Mostrando postagens com marcador beto da feira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador beto da feira. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Listagens de final de ano?



Em vez de começar mais uma sessão de fim de ano liberando os planos dos próximos 12 meses, pode ser legal também fazer uma retrospectiva bastante hermética, fundamentalmente subjetiva, do que já se passou. O ano de 2011 ainda não acabou, mas o saldo já está sendo positivo, independentemente do que possa ainda acontecer até 31 de dezembro - e vai acontecer.
O fato é que do primeiro dia de janeiro até hoje - e até 31 de dezembro - já deram para dizer que foi um ano de grandes emoções, no sentido romântico da palavra e nos outros tantos sentidos. Emoções diversas. Financeiras, pessoais, religiosas, profissionais, familiares, estudantis, paternais, maternais, bloguísticas, filosóficas e outras "-osas", "-ísticas" e "-ais" que podem ser incluídas por aqui, mas me falta habilidade para divisar.
Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 ainda não posso afirmar como serão. Dezembro parece o mês mais pequeno do ano e o mais corrido. Janeiro parece que boa parte do mundo fica parada, enquanto a outra fica rodando. Vai ter blogagem em janeiro? Atingir a meta dos 100 posts neste ano e parar? Decidir-me por um serviço de hospedagem até o dia 31/12? Hospedar todos os meus sonhos e anseios em outra dimensão?
Conceder-me férias de passeio pode ser que não seja mesmo possível. Mas que pelo menos as férias psicológicas acalentem mais um começo de ano. Muitos desafios foram vencidos em 2011, não pelo fato de eu ter ou não ter tido a capacidade de superá-los. Se fosse quantificar, daria o seguinte: 10% foi capacidade minha, 90% foi coisa de Deus. Preferirei não listar nada agora, deixarei para o final de dezembro e ficarei contentísssimo se planejar o essencial e deixar o resto ser guiado pela mesma proporção matemática.


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Blogando para o mercado



Blogar por blogar eu nunca quis. Ninguém quer, afinal. Os meus planos não são os planos do leitor, até porque é bem difícil encontrar um leitor-modelo, quanto menos ainda um blogueiro-modelo (eu não conheço). Por isso, não preciso me sentir obrigado a seguir os ditames de um "mercado" que mede a aceitabilidade pelo valor financeiro arrecadado. Hão de dizer que isso é um tiro no pé. Hão de dizer que é a mesma artimanha de marketing que se utiliza quando se quer dizer que Fulano de tal "evita a imprensa" para aparecer ainda mais. Hão de dizer que não hão de chorar por mim os cinamomos de Alphonsus de Guimaraens, enfim, tanto faz como tanto fez... Se cada um estiver preocupado somente com as estratégias de blogagem, com o mercado publicitário e com a sobrevivência dos blogs nesse mercado então os gestores da internet podem acabar com a blogosfera e todos os serviços de hospedagem não profissional gratuita como dizem ser o Blogger já podem assinar embaixo desse armagedom.
Provavelmente, não se pergunte, mas diríamos que blogar para o mercado mais ou menos seria caracterizado como:

1. A preocupação excessiva de blogueiros e webmasters com o posicionamento no Google/ Panda e variações deles.

Quem está tão preocupado assim em ser achado pelo Google? Parafraseando um professor de Informática, eu já achei muita coisa interessante na décima quinta página do buscador e muita coisa ainda mais interessante poderia ser achada se as pessoas fizessem mais "Pesquisa Avanaçada" no próprio Google, para ficar no que já é tido como o paradigma dos buscadores perfeitos. Ainda gostaria de ler uma tese sobre os "restos" do produto das buscas. Nem sempre estar na décima quinta página é menos importante do que estar no topo da lista.

2. A preocupação excessiva com a forma do conteúdo.

É inegável que o jogo de cores, o posicionamento dos anúncios, as palavras-chave, o tamanho médio dos blocos, tudo isso e muito mais parecem mesmo confirmar que o Adsense funciona muito bem - e pode funcionar até muito mal. Mas é inegável também que o formato do conteúdo não deveria se sobrepor ao conteúdo em si,como muitas vezes parece acontecer.


