O jejum do século 21 deverá mudar: as pessoas serão convocadas cada vez mais a se abster da vida digital, por pelo menos horas ou dias, a fim de que se desangustiem um pouco e percebam que existe a vida fora do smartphone.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Angústia digital
O jejum do século 21 deverá mudar: as pessoas serão convocadas cada vez mais a se abster da vida digital, por pelo menos horas ou dias, a fim de que se desangustiem um pouco e percebam que existe a vida fora do smartphone.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
O WhatsApp é inimigo da concentração
O texto está corrigido, mas foi primeiramente publicado no blog Oeste Alerta: http://www.oestealerta.com.br/2015/05/o-whatsapp-e-inimigo-da-concentracao.html
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Evolução tecnológica
Sou daqueles que ainda fica impressionado com a evolução tecnológica da vida do brasileiro médio. Há uma década e meia passada não tínhamos acesso a quase nada. Meu primeiro contato com o computador com internet se deu em 1997, mas somente consegui ter meu primeiro computador pessoal há quase cinco anos: lembro como se fosse ontem, uma tarde quente do mês de maio de 2010, os correios vieram entregar a encomenda. Foi uma felicidade aquela aquisição do PC, que é de uma marca que poucos até hoje dão valor: um "Positivo Sim+", que foi comprado por três razões que na época me atraíram: o Hd de 750GB, a RAM de 4GB e o preço, uma pechincha de quase mil reais. Até hoje a máquina prossegue em uso, e aviso que não tenho a menor pretensão de me desfazer dela.
De lá para cá, vieram mais um PC melhorado, um notebook, um Tablet e uns smartphones. Ou seja, o que antes escasseava, hoje superabunda em opções. Tem dias de encontrar-me indeciso sobre qual dispositivo usar. Diferentemente de muitos apocalípticos e até de integrados, com as máquinas acredito evoluir em produtividade: por exemplo, enquanto escrevia este artigo diretamente do App do Blogger no smartphone, pesquisei alguma coisa no Tablet e ainda estudei alguns assuntos no bom e velho caderno (essa tecnologia ainda maravilhosa). Tudo isso sem sair da cama.
Um dos lados ruins disso tudo é o fenômeno mais antigo do mundo, que com certeza não nasceu por causa da tecnologia, e que atende pelo nome de vício. Contra ele, a estratégia que adoto é usar essas tecnologias para o que eu considere proveitoso para minha vida, e isso inclui fazer coisas do tipo:
- Fugir daquilo que não me convém, como por exemplo atacar as pessoas, ou despejar nelas minha raiva íntima circunstancial;
- Buscar um entretenimento que não fira meus princípios morais e intelectuais (e isso inclui fugir das tentações);
- Perseguir o conhecimento salutar;
- Usar a tecnologia de uma maneira que permita prejudicar o mínimo possível o meu próximo; e
- Não me esquecer de que a vida real precede o virtual, e é a mais importante.
Um outro lado possivelmente ruim é que, em diversos momentos, é tamanha a dispersão de tarefas às quais me submeto a empreender, que muitas vezes tenho dúvidas sérias se estaria emburrecendo ou aprendendo...
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Os cinco sintomas da geração “com acesso à informação”
Parece que ninguém mais está considerando um pai que se esforça para colocar seu filho numa escola de informática cada vez mais cedo como sendo política de inclusão digital em escala privada, embora saibamos que é isso que esse gesto representa. Inclusão digital hoje virou sinônimo de acesso à internet. A maioria das pessoas das classe C, D e E (as que foram pegas em cheio pelo boom das lan houses ou conseguiram comprar um PC popular) entende que está “incluída digitalmente”, pelo menos de maneira “genérica”.
domingo, 3 de março de 2013
A rede dos doze reais: alternativa de investimento em rede sem riscos
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
O Msn não serve pra conversar
A frase desse título até me choca um pouco, porque sei que não é bem verdade. Vem mais de uma experiência pessoal, reconheço, não estou dizendo que se aplica a todas as pessoas. No resto deste post eu vou tentar argumentar a favor dessa tese – a de que o Msn não serve pra conversar, mas não estou previamente afirmando que vou convencer.
sábado, 29 de dezembro de 2012
Rede social de amantes já tem um milhão de brasileiros
sábado, 15 de dezembro de 2012
O que começa no Facebook, termina no Facebook
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
O Marco Legal dá Internet vai sair!
