terça-feira, 8 de outubro de 2013

Poeminha do crente - volume I

Crente não passa fome:
Crente passa "provação".
Crente não xinga ninguém:
Chama todo mundo de "abençoado".
Crente não cobra cachê se canta ou prega num culto:
Crente é "abençoado" pela igreja.

Crente não é cobrado quando deve aos outros:
Crente passa por "perseguição".



O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Já desejei ser outro

Já desejei ser outro,
Só iria transferir as cargas da carcaça
Os apelos da alma
Pra adquirir os outros do outro.

Vejo a mulher como uma companheira,
Sonho em chegar o dia de não ser mais clichê.
Ontem, uma mulher denunciou na televisão
As agruras sexuais às quais seu marido a sujeitava.
E ela disse que o amava, mas escravidão sexual jamais.
O homem alegou que ela era a sua mulher,
Como sua esposa, ela precisava mesmo se sujeitar às suas taras.
Ela era romântica e seu amor era contra as estripulias.

O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
Resgatado por acaso, datado de 03 de abril de 2004, com título original de "Poema sem unidade".

A volta num domingo pra competir

De volta ao "pavilhão de aulas teóricas"
Desta universidade de Feira de Santana.
Mesmo sendo por um dia, um domingo
Mesmo sabendo que lá fora o sol bate mais forte
E que a vida nos engana.

Aqui cavei parte do meu destino
E hoje arrisco uma vaga de servidor
[Trecho retirado]
Pretendendo um salário para o qual ela não me preparou,
Mas que já está de bom grado
Porque estamos no Brasil
Onde as oportunidades se chocam com a pretensão
Onde o buraco é mais profundo de ser cavado.

Uns vendem folhetos de cursinhos,
Outros água mineral "frésca".
Por enquanto, eu só comprei
A oportunidade de competir com 15 pessoas
[Para conquistar uma vaga]
[Entre as mais de 130 oferecidas].
No final de tudo, valeu [pelo menos à pena] voltar aqui hoje
Num domingo

***

Poema datado de  10 de outubro de 2004, resgatado por acaso, em um rascunho quase indo pro lixo. Partes em colchetes foram refeitas ou cortadas

sábado, 31 de agosto de 2013

Seleta de poemas de tempos antigos 1997-2005 - Parte II final


Os obsessores

Os obsessores estão chegando
Estão chegando obsessores
Não pode o destino ser tão traçado
Para trás!!!
Arre obsessores!!!
Os obsessores são almas encarnadas
cor de carne mesmo, lascivos
atrasam a nossa vida,
e quando a gente os reconhece,
eles vêm com quatro pedras na mão
Para nos atrasar a vida
quando podiam nos deixar de lado
e serem felizes sozinhos com seus pares.
Mas não:
Obsessores querem nos perseguir, obsessores
Amanhecem o dia chingando
a cara fica envelhecida de tão feia
Fazem um mal danado, mesmo de boca fechada
Emperram meus ideais em prol dos deles
Obsessores são impulsivos, agem por rompante
Estragam a nossa vida querendo adiar
o que a gente podia ter feito há muito tempo
Eu queria poder extirpar esses obsessores,
mas a minha fé tem se mostrado pouca ainda
Os obsessores são resistentes, ressentidos
porque se refugiam em carcaças teimosas,
fazem do campo de força seu campo de guerra
E eu nunca aprendi a brigar,
da mesma forma que nunca joguei a vera
Sempre tive certo medo de me comprometer,
E, no entanto,
aí estão os obsessores!!!

Andel Soares

CANTO DO POVO

O povo nunca esteve comigo
mas eu sou do povo
O povo sou eu
O povo sabe que os problemas urbanos em sua maioria
nunca serão sanados:
Postos de saúde continuarão precários,
escolas, esgoto, problemas pluviais...
tudo que é necessário ao povão do subúrbio
vai continuar insolúvel,
apesar da impressão que se tem em quatro anos de gastança publicitária.
O povo vai continuar povo,
palavra tão desgastada e precária.

Andel Soares

balada pra não ser você

não é você, só não será você
que na vida vai comigo agora
que na vida irá comigo pelo saguão do mundo
e o saguão do mundo nunca é tão grande
nós dois na livraria e no bar do recanto
nós juntos no teatro e no video game
juntinhos no cinema e na pizzaria
perto, entre salas de aula, longe daqui

não é você, só não será você
que na morte erguerá meu desaparecimento
quantos nessa vida velarão meu passamento?
só não será você
que seguirá comigo um gesto, um passo
pensará comigo em como não doer tanto
achará as soluções por mim desencontradas
rimará as frases
só não será você
que esperará a chuva passar comigo
quando a manhã não se abrir em nosso quarto
quando o trabalho chegar dizendo
que o mundo real é este!

na vida só nos resta seguir
mas só não será você que me dará
não será você que me fará, me levará
nem me mostrará ou me trará.
por outro lado, já me sentiria feliz
se você encontrasse a felicidade
que só não está em mim
nem será eu. 


Andel Soares 


Nota explicativa (não precisa, mas explicarei). Os poucos poemas que se seguem foram os únicos que ficaram definitivamente registrados digitalmente. Todas as minhas produções literárias do período entre 1995 - 2006 foi quase completamente destruída. Os textos estavam em agendas antigas, algumas rotas, rascunhos, notas de papel, blocos, enfim, tudo foi levado ao fogo. Os textos que se seguem, e mais algumas crônicas (duas ou três, desse período) permanecem ainda arquivados em formato digital. As datas de produção são incertas, porque não tomei o cuidado de anotar fidedignamente a data escrita no papel. 

