O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Não desejo muito
O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
sábado, 26 de dezembro de 2015
Ninguém de ninguém e o poliamor
Até quem nos abraça
Ninguém é de ninguém
O mundo é mesmo assim..."
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
A saudade - um poema incompleto
Dia de Natal e dia de Ano Novo
(Risos)
(Risos)
(Jesus comia peru, dava presentes?)
(A alegria dura tanto quanto a pirotecnia?)
Se não acontecer nada disso
O importante é estar vivendo.
sábado, 5 de dezembro de 2015
Como fazer cristianismo social na igreja - parte 5
domingo, 29 de novembro de 2015
Como fazer cristianismo social na igreja - parte 4
Como fazer cristianismo social na igreja - parte 3
Duvido muito. Falta vontade para gastar o dinheiro de outras formas. Em outras vezes, falta criatividade.
Em outras vezes, o pastor local é tão "devoto" da liderança geral, que se sente sem autonomia para resolver problema algum, que não sejam aqueles de costume.
Como fazer cristianismo social na igreja - parte 2
Como fazer cristianismo social na igreja - parte 1
Esses membros teriam voz e voto, jamais serviriam apenas para dizer " amém" para as decisões de um pastor ditador (como geralmente acontece na minha atual congregação). Jamais seriam como os membros de seitas neo pentecostais, que sequer dizem amém: uma panelinha recolhe o dinheiro e dita o destino dele.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Já não sei
Se é que eu entendo o que seja
Ser o que se deseja
Com a fé no grande Eu Sou
Tem mais me constrangido
Do que me ajudado na peleja
Desse mundo iludido
Porque os ministérios todos
Não valem a fé no Cristo
Que a pessoa tem que ter
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Tenho vontade de me calar
Sinto que, apesar de inofensivo,
Por vezes, me meto a incisivo
E querem me ver parar.
Para ser bem entendido.
Ser taquilalico é um sufoco
Pois me passo por extrovertido.
Fez sequelas na adolescência.
Hoje me sinto com a intrepidez
De uma pessoa com demência.
O fato de tentar ser sincero
Sincero até onde não foge
A noção de um decoro mero.
O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
domingo, 1 de novembro de 2015
Este poema é pra você
Você que tem nome
Que zomba dos outros
Eu fiz estes versos
Depois que fui zombado
Justamente por você
Não ama, protesta
Não gosta de ser insultada
E sempre quer insultar
Como se pimenta no dos outros
Fosse o puro refresco
Que diz sempre entender
O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Pra não dizer que não falei de família
Somos todos iguais, se parentes ou não
Na fartura, carência, pedidos e negativas
Aprendendo e ensinando
Às vezes esquecendo a lição
Que esperar por um agir
Não vai poder acontecer
Quem sabe passa a hora
Só a morte pra dizer
Se o tempo for dizer
Uma mão contida agora
Passa a ser coisa normal
Parentes ou não
Nós estamos na escola
Estudando o amanhã
Não faz bem para a alma
E nem pro coração
Vem família agora
Que esperar por um agir
Não vai poder acontecer
Quem sabe passa a hora
Só a morte pra dizer
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Angústia digital
O jejum do século 21 deverá mudar: as pessoas serão convocadas cada vez mais a se abster da vida digital, por pelo menos horas ou dias, a fim de que se desangustiem um pouco e percebam que existe a vida fora do smartphone.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Mais Blogueiro em novo endereço
domingo, 2 de agosto de 2015
Os blogs são somente infoprodutos?
Fala-se tanto em ganhar dinheiro com blogs que já não estou quase mais sabendo se realmente vale a pena blogar. Fala-se tanto em que precisamos nos tornar empreendedores digitais, como se única finalidade última de um blog fosse rentabilizar. Brinquei certa vez com um blogueiro profissional questionando o porquê dos blogs necessitarem de salvação (claro que entendi o ponto de vista dele). Enfim, devemos tanto criar Ebooks e outros "infoprodutos" que daqui a um tempo as bibliotecas todas não farão mais sentido algum.
Não sou contrário a blogueiro algum que crie seu conteúdo e ponha à venda os seus produtos digitais. Pelo contrário, escrevo estas linhas tomando todo o cuidado para não dar um tiro no pé. Digo mais: qualquer um pode perceber que meus blogs estão de certa forma inseridos nesse mesmo contexto, que é esse dilema entre escrever o que se gosta de escrever e escrever o que possa se tornar "comercial".
