segunda-feira, 28 de setembro de 2009

InfoWebMais: explicações que ninguém pediu


Por que mexeu no que vinha dando certo?

Não poderia deixar de registrar aqui alguma explicação para a mudança de endereço dentro do Blogger. Vou ser objetivo, prometo.

1º Perspectiva de identidade: quando entrou no ar o albertolitera, como o próprio vocábulo composto sugeriu, tinha algo de literário para ser mostrado. Não que este blog deixará de ser literário, porque em tudo há uma ponta de literário, mas com certeza a literatura dele irá se expandir para outras searas, que não as da Literatura, como "L" maiúsculo. Essa Literatura com "L" vai ficar para um outro momento, um outro canal e uma outra disponibilidade literária, à qual o InfoWebMais está dando adeus, para ficar numa citação de  Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde).

2º Perspectiva de acessibilidade: porque, convenhamos, web, informática, segurança da informação, tecnologia, mídias e redes sociais, comunicação de massa na era digital, educação e tecnologias, etc, ainda que estejam inseridos no amplo espectro da Literatura, organizacionalmente carecia de uma separação, pelo menos na minha cabeça! Por outras palavras, o InfoWebMais  não vai ter Literatura.

3º Perspectiva de experimentabilidade: sem dúvida, o InfoWebMais vai nortear a escolha do domínio futuro, ou seja, estamos trabalhando aqui como numa espécie de  "laboratório digital", se é que podemos dizer assim...

E agora precisamos voltar ao trabalho, que não pode parar.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Blogosfera tecnológica, opinião própria, cultura do plágio e Adsense

O que se segue é apenas um comentário a propósito de um elucidativo post de Henrique Martin publicado ontem no Tecnoblog (o comentário também está lá, sem as correções daqui).


Personalização na internet? Essa palavra é tão cara nesse meio…
Acho que só vale a pena escrever um blog se você tem o mínimo de escrúpulo para não fazer apenas cópia. Sem demagogia, o Tecnoblog faz isso muito bem – e por incrível que pareça descobri isso numa tag do Google Adsense!!!
Sim, já sabemos que a Internet é reflexo da vida real, da escola, da universidade, enfim, gente que gosta de sugar do outro tem em todo lugar e isso e isso e aquilo e aquilo outro…
Ah, o Adsense. E agora o vilão de todo blogueiro iniciante é o Adsense!
Criei este blog, é franquia do Google, paira alguma coisa abaixo ou acima da página, mas continuo como quando comecei, há um tempinho atrás: os meus pés continuam no chão e não guardo ilusões de vida farta e fácil na web, até porque não dependo dela para sobreviver diretamente. Por outro lado, sem hipocrisia, porque aqui ela não cola: muito me orgulharia se um dia, honestamente, dependesse dela para ganhar a vida (isto quer dizer que não tenho nada contra quem anda enchendo seu blog de afiliados, contanto que o conteúdo seja, na palavra do tecnoblogueiro, “personalizado”).
A questão não reside apenas em só copiar do outro e citar a fonte, mas na necessidade que as pessoas têm de impor a sua marca, sei lá, o seu estilo pessoal de escrever, seja por "exercício de texto" seja por afinidade com o nicho tecnológico. Falta em qualquer lugar gente que escreva e que se reconheça como “pensante” por trás do amontoado de palavras.
E outra coisa: não é porque na internet essa exigência de constante novidade é gritante que o cara vai se limitar a cópiar e colar para pegar o fio da meada e dar audiência, porque da mesma maneira que na vida “normal”, existem n maneiras de você citar o outro sem copiá-lo, sem forjar nada e sem impor um ar de entendido no assunto. A internet não é dominada por gente que é expert nesse ou naquele assunto. Se fosse para ter na internet essa classe de gente, eu não seria visitante de blog algum, mas de "sites oficiais" disso e daquilo.

Fato é que tecnologia não é a única coisa que dá para escrever na vida”.