Seguem apenas para registro.

Seleta de poemas de tempos antigos 1997-2005 - parte I

Alicerce de  palavras

Há muito vem caindo água no meu chope
Mas não se desespere com sua angústia:
Trancafie-se dentro de casa ,
o mundo lhe repugna.
Ontem sonhei que havia uma saída pela tangente:
Se seu pingente de coração não te afeiçoa mais
Dê uma saída com os colegas, arrume-os!
Porque seus amigos (poucos) vão estar melhor acompanhados.

Há muito venho esperando o Brasil crescer no PIB
Mas só nos dois últimos anos vir reparar isto
Sei que você também espera que o próximo trimestre
Venha trazer algum alento em forma concreta
Mas verifique primeiro o estado econômico
do primeiro boteco existente em sua esquina.

Há muito que não dou fé nem na família
Nem no meu lar
Já deixei de acreditar há muito no casamento.
Você, que está ansioso, pode se estrepar
Tudo é mesmo uma questão de amor.
Tem gente que ouve dez discos gospel num dia
Estrala as pregas vocais de tanto cantar
Só que noutra hora atende aos apelos do inimigo
E deslancha para o mal como quem
se esquece da oração introjetada minutos antes
Mas você vive a dizer que quem louva reza em dobro
E lhe vejo pedindo a Deus um castigo pra mim
Não estou certo se é certo pedir castigo para o próximo
Não deve ser um pedido para Jeová,
pois ele só faz o bem.

Mas continue louvando,
que eu vou continuar me sustentando
no alicerce das palavras.


Andel Soares (escrito no começo dos anos 2000)

Furtaram minha bicicleta (publicado em livro)

furtaram minha bicicleta e a esperança
não voltarei pálido para casa
voltarei a pé ou de ônibus
chegarei cansado do mundo cru e horrendo

futaram minha bicicleta e o meu amor
que nunca chegou a ser amado
perdi o transporte e o emprego
que estava sem corrente e sem cadeado

existem peixadas nos empregos, nas agências, nos concursos
menos nas peixarias

meu poema e o povo se distinguem
o povo no poema se contrai
o povo e meu poema me angustiam
somos imensos de sofrimento
estamos de pé e a sorte disto
apenas relaxa a doença implícita

a fila nas repartições numeradas
do "serviço de atendimento ao cidadão"
reflete um pouco o meu desespero
que ainda permanece calmo
como quem espera uma notícia custosa

a burocracia e a vida toda a ser vivida
lidar com pessoas deve ser excelente
quando eu morrer, minha vida
não terá sido uma balada...

Andel Soares (escrito antes de 2005, data exata não acessível)

Seleta de poemas de tempos antigos 1997-2005 - parte I

Alicerce de  palavras

Há muito vem caindo água no meu chope
Mas não se desespere com sua angústia:
Trancafie-se dentro de casa ,
o mundo lhe repugna.
Ontem sonhei que havia uma saída pela tangente:
Se seu pingente de coração não te afeiçoa mais
Dê uma saída com os colegas, arrume-os!
Porque seus amigos (poucos) vão estar melhor acompanhados.

Há muito venho esperando o Brasil crescer no PIB
Mas só nos dois últimos anos vir reparar isto
Sei que você também espera que o próximo trimestre
Venha trazer algum alento em forma concreta
Mas verifique primeiro o estado econômico
do primeiro boteco existente em sua esquina.

Há muito que não dou fé nem na família
Nem no meu lar
Já deixei de acreditar há muito no casamento.
Você, que está ansioso, pode se estrepar
Tudo é mesmo uma questão de amor.
Tem gente que ouve dez discos gospel num dia
Estrala as pregas vocais de tanto cantar
Só que noutra hora atende aos apelos do inimigo
E deslancha para o mal como quem
se esquece da oração introjetada minutos antes
Mas você vive a dizer que quem louva reza em dobro
E lhe vejo pedindo a Deus um castigo pra mim
Não estou certo se é certo pedir castigo para o próximo
Não deve ser um pedido para Jeová,
pois ele só faz o bem.

Mas continue louvando,
que eu vou continuar me sustentando
no alicerce das palavras.


Andel Soares (escrito no começo dos anos 2000)

Furtaram minha bicicleta (publicado em livro)

furtaram minha bicicleta e a esperança
não voltarei pálido para casa
voltarei a pé ou de ônibus
chegarei cansado do mundo cru e horrendo

futaram minha bicicleta e o meu amor
que nunca chegou a ser amado
perdi o transporte e o emprego
que estava sem corrente e sem cadeado

existem peixadas nos empregos, nas agências, nos concursos
menos nas peixarias

meu poema e o povo se distinguem
o povo no poema se contrai
o povo e meu poema me angustiam
somos imensos de sofrimento
estamos de pé e a sorte disto
apenas relaxa a doença implícita

a fila nas repartições numeradas
do "serviço de atendimento ao cidadão"
reflete um pouco o meu desespero
que ainda permanece calmo
como quem espera uma notícia custosa

a burocracia e a vida toda a ser vivida
lidar com pessoas deve ser excelente
quando eu morrer, minha vida
não terá sido uma balada...

Andel Soares (escrito antes de 2005, data exata não acessível)

O Google e o desaparecimento de Agda

Outro dia, alguém me disse que se alguma coisa não é achada no Google, é porque certamente essa coisa não existe. Em tempos de Google dashboard, integração com o Facebook e todo o tipo de maneira para ser achado pelos buscadores em geral, é realmente de se lamentar não encontrarmos aquilo que pesquisamos, relacionado a algo ou a alguém.