O que as vezes me assusta um pouco é toda essa "corrida pelo ouro", toda essa corrente da prosperidade que tem se criado em torno dos negócios digitais envolvendo os blogs. Essa grande tendência em somente ser priorizado o que tenha apelo comercial, independente de ser blog ou outro canal (YouTube, Facebook, etc).
Não quero dar uma de filósofo, mas nessa minha busca pessoal para entender certas coisas, tenho buscado listar o que considero ser algumas explicações para o fenômeno:
1. Crise no Brasil e expansão do acesso à Internet
Produzir um conteúdo, ganhar dinheiro com Adsense (que rende em dollar) e tantos outros afiliados é muito bom, ainda mais no atual contexto paradoxal brasileiro, em que o desemprego tem aumentado, mas ao mesmo tempo tem aumentado o acesso à Internet de qualidade (a partir de um megabips).
De fato, há dois lados bons neste cenário: o primeiro é plantar uma semente na crise para colher um bom fruto quando ela passar (ou ficar "controlada"). O segundo é que quanto mais a Internet melhora em termos de acesso universal, mais mercado de trabalho terá para os blogueiros.
2. Escrever para ganhar
Minha impressão geral é que cresce a cada dia o número de blogueiros que só tocam um projeto se ele for viável economicamente. Faz-se um blog meio experimental sobre um nicho promissor, devidamente planejado, contrata-se os vários redatores freelancer disponíveis, gasta-se um montante com a base (domínio, hospedagem, etc) e pronto, vamos ver no que dá.
É por isso que há tanto blog utilitário dando certo. Por isso que toda pessoa que gosta de blogar (nome novo para a palavra "escrever" na internet) deve tocar menos os seus projetos de fruição literária, e mais os de enfoque utilitário. Este seria o meu terceiro tópico...
3. Cultura do "seja útil"
Como disse antes, além da vontade suprema de blogar para ganhar dinheiro, há toda uma cultura do ser útil. Se vai fazer um blog, faça um que possa ajudar as pessoas a resolverem seus problemas, seja pragmático.
Por isso é rica a gama de blogs que produzem conteúdos que se tornem aplicáveis à minha e à sua realidade: curso de inglês, curso de blogspot, curso de WordPress, curso de rádio técnico, curso de mandarim, como saber fazer, como buscar o sucesso nisso ou naquilo, auto ajuda, entre milhares de outras propostas.
Na internet, parece não sobrar tempo para a fruição, a não ser que seja para um filme ou vídeo musical. Os blogs não focam em fruição alguma (artística, literária, emotiva, enfim, chame do que quiser), o visitante precisa retirar algo de útil para resolver os seus problemas, pois foi para isso que ele acessou seu blog através do Google.
Para encerrar e ser breve, reafirmo que meu propósito não é lançar juízo de valor sobre esse cenário todo, mas somente o de pensá-lo. Vejo que, se estes são os nossos caminhos possíveis, a boa notícia é que há muitas vagas de trabalho disponíveis, para empreendedores cheios de boas ideias. Este mercado está aberto e somente precisa de interessados (em entregar bons infoprodutos e merecer ganhar dinheiro).
Quem vai julgar esse mercado é o próprio mercado. Ele é a grande peneira.
domingo, 26 de julho de 2015
Vivemos numa era
Em que as pessoas acreditam
Estar inventando novas formas de amar
Por meio dos seus facebooks maravilhosos
E das suas novas ilusões de amizade.
A gente abandona o caderno com caneta
E se adapta à nova forma Tecnológica de pensar,
A gente abandona a bicicleta
A gente ganha, de certa forma,
Até um certo dinheiro
Pra gastar talvez mais
No próximo entroncamento da felicidade,
Em que as pessoas precisam
O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
Tenho as preocupações
E elas são independentes do fato de atravessarmos uma crise.
Com a desculpa de que um sorriso no rosto
Ameniza uma ruga, evita um AVC, ou simplesmente faz bem,
Procuro levar a vida.
E uns dizem ser a vida que os leva,
Eu prefiro botar a culpa em mim mesmo
E acreditar que o que faço hoje
Terá relação com o que vou passar daqui a alguns anos, ou dias:
Já na terra,
A mesma lei da vida,
Explicada, em palavras mais figuradas,
Por João de Patmos,
Quando referia-se ao Juízo Final...