Agora, sendo paradoxal, não tem problema em buscar algo entre as preocupações elencadas acima. Continuemos em busca dos primeiros lugares, porque isso não é fenomenalismo do Google e seus produtos, isso é fenomenalismo da vida. (Eu sempre, e de novo, com a preocupação banal de não me limitar aos espaços do discurso fragmentado, mas acabando nele... ). Se o blogueiro usa as técnicas corretas de trabalho não está pisando em pessoa ou blog algum para crescer. Está apenas na fronteira especial que nós mesmos chamamos de meritocracia. Se quiser utilizar artifícios técnicos para bem aparecer, que utilize, pois não estou criticando, nem formulando postulados a respeito de nada. Uma coisa é fazer isso sabendo o que está se fazendo. Outra coisa é desembestar ladeira abaixo em busca de lauréis artificiais.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Filhos de blogueiro...


Meus filhos querem ser blogueiros. Digo melhor: estão querendo blogar, o que em certa medida é uma coisa bem diferente. Garanto que nenhum estímulo voluntário de minha parte aconteceu e que tudo se limitou ao que podemos chamar de "influência espontânea", aquela que vai acontecendo à medida que as atividades de um pai ou uma mãe vão se materializando no cotidiano doméstico e profissional de ambos. Como o médico que fez medicina por causa do pai ou da mãe. 
Querem blogar e já falam no Adsense, embora não estejam sequer com idade mínima para serem considerados aptos, muito menos possuam uma conta bancária de qualquer natureza. Criaram os seus blogspots recentemente e estão aos poucos percebendo a dificuldade (escolar, inclusive, porque só eu sei o que passo por causas das tarefas escolares deles) que é enfrentar um espaço em branco que precisa ser preenchido com palavras - palavras que sejam mais relevantes do que as palavras copiadas dos outros. 
O primeiro a blogar foi o menino, de 13. Criou um blogspot aos 12, que era alguma coisa parecida com um blog sobre esportes. Não vingou, pois deixou muito tempo à toa a empreitada e começou a simplesmente colar o texto dos grandes sites jornalísticos sobre o tema. Repreendi de imediato essa atitude, parece que vai parar com isso. Agora quer voltar com tudo, inclusive inserindo códigos do Adsense (os códigos necessitarão ser de alguém habilitado para tal). Sugeri que começasse com algum blog sobre notícias policiais, algo que, embora seja até "pesado" para um adolescente, me parece que em Feira de Santana tem tido muita receptividade. Ainda bem que me parece que discordou de mim e criou outra coisa, que ainda não me inteirei bem sobre o que seja. Quero deixar germinar...
A segunda, de 10 anos, enveredou mais recentemente por um blog sobre sentimentos, isso mesmo, sentimentos. Por incrível que pareça, o nome é até sugestivo, embora ainda não tenha descoberto de onde foi que ela retirou uma palavra tão rebuscada para compor o nome do blog e para uma pessoa da sua idade: "Vértice de Sentimentos".
Desejo sucesso e coragem aos dois. Com certeza ainda irei voltar para fazer um relatório crítico sobre essas gerações espontâneas. Por enquanto, deixo sangrar...

domingo, 11 de setembro de 2011

Políticas públicas da "digitalidade"