Acontece comigo vez por outra, em parte devido à pouca frequência com que as pessoas, principalmente no nordeste do país, acessam a internet e em parte porque os vínculos que as pessoas têm criado durante esses acessos não o permite, por serem pouco consistentes. Sem falar no fato de que muitas pessoas físicas e jurídicas simplesmente só "existem" na web em uma simples citação dessas de site de lista telefonica, ou seja, falta muito para essas pessoas perceberem o potencial que a internet tem para divulgar o que andam fazendo. Talvez o verbo não seja perceber, mas aderir.

Muita gente acessa a internet sim, mas isso não quer dizer que possuam o que se pode chamar de “vida online”. Tem gente que só vai à lan house pesquisar alguma coisa, não se “loga” a coisa alguma (perdoem-me pelo verbo logar?), se limita a navegar por mares de águas diversas, desapegadamente, no máximo faz um login apenas para conferir as últimas do Orkut. Tempos atrás (entre 2003 a 2006, principalmente), frequentava lan houses, mas só acessava a web para checar webmail e pesquisar qualquer coisa, ou então para finalizar algum trabalho escolar que necessitasse de internet - e isso somente nos tempos universitários, porque até pouco mais de uma década eu só conhecia uma espécie de ferramenta de busca: a Biblioteca Municipal Arnold Silva Plaza e a Monteiro Lobato, em Feira de Santana. Blogosfera? Curso à distancia online? Leitura de RSS? Twitter? Google Docs? Zoho? Portal de Periódicos? Wave?

Passava longe de tudo isso, em parte por desconhecimento, em parte por falta de tempo mesmo para se debruçar e por achar lan house extremamente desconfortável. Afinal de contas, não existe conforto algum em você ficar sentado naquelas cadeiras, vizinho de outras pessoas, geralmente adolescentes barulhentos focados em games da moda, pagando por um tempo de uso da máquina, sem privacidade alguma e pressionado pelo cronômetro daqueles softwares infames de cybercafé, que transformam todas as máquinas da lan em zumbis "dedicados"...


Ademais: certos usufrutos da web demandam tempo para digestão, conhecimento dos bastidores, participação efetiva, crítica, interlocuções diversas, enfim, não é um exercício propício para ser realizado nesses centros, pelo menos de maneira plena, a não ser que você não trabalhe e só viva para isso. Lógico, quando não há jeito a gente faz, muita gente faz, porém perdemos muito em comodidade, conforto mesmo.

Mas voltando ao assunto de não ser achado, de fato, passo por isso de vez em quando. Por exemplo, recentemente ao pesquisar pelo nome uma pessoa que foi minha colega de escola na adolescência, que se chama Agda, simplesmente não consegui achar nada sobre. Disse que ela "se chama” porque está viva, pelo menos é no que eu sou levado a crer, convictamente. Por irônia, ela tem uma palavra no sobrenome que é atípico, “Fllans”, o que poderia me levar a crer que seria o diferencial, mas mesmo assim, dá insucesso. Não sei se estou usando a combinação de palavras certas para achá-la, até porque não se trata de uma questão de urgência ou de necessidade imediata: a minha única intenção é dar um simples alô e ter certeza de que essas e outras pessoas que passaram por nossas vidas em algum momento continuam tendo lembrança também. Tudo que encontro é uma citação do seu nome em uma lista de classificados para um vestibular ou algo do tipo, na UFBA, em 2005. Não é nada pessoal. Nunca tive nada com essa pessoa, a não ser a oportunidade de ser colega de turma por uns três anos, sempre nos tratamos com o devido respeito e com as formalidades no seu devido lugar.

De qualquer forma, ficou claro que esse sumiço de Agda só demonstra que o que não é achado nos servidores da Google com certeza existe. Na Lembrança.
Artigo originalmente publicado em março de 2010.

Outros tempos modernos (uma paródia)

Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso de dentro do ônibus
Que de tão lotado
Quase não dá pra respirar.

Eu quero crer no amor numa boa
Que isso valha pra qualquer pessoa
Que for dar lugar
Àqueles com direito a sentar

Eu vejo um novo começo de era
De gente fina, elegante e sincera
Com habilidade
Pra esperar sem se chatear

De ônibus o tempo não voa, amor
Se perde pelas mãos
Mas sei que mesmo assim
Vou tentar viver o que sobra, amor
Quero ver ainda o final disso aqui
Se meu Deus permitir...

Casos e casos

Do ato de emprestar

Tem gente que sabe emprestar, 
Mas tem gente que não sabe devolver o emprestado.
Tem gente que sabe que emprestar

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Grandes feirenses e o SIT: as peripécias da vida de gado

Ontem: 2 horas e 20 min para chegar em casa.

Hoje: 2 horas e 10 min para chegar ao trabalho.

Amanhã: só meu Deus para saber.

Para que existe ônibus "equipado" com elevador para cadeirantes

Se numa Kombi não está conseguindo entrar nem passageiro sem deficiência?

(Kombi me lembra Lima Barreto em 'Policarpo Quaresma':

É uma espécie miserável de "caixotim humano").

Um motorista de uma Kombi coletora empacou que não iria para o terminal

Porque entraram dois passageiros a mais no caixotim que ele conduzia.