Ao afirmar isso, para mim fica parecendo que o Henrique insinua que a praga dos copiadores de texto está infestando apenas a blogosfera tecnológica, quando sabe-se que há uma infinidade de blogs e sites, desde os que tratam de banana até os de sorvete e que são tão bem sucedidos em clonagem quanto foi prolongada a vida da ovelha Dolly.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Hacker: o livro

Estou lendo Hacker: Invasão e Proteção. Dicas e truques para atacar e se defender na internet. É a segunda edição ampliada do livro de Wilson José de Oliveira, editado pela Visual Books. Defasado, em partes. Escrito no ano 2000, pode servir bem como livro feito para quem tem pouco conhecimento no assunto e portanto tem pouco a contribuir para esse mundo de jovens talentosos que usam o computador para o bem e para o mal - dos outros. Para o escriba aqui,  é um best seller, independente de tratar de sistemas operacionais já quase que em desuso, como o Windows 95, 98 e NT, mas não apenas desses. Acredito que embora na quadragésima página, didaticamente será uma aula e tanto para mim. Antes que imaginem, meu interesse não é nem nunca foi ser hacker ou mesmo um lamer (nem me importa se por acaso essa terminologia já ficou obsoleta). A habilidade do livro reside justamente nisso: não ensinar o passo-a-passo para se tornar um hacker, até porque o autor sabe que fracassaria. Contudo, há bons conselhos ali. Afinal, da mesma maneira que o trânsito urbano exige cada vez mais que treinemos uma direção defensiva, o mesmo ocorre na web, universo em que muitas vezes não se tem a mínima noção acerca do rumo ao qual certas navegações estão nos levando.

O livro começa fornecendo as definições básicas de termos como hacker, cracker, phreaker, guru, lamer, wanabe, larva e araker. Depois, o autor inicia uma incursão pelos temas centrais que delineiam a carreira desses (por que não chamar positivamente assim) profissionais da informática. Daqui por diante, vai discorrendo sobre segurança da informação, itens de segurança, habilidades de um hacker que se preze, sistemas operacionais, linguagens de programação, vulnerabilidades,vírus, tipos de vírus e seus malefícios, protocolos, como hackear um PC, enfim, uma miscelânia de assuntos que certamente interessarão a muitos, do simples usuário ao mais avançado. O primeiro encontrará ali uma fonte de inspiração para se dedicar aos estudos (hacker tambem tem que estudar, não é só talento que conta!); os últimos provavelmente irão se identificar com o que é transmitido ali. Todos temos a ganhar.
Com certeza, é uma leitura que vale mais a pena do que aquelas horas perdidas no no site errado.

Você esperava algo mais dessas primeiras quarenta páginas? Esse post não vai sequer continuação.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Educação brasileira e seu reflexo na web

Já há alguns posts venho falando, ainda que sutilmente, sobre o mau uso que algumas pessoas fazem da internet. Pois bem. Acabo de conferir que o blogueiro (mas engenheiro e professor) Ruy Flávio de Oliveira, há cinco dias atrás, resumiu bem a questão e percebo que comungamos do mesmo raciocínio. Aliás, eu, o Ruy e você que me lê. Inevitável para mim não tentar "resenhá-lo", neste momento.
Assistimos no Brasil, atualmente, ao que o articulista chama de "protótipo de inclusão digital". Os números de usuários de computadores têm aumentado consideravelmente. No entanto, isso não significa praticamente nada do ponto de vista do quadro educacional precário do país. Pelo contrário: a inclusão digital não trouxe efeitos positivos de imediato para o avanço educacional. Em uma pesquisa citada noutro post, se detectou um fato que pode servir neste momento para clarear um pouco mais: o brasileiro tem mais oportunidade para consumir bens tecnológicos e acesso à internet, mas ainda carece de conhecimento, habilidade mesmo, quando se trata de lidar com tais equipamentos e tecnologias.

Como internautas, muitos demonstram completa imprudência, singrando por mares perigosos e  nunca dantes  navegados. Parafraseando o professor Ruy, o internauta se atira, na realidade virtual, de barriga em um mar cheio de tubarões famintos. Ou, pelas palavras do blogueiro, "além de não saberem nada sobre navegação, muitos se lançam ao mar em barcos precariamente preparados e sem saberem nem como nadar". É patente que pouco se pensa em segurança nesse tipo de navegação: salvo alguns itens de software básicos e legalmente adquiridos, tudo o mais - de anti-vírus a editores de texto - se resume a baixar e utilizar e acessar e acessar, naquela sanha do "tudo é free, internet não tem dono, tudo é grátis".

Aos que se deixam levar pelo  entretenimento vazio de conteúdo e de critérios, Oliveira deixa um recado certeiro:
"A avidez por diversão, por conteúdo, por novas experiências e novos sites, leva a um frenesi de cliques, downloads e visitas que não obedecem a nenhum critério de análise mais elaborado. 'Que mané critério, que nada' bem poderia ser o slogan para essa horda de usuários. Site com vírus? Quem se importa? Download infectado? Quem se importa?"