Meu Motorola WX295 tem um browser basicão, desses em que só dá para fazer o bê-a-bá da internet: olhar a caixa de mensagens do webmail, visitar o Orkut e acessar algumas páginas da web. Tudo isso sem a pretensão de uma boa navegabilidade, porque é tecnicamente inviável. Ainda ontem li a entrevista do nosso Governador Wagner na IstoÉ online, enquanto esperava o atendimento na fila da Barbearia e já fiquei muito feliz por ter acesso a um tipo de informação para mim inusitada em um celular. No mesmo dia, até me ajudou um bocado: fiquei sem internet em casa e mandei uns emails importantes pelo dispositivo. Consegui transpor para uma espécie de linguagem telegráfica o que precisava ser dito com um número de maior de caracteres, mas deu para se comunicar claramente.
A maioria das páginas que abro desse smart-coisa alguma é via Google e creio que deva ser a versão idêntica à página da gigante de buscas que já acesso de um computador convencional. É mais fácil navegar pelo buscador, porque não estou familiarizado com algumas URLs contendo "wap" necessárias para abrir  algumas páginas. A definição de imagens é até muito boa, considerando o limitadíssimo número de pixels da tela. 
Só o que não gostei é que, para abrir alguns sites, como o Concursos no Brasil ou o próprio serviço do Gmail, por exemplo, o cache não aguenta o volume de dados e pede para ser esvaziado em questão de minutos de navegação. Ou seja, nem tudo dá para ser bem acessado na net desse meu celular, para finalizar com o óbvio...
Nunca havia testado esse serviço de internet móvel da Tim, embora seja cliente há uns bons anos (meu último número data de julho de 2009, fora os anteriores). Para se ver como sou ainda mais atrasado em telefonia móvel, sou daqueles que pouco usa o celular para algo além de torpedo, ligação, lembrete, despertador e, esporadicamente, enviar e ler e-mails. Mas não é que gastar R$ 0,50 por dia é o maior barato da web? Como é que eu posso dizer agora que internet é cara no Brasil? Se você colocar o mínimo de R$12,00 de créditos em um mês e se possuir um smartphone de verdade, pode  simplesmente acessar a internet por 24 dias inteiros. Carregando alguns reais a mais, fica o mês inteiro conectado, 24 horas por dia, se aguentar (eu não suportaria). Ah, um dia eu chego lá!...
Mas o fato é que, ainda que em muitas regiões do Brasil custe caro acessar a web, têm se popularizado tantos planos de R$ 35, R$ 37 e R$ 40 mensais (com velocidades entre 150 a 300 kbps) que já não podemos utilizar dos mesmos argumentos para falar de má inclusão digital. Sem falar no preço de uma hora nas lan houses, que é mais do que de banana.
Sei que posso estar falando essas coisas porque Feira de Santana, de certa forma, nos últimos anos, oferece essas facilidades. Aqui, até internet gratuita por Wi-Fi já é disponibilizada pela Prefeitura. Não conheço ninguém que me forneça referências sobre a qualidade desse serviço, mas não se pode negar que isto, do ponto de vista da democratização digital, é um passo enorme para um futuro promissor.
Por sinal, nunca se falou tanto em Feira sobre "coisas digitais" depois que o atual prefeito assumiu o cargo. Tem Sistema de Saúde Digital, Feira Cidade Digital, Sistema de Educação Digital, Escolas com Lousa Digital, Escolas com Centros Digitais, enfim, e pode ter certeza de que mais "digitalidades" irão aparecer.
Então, que essas políticas "públicas da digitalidade" prosperem cada vez mais. É até bom que fenômenos do tipo aconteçam, pois hoje não se pode mais dar as duas desculpas mais surradas do mundo para explicar a exclusão ocorrente nesse nível. A primeira era que computador e celular são caros; a segunda, é que internet no Brasil é cara. Se nas cidade em que já se pagou (ou ainda se paga?) até R$ 200 mensais por uma conexão humilde pegar o sinal de celular da Tim ou das outras teles, o povo pode se considerar incluído. Acabou a crise.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Blogger e seu Mini-Adsense

O serviço que chamarei aqui carinhosamente de "mini-relatório do Adsense" enfim foi liberado pela equipe de desenvolvedores do Blogger. A partir de agora, os blogueiros desta plataforma aproveitarão mais um dos seus novos recursos, que servirá inclusive para poupar nosso tempo, pois até hoje (pelo menos eu) somente consultava o Adsense.
Chamado de "Ganhos”, o novo painel vem acoplado à página gerencial do Blogger em Rascunho, que está com um visual esmerilhado e funcional. Para a felicidade geral da nação blogueira, o "Ganhos" acabou de vez com a fatura do antigo “Gerar Receita”. Agora, além de continuar cumprindo o seu antigo papel (ajudar a gerar receita), as estatísticas de ganhos estão mais em destaque.
Quem publica no Blogger e já se acostumou ao Adsense, como eu, nada melhor do que unir dois dos produtos do Google mais caros à blogosfera (esta plataforma e a plataforma de ganhos) em apenas um serviço, ainda que compactado. 
Da próxima vez que você vir nascer um novo blogueiro, aconselhe-o logo a ingressar na carreira de "produtor" e divulgador de anúncios publicitários. Ele pode não ganhar mais do que centavos de dólar mensais, mas pelo menos nunca verá um blog do jeito que preconceituava antes...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Blogueiro, respeite o seu leitor



