domingo, 30 de outubro de 2011

Blogar enquanto negócio



Para começar um negócio online na blogosfera, existem as opções pagas e as opções para quem quer iniciar do zero. Tem gente que prefere investir de cara, em vez de sondar as coisas como um desinteressado, tem gente que prefere traçar estratégias certas, milimetricamente planejadas. Quem poderá dizer qual a melhor estratégia?
Conheço bons blogs hoje funcionando em "estrutura privada" que há um bom tempo eram apenas crias do blogspot, como somos. Então, não dá para dizer que o blogspot, mesmo sendo "blogspot.com" é indicativo de desprofissionalização. O Blogspot é um ponto de partida, não o de chegada, mas também pode ser o seu único ponto por vários anos. Desde que alguém esteja ganhando com isso, mudar de domínio e de hospedagem é apenas uma alternativa a mais.

Acredito que os melhores custos que um blogueiro pode ter no começo da carreira, isto se puder mesmo arcar, são dois: investir no domínio e "investir" na alimentação. Um investimento não depende do outro, podem ser feitos em qualquer sequência. Domínio é muito bom, ponto. Alimentação, melhor ainda. Um blog ainda é essencialmente assentado no dueto "texto - imagem" (até mais texto do que imagem) e na memorização do endereço. Então, acho um bom começo investir nessas duas perspectivas. Primeiro, porque ninguém pode considerar o preço de um domínio como algo caro, já que é pago por ano e a um custo quase irrisório, algo que até mesmo os proventos do seu Adsense podem quitar ao longo de doze meses. Segundo, porque um blog que só investe em atrativos exteriores ao texto, acredito que não tenha uma vida duradoura. Mesmo os blogs de sucesso, os essencialmente humorísticos, baseados nos quadrinhos, nas imagens, nas charges, enfim, no imagético em geral, primam pela "eloquência textual", que está por trás e faz esses blogs serem o que são - a identidade. Até mesmo um site que se especializou em copiar documentos oficiais na íntegra, mais cedo ou mais tarde, terá que ter editores presentes.
Não estou aconselhando que ninguém inicie desembolsando 10, 20, 30, 50 reais ou mais por um pacote de textos encomendados, além dos 20 ou 30 reais anuais já gastos com o domínio. Só estou dizendo o mesmo que diria para quem fosse comprar um antivírus e fica encucado por conhecer pouca gente que paga por esse serviço: "compre a solução paga, se pode fazê-lo, vá em frente". Se existem pessoas trabalhando para tentar manter nossa segurança online realmente em segurança, qual o mal em você pagar 80 reais por uma licença da Symantec? A mesma coisa para a blogosfera/web (resguardadas as devidas diferenças): se eu posso pagar para deixar gente mantendo certa regularidade na alimentação do meu blog/site eu não vou pagar?

Soluções pagas de segurança

Uma das perguntas mais bacanas e presentes inúmeras vezes no Yahoo! Respostas é sobre qual o melhor antivírus gratuito. Costumo responder que qualquer um, dentre os mais populares, poderia servir, já que ninguém está a fim mesmo de pagar por uma solução de segurança, por mais eficiente que ela seja. Nínguém, vírgula. Sou totalmente a favor da comercialização de softwares que custaram o esforço coletivo de algumas pessoas. Da mesma forma, sou totalmente a favor das soluções do mundo do software de código aberto, em qualquer esfera (aplicativos de escritório, sistemas operacionais, etc).