Redes sociais
- José Eduardo Mendes sugeriu alteração do artigo 2º para que seja definida como um dos fundamentos do marco legal a livre existência das redes de relacionamento. Em resposta, o relator incluiu no texto a "função social da rede" como um dos fundamentos da regulamentação.
- Pedro Eugenio Pereira sugeriu a supressão das palavras "conforme regulamentação" do inciso IV do art. 3º, que trata da preservação e garantia da neutralidade da rede. Ele alertou que muitas dúvidas surgiram em relação a quem seria responsável pela regulamentação e como ela seria definida e aprovada. "As dúvidas são tantas e o projeto se omite destas questões ao ponto que fica insustentável a manutenção destas palavras no referido inciso", justifica Pedro. A sugestão foi acolhida pelo relator.
- Fabiano Lucchese sugeriu a substituição da palavra "usuário" pela expressão "terminal" no trecho do artigo 10º em que se discute a guarda e disponibilização dos registros de conexão e acesso a aplicações de internet. "O termo 'usuário' geralmente está associado à pessoa", argumentou o internauta. A alteração foi incorporada pelo relator ao texto do projeto.
Todas as informações são da Agência Câmara de Notícias.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Descobriu um perfil falso em seu nome? Então recorra à Justiça
Esta é para quem pensa que encontrar um perfil falso na internet é uma coisa "engraçadinha", ou que apenas é um gesto de carinho, uma "homenagem". Pois se for por brincadeira, pode não ter graça alguma e ainda melhor: pode até ser um bom motivo para alguém ser indenizado.
Foi o que aconteceu, desta vez, em Brasília. O Facebook deverá indenizar uma brasiliense por manter um perfil falso dela na internet. A servidora pública Nadya Pereira Justino, 22 anos, recorreu à Justiça em fevereiro deste ano após descobrir uma página na rede com fotografias e informações sobre ela e tentar, sem sucesso, tirá-la do ar por 11 meses.
O 1º Juizado Cível do Gama condenou a rede social por danos morais, mas a empresa contestou a decisão. A 1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a sentença por unanimidade. Não cabe mais recurso.
No Distrito Federal, é a primeira vez que um caso como esse ganha repercussão. Mas, no restante do país, a Justiça condenou grandes empresas do mundo virtual por manter perfis falsos na internet. Os tribunais de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul já proferiram decisões favoráveis a brasileiros que se sentiram lesados.
Reportagem do Correio Braziliense, com pequena edição do blog.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Lei promete combater criação de falsos perfis nas redes sociais
O resultado desse trabalho será encaminhado para a análise dos parlamentares na forma de um anteprojeto de lei ainda neste semestre. A proposta, aprovada em reunião da comissão de juristas, hoje (21), prevê o aumento de um terço da pena se, pela internet, o perfil falso causar prejuízos a terceiros. O relator da comissão, procurador Luiz Carlos Gonçalves, acrescentou que os hackers, especialistas em informática capazes de modificar programas e redes de computadores, merecerão um capítulo à parte no anteprojeto.
Recentemente, a atriz Carolina Dickman teve fotos íntimas veiculadas em páginas da internet. Casos como esse terão pena de dois anos de prisão acrescido em um terço pela utilização da rede mundial de computadores. Os juristas ainda analisam a penalização de crimes mais graves, como o acesso indevido de dados comerciais protegidos.
Os juristas também aumentaram penas para qualquer pessoa que, de posse de informações de processos judiciais que correm em segredo de Justiça, sejam divulgados à imprensa. A quebra do segredo de Justiça – como sigilos fiscal, telefônico e bancário – pode passar de dois a quatro anos de prisão para dois a cinco anos de prisão.
"O foco da criminalização não é o trabalho da imprensa que noticia um fato que chegou ao conhecimento dela. O regime constitucional de liberdade de imprensa, de proteção do sigilo da fonte, nos impediria de agir de forma diversa", disse o relator da comissão de juristas. Luiz Carlos Gonçalves ressaltou que esse tipo de crime já está previsto na Lei de Interceptação, mas a ideia é tipificá-lo no Código Penal. Pelo que foi aprovado hoje, caso os dados vazados sejam veiculados em meios de comunicação, a pena de dois a cinco anos será aumentada em um terço.