O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
sábado, 25 de julho de 2015
Ser político, ser pastor, ter bom salário e o sacerdócio
Também não adianta ser hipócrita aqui, porque um pastor, mesmo sendo pastor ("profissão" tão desgastada), precisa sobreviver, do mesmo jeito que eu e você fazemos: pagando dívidas, comendo, bebendo, comprando, etc.
Mas o que determinados tipos de igrejas fazem hoje extrapola qualquer sentimento de justiça. Me diga se é justo uma igreja estabelecer cota de arrecadação para não "demitir" um pastor? Me diga se é justo uma igreja forçar sempre o mesmo estilo de pregação voltado sempre ao "dar, dar, para receber"? Será que O Eterno é esse tipo de "negociante" que eles dizem ser? Não estou acusando a igreja A, B ou C, porque não existe igreja perfeita. Quero apenas tentar colocar uma dose de bom senso na bagaça que acontece em determinados locais.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
O lugar do homem velho nesta sociedade
Talvez exista mesmo em cada pessoa uma espécie de "efeito bumerangue" comandando nossas atitudes: o que você faz hoje com o seu próximo, seja algo de bom ou de ruim, certamente um dia retornará para você. Ou, por outros termos: que as palavras que pronunciamos hoje não sejam utilizadas contra nós mesmos lá na frente...
terça-feira, 21 de julho de 2015
Canção do exílio em Carinhanha
O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
domingo, 19 de julho de 2015
Angústias religiosas
Este é mais um daqueles textos que poucos vão ler, por conta da nossa tendência moderna de não lermos mais nada que ultrapassa as 300 palavras. Mas eu estou pouco me importando se vou ser lido daqui a um mês, daqui a um dia, ou daqui a um século por alguma alma abnegada de tempo, para desfrutar de uma simples opinião escrita numa madrugada insone.
Na verdade, tem muito blogueiro hoje que já não escreve sem pensar no padrão "Google" de ganhar audiência (eu sei que dinheiro é importante, mas também é importante o não ter dinheiro, uma vez que dinheiro não é tudo). Estou dentro do Google, porque o Blogger é um "terreno" dele e deveria seguir a tendência. Mas já que me está sendo dada a palavra escrita, vou pedir licença para não pensar numa linha de SEO para blogar.
Não era para eu ter iniciado desse jeito um artigo que não tem nada a ver com blogar. Quero falar de religião ocidental de matriz chamada cristã (não sei se a expressão existe, mas é que hoje é preciso ser politicamente correto até para falar de religião, já que ela também está dentro do relativismo...).
Não nego que nos últimos meses venho sentindo abalos em minhas convicções religiosas. Com isso, não pretendo dizer que quero me afastar de Deus, muito pelo contrário. É que quanto mais eu tento aprender o mínimo que seja do chamado cristianismo ou do chamado judaísmo, ou das divergências existentes nessa seara, mais me vejo como um ignorante.
Ultimamente, até a palavra pregada pelo pastor da minha denominação não vem me satisfazendo. Não pretendo ser mais um desigrejado, mas considero salutar beber em outras fontes, sempre que possível. Por não me sentir mais plenamente satisfeito em meu "ministério" sinto a necessidade de optar por uma linha de conduta, ao mesmo tempo em que sinto vontade de mudar de opinião, apesar das pressões externas, muitas vezes movidas por dogmas que se querem ser imutáveis (será que os são mesmo?).
É até difícil de explicar, por isso não quero embromar. Por exemplo, a questão do batismo da maneira pentecostal, que há nove anos vinha sendo convencido a acreditar que é o único válido. No fundo, nunca me senti convicto de que iria acontecer comigo. Já chorei, já senti Deus "falar" comigo de alguma forma em momentos diferentes da vida, mas nunca me senti capaz de exercer esse dom de falar "em glossolalia", como os pentecostais genuínos falam (ainda que de uma maneira diferente da que é retratada em Atos 2). Dessa forma, na doutrina pentecostal, eu nunca fui batizado.
A coisa do chip, das marcas de produtos ou de coisas como encontrar em todas as notícias do mundo uma mensagem subliminar de alguma forma de dominação ou arquitetacao ligada ao apocalipse. Sinceramente, há tempos que discursos nessa linha não são digeridos por mim.
