendo com muitos blogueiros. É uma tendência para todos os trabalhadores diretos da web, em todas as camadas, desde a arquitetura à mais visível (por exemplo, esta que permite alguém leia esta postagem, neste exato momento, e ainda mais tarde). Pergunte a um dono de site ou blog de altíssimo tráfego o que representa passar o dia sem internet? Aproveite e pergunte o que representa não achar tempo para seu trabalho na agenda apertada do seu dia a dia. Ou então, nem vá muito longe: pergunte-se a você mesmo, que tem um projeto qualquer na web, mesmo um micro negócio, o que significa não ficar online. Quando esse micro ou macro-negócio é justamente o seu, então, nem se pergunte, pois este fato, por si mesmo, requererá sempre um algo mais.
Parafraseando o cantor, “sábios em vão tentarão explicar” o ego de alguns que acham que permanecer conectado é uma distração, apenas. Bom sempre é quando o que você faz na web te atrai a tal ponto de aquilo se tornar não um fardo, mas um prazer. Bom sempre é quando o que você passa a fazer na web, além de te atrair a tal ponto de se tornar um prazer, gera rendimentos. Mas não se afobe não, que nada é pra já.
 Já que as palavras têm poder, então, as palavras da experiência, seja ela em que grau estiver, devem ter um poder a mais. Se a intenção for ganhar dinheiro com os projetos web que costumeiramente tratamos aqui – basicamente blogs e, vez por outra, sites - vai ser preciso o blogueiro encarar a web tanto do jeito que ele já encara (fonte de informação, acesso a uma base de conhecimentos grandiosa, facilitadora de relacionamentos interpessoais, etc), quanto do jeito monetário. Então, cada meia hora que você tiver, quando bem aproveitada, pode contribuir para a execução do seu projeto, quer você trabalhe para si ou seja contratado para tal. Reconheço que aproveitar as brechas de tempo pode até ser o sacrifício dos amadores e amantes da blogosfera, que precisam ser agraciados com as benesses do relógio todos os dias. De um jeito ou de outro, essa perspectiva terá que ser alterada,sob pena de você ser descontinuado...



sábado, 22 de outubro de 2011

A produtividade e as aventuras de "Conderman"

Há muito tempo que venho tentando ser produtivo. Não estou falando essencialemente de produtividade ligada à blogosfera/web, estou falando de estilo de vida, passar pela vida e deixar uma marca, singela que seja (e para si mesmo), sem esperar passar o tempo, olhar para trás e sentir que poderia ter feito. Se fizesse uma varredura na memória iria remontar aos 11 ou doze anos de idade. Me lembro da angústia tremenda que eu tive na sexta série (ou foi na sétima?) por causa de um trabalho de conclusão de ano letivo que considerava impossível de ser feito por minhas mãos e pelo meu engenho e arte: uma história em quadrinhos. Me debati sozinho por semanas pensando em como executaria esse trabalho e no final, deu tudo certo, graças a Deus. GRaças a Deus, literalmente, porque do alto da minha inocência adolescente eu recorri a uma prática que até hoje recorro: a oração, pedir a Deus mesmo, com todas as letras e tudo na vida. 
Voltando ao caso da HQ, o desenho acabou saindo e a história falava de um super-herói que inventei, chamado "Conderman", palavra que não deve significar nada, a não ser a influência dos supermans da ficção. Mas eu fiquei extremanente feliz com o resultado.
A produtividade vai perseguir todo blogueiro, todo profissional, todo estudante que tenha o mínimo que seja de compromisso com sua própria aprendizagem (anda raro isso, dizem), enfim, todos os seres humanos. Não nos esqueçamos disso em praticamente toda a nossa tragetoria de vida e se você, além de ser freelancer de si mesmo, também o é para os outros, isso é ainda mais agravado - e nem por isso menos estimulante.
 