Outro tema apreciado na reunião foi a corrupção no setor privado. O procurador Luiz Carlos Gonçalves disse que a lei atual prevê o crime nesse setor somente quando existe o envolvimento de funcionário público. A proposta é tipificar, por exemplo, o funcionário do setor de compras de uma empresa privada que recebe vantagem indevida para beneficiar determinado fornecedor. "Estamos adequando nossa legislação ao parâmetro internacional de corrupção privada", observou o relator da comissão de juristas.
A reportagem é da Agencia Brasil (Marcos Chagas). Edição: Lana Cristina
sábado, 21 de abril de 2012
Como ganhar dinheiro com o Facebook
Apesar de muitos conhecerem o Facebook como uma simples rede social que serve para a comunicação entre amigos e compartilhamento de informações, eventos e fotos, saiba que ele é muito mais do que isso.
O Facebook foi criado há pouco tempo e abalou a popularidade de outras redes, como o Orkut, o qual no Brasil, podemos dizer que praticamente deixou de ser utilizado por muitos antes fiéis usuários.
Mas o diferencial mesmo da rede azul norte-americana é o fato de se poder ganhar dinheiro com ela diríamos até facilmente, se compararmos com as "formas" do Orkut, por exemplo. Principalmente pelo fato dela estar demonstrando ser atualmente mais eficiente na tarefa básica de interligar usuários do mundo inteiro. Afinal, já conhecemos a sequência lógica do que estamos falando: quando uma pessoa compartilha uma informação em seu perfil é possível que muitas outras façam o mesmo e assim a tal “informação” se espalha como areia de praia quando bate o vento.
Diversos serviços prometem levar os usuários do FB a ganhar dinheiro. Entre eles, podemos de cara citar o shopping virtual da E-like e a Kauplus. Quem necessita priorizar o seu negócio real inserindo-o massivamente o mesmo no mundo das redes sociais, deve conhecer os serviços dessas empresas, pois valem muito à pena.
Isso sem falar na possibilidade de realização de propagandas em longa escala de produtos que são feitos artesanalmente. Tem muita gente, por exemplo, que descobriu uma forma de mercantilizar suas produções que antes se vendiam mais pelo sistema boca-a-boca. É o caso daqueles que fazem salgados/doces, caixas de presentes, quadros decorados, chocolates, etc, para vender e utilizam a ferramenta social para apresentar seus produtos, inicialmente voltados à sua própria rede de contatos. Com isto, têm conseguido cativar uma grande quantidade de clientes.
Outra excelente opção são as lojas virtuais, algo tipo o que a plataforma Lomadee já faz em matéria de distribuição de anúncios, ao disponibilizar conforme o gosto do afiliado um portfólio de publicidade sob os critérios do "dono do perfil" (alguns dirão que o dono dos nossos perfis depois de entrarem no FB é de Zuckeberg, outro dirão que é do mundo, fazer o quê?).
Do mesmo modo, tem gente viralizando seu mercado multinível, como no caso dos vendedores da linha Up! Essência e de tantas outras marcas. Ou seja: é possível revender produtos que já tenham uma marca exclusiva e - digamos mais - dependendo da quantidade vendida de determinado produto, é possível ainda barganharmos descontos inimagináveis em modalidades de vendas diretas convencionais.
Voltando ao Lomadee, basicamente há modalidades de ganhos similares às do Adsense/Adwords, que insere publicidade em sites e blogs. Ou seja, é fato que alguém consegue vender publicidade pelo Facebook, da mesma forma que funciona o Adwords do Google. Quando se publica uma informação e um usuário a procura, automaticamente a empresa divulga esta informação como sua, e assim são gerados acessos, o que automaticamente gera lucros para divulgador. Porém, para se ganhar dinheiro desta forma, é necessário ser além de um usuário normal: exige-se um pouco de experiência em técnicas voltadas para a internet (conhecimento de SEO, por exemplo).