A doutrina dos dízimos e ofertas, outro dilema. Por que tanto se diz que "negar para Deus" é ter uma espécie de amor ao dinheiro ou ser avarento ao máximo? Por que em vez deles dizerem que existe a obrigação do dízimo para Deus (como se fosse Deus que vai administrar as verbas), eles não são mais claros, tipo assim: "irmãos, precisamos pagar isso é aquilo, precisamos garantir o salário do nosso pastor, precisamos mandar dinheiro para um missionário na roça e quitar o Ipva do carro da igreja, por isso precisamos pedir aos irmãos que dêem"? Ou seja, até que ponto a escritura bíblica não está mesmo sendo usada para justificar a manutenção de um status quo de um certo "costume financeiro"? Não estou afirmando que dinheiro faz mal para uma igreja, não estou dizendo que o dinheiro é dispensável para alguns de nós. Não estou dizendo que todos são gananciosos. Mas por que as "obras de Deus" na terra não mudam essa forma de lidar com dinheiro? Será que é preciso pedir dinheiro a cada culto? Por que igrejas como aquelas similares à Universal e tantas outras não desaceleram um pouco esse tipo de doutrina?
Reconhecer que toda organização religiosa precisa se sustentar com verbas em multirão e reconhecer que alguns líderes dessas organizações precisam de sustento são uma coisa, não nego que as organizações precisam de capitalização. Mas insistir na tônica de "é preciso dar a Deus o que é de Deus" da forma como basicamente se percebe hoje, eu considero uma anomalia da religiosidade que se diz ser cristã. Eu considero uma aberração. Para que uma igreja precisa "bater meta"? Isso é coisa de "obra de Deus" ou empreendimento comercial? Por que não se multiplicam pastores que fundem igrejas que só peçam o mínimo para sobreviver? Por que Edir Macedo, RR Soares, José Wellington ou qualquer outro líder de "grandes rebanhos" (nem queria citar nomes para não acharem ser perseguição) precisam se tornar modelos de homens "empreededores"? Da forma como se entende ser empreendimento hoje, os cristãos precisam é de anti modelos...
A questão do cristianismo: será que nós, homens, inventamos um cristianismo do qual Jesus se envergonharia se estivesse hoje, corporeamente em nosso mundo? Parece que há uma compreensão latente de que Jesus veio para "acabar" com o judaísmo, como se o judaísmo estivesse em falha e se a solução para a salvação fosse o chamado cristianismo, que nem foi Jesus quem inventou... (Oh, meu Deus, que essa inquietação não seja reputada como rebeldia!).
Ademais, por que se prega tanto uma fé de resultados neste país? Por que esses que pregam resultados, que dizem que resultados requerem algo como o "sacrifício de isaque", rechaçam aqueles que desenvolvem um culto racional, mas efusivo no tocante aos dons de línguas "estranhas", aos "mantos de poder", ao gritar, saltar pular na unção? E rechaçam o viver ascético do homem na terra, o viver sem a sanha de virar empresário, mas se contentar em ser empregado?
As liturgias de cultos de matriz cristã: senta, levanta, repete, bate palmas, canta, dança, sapateia são tão valorizados para uns e tão abominados para outros.
As mudanças de igreja ou, sendo mais claro, a "rotatividade denominacional" (também não sei se a expressão já foi cunhada): tenho um amigo pastor que dizia sobre alguns daqueles que trocavam de placa denominacional: "se fulano mudou de igreja com a desculpa de que o Deus é o mesmo, isso não é bem verdade: mudou porque o Deus era diferente". Se me perguntassem o que eu acharia no tempo em que pensava assim, eu também consideraria um erro mudar de igreja. Hoje já me considero mais flexível a este respeito. Tanto que sou capaz de dizer (se fosse pastor): "Meu amigo, se está investigando os aspectos e sente no coração de avaliar uma outra placa denominacional, vá em frente, pegue sua carteira de membro ou sua carta e vá lá. Se quiser voltar e ficar conosco bom, mas se não, continuaremos bons amigos". Eu gostaria que os pastores mudassem de atitudes quanto ao "perder" ou "ganhar" ovelhas. Essa metáfora das ovelhas do pastor é poética, muitas vezes soa destoante demais, por isso precisamos aceitar os fatos. É como se membro fosse gado, que precisasse ser guiado pelo berrante ou pelo grito do dono ou do cuidador. Devemos ser ovelhas e respeitar o pastor, mas até aí. Ovelha não pode significar passividade, aceitação de tudo, só porque foi o pastor que está direcionando. Não é uma questão de rebeldia. É uma questão de simples bom senso.