Como resultado disso tudo, novos usuários vulneráveis nascem na Internet a cada minuto. Contrariando a idéia que se tem de que o brasileiro manda muito spam, Ruy Flávio afirma que o mérito de ser "campeão" de envio de spam não é nosso, mas vem a ser o "resultado direto da falta de segurança que vivemos em nossas incursões online. Botnets vasculham ininterruptamente máquinas pela internet afora em busca daquelas que apresentem vulnerabilidades". E "como no Brasil isso é o que não falta, os donos dessas botnets infectam nossos computadores com códigos maliciosos que transformam os PCs domésticos em verdadeiros zumbis, os tais proxies abertos".
  
Vou concluir repetindo de outro modo o que ficou enfatizado antes: se algo pode ser comprovado de tudo o que estamos vendo acontecer na Internet é o fato de que é precipitado pensar que a tal inclusão digital venha a significar que o brasileiro está tendo acesso a mais informação de qualidade, ou seja, se educando mais, absorvendo melhor aquilo que anos de educação institucional não conseguiu fazer.  Enfim, é falsa a idéia de que acesso a mais informação leve necessariamente a formação. Com isso, ocorre que a internet não mascara a nossa real situação. Também não a corrige, por vezes até a  piora, acomoda mais as pessos a um relativo conformismo mesquinho.
A falta de instrução de qualidade, problema atávico do Brasil, fica refletida nas estatísticas de uso da web pelos braslleiros e a pergunta que fica é: o que fazer para mudar o quadro?

Aqui já deixo uma provável resposta registrada: aliar aquilo que a internet tem de melhor ao que o Brasil já tem de antigo, na acepção positiva da palavra. Que os computadores cheguem à salas de aula e que não sirvam apenas para se ensinar word e paint. Que os instrutores de informática sejam banidos das escolas e, por fim, que nós, pedagogos e professores, antes de ensinarmos o que venha a ser navegação segura, sejamos alfabetizados digitalmente.



sábado, 19 de setembro de 2009

(In)utilidade das redes sociais (Twittando aos poucos, I e meio)



Passaram-se alguns dias e sinceramente, tirando os updates,  o que o Twitter pode fazer melhor do que o Google Reader ou a assinatura de um feed qualquer, por exemplo? Francamente, sinceramente, honestamente... nada, por enquanto.

Andei bisbilhotando alguns twitteiros que postavam registros diarescos, com frases do tipo "dei uma saída, amigos, mas já volto" ou "olá seguidores, estou com minha família descansando". Eu nunca vou me prestar a isso, coisa de gente que não é geek, mas já adquiriu o hábito de ter internet móvel à disposição como um relógio de pulso! Escrevi diários em papel por uns seis ou sete anos, ninguém nunca leu, eu até entendo porque é muito maçante ficar lendo a rotina dos outros. Por que iria achar adorável ler isso no Twitter, ainda que com quantidade regrada de caracteres??? Estamos em um momento, no Brasil e no mundo, em que até reality show está enfadonho, que se dirá de microdiário particular?

Estou me fazendo uma campanha: "Abaixo às redes sociais sem serventia pra mim". Em 2008, criei meu Orkut, menos voltado por grande necessidade do que pela febre dos testadores de novidades. Foi dito e feito: de tanto não não visitar as páginas de nenhum amigo, de tanto não escrever recado algum (muitas vezes, dentro de uma casa, fica o irmão a enviar recado para a irmã, que está no quarto ao lado!), de tanto não atualizar os enfadonhos albuns e de tanto não visitar comunidade alguma, resolvi colocar lá esta mensagem de status: ESTA PÁGINA SERÁ DESATIVADA EM BREVE. Não me enraiveci com a rede, pois sei que muita gente tira proveito positivo dela, às quais respeito,  nem estou demonizando coisa alguma . Meus amigos que me perdoem, eles sabem que não é nada contra eles, mas simplesmente passei a detestar o Orkut. Não tem nada ali que uns minutos de conversa em um mensageiro instantâneo não resolva.
E pensar que conheço gente que vai para a lan house feliz da vida, fuçar no orkut, encher de recados prontos cheios de animações singelas, direcionados quase que invariavelmente a pessoas infinitamente próximas, perdendo um tempão, para depois achar que aquilo vai ter algum alcance maior que o rol de suas amizades (afinal de contas, está na rede, está no mundo, uma hora dessas a Casa Branca descobre a singularidade daquilo tudo e ela ganha um troféu de honra ao mérito das mãos de Obama)...