Um desacato que muitos blogueiros iniciantes cometem é este: não respeitar o leitor. O leitor é  uma espécie de "autoridade", porque no fundo ele também manda no seu blog. Sem ele, sem sua frequência, sem sua regularidade, você perde muito em proficiência. Ainda que não seja uma autoridade no assunto de que você queira tratar no blog, o leitor é quem manda na sua audiência. E nos seus ganhos. 
Todos os blogueiros de sucesso estão aí por entenderem que o respeito pelo leitor é sempre fundamental. Devem existir muitas formas de respeitar essa entidade abstrata e concreta chamada "leitor", da qual cada um de nós faz parte, não apenas na internet (graças a Deus por não ser apenas aqui!!!), mas vou comentar apenas uma. E rapidamente, para não enfadar meu leitor.

1. O blogueiro começa a respeitar o leitor quando passa a publicar artigos com método.

Antes dessa atitude, o que o blogueiro faz com seu blog ou é hobby, ou é lobby pessoal, ou é distração momentânea, ou é coisa de adolescente, ou qualquer coisa que o valha.   
O que chamo de publicar artigos "com método" nada mais é do que manter uma frequência coerente de postagens, de acordo com seus objetivos. E quais os seus objetivos,  enquanto blogueiro? Pode ser até um, bem específico, mas já é um objetivo. Como, por exemplo, este: "quero escrever um artigo por semana para que o leitor não acesse meu blog ou site apenas uma vez na vida". O que ele não pode ter é objetivo algum. 
Quando entendi essa lógica (que faz parte do ABC de todo metablogueiro ou uma práxis corrente de todo bom jornalista), passei a ficar mais feliz comigo mesmo, independente de atingir qualquer outra meta de retorno, ou de conversão.
Há os que têm mais de um blog, administrando sozinho a todos eles, mas que acabam não dando conta dessa premissa. A saída é priorizar um ou dois desses blogs, o resto dos projetos ele tem que adiar. Ou então, é pagar para as pessoas certas fazerem o serviço. 
No meu caso, priorizei apenas o InfoWebMais e colaboro com um projeto de terceiros com certa frequência.  O resto ficou arquivado por algum um tempo - pode ser que sejam voos a serem dados quando o tempo deste blogueiro for ampliado...
Ah, e sobre falta de tempo, não se iluda: o leitor não aguenta essa desculpa por muito tempo. Se isto for a sua desculpa para não ser metódico em produção de artigos, abandone logo o seu projeto. Pergunte ao primeiro colocado no último concurso para auditor da Receita se métodos não são importantes?...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Depoimentos liberados e inéditos sobre a morte de Emy



A publicação dos depoimentos que se seguem só foi possível hoje, por conta da liberação do acordo de licenças (principalmente a poética, a jornalística, a musical, a religiosa, a filosófica e a metabloguística).

Raul Seixas: Eu é que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...

Renato Russo: É tão estranho, os bons morrem jovens... Vai com os anjos, vai em paz.

Cássia Eller: Não digo que não me surpreendi, antes que eu visse você disse e eu não pude acreditar...

Banda Catedral: Droga de só querer usar mais drogas, há tanta coisa pra saber, são tantos rumos pra tomar, são tantas provas pra vencer...

Franklin Maxado: Triste fim de Êmi Uainirauzi...

Carlos Drummond de Andrade: No meio do caminho [dela] tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho [ou várias...]

Representante dos metablogueiros: Muito estranho... Acertou em vários pontos: conseguiu um tráfego tão significativo em suas páginas [de vida], tinha um nome de domínio altamente viral, pôde converter tudo isso rapidamente em lucros, já que era adepta de várias "técnicas" de SEO, mas parece que acabou optando pelo host errado.

Duas leitoras do Make Up To Kill: Coitada... Se maquiava sempre tão bem...

Paulo de Tarso: E não vos embriagueis com o vinho em que há contendas, mas enchei-vos do Espírito...

Antonio Brasileiro: Construímos impérios distantes do coração, imperfeitos que somos. O que somos é uma festa boba de dançarinos entediados...

Reinaldo de Oliveira: Ela deveria ter esquecido "aquela noite em que tudo deu errado". Devemos ser ou não ser "o mundo que nos nega"?.