Eu tenho algumas estratégias íntimas para os momentos em que me debato com a questão da produtividade:

1. Infelizmente, a semana foi apertadíssima, não deu tempo de me dedicar integralmente aos estudos, aos seu blog/site, priorizei meus trabalhos profissionais, mas no fim de semana recupero de onde parei. O que fazer?

Humildemente, isto é uma ilusão que todo o final de semana me acompanha. É improvável que nos sábados e nos domingos exista tanto tempo assim para realizar trabalhos que não foram feitos ao longo da semana. Portanto, o melhor a fazer é: dividir o tempo, durante os dias úteis, e dividir o tempo durante o final de semana. Outro ponto a ser notado: nunca reservar o sábado e o domingo para dormir até mais tarde. Acordando 10 ou 11 horas nesses dias, praticamente, 40 ou 50% dos seus planos já foram por água abaixo.

2. Se não deu tempo para concluir aquela tarefa “inadiável”, é sinal de que alguma coisa está errada, coloquei algum peso errado na minha balança. O que faço?

Esfrio a cabeça, encontro uma justificativa plausível para adiar o que não precisava ser adiado e retomo aos poucos, da parte mais importante. Por ser até uma moleta psicológica, mas... 
Por exemplo, eu poderia ter ficado entre as 08 às 12 da manhã de um sábado sem escrever uma linha para este blog, mas depois teria me culpado, pois o planejamento para isso tinha acontecido dias antes. Tudo foi uma questão de ter dado mais vazão à carne do que às minhas responsabilidades profissionais. E já que tratei de “coisas da carne” isso é uma comparação que se encaixa bem à questão religiosa: quando você deixa de ir a um culto ou a uma missa ou a outra “sessão espiritual” porque preferiu dormir ou comer uma boa refeição fora, também está dando lugar à carne, em detrimento do espírito - grosso modo, é isso.
 
3.  Meu objetivo era ter lido 10 páginas daquele artigo essencial , só consegui ler 4 e vou dormir. Com remorso, saí da cama e voltei para ler o resto, já bem tarde.

Outra ilusão. Se não foquei uma vez, ou se foquei, mas exaustivamente não deu tempo, voltar da cama apressado para resolver a pendência não é foi o melhor a fazer. Eu poderia ter pensado no quanto o dia seguinte seria dividido e organizaria esse estudo novamente. Aqui, uma estratégia infalível que já uso há alguns anos é agendar. Anotar na folha correspondente à data em que a tarefa precisa estar concluída é tarefa essencial para manter parte da vida profissional em dia. No mínimo, você vai se sentir um pouco mais realizado do que se tivesse feito tudo aleatoriamente, sem listar as prioridades.

4. Eu não perco meu tempo num computador. 
 
Se não deu para escrever ou ler o essencial, as horas a serem consumidas com o dispensável pode me custar mais do que aquele prazer mereceu. Infelizmente, eu não tenho notebook para contar experiência diferente. Ainda não aprendi a fazer como outros conhecidos fazem (nada contra mesmo): passar horas em uma rede social, tirando e colocando fotos e mais fotos pessoais na rede, postando comentários alguns deles dispensáveis ou jogando. Me desculpem os que são apaixonados por isso, eu não tenho nada contra e até pretendo me aventurar nessas áreas, mas vai ser uma tarefa da web para a qual ainda precisarei me disciplinar. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tempo integral para blogar - o blogueiro DE