Quem quiser defender as redes sociais, tem espaço de sobra, a qualquer tempo. Neste blog,  por e-mail ou nas próprias redes citadas. Sem reservas.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Dia Internacional de Segurança em Informática

             Recebi informação do grupo InfoBahia de que o DISI, Dia Internacional de Segurança em Informática, acontecerá este ano em Salvador, no dia 02 de dezembro. Segundo o informe, "o DISI é um evento realizado em comemoração ao Computer Security Day (CSD), criado em 1988 com o objetivo de conscientizar a população para as questões relativas à segurança da informação. Esse evento anual é realizado mundialmente no dia 30 de novembro e promove um grande número de iniciativas dos mais variados tipos, como realização de palestras e distribuição de material de conscientização. O DISI, versão brasileira do CSD, é realizado pela RNP desde 2005, através do CAIS (Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança). A programação inclui a transmissão de palestras, divulgação de informações e práticas de segurança além do apoio às iniciativas de instituições interessadas em participar do evento. O público alvo do DISI é usuários de computadores de uma maneira geral, técnicos e não-técnicos".
Espero estar lá em dezembro.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ericsson distribui "lap tops" gratuitamente.

Quem ganhou o Laptop da Ericsson hoje?

Recebi um e-mail em corrente que dizia o seguinte (ipsis litteris):

"DISTRIBUIÇÃO DE NOTEBOOK

A empresa Ericsson está distribuindo gratuitamente 'lap tops' com o objetivo de se equilibrar com a Nokia, que está fazendo o mesmo. A Ericsson deseja assim aumentar sua popularidade. Por esse motivo, está distribuindo gratuitamente o novo Lap Top WAP.
Tudo o que é preciso fazer é enviar uma cópia deste e-mail para 8 (oito) conhecidos.
Dentro de 2 (duas) semanas você receberá um Ericsson T18.
Se a mensagem for enviada para 20 (vinte) ou mais pessoas, você poderá receber um Ericsson R320..
Importante!!!
É preciso enviar uma cópia do e-mail para Anna.swelung@ericsson.com

Paula Fernandes
Gerente de Compras
Issam Import e Export Ltda
Tel (Coml ) Não é trote. Funciona."


A estratégia de “Paula Fernandes”, ou “Anna Swelung” (ou algum tipo de pivete digital se aproveitando desses nomes)a priori, não parece muito misteriosa: deduz-se naturalmente que alguma intenção escusa está programada para o momento em que os incautos enviarem cópias dos e-mails enviados para o endereço que citam no informe. Pode se tratar simplesmente de um colecionador de endereços para spam, ou de um hacker mais bem dotado, que preencheu aquele famigerado hiperlink ou a mensagem toda com algum redirecionamento malicioso. Pode ser que o redirecionamento seja para algum endereço comercial, o que sugere que o autor estivesse tentando angariar clientes para vender alguma coisa. Pode ser também que tudo não passe de uma brincadeira de mau gosto. Só não acessei o hiperlink por não ter nada a ganhar, ao passo que tinha muito a perder (de início, o meu tempo). Contrariando o que foi sugerido, enviei uma cópia do e-mail sim, mas para a Equipe ARIS- LD - aquela comentada no post passado - para quando eles tiverem tempo ou paciência, ou não tiverem nenhum e-mail mais perigoso para analisar. Talvez nem me respondam a missiva eletrônica, por acharem  desimportante mesmo.
O link para o qual o e-mail encaminhava era mais do que estranho, pois podia ser qualquer coisa menos o endereço de correio citado. Quem quiser arriscar abrí-lo, envie um comentário com e-mail que repasso tudo, mas sei que ninguém vai pedir, porque  estamos cansados de  receber  mensagens ofertando prêmios fáceis como esse.
Contudo, muita gente cai nesse truque, achando que o simples envio  dos e-mails recomendados garantirá uma oportunidade única de inclusão digital.  Como ficou dito em outro post, a cultura do gratuito, do fácil de se achar e ser baixado é predominante em muitos setores da internet. Afinal, o “prêmio” é um Ericsson T18, ou um R320, da linha de laptops Wap.  Não me dei ao trabalho de consultar no catálogo da empresa se esses modelos existem de fato, mas quem, como eu, esteve interessado pelo site da empresa assim que recebeu o e-mail, achou o que procurava, esclarecendo tudo (em tempo: este mesmo comunicado foi enviado para a corrente que recebi):
"COMUNICADO IMPORTANTE

O e-mail que vem circulando na rede durante os últimos dias, diz que a empresa estaria distribuindo laptops gratuitamente.