Este é o pequeno resumo de algumas agonias religiosas pelas quais tenho passado. Sei que são somente o princípio de um processo e que não tem nada a ver com revolução dos costumes. Não estou querendo fundar nada, nem transformar uma experiência pessoal em mote para interromper o caminho dos outros. Que Deus abençoe a todos.
quarta-feira, 15 de julho de 2015
Daniel na cova dos leões – versão cristã homônima (Legião Urbana)
terça-feira, 14 de julho de 2015
Não dê a descarga, após usar
O fato é que todas as donas de casas do mundo parecem obrigar os habitantes dos banheiros a dar a descarga todas as vezes que o vaso sanitário for usado. Eu considero isso um ultraje e tanto! Fico revoltado quando uma pessoa vai ao banheiro e, apesar de não ter deixado lá sequer 20 ml de urina, se sente na obrigação imposta pela sociedade - ou acha isso uma coisa justíssima - de despejar 15 a 20 litros de água para não deixar odor no recinto. Por que as fabricantes de produtos de limpeza não encontram logo uma solução para combater esse péssimo hábito social??!!?? Porque eu tenho sido completamente infeliz na educação dos meus filhos, quando lhes digo que isso é um suicídio lento da raça humana???!!!?
Não é de hoje que considero o vaso sanitário um dos maiores inimigos da economia de água no mundo. Sei que soluções menos gastadoras estão no surgindo, mas no Brasil a grande realidade que se vê é aquele tradicional vaso sanitário com descarga cheia que precisa ser utilizada toda vez que uma pessoa dê uma simples mijada.
Falar de mijo e bosta não atrai a ninguém, porque infelizmente somos pudicos para alguns assuntos. Ninguém escreve sobre arrotos, peidos, cagadas (pelo menos as literais) e mijadas da vida. Ninguém quer ficar do lado dos que pensam diferente, porque vai acusar isso de "imundície". Por exemplo, ninguém parece ficar do lado de quem pensa ser o banho uma tarefa básica da vida que não precisa levar meia hora ou mais para acontecer todos os dias - ou até mesmo várias vezes por dia! Qual a necessidade de um homem que é homem passar meia hora no banheiro com o pretexto de estar tomando banho?
Aquela simulação do casal gastador de água do Fantástico (exibida no domingo dia 12/07/2015) só assustou (revoltou/causou comoção) aos transeuntes porque há meses foi dado o sinal vermelho sobre a carência de água em alguns Estados do Brasil. Queria ter visto aquela mesma cena em um outro contexto. Eu, por exemplo, que moro há poucos metros de um "pedaço" do Rio São Francisco, ainda não vi ninguém se alarmar por causa de uma mangueirinha boba gastadeira, ou por causa de um vaso sanitário que precisa ser desinfetado a cada mijada boba de 15 ml...
Com isso, não quero dizer que sou totalmente contrário ao limpar o vaso sanitário a cada micção, pois reconheço que a urina humana tem o incrível dom de deixar o ambiente pessimamente odorizado. Na verdade, eu vivo torcendo é para que algum empresário ou inventor acabe com essa lógica do gastar de água e crie alguma tecnologia capaz de combater isso. Agora, no tocante aos dejetos humanos sólidos (as nossas fezes), essas aí ainda precisarão mesmo contar com a boa e velha descarga de água, pois não tem jeito para elas.
Acho que depois de bosta de gato e de cachorro, a de gente é a pior coisa que existe na face da terra. Tenho um gatinho jovem que ainda vai me matar de ódio, porque vez por outra ele costuma fazer os seus serviços sujos pela casa. Mas entre limpar bosta de gente e limpar a de um gato, eu fico com a deste último.
Meu dilema não está resolvido simplesmente por conta deste desabafo. Sei que - enquanto água com relativa fartura houver no mundo - ainda terei que me debater todas as vezes em que for ao banheiro realizar a mais elementar das tarefas fisiológicas humanas (depois de comer e beber, é claro). Ou todas as vezes que levar um pito educado ou descomposto de alguém por ter "esquecido" de dar a descarga.