Os blogueiros de hoje podem não sonhar com o amanhã da blogosfera, mas desejariam um regime de Dedicação Exclusiva (DE), somente para blogar mais. Isso é uma verdade, pelo menos aqueles que acharam no que fazem um motivo suficiente para encarar a profissão como um profissional (a redundância é necessária)
Já falei aqui o quanto me satisfaz saber que mais um blogueiro se licenciou do trabalho para blogar. Quão boa é a notícia de que mais um criador de um site - que iniciou com a pretensão de ocupar quatro metros quadrados - hoje não vê a hora de construir seu novo escritório. ]
Isso é o começo da Dedicação Exclusiva: ela exigirá mais do profissional, tanto na produção de conteúdo, na administração cuidadosa das páginas web, na contratação de gente, quanto no gerenciamento dos dividendos advindos da prática de blogar, enfim.
A internet criou ofícios laborativos que, quando bem aceitos pelo público, conseguem, ou não, mudar a vida de pessoas, de um ano para o outro (não direi da noite para o dia, porque não me agrada esse eufemismo). Isso acontece não somente para blogueiros e donos de sites, mas para qualquer um que vendeu uma boa ideia e achou bom preço por ela na internet. Há poucos dias, soube de mais um projeto interessante da minha terrra. De uma hora para outra essas pessoas correm o risco de ver aquilo que iniciaram sozinhas necessitar de mais gente, gerando mais empregos - e ainda bem por isso! 
Outro dia, conversava com um administrador de portal a este respeito, mas com outras palavras e, em certa altura, percebi que a questão de ser estabelecer uma DE para certas atividades na web é condição sine qua non para o sucesso. 
- Fulano, é como você me disse certa vez: se a pessoa tiver o dia e a noite disponíveis para se dedicar a esse projeto ainda é pouco.
É mais ou menos isso que tem acontecido não raramente na internet. A pessoa lança uma semente e a árvore acaba crescendo tanto, que ela não pode mais se dar ao luxo de realizar outra atividade. Fica difícil para ele, sozinho, alcançar galhos mais altos sem a ajuda de outras pessoas.
Por outro lado, vejo por um outro ângulo, o pessoal, é paradoxalmente bom quando constato que o dia do "abrir mão" ainda não chegou. O dia de colocar as coisas na balança é um momento cheio de temores...

   

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pequeno diário do recebedor do Adsense - parte 2: primeiro pagamento



Dias depois do último post, retirei todas as dúvidas que estava tendo sobre alguns trâmites da conta do Adsense diretamente no extrato bancário. Ao que tudo indica, todas as pendências foram sanadas e, no dólar de hoje (31 de agosto: R$ 1,596), o meu primeiro pagamento do Adsense foi liberado, sendo o montante todo da ordem de R$ 159,07. Nada mal para quem esperou mais de três anos por isso, numa emocionante corrida em que os protagonistas eram os centavos de dólar...Como havia considerado antes, acho que o Google primou pela lógica do "já que lhe devo pouco, que eu lhe pague rápido" e ainda bem que sucedeu assim. Já pensou se eu tivesse que esperar uns três meses a mais por esses três anos todos?
Claro que aqui não está em jogo a questão monetária. Não importa o valor recebido, que para mim é apenas simbólico, já que não representa sequer 1% do tempo que levei blogando. Não estou discutindo o "mérito" deste Blog que até agora só converteu esse valor, até porque estaria obscurecendo a verdade, já que o fechamento dos 100 dólares não se deveu exclusivamente a apenas um blog. Se assim o fosse, com certeza ainda estaria esperando o fechamento do primeiro pagamento.
O que neste momento me anima na verdade é a capacidade de continuar blogando. Essa capacidade continua a superar, em muito, os retornos financeiros. Talvez seja por isso que:

1. Nem sempre trabalhar com metas dá resultados, mas trabalhar sem meta alguma com certeza não dará.

Ao longo dos três primeiros anos, em praticamente dois não priorizei meta alguma. Fiquei naquela esfera em que muitos blogueiros iniciantes ficam por anos: criar um blog, postar uma novidade esporádica, deixar o tempo passar e não instrumentalizar mais nada para o projeto. O fato de começar 2011 com um pouco mais de garra, principalmente a partir do final do primeiro trimestre me fizeram acordar para o negócio de blogar. Foi a partir de então que comecei a trabalhar um pouco mais, disciplinei-me um pouco mais, levei mais a sério o projeto, ainda que pequeno. Os resultados foram visíveis sim, pessoal e profissionalmente. O problema é que, quando se usa a palavra "resultados" muita gente só interpreta com a mesma "visão do Bispo": resultado é dinheiro, a fé tem que trazer resultados ($$$) práticos para a vida...