Um problogger:  Não vale a pena investir agora em um blog chamado "Tributo a Emy Winehouse" sem antes fazer uma varredura no Google Insigths.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Conquistando seu espaço na blogosfera, à custa de muito esforço



Atividade de blogagem não é diferente de outras atividades profissionais passíveis de fracasso. Passíveis de sucesso também. Ainda bem que, vez por outra, aparece uma pessoa do meio - como o Gustavo Freitas  agora - e volta a nos conscientizar de que não há espaço para todos, no universo dos que estão buscando sucesso financeiro com blogs.

Freitas elencou uma série de fatores que podem definir bem o sucesso ou fracasso de um blogueiro, tais como a falta de planejamento e de conhecimento sobre o nicho, o plágio, a falta de tempo, o desconhecimento das técnicas de SEO e a preguiça. Claro que tudo isso não garantirá que seu projeto de blog alcance 100% de sucesso, porque nada na vida é uma ciência tão exata assim, mas com certeza poderá contribuir muito para atingir seus objetivos. Pelo menos foi tudo isso que o post me fez relembrar.

Concordo com tudo o que foi apontado por ele como sendo um fator determinante do fracasso ou do sucesso de um blog. São dicas que valem a pena ser seguidas tanto na blogosfera como em outras áreas da vida (concursos e recrutamentos, por exemplo). Este post não se propõe a ser crítico, meu interesse é de apenas enriquecer o debate. Tanto assim que vale a pena encerrá-lo o mais breve possível, ressaltando apenas duas notas:

1. O blogueiro não pode entender "sucesso" e "fracasso" como sinônimo da alta e da baixa capacidade que seu blog tem de gerar lucro financeiro. Há gente blogando, tendo acessos consideráveis e não necessariamente ganhando dinheiro com blog, de maneira direta. Ou seja, embora não insira uma linha de código publicitário na página ou no post, o blogueiro acaba ganhando alguma coisa de outras formas, (prestando consultoria, palestrando, ensinando em "escolas especializadas", promovendo atividades paralelas, etc).

2. É lindo quando o seu blog ganha espaço a partir do investimento zero, mas o que lhe impede de investir nele, por mais que não rentabilize o que os seus sonhos previam? Da mesma maneira, vale a seguinte analogia: se seu filho passasse no vestibular ou em um concurso para auditor da Receita sem ter estudado coisa alguma você ficaria feliz da vida! Afinal, você não gastou um real sequer em cursinho, em livros, em transporte... Mas quantas pessoas você costuma ver na vida tendo sucesso desse jeito? Você vai ficar esperando que isso aconteça para depois contar o testemunho?





terça-feira, 19 de julho de 2011

O blogueiro na encruzilhada



Lendo os 5 motivos que o editor do Ferramentas Blog elencou para voltar a visitar um blog, fico imaginando como deve ser angustiante para muitos ver boa parte dos seus esforços não sendo reconhecidos. Outro dia, um caso de insucesso (um blogueiro que investiu e não obteve resultados) também me fez pensar a mesma coisa. Coisas da blogosfera, coisas ocasionadas pelo crescimento sempre bem vindo desse bolo gigante. Só não desejamos que seja uma espécie de versão moderna da torre de babel, onde o principal motor de confusão não seja mais a questão idiomática (até porque hoje em dia, todo mundo consegue se comunicar, e até melhor), mas o excesso de informação.

Tenho seguido muito blog bom no Google Reader, muito feed interessante, muita gente "relevante" no Twitter e a barra de favoritos dos meus navegadores de cabeceira anda abarrotada. Enfim, posso dizer que no pouco tempo de atmosfera digital que respiro muita coisa boa já foi "catalogada" por meus gostos pessoas. E nem por isso leio tudo o que eles produzem, não consigo acompanhar nem 10% do total de produção mensal e nem por isso tenho me angustiado.

Outro dia, li que há certas pessoas que, se não acessam a caixa de mensagens do webmail pelo menos de meia em meia hora se angustiam, ficam irritadiças, como se estivessem perdendo o rumo do mundo. Imagine se eu iria passar 24 horas do dia tentando tragar tudo o que o meu leitor de feeds me apresenta? Em 24 horas não daria para acabar de ler (e absorver informação de) sequer metade do que foi publicado nas últimas horas. Portanto, ter alterações de humor por não dar conta de tarefas desse tipo é um completo disparate tecnológico! Se você dorme para ficar online e acorda para ficar também, a vida é sua, o problema é seu, o direito é seu, o prazer é seu, só estou discordando disso.