A falsa  mensagem vem assinada por Anna Swelund (anna.swelund@ericsson.com) ou Anna Swelung (anna.swelung@ericsson.com), que supostamente se intitula funcionária da empresa.

Esta funcionária, bem como a suposta promoção não existem.

A Ericsson lamenta que a Internet, um veículo tão importante para as comunicações globais, seja utilizada de maneira inescrupulosa, causando sérios transtornos à empresa e abusando da boa fé das pessoas.

A Ericsson esclarece à opinião pública que está tomando as providências cabíveis para identificar a origem destas ações fraudulentas a fim de responsabilizar os envolvidos

Agora, a mensagem da Equipe ARIS-LD (sim, eles responderam):
Essa mensagem é um hoax (boato) bastante antigo.

Seu conteúdo é totalmente falso, e o link leva para a página legítima de login do Yahoo Mail.

Att,
--
Fabio A. C.
ARIS-LD - Análise e Resposta a Incidentes de Segurança






sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Twittando, aos poucos

Desculpe a você que me lê pelo atraso em adentrar no Twitter. Sabe aquelas novidades das quais muito se ouve falar e a gente fica totalmente por fora? Comigo, aconteceu isso em relação ao "microblog", como o chamam. Acredito que os próximos meses me darão uma idéia mais clarificante sobre essa ferramenta da web 2.0.

Comecei, com atraso de mais de um ano, pelo post do Interney sobre o tema. Antes de lê-lo, já havia criado uma conta, mas só fiquei nisso.  No "following", havia apenas uma amiga.
Gostei do post, porque Edney não repassa um be-a-bá insosso de como usar o Twitter, mas vai de cara ao que interessa: como usar parte do potencial dele para convergir com "utilitários" aos quais já somos mais achegados, que falam a nossa língua, como o Msn, o Gtalk, etc. Na época, afirmou que "o twitter não tem um uso claro e definido", o que para mim, é uma verdade absoluta até o presente momento. Lendo o primeiro parágrafo, reparei que intuitivamente fiz o que devia ser feito, autodidaticamente: criei conta, importei uns contatos meus do Gmail que já tinham conta, usei e abusei do Find People, até porque, além de seguir alguns noticiários que acompanho, queria procurar também o link do programa Roda Viva. Por que logo o Roda Viva, um programa que em Feira pouco se ouve falar?

Ora, foi o Roda Viva que primeiro me inteirou de que o Twitter existia. Lembro-me de que nos bastidores da roda, em volta do entrevistado, o âncora (do qual não me recordo do nome no momento) apresentava entre outros participantes, os twitteiros que "cobririam" o programa para a rede mundial. De onde menos se espera, daí é que sai, já dizia uma canção...

Ainda não pus em prática 5 por cento do que o post orienta que se faça para otimizar a experiência como usuário, mas  chego lá.

Título o próximo post da série já tem: Twittando, aos poucos II.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Perigos na caixa de entrada

Quem não recebe quase que todo dia aquele e-mail em corrente e com anexo enviado pelo seu colega da mesa ao lado ou por um amigo que pegou a mensagem circulando? Não é novidade que por trás desses arquivos anexados podem existir muitas dores de cabeça disfaçadas sob a forma de mensagens edificantes e carinhosas. O pecado pode morar ao lado, afinal se pecado fosse feio e desprazeroso, ninguém pecava.  Aliás, o pecado pode vir anexado em seu e-mail. Muitas vezes, o que você vai ler ao som de uma bela trilha sonora vem, não digo para matar, mas com certeza para roubar e destruir.
Alguns setores especializados em segurança na internet já disponibilizam serviços gratuitos de envio de arquivos suspeitos para análise detalhada. Vou citar apenas um desses, que é o feito pela equipe ARIS - LD (Análise e Resposta a Incidentes de Segurança da Linha Defensiva) atualmente contando com cinco voluntários que, como informa Altieres Rohr, criador e editor do Linha Defensiva, são responsáveis "por receber e analisar e-mails maliciosos, cujo conteúdo normalmente leva a algum cavalo de tróia ou site criminoso". Trata-se de um trabalho que deveria provocar interesse massivo por parte dos internautas, mas ainda não é, e precisa ser mais divulgado. A proposta central da equipe ARIS é "alimentar o banco de dados da ferramenta BankerFix . O BankerFix, completa o editor, busca "remover os vírus brasileiros que roubam senhas bancárias".
Vale a pena colaborar

