Exemplo disso é um profissional que produza conteúdos para a internet, seja ele um jornalista, um blogueiro de formação específica ou geral, seja um freelancer que encontrou neste meio uma forma de aumentar a sua renda, enfim, quaisquer desses tipos de pessoas. Essas pessoas até tinham tempo para blogar para si mesmas, desinteressadamente (no sentido profissional e financeiro da palavra), mas o ciclo produtivo ao qual elas acabaram se disciplinando a praticar, sem dúvidas, as levaram a desistir de dar tanto foco aos seus projetos pessoais, digamos, aqueles menos compromissados (alguns diriam, menos rentáveis), para se dedicar com afinco aos projetos profissionais.
Não há nada de errado nesta visão, aqui de novo não está em jogo se algo está sendo exacerbadamente explorado ou sendo desprezado. Isto eu creio que tem outro nome: sobrevivência. Este nome pode ser um dos principais. Trabalhar é o que muita gente quer, ninguém quer ficar para trás, então, se uma pessoa tem uma aptidão com determinado tipo de atividade, é natural explorá-la para lucrar. Para muitos, tais ofícios não são visto nem como exploração de si, nem como fonte de lucro apenas, pois as tarefas são feitas com tanto gosto (diria até amor), que tudo é compensado.
Ou seja, aquilo que se gosta de fazer não está tão impregnado dos jogos de interesses monetários e acaba sendo feito por se gostar de fazer. Oxalá que cada vez mais as pessoas cheguem a este ponto, sempre considerando que o importante é ser ético em tudo o que se faça. O importante é não pular etapas, nem principalmente pular as etapas dos outros. Cada pessoa no seu quadrado conseguirá construir um quarteirão inteiro de humanidade...
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