Recentemente foi feita uma materia na revista Istoé Dinheiro, que dá todas as informações necessárias para que se possa ganhar dinheiro simplesmente utilizando a rede social, e ainda sem necessitar de grandes investimentos. Da mesma forma que funciona com blogs e sites, o Facebook pode garantir o sustento ou a complementação de renda de muitos. Basta acreditar e por ideias em prática.
Não seja um “Facechato”!
Muitas pessoas parecem esquecer que o Facebook é visto por tanta gente, até por quem elas menos esperam que vissem. Acabam cometendo gafes que aos seus olhos parece ser coisa de alguém muito especial, portadora de uma singularidade sem par! Lembre-se de é cada vez mais comum que as empresas, antes de contratar um colaborador, verifiquem o comportamento da mesma nas redes sociais. Portanto, cuidado com o que anda postando na rede azul de Zuckeberg.
Para melhorar sua imagem na rede, relembramos algumas dicas que, de tão simples, infelizmente acabam sendo esquecidas:
- Cuidado com as fotos que você publica. Tenha bom senso.
Não é porque andou indo em altos eventos, que vestiu uma roupa fora do comum, que pode andar tirando e postando fotos a torto e a direito. Cuidado, sua imagem pode dizer mais de você do que você mesmo pensa…
- Evite postar conteúdo inapropriado, não fale mal dos outros e evite palavrões.
Falar mal do outros, descer o malho no patrão, no colega de trabalho, deixar gravado em um vídeo comprometedor, enfim, fugir dessas práticas pode ser muito confortante.
- Não mande convites para aplicativos, jogos e nem marque pessoas que você não tem intimidade, nas tuas fotos.
Sem comentários.
- Não tente “converter” ninguém para suas próprias crenças e ideologias.
Fazer proselitismo nunca. Um coisa é divulgar conteúdo, outra coisa é querer comandar a verdade que faz o mundo girar…Nada mais chato do que pessoas que passam o dia postando esse tipo de coisa. E aqui vai um recado até para os evangélicos: existem formas muito inteligentes de você falar de Jesus sem ser envergonhado, nem ridicularizado. Os apologetas perseveram a cada dia em busca da sabedoria.
- Facebook não é diário. Evite escrever sobre cada passo que você dá no teu dia-a-dia.
Fazer do FB um diário pessoal é estar no momento errado e utilizando a ferramenta errada. Crie um blog, transforme seu registro diário em Literatura, acho que vai edificar mais gente do que o simples registro dos seus passos. Se preferir continuar, continue. Tem muito ladrão que gosta disso!
E por fim, seja sempre educado e humilde. Isso não só te ajudará na vida profissional, mas só trará benefícios também na vida pessoal.
Carolina Carvalho e Alberto InfoWebMais
@bynina / @infowebmais
quinta-feira, 19 de abril de 2012
O Facebook não é o culpado, nós é quem somos
Com o uso da internet nos celulares, tablets, netbooks ou notebooks, não existe mais a necessidade de se locomover a um local apropriado para se comunicar a rede. Sendo assim, você pode estar na sala de espera de uma consulta médica e estar conectado. Esse uso continuo da internet pode causar dependência, ou até, uma compulsão á conectividade.
Pode até parecer brincadeira, mas não é.. Muitas pessoas colocam a vida em risco, tamanha a sua compulsão. É simples ver isso em um usuário que usa a internet móvel enquanto dirige, pondo a sua vida em risco e a dos outros usuários. É simples ver isso no meio da nossa era de novos incluídos digitais: gente que acaba de comprar um computador e instala o acesso à rede em casa e trava relacionamentos com as pessoas mais estranhas do mundo, com a agravante de que na web têm uma aparência angelical.
Além disso, o "paciente" portador dessa "patologia digital" começa a apresentar mudanças de hábitos, insônia, problemas nas articulações por falta de movimento, afastamento da família e dos amigos. Enfim, esse alhear da vida offline é sempre um perigo. A cura para não temos como dar, mas especialistas recomendam uma atitude, nem que seja temporária, até passar o drama da abstinência: afastar-se quase que por absoluto da rede, a fim de conscientizar o paciente de que ainda existe vida fora da rede.
Com toda a globalização, realmente, esse é um tipo de patologia cibernética que poderia ser esperada. No entanto, vale sempre pontuar que o uso das facilidades das redes é sempre bem vindo, desde que usadas na medida certa. De nada vale a pessoa ter consciência do problema, criticar, mas pregar o que não vive.