Quanto àqueles que perguntavam qual o melhor antivírus pago para usuários domésticos, é praticamente válida a mesma resposta: qualquer um, dentre as marcas mais em destaque, as de maior respaldo no mercado. Poderia citar quatro delas, para não soar enfadonho: Eset, Norton, Panda, Avast.
Há muito que vinha preparando o caminho para utilizar uma solução paga de antivírus pessoal. Optei pelo Panda, apesar de usar há um bom tempo outras marcas, como o Trend e o Avast. Não foi nada pessoal, foi por uma simples razão: para mim, tanto faria se escolhesse na primeira vez o Panda ou o Avast  ou outra solução paga. De qualquer maneira seria a primeira vez que entraria nesse mercado, como consumidor, porque não tem como você ser um consumidor pleno de antivírus se estiver limitado a usar versões limitadas dos mesmos.
Como diz o pessoal dos fóruns, leveza é essencial em um antivírus, seja lá o que isso signifique (geralmente, é quando se nota que o computador não apresenta lentidão no processamento, enquanto o software de segurança faz a sua parte). Neste aspecto, o Panda é excelente: protege silenciosamente, não prejudica em nada o desempenho do sistema operacional. A interface é limpa, o sistema de ativação/registro e atualizações é super poderoso e o escaneamento já faz tudo sem a necessidade de intervenção do usuário, ou seja, ele mesmo já faz a desinfecção ao tempo em que faz a varredura nos arquivos.
A minha licença experimental é para um ano. Não foi nada promocional, tive que pagar por isso. Ou seja, entrarei em 2012 com um fornecedor de segurança novo no meu PC. Espero que até lá o parecer seja melhorado, pois voltarei aqui para dizer.
Um senão, para finalizar: o serviço de call center da Panda no Brasil é ainda essencialmente virtual: não há um telefone para obter informações, não há um chat de suporte instantâneo, não há uma filial da empresa no Brasil, pelo menos uma que funcione como as operadoras de celular ou de cartão de crédito ( acho que eu já estou pedindo demais!).  Mas espero que as ferramentas de comunicação com o cliente que ele já possui sejam tão eficientes quanto o software tem demonstrado ser.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Você conhece a Aprocon-Blog?



Vamos discutir relação profissional com a blogosfera? Somente um pouco interessado nessa questão, por isso vou escrever só um pouco em forma de uma opinião de botequim (embora eu não frequente tal lugar). Mas ainda bem que nunca disse que sou blogueiro profissional, nem amador. Só disse que era um iniciante que está trabalhando para se profissionalizar e que mesmo se um dia eu não chegar a me profissionalizar já valeu a pena ter chegado até aqui. Meu blog não tem estrutura, meu blog não tem capital, eu não pago para blogar, nem recebo para blogar nele. Tudo o que está acontecendo aqui é uma vontade de poder, mais nada. É nisso que tudo pode ser resumido, como já pensava Foucault, por outras palavras.
Não considero meu blog amador, nem profissional. Quem considera alguma coisa aqui é o leitor - inclusive eu mesmo, enquanto leitor, todas as vezes que volto à postagem. Como fizera Murilo Rubião em um dos seus contos, por que não escrever um post por durante vinte anos? 
Pois bem. Quem um dia ainda vai considerar-me profissional ou amador será meu futuro leitor, ainda que ele fique na primeira postagem e nunca mais volte por estas bandas. Um blog pode ter um valor incomensurável, mas nem todo blogueiro busca a profissionalização, embora pense em fazer nome com a blogosfera.
Se um blogueiro profissional for definido como sendo aquele que realmente vive de seu blog, então praticamente 80% da blogosferá é composta de gente amadora, "robista" ou iniciante. Ou seja, existe no mundo 20% de pessoas blogueiras que fornecem todo o material necessário para ser sugado pelos 80% restantes. Os produtores de conteúdo vão acabar se mobilizando para criar uma associação, a Associação dos Blogueiros Produtores de Conteúdo - ou a Aprocon-Blog - e aí quando o corporativismo tomar conta da internet, todo mundo vai ter que parar na universidade para aprender a blogar direito.
Eu fico pasmado com gente que pensa que tem alguém sempre se inspirando em um guru para produzir alguma coisa. No máximo, ele devia, em algumas situações, até ser considerado respeitável por ter sido copiado, sinal de que o que produz é excelente - ou o copiador não achou nada melhor para botar no lugar na ocasião e acabou copiando e citando a fonte. Afinal,tem algumas situações em que se citado ou copiado literalmente citando a fonte original é uma indicação de respeito por um trabalho, mas há outras situações em que as coisas não passam de sem-vergonhice.
Sem categorizações para os blogueiros, mas o amadurecimento necessário para cada um se manter imune a sugar as originalidades dos outros (essa casta de "produtores de conteúdo") ainda está longe de ser atingida. Vamos ter que aprender e ensinar muito sobre isso.

sábado, 22 de outubro de 2011

A produtividade e as aventuras de "Conderman"