Ficou estacionado por 5 minutos, só por pirraça, enquanto os estudantes atrasados estavam decidindo (e com razão) se seria melhor tocar fogo na Kombi, quebrar ela toda, ou dar uma surra no motorista. O motorista reclamava que a "fiscalização" pegaria ele, se a Kombi chegasse lá superlotada (mentira, essa tal de fiscalização não existe, ou se existe, é uma entidade safada que não pega ônibus, nem  Kombi). Acabou partindo com o veículo "lotado".


Aliás, me perdoe quem adora Kombi, mas Kombi é a espécie de transporte público de massa mais atrasada do mundo (não digo nem do Brasil): não cabe ninguém, é apertada e até eu, que sou desavantajado de estatura, costumo bater a cabeça no teto toda vez que desço, desatento, dessa estrutura quadrada e esquisita de transporte.


Kombi devia ser jogada no espaço que existe entre o céu e o inferno, que era para conduzir os pecadores sem perdão, após o julgamento final, direto pro inferno.


Kombi me lembra Fusca e Fusca não me traz nem nostalgia. Me dá é angústia. Ela pode ser movida álcool, a GNV, ou até a água, e vai continuar sendo uma merda, se for utilizada para ser transporte público de massas.


Quando José Ronaldo ou seja lá quem foi, teve a ideia de cometer esse sistema de transporte público, a última alternativa de veículo para servir de coletor deveria ter sido a última.


Sei que estou desfavorecido de transporte privado, mas se me dessem uma Kombi de graça, eu trataria de vendê-la o mais rápido possível pra comprar qualquer outro veículo.


Estou com tanta raiva que, se pudesse, ia morar em um país onde não existisse esse pior modelo da VW.


Os estudantes invariavelmente perdem aulas por conta dos atrasos de ônibus. Mas não são apenas eles os que sofrem.


Ouço muitas conversas sobre tocar fogo nos ônibus, parar o SIT por um dia, protestar, fazer passeatas, etc. Até mesmo para um pacificador como eu, começo a achar que qualquer manifestação dessas será válida, porque pior do que está não pode ficar.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O TelexFree e seus seis percalços

Não sou investidor do TelexFree, não estou pensando (R$) em ser, não quero catequizar ninguém para se tornar um investidor (muito menos dentro das igrejas como alguns fazem, que não é lugar para isso!). Não tenho interesse em ferir ou difamar pessoa alguma que expressou sua opinião contra ou a favor da empresa, pois respeito a todas elas.

Inclusive já falei mal da empresa e até já desacreditei de gente que conheço que faz parte dela. Mas afinal eu estou na média: sou como todo brasileiro que reclama de tantas e tantas empresas e tantos e tantos serviços públicos precários deste país. Portanto, não poderia fazer diferente com relação a esta  empresa, desde que começou a despontar seu capital (ou o capital alheio) neste país.

Outro inclusive:  tenho amigos que demonizavam a empresa, mas que mudaram radicalmente de opinião tempos depois e até conseguiram me convencer de que nem tudo o que reluz na mídia é tão dourado assim, etc, etc. Inclusive (de novo essa palavra) eu comungava com a ideia de que era o TelexFree era um "dinheiro fácil". Mudei de ideia quando percebi o óbvio: eu não considero botar "três mil reais" em um negócio de risco como sendo "dinheiro fácil". Para mim, é um dinheiro difícil de ganhar à beça! Só eu e meu Deus sabemos o quanto é duro de se ganhar!
Também não estou dizendo que a TelexFree é uma empresa "infalível" (no sentido de falência mesmo, vá lá que seja). Mas, aliás, me diga o nome de uma empresa privada isenta de uma quebradeira neste país ou no mundo?
Mas analisando fria e rapidamente o quadro geral, o que mais ou menos existe é o seguinte:

1. Um monte de gente ganhando seu dinheiro nos meses que se seguem à adesão  - e até gente que tem ganhado tanto dinheiro que mudou de vida radicalmente;

2. Um monte de "apocalípticos do TelexFree" que encaram a empresa (e o seu modelo de negócios) como sendo o Satanás quase em pessoa;

3. Um monte de gente acreditando no que Luis Nassif, a Globo e Cia ilimitada divulgam - e tomando isso tudo como já sendo o verdadeiro fim da empresa (parece uma torcida organizada), quando tudo ainda está em fase de INVESTIGAÇÃO;

4. Uma empresa que a todo o momento aciona seu aparato jurídico para se defender - e no geral, tem feito isso até com esmero;

5. Um monte de gente no "Reclame Aqui" e em sites similares que, logicamente, reclama da empresa (como reclamamos de todas as empresas de renome mundial ou nacional), mas quase nenhuma  queixa falando que não receberam dinheiro (que ironia!) (não olhei todas as páginas de reclamação).

6. Um monte de gente que parece estar esperando a bomba estourar, para lavar o tapete com a lágrima alheia, justamente por saberem que em um negócio multinível é relativamente importante "entrar o quanto antes na rede”.Ou seja, para resumir o negócio do TelexFree tanto "é mais embaixo", quanto "mais em cima"

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Blogueiros escritores, iniciantes e copiadores


Vou sair em defesa dos blogueiros iniciantes de novo. E em defesa dos escritores todos.  Partindo do segundo ponto, vale dizer que a diferença que parece existir entre blogueiro e escritor reside basicamente no tempo e no veículo utilizado. O tempo que alguém tem de experiência com escrita pode determinar se ele é ou não um escritor. 