Todo aquele que produz algo para a internet quer ser lido. Seja o que posta as suas fotos e comentários mais recentes sobre o último aniversário, seja o blogueiro profissional que escreve quase cotidianamente sobre mercado de trabalho, seja qualquer pessoa do tipo. Se alguém produz alguma coisa na internet e opta pela reclusão, isso pode caracterizar duas situações: ou  esse alguém está conspirando a favor do seu marketing pessoal, ou ele escolheu o veículo errado, quando poderia ter optado por outro, mais local. Mas não é por que a roda do mundo digital não para de girar que todos os que assim trabalham, devem ficar angustiados se pouca gente tem tempo de ler, de visitar isso e aquilo. 
Na encruzilhada do excesso de informação nem sempre aquele que deu uma passada na sua página hoje voltará amanhã, porque você e eu corremos o mesmo risco frequentemente: o de nunca mais recebermos a atenção daquele visitante. 
E sobre ser original, é algo extremamente importante no meio desse emaranhado todo. Não podemos deixar que essa característica desapareça, ainda que já se vaticine que chegará um dia em que, por causa do excesso de "mensagens singulares" até a originalidade será banalizada. 
Não há receitas certeiras para se sair dessa encruzilhada perigosa. Mas, para encerrar, deixo aqui duas diretrizes que têm me ajudado com muita frequência: 
1) ter um pouco de paciência e
2) ter a convicção de que, via de regra, não haverá tempo suficiente para sermos humanamente infalíveis.  

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vamos ganhar dinheiro na internet?



Mais um homem morre por causa da internet. Pelo menos é o que estão suspeitando. Ele conheceu uma mulher de outro Estado, até largou o emprego. No JN foi informado que ele   até chegou a ajudar financeiramente a "futura companheira". Enfim, sonhava com uma amor de verdade proporcionado pela internet. Se as investigações comprovarem que sua morte foi uma emboscada que contou com a participação (intelectual ou física) da "namorada", fica mais uma vez comprovado o quanto este nosso veículo tão poderoso no mundo das comunicações também é seguramente uma fábrica de produzir falsas expectativas.
Por falar em falsas expectativas, não é apenas na esteira sentimental que ela produz as suas vítimas. É em qualquer área. Por exemplo, aquelas empresas que vendem um pacote bem estranho, o de "ganhar dinheiro em casa, ou até mesmo dormindo".
O blog do Simomura tem algumas análises desse tipo de empreendimento digital. Outro dia, fiquei bastante impressionado com uma dessas análises, porque sobre essa questão eu sempre fui preconceituoso: boa parte do que basicamente suspeitava sobre essas propostas de vida fácil acontece mesmo, pois, em sua maioria, elas são um embuste, no qual ou só uns poucos espertos ganham ou, só depois de muito investimento, você junta umas moedas. 
Sinal dos tempos, haja vista que uma das primeiras obsessões - até impulsivas - de muito cidadão virtual diante de um buscador qualquer é a de procurar formas de ganhar dinheiro na internet. Seja produzindo um site, um blog, uma startup inovadora, seja investindo em e-books mirabolantes e técnicas de SEO para páginas da web, seja no alto respaldo de uma poltrona de sua casa, o fato é que muita gente pretende ganhar dinheiro nos próximos todos os minutos futuros... Pode ter certeza. 
Não estou simplesmente negando as reais possibilidades de ganhos, de trabalho, de remuneração ou de reconhecimento na internet, porque sei que elas existem. Acredito que existam maneiras bem humanas de se fazer tudo isso no mundo capitalista, sem precisar levar a má-fé ao extremo. Muita gente já está fazendo isso, muita gente se dá bem. De uma forma ou de outra, não é toda pessoa que inicia alguma coisa aqui - seja um negócio ou seja um relacionamento - que vai acabar na penúria, sendo lesado ou perdendo a vida.  
E, para concluir, no meio de tanta embromação afetiva, assediosa, ilusória, compulsiva, criminosa e indecente, Bruno afirma uma coisa tão lúcida que vale a pena transcrever:

"eu entendo que é real a meta de ganhar dinheiro na internet, mas também entendo que grande parte do sucesso está no valor que eu dou para cada ser humano. Saber ouvir, saber escutar, entender os reais motivos e principalmente: ser uma luz no fim do túnel quando ninguém acredita, ser o ouvido que ele não encontra no momento" (...). O meu real desejo é mostrar que é possível guiar as pessoas para um bom planejamento na internet, sem que seja necessário vender essa informação, pois um laço de confiança e a possibilidade real de melhorar a vida de alguém definitivamente, não tem preço!" (fonte: http://www.ganhando-dinheiro.com/trabalho-casa/verdades-renda, acesso em 13 de julho de 2011)



sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Microsoft paga por e-mail enviado.

Quem recebeu U$245,00 da Microsoft por cada e-mail enviado hoje?





"Afiliados", "ganhe dinheiro sem sair de casa", "receba somente por clicar em anúncios ou receber e-mails".   Primeiramente, não estou dizendo que seja errado ou certo fazer algumas dessas coisas, até porque estaria sendo hipócrita. Eu mesmo  penso que existam bons programas de afiliados na Internet e que recompensam pelo tempo que a gente gasta se cadastrando, apesar de não fazer enriquecer 99,7% dos usuários e  de  em muitos casos servir apenas como um passatempo qualquer na web. Mas vejo também que em mentes talvez desavisadas, românticas, idealistas, em todos esses itens paira um pouco de ilusão, uma espécie daquele mundo maravilhoso de que falava o bom e velho Pangloss do romance de Voltaire. Todo blogueiro que se preze, todo dono de domínio, toda pessoa que encara a internet como uma poderosa arma de comunicação sabe que não existem milagres por aqui, muito menos receitas mágicas para coisa alguma. Venho combatendo uma série delas (mesmo as que não prometem recompensa) neste espaço democrático de um só blogueiro. Recentemente postei sobre a imbecilidade de um e-mail de uma tal de Ana Swelung que se dizia funcionária da Ericsom e que jurava que esta empresa estava distribuindo "laptops" de graça. E quão grande não foi a corrente que havia recebido! Fico imaginando cada pessoa por trás do endereço eletrônico, cada ser humano, profissional liberal, estudante de doutorado, físico quantico, estudante que está se preparando para o ENEM que por ora foi agourado, enfim... cada pessoa dessas lendo esses e-mails e umas sentenças...
Pois bem, deixemos essa grande discussão para outro momento e nos debrucemos sobre uma velha novidade: não é que recebi outro e-mail em corrente!? Entre outras besteiras, o e-mail dizia o seguinte:


"(...)Microsoft e AOL são agora os maiores empresas de Internet.



E para ter certeza de que a internet Explorer é realmente o programa mais
 usado a Microsoft e a AOL iniciaram um E-Mail Beta netTest.

Se você enviar esse e-mail a amigos a Microsoft pode e vai por um
 período de 2 semanas rastrear esse e-mail.

Para cada pessoa que você mandar este e-mail a Microsoft vai pagar U$245,00.

Para cada pessoa a quem você enviar, que enviar este e-mail adiante a
 Microsoft paga a você $243,00.

E para cada terceira pessoa que receber este e-mail você recebe $241,00
 da Microsoft.

Daqui a 2 semanas a Microsoft vai te contactar neste teu endereço e te
 enviar um cheque.



 Eu também pensei que era besteira mas 2 semanas depois de receber esse
 e- mail, a pessoa que mandou-o para mim foi contactada pelo Microsoft
 dentro de alguns dias ele recebeu um cheque de R$24.800,00.

Você deve responder antes que o beta Teste termine (...)".


Já não sei mais se o problema está em simplesmente repassar esses e-mails ou se em repassá-los porque foi seu "amigo de confiança" quem lhe mandou repassar.  Ou se o problema está em perder tempo lendo isso. Não vou ocupar a ARIS-LD com isso dessa vez, poderão ficar sossegados. São os cadastradores de e-mails para enviar spam trabalhando duramente para emporcalhar a internet.
O pior é que o fato de alguém ter enviado um e-mail desses já indica que  sem querer você caiu na malha fina dos spammers.