Há muito tempo que venho tentando ser produtivo. Não estou falando essencialemente de produtividade ligada à blogosfera/web, estou falando de estilo de vida, passar pela vida e deixar uma marca, singela que seja (e para si mesmo), sem esperar passar o tempo, olhar para trás e sentir que poderia ter feito. Se fizesse uma varredura na memória iria remontar aos 11 ou doze anos de idade. Me lembro da angústia tremenda que eu tive na sexta série (ou foi na sétima?) por causa de um trabalho de conclusão de ano letivo que considerava impossível de ser feito por minhas mãos e pelo meu engenho e arte: uma história em quadrinhos. Me debati sozinho por semanas pensando em como executaria esse trabalho e no final, deu tudo certo, graças a Deus. GRaças a Deus, literalmente, porque do alto da minha inocência adolescente eu recorri a uma prática que até hoje recorro: a oração, pedir a Deus mesmo, com todas as letras e tudo na vida. 
Voltando ao caso da HQ, o desenho acabou saindo e a história falava de um super-herói que inventei, chamado "Conderman", palavra que não deve significar nada, a não ser a influência dos supermans da ficção. Mas eu fiquei extremanente feliz com o resultado.
A produtividade vai perseguir todo blogueiro, todo profissional, todo estudante que tenha o mínimo que seja de compromisso com sua própria aprendizagem (anda raro isso, dizem), enfim, todos os seres humanos. Não nos esqueçamos disso em praticamente toda a nossa tragetoria de vida e se você, além de ser freelancer de si mesmo, também o é para os outros, isso é ainda mais agravado - e nem por isso menos estimulante.
 
Eu tenho algumas estratégias íntimas para os momentos em que me debato com a questão da produtividade:

1. Infelizmente, a semana foi apertadíssima, não deu tempo de me dedicar integralmente aos estudos, aos seu blog/site, priorizei meus trabalhos profissionais, mas no fim de semana recupero de onde parei. O que fazer?

Humildemente, isto é uma ilusão que todo o final de semana me acompanha. É improvável que nos sábados e nos domingos exista tanto tempo assim para realizar trabalhos que não foram feitos ao longo da semana. Portanto, o melhor a fazer é: dividir o tempo, durante os dias úteis, e dividir o tempo durante o final de semana. Outro ponto a ser notado: nunca reservar o sábado e o domingo para dormir até mais tarde. Acordando 10 ou 11 horas nesses dias, praticamente, 40 ou 50% dos seus planos já foram por água abaixo.

2. Se não deu tempo para concluir aquela tarefa “inadiável”, é sinal de que alguma coisa está errada, coloquei algum peso errado na minha balança. O que faço?

Esfrio a cabeça, encontro uma justificativa plausível para adiar o que não precisava ser adiado e retomo aos poucos, da parte mais importante. Por ser até uma moleta psicológica, mas... 
Por exemplo, eu poderia ter ficado entre as 08 às 12 da manhã de um sábado sem escrever uma linha para este blog, mas depois teria me culpado, pois o planejamento para isso tinha acontecido dias antes. Tudo foi uma questão de ter dado mais vazão à carne do que às minhas responsabilidades profissionais. E já que tratei de “coisas da carne” isso é uma comparação que se encaixa bem à questão religiosa: quando você deixa de ir a um culto ou a uma missa ou a outra “sessão espiritual” porque preferiu dormir ou comer uma boa refeição fora, também está dando lugar à carne, em detrimento do espírito - grosso modo, é isso.
 
3.  Meu objetivo era ter lido 10 páginas daquele artigo essencial , só consegui ler 4 e vou dormir. Com remorso, saí da cama e voltei para ler o resto, já bem tarde.

Outra ilusão. Se não foquei uma vez, ou se foquei, mas exaustivamente não deu tempo, voltar da cama apressado para resolver a pendência não é foi o melhor a fazer. Eu poderia ter pensado no quanto o dia seguinte seria dividido e organizaria esse estudo novamente. Aqui, uma estratégia infalível que já uso há alguns anos é agendar. Anotar na folha correspondente à data em que a tarefa precisa estar concluída é tarefa essencial para manter parte da vida profissional em dia. No mínimo, você vai se sentir um pouco mais realizado do que se tivesse feito tudo aleatoriamente, sem listar as prioridades.

4. Eu não perco meu tempo num computador. 
 
Se não deu para escrever ou ler o essencial, as horas a serem consumidas com o dispensável pode me custar mais do que aquele prazer mereceu. Infelizmente, eu não tenho notebook para contar experiência diferente. Ainda não aprendi a fazer como outros conhecidos fazem (nada contra mesmo): passar horas em uma rede social, tirando e colocando fotos e mais fotos pessoais na rede, postando comentários alguns deles dispensáveis ou jogando. Me desculpem os que são apaixonados por isso, eu não tenho nada contra e até pretendo me aventurar nessas áreas, mas vai ser uma tarefa da web para a qual ainda precisarei me disciplinar. 