2. O tamanho de um blog não é documento

Faça a sua parte, persevere, esqueça os grandes e, principalmente, esqueça os Golias da vida, mas se não conseguir esquecê-los, enfrente-os, nem que seja à sua maneira. Paradoxalmente, em um blog, "fazer a sua parte" enquanto blogueiro tem a ver com números sim, mas outros números: número de postagens por por dia, ou por semana, ou por mês, ou por ano, sempre mantendo uma determinada constância, uma determinada regularidade. Esses números são importantes. Com o tempo, você vai ver que os outros números começarão a lhe interessar (estatísticas de tráfego, afiliados, citações, etc).

Mas também ninguém vai ser hipócrita ao ponto de negar que tudo o que entra na sua conta, por menor que seja,  não anime um pouquinho, ainda que não represente 2% do seu tempo, como ficou dito antes. Uma história rápida: na minha infância, cheguei a vender ferro velho (latas, cobre, alumínio, garrafas, essas coisas que hoje o pessoal chama de "trabalho de reciclagem"). O fato era que, apesar de o valor por cada quilo de material pago pelos comerciantes ser quase sempre injusto para quem passava o dia catando as coisas para vender, era muito boa a sensação de sair do Ferro Velho com um trocado só meu, fruto de algum esforço empreendido...

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Blogger e seu Mini-Adsense

O serviço que chamarei aqui carinhosamente de "mini-relatório do Adsense" enfim foi liberado pela equipe de desenvolvedores do Blogger. A partir de agora, os blogueiros desta plataforma aproveitarão mais um dos seus novos recursos, que servirá inclusive para poupar nosso tempo, pois até hoje (pelo menos eu) somente consultava o Adsense.
Chamado de "Ganhos”, o novo painel vem acoplado à página gerencial do Blogger em Rascunho, que está com um visual esmerilhado e funcional. Para a felicidade geral da nação blogueira, o "Ganhos" acabou de vez com a fatura do antigo “Gerar Receita”. Agora, além de continuar cumprindo o seu antigo papel (ajudar a gerar receita), as estatísticas de ganhos estão mais em destaque.
Quem publica no Blogger e já se acostumou ao Adsense, como eu, nada melhor do que unir dois dos produtos do Google mais caros à blogosfera (esta plataforma e a plataforma de ganhos) em apenas um serviço, ainda que compactado. 
Da próxima vez que você vir nascer um novo blogueiro, aconselhe-o logo a ingressar na carreira de "produtor" e divulgador de anúncios publicitários. Ele pode não ganhar mais do que centavos de dólar mensais, mas pelo menos nunca verá um blog do jeito que preconceituava antes...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Porque escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos?


No começo deste ano, dentro daquelas perspectivas de mudanças para todo o ano, havia lançado a seleção para blogueiros deste blog. As primeiras desilusões não tardaram a surgir e eram todas previsíveis. Ganhei uma experiência que me serviu para algo mais além do que este simples post. Mas hoje, 6 meses depois, resolvi aplainar um pouco a questão, pois à época fui reticente:


1º - Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, porque não há retorno.


Isto é verdade, na maioria dos casos. O que você ganha com esses guests posts é algo muito bonito, do ponto de vista da sua reputação e, no longo prazo, isso pode lhe render alguma conversão. Mas ninguém vive de guest post, por menos romântica que seja a sua visão de colaboratividade na web. Todo mundo tem uma fatura no final do mês! Eu mesmo gosto de colaborar no blog dos outros, quem me dera tivesse mais tempo para me dedicar a boas propostas, ou de ser chamado para ajudar mais vezes, de alguma forma. Mas isso é uma opção pessoal, não um modo de ganhar dinheiro, sendo o mais pragmático que posso.


Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com liberação de códigos do Adsense ou de outro programa do tipo.