Por Alberto IWM e Gabriele Ferreira
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Exercícios de psicologia matrimonial para a web
Caixa Econômica Federal TÉCNICO BANCÁRIO NOVO |
Cuidado você, que tem um status de "relacionamento sério" e gosta de conversar bastante nos mensageiros, aceitar todo o tipo de amizade, principalmente se tais solicitações vierem do sexo oposto, mesmo amigo/amiga, colega, parente até. Cuidado você, pastor (a), pregador (a), cantor (a) evangélico, homem/mulher de alguma atribuição pública, comunitária, profissional (professores, por exemplo), estudantil, etc, etc, cuidado, porque por mais que a gente queira negar isso, quando alguma coisa nos desabona no meio virtual, em algum momento essa coisa vai nos desabonar no "meio ambiente"...
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Os preconceitos éticos dos mensageiros I
Vou tomar emprestado a abreviação "msn" para me referir a todos os mensageiros com o mesmo estilo, até porque ele é o mais popular entre os seus pares. Todo mundo tem uma teoria preconceituosa a respeito das "regras de comportamento" em conversas com seu "amigos" nesses chats. Aposto que a sua teoria vai ser igual à minha, em alguns aspectos e vice-versa, e aposto que você sente os mesmos incômodos que eu sinto ao travar uma conversa nessa ferramenta, mas não deve necessariamente dar a elas a mesma (ou nenhuma) gravidade que eu dou. Isso é só para início de conversa, porque pretendo mesmo é dar alguns exemplos práticos:
1. acabei de entrar no msn já com o status de disponível, minha tela informa que 5 pessoas estão online, mas em 5 segundos, três delas desaparem (offline). Concluo: é sinal de que não me suportam, ou acham que eu irei chamá-las para conversar mesmas "arezias", asneiras ou as friezas de sempre - como se fosse do meu feitio incomodar alguém a qualquer momento em que ela aparece no chat!
2. Um conhecido me chama para uma conversa, mas me esqueço que ele só escreve o básico no msn. Tenho de vez em quando a estranha mania de achar que chats são simulacros de conversas "quentes", que aproximam as pessoas, enfim, às vezes penso que chats servem para escrever como se estivéssemos falando talvez no telefone. Mas me engano e concluo: tem gente que me abomina porque escrevo demais no msn. Tem gente que pagaria para eu ser igual a ela, escrevendo sempre as mesmas coisas de sempre, um "legal", um "ahã", um "blz", um "ok", um "como vai", etc, etc, etc. Mas a culpa é minha, quem mandou eu achar que msn serve para escrever alguma coisa acima de cinco palavras em um segundo e meio???
Disse que "tenho" essa estranha mania, mas estou levemente sendo mentiroso: na verdade eu tinha essa mania, não pretendo tê-la mais. É melhor viver o simulacro no msn, ainda mais com o bando de picaretas disfarçados que assolam a internet.
3. Preciso perguntar alguma coisa a um conhecido pelo msn e vejo que ele está com o status verde (disponível). Lanço a pergunta e ele responde depois de meia hora. Conclusão: ainda que ele tenha saído da mesa e deixando distraidamente o msn disponível, eu prefiro achar que ele está se fazendo de difícil, ele está me evitando, ele está tirando uma onda, fazendo aquilo que os atendentes de telemarketing de vez em quando parecem fazer com nós, consumidores.
Uma observação importante: repare que não estou me referindo à rede de contatos que tenho como "amigos", porque eu sou tão antigo que não acredito em amizade virtual, me desculpem o carrancismo. Eu devo ter tenho, no máximo, bons conhecidos pela internet, os quais, praticamente sem nunca termos nos visto pessoalmente, a mim até hoje têm demonstrado ser muito éticos, muito profissionais e muito honestos comigo - e é isso que importa que alguém seja à distância. Não estou incluindo nessa lista aqueles contatos que eu já tinha, muito antes do msn existir, uma relação pessoal no mundo real, porque essa categoria de gente não conta no tocante a esta opinião.