Blogar está barato, aproveite

Uns dizem que é possível começar um bom projeto de blog com 200 reais, em nível profissional. Eu vou além, aliás, vou aquém. Não somente é possível começar seu blog a um custo zero (desconsiderando tempo, domínio, hospedagem, esforço pessoal e a conta de internet, etc, etc), como é possível começar gastando 40 ou 80 reais por mês, ou até menos.
O mercado freelancer está atravessando um perído de franquíssima expansão e é possível que alguém blogue gastando 10, 15 ou 20 reais por semana - e quem vai me dizer que somente porque gastou pouco vai ser malsucedido? Vai depender de uma série de fatores, inclusive as técnicas de SEO corretas. Serviços excelentes como o Resolva.me, o GetNinjas, o Freela e uma lista grande que não poderia citar aqui trazem escritores de qualquer gênero textual em voga na internet. Então, se sua desculpa para não blogar é a falta de tempo, comece a investir em seu projeto ajudando os freelancers a se sustentar.
Muita gente escreve cinco artigo de qualquer blog ou site por até 20 reais. E, mesmo assim, dá para ir aquém de novo, pois o preço dos "artigos" está caindo muito, chegando a valores unitários bem menores do que isso, algo em torno de 2 a 3 por peça textual. Não precisaremos entrar aqui na conceituação do que venha a ser um "artigo" para os padrões da internet, pois não estamos na Academia e não há necessidade de dominarmos um Tratado de Metodologia do Trabalho Científico.
É o mundo do freelancer: se você recusa uma proposta, a fila tem 100 "articulistas" aguardando a sua desistência. Então, blogar ficou barato e ninguém está dizendo que isso não é bom para a blogosfera. Por isso, dois lembretes quero deixar aqui, servindo para nós mesmos:
1. Blogueiro: aproveite a tendência, crie seu blog investindo pouco e ganhe experiência.
2. Freelancer: aproveite a tendência, escreva cada vez mais e melhor. Quem vai fazer a diferença entre o reconhecimento e a aparente desvalorização é você mesmo.




quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Coisas do marketing multinível e da desconfiança humana


Pelo visto, o negócio do marketing multinível está bombando. Todos querem copiar, inclusive este blogueiro, que outro dia lançou uma idéia, nada nova, que se não foi passível de arrependimento, pelo menos está sendo passível de cautela. Cautela para não ser taxado de blogueiro mercenário, porque eu já estou muito feliz simplesmente com a primeira atribuição e jamais pretenderei manchá-la com a segunda. Outro dia, recebi por email outra proposta de marketing multinível, agora aplicada ao sistema de recargas de celular. Arquivei o e-mail, mas até o momento desta postagem não foi encontrado (o Gmail não falhou, foi o blogueiro mesmo). 
A proposta, resumidamente convidava cada participante a entrar com 20 reais e formar sua rede com mais sete pessoas, uma das quais serviria para "alimentar" toda a cadeia formada, nessa primeira geração e assim sucessivamente, a cada geração formada. Em algum ponto da associação, cada membro seria beneficiado com recargas para o seu próprio celular. Primeiro, achei muito caro o valor da contribuição, algo que por si só merece ser objeto de desconfiança. Afinal de contas, a internet, diferentemente do mundo, é o lugar em que cada cidadão deve exercer ao máximo o seu poder de desconfiança, por mais que o fato seja procedente, verdadeiro, amável, amigável, lucrativo. 
Como disse, "não é de hoje que arquiteto intimamente uma maneira de as nossas redes socio-profissionais de blogueiros darem um lucro a mais, além do que já dão. O problema é que em tudo isso paira a mesma desconfiança que procuro exercer na proposta dos outros. 
Não que para mim os infernos sejam os outros, mas é que em se tratando de "pedir e dar-se-vos-á", em qualquer nível, sempre acontecem turbulências do gênero, algo também comum entre os céticos do dar, dizimar e ofertar dos cristãos(muita gente pensa que a relação que existe entre o dizimar e o ofertar é apenas a "relação comercial" de um crente que vai financiar o pastor, o ministério, os castelos em forma de templo, os "bispos" gerais. Mas eu não vou entrar no mérito dessa questão - não desta vez).
Quanto ao marketing multinível para blogueiros, vamos deixando de lado por um tempo até que alguma voz se sobressaia em meio ao silêncio. Um dia, uma fênix pode comer a sua ração por estas bandas...