Mesmo para propostas bacanas de colaboratividade em blogs com permissão de inclusão de publicidade própria, o ganho nem sempre é garantido. Aqui, eu acredito que o que motiva mais é a capacidade real de crescimento do blogueiro, enquanto produtor de conteúdo  relevante em determinados nichos, como o de games, o de empregos, o de concursos, ou qualquer outro. Quem dera eu pudesse colaborar mais com propostas desse tipo, mais por empenho pessoal do que por perspectivas reais de liquidação daquela fatura de todo o mês... De qualquer forma, é de grão em grão que Deus também abençoa os blogueiros honestos!!!


Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com pagamentos reais por "peças textuais" elaboradas.


Um dia chamei dois blogueiros para um negócio do tipo "escreva-e-ganhe-por-texto". Eles disseram que iam pensar. Resultado: nunca mais me responderam. E conjecturo o porquê:


a- Eles perceberam que na blogosfera de conteúdo pago se batalha bastante e os ganhos não correspondem ao que se pensava advir de uma atividade que talvez tivesse algum status de "nobre" (a atividade de escrever?) e


b - Eles perceberam que, no Brasil, quando não se é um Veríssimo (ou um João Ubaldo Ribeiro ou mesmo uma Maria Betânia), nessa coisa de ser bem pago por uma publicação, o negócio é mais embaixo...


Da próxima vez que você for convidado a trabalhar no projeto dos outros, vá. Não estou aqui para desanimar ninguém, até porque eu mesmo vou, quando chamado, não me lembro de ter recusado nada ainda.
Mas depois não venha reclamar de nada.
Lembre-se daquele povo murmurando aos ouvidos de Moisés e persevere.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Os ganhos com o Adsense e a curiosidade humana

Final de mais um mês, último artigo em foco e um ótimo momento para falar um pouco mais sobre um dos combustíveis mais poderosos da curiosidade humana, pelo menos no mundo da blogosfera: os ganhos com o Adsense. 
Momento, portanto, propício para exibir a tela abaixo:



Trata-se da primeira comprovação de que ultrapassar a barreira dos 100 dólares em um blog é extremamente difícil.O caminho é cheio de percalços, exige estudo, exige paciência, exige perseverança, exige confiança em si mesmo. Ora, se chega a exigir tudo isso, temos ainda mais a convicção de que blogar é um trabalho mesmo sério como qualquer outro, mas não é adequado contar com ele para se sustentar nos primeiros longos anos de carreira. Muitos desistem porque nos primeiros anos o autor é o único responsável pelo sustento de um blog, seja o sustento material (hospedagem, domínios, layouts, etc), seja o sustento intelectual (pesquisa, produção de conteúdo). É diferente, por exemplo, de uma pessoa que inicia um negócio simples, como abrir um ponto comercial. O blogueiro não pode encarar o seu blog da mesma maneira como o comerciante encara o seu supermercado ou sua loja, até porque a "mercadoria" que o blogueiro irá vender é outra, independente de quem quer que se interesse por anunciar/comerciar em sua "loja". 
Como se pode conferir, apesar dos dados sobre o teto mínimo, os ganhos estimados continuam retidos. Levando-se em conta a nossa atual taxa de câmbio, é preferível que fiquem mesmo retidos por mais tempo. Além disso, o prazo que o blogueiro terá que esperar para recebê-los, caso fossem automaticamente liberados, será bem demorado. Ou seja, somente quantias vultuosas merecem o sacrifício de se esperar com tanta paciência pelo pagamento prometido. Então, temos que nos habituar, pois nessa relação entre o blogueiro iniciante e o Adsense acontece um misto estranho de curiosidade, ansiedade e paciência. Vai entender... 
Muitos recomendam jamais checar esse tipo de relatório com intensa frequência nos primeiros anos de um blog, sob pena de o blogueiro logo logo pender para o desânimo.  Não acredito nessa tese. No meu caso, cada centavo auferido ou cada zero constatado deram a mesma certeza: falta muito, falta muito mesmo, mas o jeito é seguir em frente para saber onde essa estrada vai me levar.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Os tempos de leitura na blogosfera

Quanto tempo você vai levar para ler este artigo?