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Termos mais buscados no Google

Dando uma olhada nos termos mais buscados no Google pelos internautas em 2008 (1. Orkut - 2. Jogos - 3. Download - 4. Fotos - 5. Youtube - 6. Vídeos - 7. Músicas - 8. Música - 9. MSN - 10. Globo) não há dúvida de que o interesse maior das pessoas pela rede mundial ainda é pelo entretenimento. O site de relacionamentos do Google encabeça a lista, porque o interesse em ser visto e se ver cresce a cada dia, numa sanha insaciável por atualizações de perfil, fotos e por responder a recados muitas vezes inúteis de tão vazios. Os jogos online são um nicho tão rentável para os seus promotores, que eles têm sabido aproveitá-lo muito bem. Os produtores de malwares também. Não precisa de tese de doutorado para comprovar esse fato: minhas crianças em casa já me dão o sinal de que jogo online veio para atormentar a vida dos pais e enriquecer os fabricantes de pentes de memória. Se pudessem, elas varavam a noite jogando. Repete-se a mesma vaidade muitas vezes fútil dos orkuteiros, com os três itens seguintes (fotos, Youtube, vídeos). Quanto a downloads e músicas, para ambos, outro fenômeno causado pela indústria do entretenimento e da facilidade  na web se revela: a busca pelo que for bom e principalmente “free”, de graça. A indústria da pirataria e dos softwares “rackeados” é expandida em escala geométrica no ambiente colaborativo da internet. Sites de troca de arquivos se transformam em verdadeiros repositórios dos direitos autorais alheios, expostos de maneira liberada, sem regras. Da Globo, nem se fala, garanto que uma parcela ínfima dos que digitam essa palavra no Google estavam interessados em noticiário...O MSN que entra nessa lista só o está para reforçar tudo aquilo que os outros termos sugerem que se faça na Internet. De proveitoso, pouca coisa fica.

Conficker: atormentador, insistente e não pára de fazer vítimas

Segundo representantes do Conficker Work Group, o conficker tem a habilidade de se espalhar através das vulnerabilidades existentes em computadores com Windows. Há até um teste para saber se sua máquina está infectada. Clique aqui e confira. Se você conseguir visualizar as seis imagens dispostas na página web, seu computador não está infectado – ainda. Lá também são exibidas situações que podem ocorrer e que vão determinar a vulnerabilidade do seu Windows. E o pior: cerca de 10 meses se passaram, desde seu surgimento e o Conficker continua a desafiar especialistas em segurança.
Aprenda um pouco mais sobre os possíveis sintomas da infecção:
• Serviços do Windows (Update, Windows Defender e relatórios de erro) são desativados;
• As políticas de bloqueio de conta são redefinidas automaticamente;
• Os controladores de domínio demoram em atender às solicitações do cliente;
• Sites relacionados a softwares anti-vírus e Windows Update não podem ser acessados;
• As senhas de administrador são atacadas para a ajudar a espalhar o maware de maneira irrestrita no sistema.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Quer vender seu produto através da internet?

O consumidor está interessado em segurança nas compras on line. Aquele que se arrisca no comércio virtual, por sua vez, deve apostar em um setor específico do mercado. São algumas das conclusões de especialistas ouvidos numa matéria para o portal G1 Tecnologia e Games. O empreendedor deve buscar áreas ainda não exploradas para investir, buscando atingir a um público específico (ou, pelo menos, áreas pouco exploradas, uma vez que a concorrência do varejo on line é acentuada). Do outro lado - o do público consumidor - uma das grandes questões é: até que ponto minha compra se dará de maneira segura. E mais: o que me levaria a comprar um produto na internet? A resposta pode ser: não encontro um produto com as espeficações que desejo no comércio convencional. Mas também será que esse produto, do jeito que quero, será entregue com a total integridade e sigilo que anunciam? De uma forma ou de outra, paira a insegurança.
Então, temos dois planejamentos de segurança a serem ponderados ao se pensar em vendas pela internet: de uma lado, a segurança das informações pessoais, a priori; do outro, a segurança relacionada à credibilidade da empresa virtual. Enfim, investimento nesse quesito é fundamental.

sábado, 5 de setembro de 2009

EAD GRATUITA NO SENAI: INSCREVA-SE

Acesse www.senai.br/ead/transversais e inscreva-se em alguns dos cursos ali oferecidos. Estou terminando o de Tecnologia da Informação, mas há outros bons cursos lá.