O blogueiro deveria ser três


Nunca fui de exigir muito da vida, a não ser o essencial de todo o homem (que pode ser qualquer coisa, infelizmente). Mas nos últimos anos, ficaria feliz se pudesse ser uns três eus, para dar conta das minhas atividades e das que aparecerem. Por mais que você ignore certos fenômenos da vida, sem ficar alienado, sempre vai ficar o gostinho de que você poderia ter feito mais, não há como negar. Em matéria de trabalho individual, o dilema é o mesmo. Tomemos o exemplo dos blogs, mais uma vez.
Se o blogueiro pudesse ser três, acotenceria o seguinte, no planos dos ideais de vida:

1. Seus leitores iriam ser compensados com o tempo de pesquisa e o apuro formal.

Não precisamos ter uma disciplina parnasiana em tudo, porque é altamente complexo. Ainda bem que ninguém é obrigado a ler nada de ninguém, salvo em casos de legislação, religiosos, laborativos ou escolares (cursos, concursos, exames, recrutamentos), mas bem que o blogueiro que se ache responsável por aquilo que vem fazendo merecia ter um tempo só dele para esmiuçar cada postagem. Com 100% de certeza, ele iria empreender revisões em quase tudo o que disse.

2. Seu trabalho não seria interrompido.

Por conseguinte, suas acumulações de função/atribuição seriam apenas uma exigência do mercado de trabalho brasileiro, que ainda não reconhece o valor justo de muitos afazeres profissionais.Você seria feliz com seus dois eus (até aqui) só de imaginar o quanto é bom corresponder às expectativas das pessoas. Com isso, não estou dizendo que alguém deva viver em função das expectativas dos outros, claro.

3. Você não irá parar no leito por conta da sobrecarga.

Sem dúvida, "precisaremos amadurecer muito ainda na lida com as dificuldades inerentes à administração do nosso cronômetro, talvez começando pela mais simples das decisões, como abrir mão de alguma coisa que nos prende". Conheci uma jovem senhora que não aguentou a pressão, se desligou de fazer o que gostava. 
É justamente aí que está o perigo: você acabar sendo penalizado por fazer o que gosta. Imagine isso na sua vida, blogueiro?


 

sábado, 8 de outubro de 2011

Mais uma ferramenta boa para o seu blog crescer





Este post não é patrocinado por blog ou site algum e, se o fosse, que bom seria. Mas abraçar boas ferramentas para a blogosfera é sempre saudável. 
Tomei conhecimento hoje da nova ferramenta desenvolvida por Marcos Lemos e Cláudio Sanches, batizada de Links FB (a  logo e o link estão acima) e resolvi comprar a ideia, mesmo antes de me cadastrar. E mesmo para me cadastrar, estou pretendendo fazê-lo a partir deste post. Já aviso que estou feliz por participar da proposta até mesmo se este link não for aceito. Agora, temos mais uma alternativa para nos manter inteirados sobre o que anda acontecendo na blogosfera em geral, de uma forma diferente e com visual novo. 
O agregador de conteúdos do Ferramentas Blog segue os mesmos padrões de outros serviços do tipo e possuirá os mesmos potenciais que os outros tiveram, no que se refira ao alcance que pode ter, em termos de divulgação de conteúdo, ampliação da blogosfera e aumento das possibilidades de serem gerados bons negócios no meio.

O post do Ferramentas explica bem o restante: "o sistema organiza os links de acordo com a popularidade, a partir do número de cliques que recebe ao longo do dia", além de possibilitar que cada blogueiro/editor monitore o número de cliques que recebeu por sua publicação. Outro aspecto interessante é a descomplicação dos cadastros, pois o Links FB pretende reduzir ao máximo a questão das exigências de formulários para cadastramento de links. 
No mais, os procedimentos serão parecidos com o que basicamente já acontece. Ou seja, tudo o que for enviado passará pelo filtro da moderação e acontecerá uma seleção dos "melhores ou mais relevantes" produtos (ainda que seja um critério "um pouco subjetivo", como bem disseram).
Por fim, do mesmo jeito que os organizadores, eu também espero que o novo projeto venha mesmo para ficar. Vida longa ao Links FB!