"Estamos no limiar de uma nova era (sem misticismo!) em que tudo o que a gente diz pode ser revisado e atualizado, portanto corrigido - ou ratificado". Certamente você já ouviu alguma frase de efeito em algum lugar, não só na academia. Esta, até que me provem o contrário, eu acabei de inventar, mas também quero fundamentar nesta poucas linhas que me restam. 
E tem toda a razão - a afirmativa. Por isso que a Blogosfera é o melhor livro digital que a internet pôde inventar, que me perdoe o inventor do blog, o qual, segundo acabam de me dizer, foi Jorn Barger. Pena que não seja todo o tipo de literatura que tende a atrair a atenção dos leitores de blogs... Duvida? Então escreva um romance na blogosfera? Se tiver sucesso, me conte a experiência, que humildemente vou abaixar a cabeça. No mínimo, poderá ter sim, mas se for destrinchando a historia aos goles, bem homeopáticos, porque temos a estranha mania de ler superficialmente por estas bandas. 
Mas sou levado a crer que em blogs acontece um pouco do que Dalton Trevisan tentou, de certa forma, transpor para a literatura tradicional (acabei de rir com isso: "o prefácio do microconto só suporta uma vírgula"), ao ser adepto de um tipo de narrativa a que todos classificaram como microconto. Suspeito que ele matou ali a charada do mundo moderno, reconhecendo que por nossa falta de tempo é melhor optar por uma leitura rápida. Graças a esse tipo de precursor, hoje é uma maravilha twittar, pelo menos para mim, pois o Twitter atende a um pré-requisito primordial do homem moderno: é importante obter a informação sim, mas pode não ser tão importante assim precisar acessar aquele link relacionado a ela, para se aprofundar. Da mesma forma, é imprescindível fruirmos com a leitura de uma "Missa do Galo", de Machado de Assis, mas será que não tem como "twittar" esse conto? Hoje já tem como, com prejuízos, mas tem como. 


Vou encerrar este post, para não pecar na mesma proporção de tamanho do texto. Umberto Eco me ensinou nos seus Seis passeios pelos bosques da ficção que, em uma narrativa, existem pelo menos dois tempos a considerar: um é o tempo empírico da leitura e o outro é o tempo da ficção. Ambos geralmente não são muito lineares. Porém, na blogosfera, que prima muito pouco pela característica ficcional e está bem mais ligado ao pragmatismo da vida, é bom que a gente se acostume a linearizar esses tempos. 
Ou seja: o leitor parece gostar quando o tempo ele levou para ler um texto seja quase idêntico ao tempo "ficcional" do mesmo. Gosta ainda mais quando lê um post em um tempo tão rápido quanto o que ele vai levar para aplicar os conhecimentos adquiridos.
Ah, o cronômetro do meu celular me informou que levei basicamente um minuto e quarenta segundos para ler rapidamente esta postagem.
Acho que estou na média...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Review de Junho/2011



O vídeo abaixo vai neste post como uma penitência antecipada. Foi produzido hoje com muita paciência e planejamento de pauta, mas a execução das imagens deixou muito a desejar. Minha ideia foi fechar o ciclo do mês que ora se encerra com uma postagem não textual. Senti a necessidade de comentar sucintamente sobre algumas publicações do mês, entre as quais o primeiro artigo, o penúltimo e intercalaria com alguns outros intermediários. Acabei não tendo tempo para realizar tudo isso.
No mais, desconsidere tudo o que talvez consiga ouvir a partir do 2º até o 4º minuto da gravação. O resto está valendo, com o perdão da má qualidade audiovisual. E estética.