Dimensionando isso em números, podemos afirmar, por exemplo, que uma pessoa que escreve lá seus diários pessoais em um blog por três, quatro ou bem mais anos - e não pensa em parar - já pode ser considerada uma escritora. Isso vale para diários, vale para receitas culinárias, vale para metablogagem, vale para resumos jornalísticos, vale para muitos outros gêneros textuais. Só não vale para quem copia, claro. Ainda bem que até o Google Panda irá dar uma força aos produtores de conteúdo para a web sobre este aspecto. Dar uma força para muitos e atrapalhar outros bocados. 

Aliás, aproveitando a deixa, eu tenho uma opinião formada sobre quem copia, me desculpem se soe como preconceito: é exagerar demais na medicridade. Todo estudante costuma fazer o que pensa ser "pesquisa escolar". Mas esquece de que hoje em dia o segredo está exatamente nesse ponto: de você se ver diante de uma multidão de informações para ler e saber pegar um fragmento delas e, a partir, daí transformar isso em alguma coisa que foi você mesmo quem elaborou ou formou!!! Ou seja, trocando em miúdos, os estudantes quintanistas da vida precisam transformar um monte de informação em uma massa mais homogênea de opinião formada. 

É isso que está sendo difícil...Mas deixa pra lá, o problema continuará sendo meu e seu, e dos seus filhos e seus netos... O segundo aspecto diferenciador mencionado antes foi o tipo de veículo.  

Apimentando a discussão sobre se blogueiro é ou não escritor, eu diria que um blogueiro é escritor, desde que atenda ao primeiro requisito exposto (o tempo de blogagem) e desde que tenha a consciência disso. Ponto. De alguma maneira eu sei que cada um acaba achando o motivo adequado para se auto-classificar como tal. Portanto, além do tempo de vivência com a língua escrita, o que diferencia o blogueiro do escritor é que "escritor", na acepção convencional que nos aculturamos a tomar como correta, só escreve aquilo que vai para o papel. 

E onde é que entra o blogueiro iniciante, este que adentrou pela primeira vez na blogosfera, criando seu primeiro blog? 

Ele entra do jeito que deve sempre entrar: devagar e sempre. Se eu tivesse gabarito para dar algum conselho ao iniciante, era isso que apontaria, porque a palavra estaria sendo como um bulmerangue (indo e voltando): "comece devagar, aproveite o seu tempo para escrever, não desanime, se não encontrou o perfil de blogagem que mais se encaixa com seu jeito. Continue pesquisando-se e pesquisando os outros. Se você está pensando em ser bem sucedido, melhor ir trabalhar em outro ramo, porque nem blogar nem escrever dão tanto dinheiro assim em curto e médio prazo, mas vale a pena escrever por prazer. Sua constância neste espaço é que vai determinar se você será um escritor ou prefere imergir em outras instâncias da vida, seja dentro ou fora de internet".

Os cinco sintomas da geração “com acesso à informação”


É animador o cenário atual. Sem ironias. O acesso super facilitado do homem ao computador conectado pode ser considerado como a conquista do século. Mas mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades. O interesse de qualquer pessoa hoje não é ter um computador em casa: é ter internet em casa. Ninguém está falando em inclusão digital.  Está falando em “ter acesso à informação”. Ninguém leva em conta a precária (ou nenhuma) formação computacional que teve. Hoje, é “só fuçar que a gente aprende”. Inclusão digital  não vem sendo entendida como, por exems,sv,ev,ahaplo, uma pessoa fazer um curso que a instrumentalize adequadamente, a fim de que passe a dominar os principais recursos de um sistema operacional intuitivo como o Windows.

Parece que ninguém mais está considerando um pai que se esforça para colocar seu filho numa escola de informática cada vez mais cedo como sendo política de inclusão digital em escala privada, embora saibamos que é isso que esse gesto representa. Inclusão digital hoje virou sinônimo de acesso à internet. A maioria das pessoas das classe C, D e E (as que foram pegas em cheio pelo boom das lan houses ou conseguiram comprar um PC popular) entende que está “incluída digitalmente”, pelo menos de maneira “genérica”.
Não irei me alongar neste post. Diante do atual fenômeno de inclusão digital pelo qual as classes emergentes estam passando, vale a pena elencar alguns sintomas característicos de pessoas às quais julgo  serem participanetes da geração “com acesso à informação”. Acredito que, a partir dos sintomas, o leitor irá diagnosticar a doença:

1 – Têm computador em casa, na casa do amigo, na casa do parente ou é frequente visitador de lan house, mas toda a sua vida digital pode ser resumida em apenas duas tarefas: acessar Facebook.
2 – Na escola, nunca foi um primor em língua portuguesa e acabou levando seus predicados reversos para a web (muito embora saibamos que é quase impossível manter a correção gramatical sempre cem por cento na web). A “net” - a “inclusão digital”, o “acesso à informação”, a gama diversificada de tipologias textuais e as possibilidades de leitura que ela proporciona -  enfim, nada disso tem surtido efeito prático em sua vida (não aprendeu a fazer um currículo no Word, precisa pagar um real ao digitador para isso). Resultado visível na web: aulas e mais aulas do que não se deve fazer com a língua pátria, para ficarmos somente com essa matéria.
3 – Em seu entorno, não é uma pessoa tão obssessiva por mostrar-se sempre como uma boa figura. Seres humanos são compostos de bons e péssimos flashes, passamos por vales e  por boas veredas. Mas na internet a coisa é diferente. Se não for para mostrar sempre belas imagens, belos status, preferível é não abrir o Orkut, nem postar fotos. Preferível é ficar invisível e sem imagem de perfil no Messenger. Como se ninguem pudesse acordar de mau humor na internet!
4 -  Além dos dois "web-serviços" mencionados no primeiro sintoma, essas pessoas não conseguem passar um dia sem garimpar na “net” belos textos pré-fabricados, belas mensagens motivacionais recheadas de recursos audiovisuais em sites específicos para rechear a vida do próximo de felicidade e ânimo. Ou seja, tudo aquilo que parece lindo, que já vem pronto, as frases feitas de cada dia, tudo aquilo a pessoa acha que o “amigo” gostaria precisa ser enviado. Não sou contrário a quem usa esse recurso em suas redes, mas sim àqueles usam eles.
5 – São pessoas, por fim, que não vêm sentido naquilo que as outras pessoas estão fazendo na internet, por mais simples que seja o feito. Por exemplo, considera uma tremenda chatisse interagir com alguém por e-mail (que já está ficando antiquado, pelo visto), ou taxam de perca de tempo fazer um curso online.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Lei que trata de crimes na internet já está em vigor


Dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos; altera o Decreto-Lei n
2.848, de 7 de dezembro de 1940 -




A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1Esta Lei dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos e dá outras providências.

Art. 2o O Decreto-Lei n2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, fica acrescido dos seguintes arts. 154-A e 154-B: 
"Invasão de dispositivo informático 

Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou
destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
§ 1Na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta definida no caput.
§ 2Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se da invasão resulta prejuízo econômico.
§ 3Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou industriais, informações sigilosas, assim definidas em lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido:

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa, se a conduta não constitui crime mais grave.

O documento continua

sábado, 23 de março de 2013

Resumo crítico de textos de Roberto da Matta e José Carlos Rodrigues

Resumo crítico dos textos:
DA MATTA, Roberto. Você tem cultura? Suplemento Cultural do Jornal da Embratel, Ed. Especial, setembro, 1981.
RODRIGUES, José Carlos. Uma pergunta, muitas respostas. In
Assistência à mulher em processo de abortamento provocado: discurso de profissionais de enfermagem.
GESTEIRA, S M A; FREIRE, N M; OLIVEIRA, E M. Assistência à mulher em processo de abortamento provocado: discurso de profissionais de enfermagem. Acta paul. Enferm., São Paulo, v. 21, n.3, p. 449-453, 2008.
Título, resumo, introdução, fundamentação teórica/revisão da literatura, metodologia.  

O título desde artigo, de fato, expressa o ponto central da pesquisa proposta, que é relatar o discurso dos profissionais de enfermagem frente às situações de abortamento (o problema), tomando como “cenário” de análise a assistência prestada às mulheres em processo de abortamento provocado numa maternidade pública de Salvador (contexto). Parte-se, portanto, do pressuposto de que é extremamente necessária a observação “da problemática de saúde que envolve a mulher em processo de abortamento provocado, e visando a mudanças na assistência a essas mulheres no sentido da humanização” (objetivo e justificativa social, p. 450). O resumo é bastante sucinto, mas cumpre o seu papel de incorporar todos os pontos-chave da pesquisa exposta. Na introdução, as autoras traçam um panorama acerca do processo de abortamento em vários continentes, bem como a política de abortamento dos mesmos (a clandestinidade, as taxas de mortalidade materna decorrente de abortamentos, tipos de procedimentos abortivos mais adotados, entre outros aspectos). Nessa dialética histórica, citam o Brasil e abordam algumas leis pertinentes ao assunto no país, a exemplo do conjunto de leis que regem as punições para a interrupção voluntária da gravidez e o Projeto de Lei que visa à descriminalização e a legalização do abortamento, com garantia do SUS (fundamentação teórica/revisão da literatura). Tudo isso tem o intuito de, conforme o dizer das próprias pesquisadoras, “de responder à seguinte questão: como a equipe de enfermagem percebe a assistência prestada às mulheres em processo de aborto provocado?” (p. 450).
A pesquisa apresentada neste artigo é essencialmente de abordagem qualitativa (metodologia), para a qual se escolheu o estudo de caso detalhado, no qual fosse possível ouvir as falas dos sujeitos da pesquisa e compreender, por fim, a experiência dos enfermeiros que vivenciam tal situação à luz dos seus próprios olhares. Como dissemos, o estudo foi realizado em uma maternidade da rede pública estadual na cidade de Salvador, sendo devidamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo.Ainda sobre essa metodologia, é dito que a pesquisa foi feita por meio de depoimentos gravados e escritos de cinco enfermeiras e quatro auxiliares de enfermagem e foi garantido total anonimato para as contribuintes da coleta de dados. Os resultados obtidos foram suficientes para nos mostrar a experiência das profissionais de enfermagem frente à situação de aborto, e alcançou os objetivos da pesquisa que era apenas verificar o discurso da classe da enfermagem, e um dos discursos mais pertinentes dos depoimentos é de que elas vêem o aborto como crime, e que as mesmas discriminam as mulheres que chegam à Maternidade em estado de abortamento. 

Conclusão/considerações finais: as autoras chegaram à conclusão de que na percepção das profissionais de enfermagem, o aborto provocado é crime perante a lei jurídica, religiosa e mundana. Observaram também que o fato dessas mulheres serem discriminadas pelas profissionais distancia o principio da assistência humanizada, sem qualquer tipo de discriminação. E, a partir disso, elas afirmam que este problema sugere a necessidade de implantação de políticas públicas que assistam à mulher e permita um processo dialógico entre as pacientes e as (os) enfermeiras (os). A conclusão, portanto, cumpre a sua principal função (retomar os resultados obtidos na pesquisa e fornecer alternativas para resolução da problemática), destacando-se a necessidade de mudanças na atual forma como profissionais e pacientes abordam a questão do abortamento no Brasil.
Por fim, as referências são bastante pertinentes, contextualizadas e fornecem a fundamentação requerida para a abordagem pretendida. 