Eu poderia me alongar aqui a até pelo menos mais 4 ou meia dúzia de tópicos desse tipo, mas vou me contentar com esses três. E lembre-se de uma coisa: falei de preconceitos, mas nem tanto...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
O Google e o desaparecimento de Agda II
Mais cedo ou mais tarde isto estava previsto para acontecer: o achamento de Agda. Sempre tive esperança, só deixei as coisas engavetadas e no tempo de Deus aconteceu. Este post é apenas uma atualização daquele que falava sobre o desaparecimento dessa colega, hoje a senhora Agda. Ao mesmo tempo é um agradecimento a Agda pela resposta ao post, porque afinal de contas, se alguém tinha que comentar um texto como aquele essa pessoa necessariamente tinha que ser a que foi o tema central.
Antes do que segue, quero dizer que fiquei muito feliz por ter escrito alguma coisa que necessariamente me serviu para achar uma pessoa. Essa facilidade que a internet tem de reunir pessoas cujo elo não tenha se formado no virtual é extremamente importante para as nossas vidas. Afinal de contas, sou uma pessoa normal, viu gente? E sei reconhecer o quanto as pessoas podem ser especiais na nossa vida, ainda que as relações travadas com as mesmas estejam situadas em um pedaço do tempo lá atrás, ainda que não tenham sido estabelecidos os tais laços de amizade propriamente dita e ainda que o tempo seja implacável, arquivando as coisas no passado, sem dó nem piedade.
Nesta hora, eu me lembro de tantos outros que sumiram, ao ponto de ter consciência de que se fosse fazer um post para cada um, daria trabalhão. Citarei apenas mais um caso agora e outros depois, porque com certeza nostalgia de coisas boas (e pessoas marcantes) precisam ser virais. O nome dele é Caio Suzarte de Souza.
Fomos ótimos amigos nos primeiros dois ou três anos do antigo ensino secundário (5ª a 7ª séries, hoje 6º a 8º ano do ensino fundamental), na saudosa Escola Polivalente de Feira de Santana. Fazíamos trabalhos juntos, conversávamos muito, tivemos uma sintonia e tanto por alguns anos. Caio era uma adolescente inteligente, singular, desses sem igual, que hoje poderia ser chamado de "cdf". Dava show em apresentações teatrais, dava show em provas, dava show em muitas aulas que tínhamos, respondendo perguntas dos professores com tanta propriedade que desde aquele tempo eu achava que ele seria muito bom em seja lá o ramo de conhecimento pelo qual se interessasse na vida.
No tempo em que dava valor a pop rock secular, foi Caio quem me apresentou pela primeira vez a Legião Urbana, a partir de uma frase a mim dirigida. Um dia, ele comentou alguma coisa, se me lembro bem era algo que tinha a ver com alguma letra-canção de Renato Russo e eu fiquei sem entender, quando ele me disse, cheio de ar nos pulmões, enquanto conversava com uns colegas de classe:
- Alberto, isso é Legião Urbana, você não cuuuuuuuurtcheeeeeee!!
A palavra "curte" soou bem carioca aos meus ouvindos, e tempos depois, quando me lembrava dessa cena, sorria sozinho. O fato é que ela, à época, serviu para mim: tempos depois, eu passei a ouvir mais a obra da Legião Urbana.
Hoje, foi-se o interesse pela Legião, mas ficou a lembrança do Caio, embora não exista nem fumaça de amizade...
O surprendente com Caio foi que de repente, não mais que de repente, ele passou por um processo na vida que até hoje não entendi direito. Mudou da água para o vinho. Ficou tristonho, mal humorado, sumido de tudo. Até hoje não esclareci se foi depressão, problema familiar, surto psicológico, doença psicossomática, etc, etc. Gostaria muito que ele me explicasse algum dia, nem que seja só por curiosidade, porque pode também não ter acontecido coisa alguma, quem pode saber?
Não sei que destino Caio teve depois desse tempo, pois já faz muitos anos que não troco uma silaba com ele. Soube por uma conhecida em comum que estava fazendo um curso aqui na nossa UEFS, fato que parece se confirmar em seu perfil no Facebook.
É, diferentemente de Agda, o Caio não desapareceu e até tem uma vida online. Paradoxalmente, o Caio desapareceu sim, porque pelo fato de não conhecer o Caio que hoje existe, posso supor que ele está totalmente diferente do Caio de 1992, quem vai saber?