quarta-feira, 29 de junho de 2011

Não daria para sobreviver de blogs, se todos blogassem

Temo o dia em que todo leitor/visitante de blogs seja blogueiro ou entenda de webdesign/SEO/Adsense/Afiliados/etc/etc, seja ele semi, pseudo ou totalmente profissional. Temo o dia em que todo dono de blog de ajuda ou de qualquer outra coisa que envolva essa metalinguagem monetizadora/blogueira que já se conhece necessite viver da publicidade gerada por seus pares, igualmente produtores de algum conteúdo na web.
Estou me esforçando para fazer uma boa comparação, como não encotrei, digo esta: é extremamente difícil ganhar dinheiro em uma banca de chocolates se o proprietário é chocólatra. Imagine se aplicássemos essa analogia ao traficante de drogas? Mas assim como muitos traficantes dizem que sabem "separar as coisas", ainda bem que muitos blogueiros já ganham por "serviços agregados" à blogagem (fazem palestras, ensinam os segredos de alguma coisa [que de segredo, talvez não tenha nada] ou prestam consultoria particular, por exemplo), porque se eles forem esperar muita coisa da publicidade por PTC, pura e simples, poderiam retirar seus cavalos da chuva. 

Acredito que vai chegar um tempo em que essa modalidade de monetização por cliques precisará ser reformulada, de maneira que se descubram outras formas delas continuarem rendendo os bilhões que hoje ainda rendem. Se ainda rendem, agradeça aos usuários ditos "normais" da internet (aqueles que de certa forma não estão vinculados a qualquer "filosofia" remuneratória da web e clicam nos anúncios que lhe interessam, sem peso na consciência). Mas também agradeçam à criatividade dos publicitários, que não cessam de inventar banners cada vez mais atraentes e, de fato, rentáveis.

Tudo o que disse acima é facilmente comprovável em raciocínios espalhados pelos fóruns da web, tais como os próprios foruns do Adsense.  É encarado como algo natural e até como positivo, pois nenhum programa de afiliados aceitaria uma indução de ganhos nesse formato, do mesmo modo que não aceita qualquer outro tipo de estímulo. 

Por isso, blogueiro, deixo o seguinte raciocínio, para encerrar: não pode existir frustração alguma de sua parte se simplesmente você acordar amanhã de manhã e perceber que o seu sistema de afiliados não presta ou é demasiadamente lento no prosperar dos números. Você simplesmente constatou isso porque não existe uma fórmula mágica para ganhar dinheiro com blogs da noite para o dia, nem de um ano para o outro, ou talvez não se ganhe é nunca. Os que hoje ganham tiveram alguma coisa para oferecer, que caiu no gosto do povo.

Mas nem todo mundo, nem tudo o que a gente escreve, nem tudo o que se divulga, cairá na boca do povo. O negócio é aprender também a lidar com o relativo ostracismo, ou a relativa popularidade.

Post atualizado em 26/04/2014, embora originalmente publicado em 29/06/2011.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Três lembretes importantes para quem divulga seu conteúdo na web