Autor: Alberto Vicente Silva (Universidade Estadual de Feira de Santana). Não é permitido cópia sem citação da fonte.

domingo, 3 de março de 2013

A rede dos doze reais: alternativa de investimento em rede sem riscos


Antes de postar esta mensagem, já havia enviado parte desta mensagem, por achar bem interessante e capaz de funcionar. Recebi esta mensagem outro dia e considerei que é uma boa tentativa de se investir pouco, fazer uma rede financeira e confiável de pessoas e ter um relativo retorno, desde que as coisas aconteçam como esperamos.

 O que eu chamo aqui de "A rede dos doze reais" nada mais é do que uma proposta de investimento apresentada por contatos meus que é, sim, capaz de funcionar. Por isso, antes de tudo, fiz o "grande investimento" de 12 reais, enviando pros seis da minha lista do email que recebi. No entanto, um dos participantes vai ficar sem os meus 2 reais, pois sua conta foi informada com erro - uma pena...

O negócio é simples demais e parece adequado para quem não tem tempo a perder com investimentos de risco: consiste em um investimento de R$12, 00 apenas, portanto, o único risco desse negócio é de perder esse valor, mas a possibilidade de lucro é bem maior. Para um investimento mínimo acredito que não custa nada tentar, afinal, o que entrar na conta é lucro! 

A mensagem que recebi é bastante clara. Veja:


"ENTENDA O PROGRAMA 

OBSERVAÇÃO: Eu, não lhe passaria se fosse algum tipo de fraude ou golpe, até mesmo porque coloquei meus dados na lista abaixo. Quem me conhece sabe, que eu não me envolveria em nada ilícito ou arriscado. Verifique que estou no programa e fiz a minha parte. Você não vai acreditar no volume de depósitos de R$ 2,00 em sua conta!

As instruções são as seguintes:
1.    Para arrecadar altas somas em dinheiro, você precisa investir R$ 12,00, ou seja, deposite R$ 2,00 para cada uma das 6 pessoas cujos nomes e contas correntes se encontram logo abaixo desta mensagem:
  
 2. Após depositar R$ 2,00 para cada uma das seis pessoas, altere a lista tirando fora nome e dados bancários da primeira pessoa. Quem estava na segunda posição passará a ser o primeiro da lista e assim sucessivamente. Coloque seu nome e sua conta (corrente ou poupança) na sexta posição. Esta lista tem que ser feita sem conter erros para não prejudicar nenhum os participantes. Explicando melhor:

 - Faça os 6 depósitos para as 6 pessoas da lista abaixo (pode ser envelopes de caixas eletrônicos).
  - Retire o primeiro nome da lista e coloque o segundo em primeiro;
  - O terceiro passará ao segundo lugar;
  - O quarto passará ao terceiro lugar
 - O quinto passará ao quarto lugar;
  - O sexto passará ao quinto lugar;
 - E o sexto será você com seus dados bancários.                                        

3. Não mude a posição dos nomes, não tente colocar seu nome em lugar diferente, pois não funcionará. (AJA COM HONESTIDADE). Se você não agir de acordo com as instruções, poderá arrecadar muito pouco.

Com o seu nome na sexta posição você ficará mais tempo no programa, muitas pessoas vão divulgar a lista com o seu nome, e consequentemente arrecadará mais.  Só funciona se for levado a sério.

4. Com sua nova lista pronta (com o seu nome na sexta posição), e com todos os depósitos feitos, elimine a lista antiga e mande 250 cópias a e-mails de seus amigos (ou mais se desejar, quanto mais mandar, com certeza maior serão os depósitos em sua conta).

 Obs.: Se você não tiver uma lista tão grande de e-mails você poderá fazer uma pesquisa no Google e ir anotando os e-mails encontrados.

5. Entre 7 e 90 dias você receberá milhares de depósitos na sua conta bancária. Esse é o tempo necessário para que as outras pessoas do programa divulguem a lista e façam os depósitos. Seja honesto com você mesmo e com as pessoas participantes, respeite a lista, dê às outras pessoas a mesma oportunidade que você está tendo. Tenha certeza que o sucesso é garantido, mas só depende de você e de sua honestidade.

Este programa não se assemelha a nenhum outro já conhecido (é depósito direto em sua conta bancária mesmo estando na sexta posição da lista). Não desista nunca.

Se algumas pessoas não aceitarem, insista, LIGUE PRA ALGUMAS PESSOAS QUE VOCÊ ENVIOU O EMAIL, CONVERSE NAS RODAS SOCIAIS, EXPLIQUE O PROGRAMA, SEJA PERSEVERANTE. 

Envie e poste o máximo que você puder. Quanto mais você divulgar e enviar, melhor será o resultado. Façamos os cálculos, e vejamos quanto eu, você e todas as outras pessoas a quem você enviar suas cartas/e-mails poderemos obter doando apenas R$ 12,00, sendo R$2,00 para cada pessoa da lista que recebeu".