Update: Por que esqueceram de colocar lá no formulário de cadastro de link uma categoria específica para nós, os blogueiros? Tipo "Blogosfera"?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Comece a ignorar para se concentrar



Reaprendi um dia desses que "não é tarefa fácil começar a ignorar todo o mundo que o envolve para se concentrar naquilo que realmente é importante". Está no Escola Freelancer, mas não é novidade para ninguém. De tão simples para a gente, atinge mesmo a complexidade. Por isso que dizem que fazer o simples é a tarefa mais complicada que existe.
Exageros à parte, ignorar os tomadores do nosso tempo é um ótimo começo para quem está em busca do foco. Isso vale tanto para escrever em um blog quanto estudar para uma prova importante. A abundância de eventos que cercam nossa atenção é um atrativo e tanto para a perca do que seja realmente importante, e acaba se tornando um obstáculo que vai precisar ser rompido em algum momento da vida.
Conheci uma pessoa que achou que podia ganhar dinheiro em dois projetos diferentes na web: escrevendo para um blog com conteúdo X e para um site com conteúdo X. Acabei achando que isso seria mesmo possível, tomando para mim este exemplo. Mas foi ledo engano: para mim e para a pessoa em questão. Certamente, o sujeito iria desempenhar ambas as atividades incompletamente e acabaria dando um tiro no pé, causando uma concorrência desleal e perdendo parte da reputação. 
Para resumir, a pessoa teve que aprender a ignorar algumas coisas, a fim de buscar direcionar sua energia para o propósito profissional que realmente importava.
Acontece isso com mais frequência do que se pode pensar. Em sua vida, na minha e na de todos os engajados que você e eu possamos conhecer. Em hospitais, existem médicos e enfermeiros com os três turnos ocupados, talvez achando que têm superpoderes. Na educação, professores triplicam a jornada, alguns chegam quase a surtar. Não depende de grau de escolaridade. Não depende da biblioteca que você já tenha devorado, nem do conhecimento que se adquiriu nessas duas últimas décadas de internet. Também não me venha dizer que é tudo por causa da falta de dinheiro, tenho lá minhas dúvidas quanto a essa desculpa. 
Precisaremos amadurecer muito na lida com essas dificuldades inerentes à administração do nosso cronômetro, talvez começando pela mais simples das decisões, como abrir mão de alguma coisa que nos prende. Em tempos de multitarefismo em excesso, é cada vez mais preocupante a ganância que muitos têm de ignorar o mínimo possível das coisas, como se não quisessem perder nem uma linha da última página da história...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tempo integral para blogar - o blogueiro DE



Os blogueiros de hoje podem não sonhar com o amanhã da blogosfera, mas desejariam um regime de Dedicação Exclusiva (DE), somente para blogar mais. Isso é uma verdade, pelo menos aqueles que acharam no que fazem um motivo suficiente para encarar a profissão como um profissional (a redundância é necessária)
Já falei aqui o quanto me satisfaz saber que mais um blogueiro se licenciou do trabalho para blogar. Quão boa é a notícia de que mais um criador de um site - que iniciou com a pretensão de ocupar quatro metros quadrados - hoje não vê a hora de construir seu novo escritório. ]
Isso é o começo da Dedicação Exclusiva: ela exigirá mais do profissional, tanto na produção de conteúdo, na administração cuidadosa das páginas web, na contratação de gente, quanto no gerenciamento dos dividendos advindos da prática de blogar, enfim.
A internet criou ofícios laborativos que, quando bem aceitos pelo público, conseguem, ou não, mudar a vida de pessoas, de um ano para o outro (não direi da noite para o dia, porque não me agrada esse eufemismo). Isso acontece não somente para blogueiros e donos de sites, mas para qualquer um que vendeu uma boa ideia e achou bom preço por ela na internet. Há poucos dias, soube de mais um projeto interessante da minha terrra. De uma hora para outra essas pessoas correm o risco de ver aquilo que iniciaram sozinhas necessitar de mais gente, gerando mais empregos - e ainda bem por isso! 
Outro dia, conversava com um administrador de portal a este respeito, mas com outras palavras e, em certa altura, percebi que a questão de ser estabelecer uma DE para certas atividades na web é condição sine qua non para o sucesso. 
- Fulano, é como você me disse certa vez: se a pessoa tiver o dia e a noite disponíveis para se dedicar a esse projeto ainda é pouco.
É mais ou menos isso que tem acontecido não raramente na internet. A pessoa lança uma semente e a árvore acaba crescendo tanto, que ela não pode mais se dar ao luxo de realizar outra atividade. Fica difícil para ele, sozinho, alcançar galhos mais altos sem a ajuda de outras pessoas.
Por outro lado, vejo por um outro ângulo, o pessoal, é paradoxalmente bom quando constato que o dia do "abrir mão" ainda não chegou. O dia de colocar as coisas na balança é um momento cheio de temores...