Só quero dizer às pessoas que eu, talvez safadamente, nunca me esqueço de dar a descarga quando vou ao banheiro. Tudo o que eu faço ali dentro é proposital. É onde eu exerço o meu inútil gesto de protesto, totalmente incompreendido pelo mundo...
Por isso que meu lema é: "não dê a descarga após urinar. Espere alguma bosta chegar".
E, cedo ou tarde, ela vem.
sexta-feira, 10 de julho de 2015
Poema de fé para dizer Bom Dia
Muitas vezes me esqueço
Do quanto Deus está presente
Em minha vida:
Seja no livramento do perigo de todo dia,
Seja nas bênçãos de provisão em geral, e na saúde (até na taquilalia),
Seja no intelectualismo egoísta de nossa espécie,
Seja na nossa ilusão de nos acharmos autossuficientes.
Até mesmo naqueles dias (como ontem), em que mais de um pedinte chega até você,
E pede
E você escolhe o pouco que tem no bolso
E dá,
Sem querer muito saber
Se ele vai usar droga, tomar cachaça
Ou, de fato, se alimentar mesmo (como se comida fosse a única prioridade de um pedinte).
Eu sinto que Deus está presente,
Me desculpem os ateus,
Me desculpem os revoltados,
Me desculpem os multiculturais de hoje em dia,
Que preferem se resguardar no direito de respeitar a tudo que é humano.
Aliás, eu sinto Deus até nisso.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Infinity Line até tenta, mas não consegue atrair "investidores"
O fechamento dos níveis é rápido, apenas 4 níveis na fase 1 e 3 níveis na fase 2 e 1 nível na fase 3. Você precisa apenas doar R$20,00 para 1 pessoa da equipe indicada pelo sistema e cadastrar apenas 3 pessoas no seu link na primeira fase.
Depois você recebe doações de: 3 pessoas da equipe, 9 pessoas da equipe, 27 pessoas da equipe, 81 pessoas da equipe.
Querendo turbinar seus ganhos você poderá participar também da fase 2 simultaneamente com a fase 1.
Se você já tiver no mínimo 3 pessoas cadastradas, acesse seu backoffice e clique em doar agora e na linha em branco digite santana e sera convidado a fazer uma doação de 200,00 para uma pessoa do sistema. Veja os ganhos abaixo com sua doação.
COMO FUNCIONA A 1ª FASE
1º NÍVEL: Você doa R$ 20,00 - Recebe 3 de R$20,00 = R$ 60,00 e reserva R$ 40,00 para o 2º NÍVEL, sobram líquido R$20,00.
2º NÍVEL: Você doa R$ 40,00 - Recebe 9 de R$40,00 = R$ 360,00 e reserva R$ 160,00 para o 3º NÍVEL, sobram líquido R$200,00.
3º NÍVEL: Você doa R$ 160,00 – Recebe 27 de R$160,00 = R$ 4.320,00 e reserva R$ 1.320,00 para o 4º NÍVEL, sobram líquido R$3.000,00
4º NÍVEL: Você doa R$ 1.320,00 – Recebe 81 de R$1.320,00 = R$ 106.920,00 e reserva R$200,00 para a 2° fase, sobram líquido R$106.720,00.
TOTAL DE GANHOS 1ª FASE R$111.660,00
COMO FUNCIONA A 2ª FASE
1º NÍVEL: Você doa R$ 200,00 - Recebe 3 de R$200,00 = R$ 600,00 e reserva R$ 400,00 para o 2º NÍVEL, sobram líquido R$200,00.
2º NÍVEL: Você doa R$ 400,00 – Recebe 9 de R$400,00 = R$ 3.600,00 e reserva R$ 1.600,00 para o 3º NÍVEL, sobram líquido R$2.000,00.