Mas como é estranho o quanto as pessoas passam na vida da gente por pouco tempo, deixam uma marca registrada, depois somem, e depois o distanciamento nos faz pensar no que poderia ter sido e que não foi...
16 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Lições de metablogagem
De tudo o que já falamos sobre blogosfera, as fontes dos mais diversos profissionais estão disponíveis, basta procurá-las nos lugares certos. Um desses lugares é o Metablog, do experiente blogueiro Bruno Simomura, que há alguns anos vem desenvolvendo bons projetos no ramo de blogs em nosso país. É visível o cuidado deste blogueiro no que escreve e o visitante não precisa ir além da terceira postagem para se inteirar das principais características do autor: bloga com a consciência de quem está utilizando uma ferramenta poderosa, prima pelo apuro formal dos textos, cuidando atentamente da forma, da disposição racional dos tópicos, redige com um didatismo eficiente e apresenta clareza na enunciação de ideias. Simomura fala de blogar enquanto profissão, sem deixar a sua linguagem se tornar um estreito dialeto do profissionalês. Por isso, trata tão bem de temáticas caríssimas a nós todos (blogueiros ou não), como hospedagem, monetização, templates, otimização, código-fonte, marketing, motivação, nichos, técnicas de escrita de bons artigos, divulgação de conteúdo, entre outras.
E para quem pensa que falar de metablogem é produzir conteúdo fechado para blogueiros, Bruno manda um recado importante: "na verdade é o oposto, pois quem busca informações sobre configuração e edição de blog, na maioria das vezes são blogueiros mais leigos que procuram por aquela 'luz no fim do túnel' e é esse o principal objetivo do metablog".
Acompanhe a breve entrevista que fiz, via rede social, com o editor do Metablog.
IWM: Desde quando você está na blogosfera?
B. S.: Na internet, eu estou desde 1999 (áureos tempos da internet discada) e o meu interesse por criar um blog começou na época que eu blogava sem nem mesmo perceber, usando serviços gratuitos como o "Hpg" e o kit.net, que eu publicava artigos diariamente sobre tecnologia, mas era longe de ter a estrutura de um blog como hoje.
IWM: O que te incomoda mais ao visitar um blog pela primeira vez? E que pergunta sobre blogs você mais responde diariamente?
B.S.: Com certeza blogs que demoram muito para o carregamento total e layout quebrado (fora de grade, com banners laterais maiores do que a dimensão máxima e por ai vai...). Normalmente eu recebo muitas perguntas sobre "Qual a melhor plataforma de blog", que no caso sempre tenho a mesma resposta: Não existe melhor ou pior plataforma, mas aquelas que podem ou não atingir os objetivos de um blogueiro, mas deixo claro que utilizo o WordPress, embora não tenho nada contra o Blogger (pelo contrário, é uma ótima plataforma também).
IWM: Fazer metablogagem é uma boa alternativa em termos financeiros ou a responsabilidade e o testemunho às vezes atrapalham o profissional?
B.S.: A metablogagem é um tema que eu costumo dizer que é ideal para quem gosta realmente de blogar, mas em termos de conversão, não é um nicho de mercado que rende muito dinheiro. Se fosse para escolher um tema estritamente para ganhar dinheiro, eu escolheria temas "genéricos" ou com grande volume de busca, como: Saúde, dicas sobre animais de estimação, tecnologia, games, como ganhar dinheiro ou até mesmo criar um blog bem diferente sobre algum tema religioso, que são poucos que vejo com algum diferencial.
IWM: Se você pudesse citar apenas os três melhores programas de afiliados que já utilizou, quais seriam?
B.S.: Três bons programas de afiliados que eu já usei e recomendo são: HostGator (pelo nicho de mercado ser compatível e com ótimo valor de comissão), o Kit Ganhe Dinheiro (ele paga muito bem por conversão e o criador do projeto faz os pagamentos rigorosamente em dia) e também o programa de afiliados da Elegant Themes (temas profissionais para WordPress), que também está diretamente ligado no assunto sobre metablogagem e costuma converter bem (com comissões em dólares).