Tirando as redes sociais mais populares, como o Orkut, o Facebook, o Linkedin, o Twitter e alguns agregadores de conteúdo, como o Dihitt, é extremamente trabalhoso divulgar o conteúdo de um blog hoje em dia. Se o blogueiro tivesse condições financeiras de delegar isso a uma pessoa (e ela passasse o dia postando links em todos os veículos possíveis), ao tempo em que ele se dedicasse ao ofício de pesquisar e postar bons conteúdos, ditos, "relevantes", viveríamos no melhor dos mundos de Pangloss. Mas a realidade é bem dura.
Há um serviço muito interessante que tenta auxiliar o blogueiro nessa rotina de divulgação em agregadores, que é o Post Social. Ele basicamente trás uma listagem contendo (dados de hoje) 32 agregadores nacionais, mais alguns de Portugal e outros do mundo. A partir de um pequeno cadastro que o blogueiro precisa fazer (inserindo os dados do seu post), o Post Social exibe um resumo para ser utilizado nesses agregadores. É mais ou menos como deixar tudo mastigado para os agregadores apenas digerirem. Alguns desses agregadores pedem cadastro prévio, outros somente exigem os dados da postagem (link, título, imagem, palavras-chave), enquanto que outros só chegam efetivamente a publicar seu conteúdo se convier para eles (se for aprovado).
Testei o serviço escolhendo os 10 primeiros agregadores brasileiros da lista e utilizando um post do meu blog, a partir deste link. Tive dificuldades em  quatro deles (Agrega Fácil, Link Irado, Linkkei e Garimpo Web), principalmente por conta de falhas  no envio (usei conexão de mais ou menos 7 Mbps), falhas na confirmação de envio ou submissão do post, ou mesmo não conseguindo sequer abrir a página do serviço. Em um outro agregador (o Comentarium), apenas consegui cadastrar a URL genérica do meu blog, e não o post em particular, o que já é alguma coisa, se ele lá permanecer.
Desses meus 60% de aproveitamento, para ficar em apenas uma referência em matéria de agregadores, posso destacar o já mencionado Dihitt, pois é muito intuitivo, muito fácil de ser atualizado e possui um quê de rede social que torna a navegação mais atrativa para o visitante, inclusive oferecendo a oportunidade de interagirmos com outros publicadores de conteúdo ou participantes da rede.
Vai ficar para um outro post a experiência com os outros 22 agregadores brasileiros do Post Social. E também não me esqueci dos serviços de Portugal e os do mundo, ainda quero testá-los. Mas já deu para tirar uma experiência do pequeno laboratório, que encerro transformando-as em três dicas básicas:
1.  Usar as redes sim, mas nem sempre.

Divulgar seu conteúdo nas rede sociais mais populares ainda é o caminho mais fácil para atrair leitores não apenas para seu blog, mas a sua vida, se ela for um livro aberto, ou acessível, pelo menos. Use o Twitter, o Facebook, o MySpace, o Orkut e as outras redes com as quais você tem mais afinidade para divulgar seu conteúdo. Mas cuidado com um detalhe interessante (e posso dizer isso, porque já senti na pele): nem tudo o que você posta vai ter "serventia" para ser exposto em sua rede social. Por exemplo: se seu Orkut está cheio de amigos de infância, que não dão a mínima para metablogagem, por que você insistiria em postar links relacionados a esse tema direcionados para ele, quando na verdade eles estão interessados em visitar as suas últimas fotos daquela festa ou os seus últimos comentários sobre determinado evento?

2. Delegue atribuições a seus "assessores de imagem".

Nem todo o blogueiro, iniciante ou não, tem tempo e dinheiro para recrutar pessoal que possa ficar de plantão nessa árdua tarefa de divulgação em redes e agregadores. Não temos, na maioria maciça das vezes, assessoria para isso, porque blogueiro geralmente é exército de um homem só. Portanto, lembre nessas horas daquele seu filho de 12 anos que manja de internet e adora passar horas jogando Megacity ou PS2. Ou lembre de seu primo, de sua colega, de seu enteado, ou de qualquer outra pessoa próxima e íntima com disponibilidade superior à sua para realizar esse serviço. Ensine a eles as diretrizes básicas para divulgar seu conteúdo, peça que pelo menos dediquem 10% do tempo que ele levam no entretenimento para realizar esse ofício de blogagem para você. Se possível, dê um agrado a eles, nada que seja acima de um salário e você vai ver a coisa ir tomando corpo.

3. Divulgar é possível, mesmo com apenas um computador.

Hoje em dia, ainda bem, estamos rodeados de plataformas de blogagem (o Blogger é uma dela, claro) que inserem em cada postagem um serviço de divulgação básico. Use esse serviço ao máximo, ainda que possa ser incompleto. Há blogueiros experientes que trabalham com dois, três ou mais computadores ao mesmo tempo, aproveitando cada uma de suas contas nas redes e nos agregadores. Isso é ótimo, dá resultados, quem dera eu pudesse contar com esse recurso. Mas mesmo nós, com apenas uma máquina, temos como dedicar pelo menos uma hora semanal a esse trabalho. Pode não lhe render conversão em programas de afiliados, mas lhe rende um capital mais lucrativo no longo prazo: o social.