3º NÍVEL: Você doa R$ 1.600,00 – Recebe 27 de R$1.600,00 = R$ 43.200,00 e reserva R$ 10.000,00 para 3°fase e sobram líquido R$30.200,00
COMO FUNCIONA A 3ª FASE
Você doa R$ 10.000,00 - Recebe 27 de R$10.000,00 = R$ 270.000,00
TOTAL DE GANHOS 1ª, 2ª e 3ª FASE R$111.660,00
Neste momento seu link é excluído do sistema, mas nada impede que você se cadastre novamente.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
O WhatsApp é inimigo da concentração
O texto está corrigido, mas foi primeiramente publicado no blog Oeste Alerta: http://www.oestealerta.com.br/2015/05/o-whatsapp-e-inimigo-da-concentracao.html
domingo, 19 de abril de 2015
O lugar do idoso
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Coisa de passageiro
As pessoas com seus olhares, fazendo gestos de que nunca estiveram olhando umas para as outras; os nossos gestos oriundos de uma educação metida a polidez; e nossas idiossincrasias presas entre as frestas, por onde conseguimos talvez respirar melhor...
Um ônibus chega ao ponto, abre-se a porta dos fundos, as pessoas descem, de repente a cobradora dá sinal para o motorista fechar o fundo, só que ainda tinha uma mulher descendo. A porta se fecha e a mulher fica com um braço preso entre as duas bandas da porta. O motorista reabre o acesso, a mulher desce calmamente, mas aí ela se dirige à porta da frente e diz:
- Motorista, você é um pai no c...!!!!
Isso é uma cena comum nesse cotidiano conturbado de pegar ônibus coletivo. No meio público, aqueles que são dados à descompostura verbal soltam ainda mais os seus cachorros. Já outras, mais dadas à expressão passiva e mansa como eu, ponderam as coisas da vida, em pensamentos, em frases sintéticas sobre a condição humana ou mesmo em uma crônica como esta.
Para encerrar está conversa, acho que uma das palavras mais acertadas do português para se referir a nós que pegamos transporte coletivo é "passageiro". A gente pega a condução, fica naquele aperto, às vezes chega uma catarse pela música que toca, e pronto: tudo passa em minutos. Era só uma coisa de passageiro. Foi só uma coisa passageira...
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Evolução tecnológica
Sou daqueles que ainda fica impressionado com a evolução tecnológica da vida do brasileiro médio. Há uma década e meia passada não tínhamos acesso a quase nada. Meu primeiro contato com o computador com internet se deu em 1997, mas somente consegui ter meu primeiro computador pessoal há quase cinco anos: lembro como se fosse ontem, uma tarde quente do mês de maio de 2010, os correios vieram entregar a encomenda. Foi uma felicidade aquela aquisição do PC, que é de uma marca que poucos até hoje dão valor: um "Positivo Sim+", que foi comprado por três razões que na época me atraíram: o Hd de 750GB, a RAM de 4GB e o preço, uma pechincha de quase mil reais. Até hoje a máquina prossegue em uso, e aviso que não tenho a menor pretensão de me desfazer dela.
De lá para cá, vieram mais um PC melhorado, um notebook, um Tablet e uns smartphones. Ou seja, o que antes escasseava, hoje superabunda em opções. Tem dias de encontrar-me indeciso sobre qual dispositivo usar. Diferentemente de muitos apocalípticos e até de integrados, com as máquinas acredito evoluir em produtividade: por exemplo, enquanto escrevia este artigo diretamente do App do Blogger no smartphone, pesquisei alguma coisa no Tablet e ainda estudei alguns assuntos no bom e velho caderno (essa tecnologia ainda maravilhosa). Tudo isso sem sair da cama.
Um dos lados ruins disso tudo é o fenômeno mais antigo do mundo, que com certeza não nasceu por causa da tecnologia, e que atende pelo nome de vício. Contra ele, a estratégia que adoto é usar essas tecnologias para o que eu considere proveitoso para minha vida, e isso inclui fazer coisas do tipo:
- Fugir daquilo que não me convém, como por exemplo atacar as pessoas, ou despejar nelas minha raiva íntima circunstancial;
- Buscar um entretenimento que não fira meus princípios morais e intelectuais (e isso inclui fugir das tentações);
- Perseguir o conhecimento salutar;
- Usar a tecnologia de uma maneira que permita prejudicar o mínimo possível o meu próximo; e
- Não me esquecer de que a vida real precede o virtual, e é a mais importante.
Um outro lado possivelmente ruim é que, em diversos momentos, é tamanha a dispersão de tarefas às quais me submeto a empreender, que muitas vezes tenho dúvidas sérias se estaria emburrecendo ou aprendendo...