IWM: Quanto tempo você leva para preparar uma postagem ao seu estilo e, além de metablogagem, sobre qual assunto você mais gosta de escrever?
B.S.: Normalmente, criar o artigo em si (com uma média de 1000 palavras) eu levo 30 minutos, que são usados no processo de digitação, elaboração e edição das imagens e otimização do artigo (interligando outros temas e postagens relevantes). Mas antes de "botar a mão na massa" eu já pensei anteriormente no tema a ser digitado e já tenho um "esboço" na mente sobre o que escrever. Porém, juntando o tempo total que vai da elaboração da ideia, a digitação e todos os demais, normalmente levo 1 hora por artigo. Sobre outros temas que gosto de escrever, destacam-se: esportes, saúde, tecnologia e também me interesso sobre o tema "humorístico", mas assumo que blogar mesmo, o principal que tenho em vista é a metablogagem e já tenho planos para criar um blog similar ao Metablog em outros idiomas, como inglês e espanhol, mas com artigos escritos de maneira exclusiva, e não meramente a tradução dos atuais.
sábado, 22 de outubro de 2011
A produtividade e as aventuras de "Conderman"
A produtividade vai perseguir todo blogueiro, todo profissional, todo estudante que tenha o mínimo que seja de compromisso com sua própria aprendizagem (anda raro isso, dizem), enfim, todos os seres humanos. Não nos esqueçamos disso em praticamente toda a nossa tragetoria de vida e se você, além de ser freelancer de si mesmo, também o é para os outros, isso é ainda mais agravado - e nem por isso menos estimulante.
1. Infelizmente, a semana foi apertadíssima, não deu tempo de me dedicar integralmente aos estudos, aos seu blog/site, priorizei meus trabalhos profissionais, mas no fim de semana recupero de onde parei. O que fazer?
Humildemente, isto é uma ilusão que todo o final de semana me acompanha. É improvável que nos sábados e nos domingos exista tanto tempo assim para realizar trabalhos que não foram feitos ao longo da semana. Portanto, o melhor a fazer é: dividir o tempo, durante os dias úteis, e dividir o tempo durante o final de semana. Outro ponto a ser notado: nunca reservar o sábado e o domingo para dormir até mais tarde. Acordando 10 ou 11 horas nesses dias, praticamente, 40 ou 50% dos seus planos já foram por água abaixo.
2. Se não deu tempo para concluir aquela tarefa “inadiável”, é sinal de que alguma coisa está errada, coloquei algum peso errado na minha balança. O que faço?
Esfrio a cabeça, encontro uma justificativa plausível para adiar o que não precisava ser adiado e retomo aos poucos, da parte mais importante. Por ser até uma moleta psicológica, mas...
Outra ilusão. Se não foquei uma vez, ou se foquei, mas exaustivamente não deu tempo, voltar da cama apressado para resolver a pendência não é foi o melhor a fazer. Eu poderia ter pensado no quanto o dia seguinte seria dividido e organizaria esse estudo novamente. Aqui, uma estratégia infalível que já uso há alguns anos é agendar. Anotar na folha correspondente à data em que a tarefa precisa estar concluída é tarefa essencial para manter parte da vida profissional em dia. No mínimo, você vai se sentir um pouco mais realizado do que se tivesse feito tudo aleatoriamente, sem listar as prioridades.
4. Eu não perco meu tempo num computador.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Coisas do marketing multinível e da desconfiança humana
Pelo visto, o negócio do marketing multinível está bombando. Todos querem copiar, inclusive este blogueiro, que outro dia lançou uma idéia, nada nova, que se não foi passível de arrependimento, pelo menos está sendo passível de cautela. Cautela para não ser taxado de blogueiro mercenário, porque eu já estou muito feliz simplesmente com a primeira atribuição e jamais pretenderei manchá-la com a segunda. Outro dia, recebi por email outra proposta de marketing multinível, agora aplicada ao sistema de recargas de celular. Arquivei o e-mail, mas até o momento desta postagem não foi encontrado (o Gmail não falhou, foi o blogueiro mesmo).
Quanto ao marketing multinível para blogueiros, vamos deixando de lado por um tempo até que alguma voz se sobressaia em meio ao silêncio. Um dia, uma fênix pode comer a sua ração por estas bandas...