Para quem quiser entrar no negócio, esta é a lista das seis pessoas a quem você deverá depositar R$2,00 para cada uma delas, seguindo todas as instruções acima e, consequentemente, entrando no programa: 

 1 -  Anderson Pedra Branca Braga Banco do Brasil  Ag 5689-3 Conta corrente 19698-3
2 - Elton de Lima Macedo  Banco do Brasil Ag: 4765-1 Conta corrente: 15420-2
3 - Tarciso Maia Santos Banco do Brasil Ag: 3886-5 Conta corrente: 11313-1
4 - Gisely de Jesus Queiroz Banco do Brasil Ag: 3218-2 Conta corrente: 15.962.x
5 - Laecio Alberico Carneiro Banco do Brasil Ag: 0684-x Conta corrente: 30.464-6
 6 – Alberto Vicente Silva Banco do Brasil Ag: 0041-8 Conta corrente: 89.832-5

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O inimigo até tenta tomar, Deus dá é mais

Olhando para trás, mas não como a mulher de Lot, percebo que o diabo até pode tentar tomar umas coisas, mas Deus tem dado é muito mais. Quantas vezes as pessoas não reclamam daquelas que lhes devem alguma coisa? Quantas vezes não confabulamos algo de ruim para o ladrão, que aparece na surdina, nos ameaça a vida, nos toma aquilo que conquistamos com esforço? Quantas vezes passamos na rua, vemos alguém que nos complicou de certa forma algum setor de nossa vida, e lamentamos? Mas eu ultimamente tenho buscado focar mais naquilo que Deus tem me colocados nas mãos.

E é algo muito maior do que o que o inimigo tem por vezes tentado tomar. O vilão do mundo pode ter usado um miserável para nos invadir o cotidiano e nos tomar algo que gostamos de possuir, mas depois vem novamente o conforto que precisamos ter, passado o momento de raiva, de desespero, de vontade de se vingar (somos humanos!). Tudo vai se estabilizando, até voltarmos a perseverar de novo, pelo fato de permanecermos com vida, pelo fato de continuarmos a reverenciar a Deus, buscando amá-Lo pelo menos 10% do quanto Ele nos ama, enfim, pelo fato de reconhecer que toda a glória é Dele.

A impregnação empreendedora

Um dia ouvi de um jovem profissional da internet que tudo o que ele faz na rede há algum tempo está impregnado de uma visão empresarial. É verdade. Depois de um certo convívio com os negócios online, mesmo somente blogando ou desenvolvendo soluções para a web, a tendência é que tudo o que se venha a fazer na rede não seja apenas um "fazer", mas um "empreender" constante.

Exemplo disso é um profissional que produza conteúdos para a internet, seja ele um jornalista, um blogueiro de formação específica ou geral, seja um freelancer que encontrou neste meio uma forma de aumentar a sua renda, enfim, quaisquer desses tipos de pessoas. Essas pessoas até tinham tempo para blogar para si mesmas, desinteressadamente (no sentido profissional e financeiro da palavra), mas o ciclo produtivo ao qual elas acabaram se disciplinando a praticar, sem dúvidas, as levaram a desistir de dar tanto foco aos seus projetos pessoais, digamos, aqueles menos compromissados (alguns diriam, menos rentáveis), para se dedicar com afinco aos projetos profissionais.
Não há nada de errado nesta visão, aqui de novo não está em jogo se algo está sendo exacerbadamente explorado ou sendo desprezado. Isto eu creio que tem outro nome: sobrevivência. Este nome pode ser um dos principais. Trabalhar é o que muita gente quer, ninguém quer ficar para trás, então, se uma pessoa tem uma aptidão com determinado tipo de atividade, é natural explorá-la para lucrar. Para muitos, tais ofícios não são visto nem como exploração de si, nem como fonte de lucro apenas, pois as tarefas são feitas com tanto gosto (diria até amor), que tudo é compensado.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Agora é Mais Blogueiro

A partir de hoje, o blog "InfoWebMais" deixa de existir, para dar lugar ao "Mais Blogueiro". A tentativa é bem simples: adequar o nome do blog ao conteúdo que ele já tem e continua sendo produzido, sempre tendo a certeza de que título algum vai resumir tudo, até porque pouca coisa pode ser apenas resumida nesta vida. A outra meta  também é bastante humilde: ampliar o espectro de produção de conteúdo, acrescentando outros temas com os quais tenho relativa afinidade, como literatura, crônica do cotidiano e notícias gerais que forem do nosso interesse. Mas é claro que essas empreitadas não são nada fáceis.

No mais, de radical, nada vai mudar. Se fosse para acrescentar mais um comentário ao título escolhido, poderia dizer apenas que o "Mais Blogueiro" não significa nada que possua relação com ranking. A pretensão não é ser nem o "Mais", nem "o" Blogueiro, nem ser "Mais Blogueiro" do que os outros blogueiros, as outras pessoas...


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A cor que o meu mundo traz - contribuição à Cia dos Blogueiros


Enquanto aguardamos a nossa participação no projeto "O Maior Poema", promovido pela Cia dos Blogueiros, transcrevemos aqui uma pequena contribuição adiantada em matéria de poesia. Quando tivermos o mote do candidato anterior, publicaremos a estrofe válida para o projeto, mas enquanto isso...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Internet de quantidade II: uma questão de produtividade


Já disse há alguns anos que computador em casa não é problema, pois o problema era ter somente um computador. Ainda bem que hoje, dá para dizer que ter mais de um resolveu aquele velho problema de disponibilidade. Com isso, o rendimento aumentou muito mais. Isto porque, fora o entretenimento familiar, hoje o computador com acesso farto à rede é uma questão de necessidade. No meu caso, digo além: é uma questão de PRODUTIVIDADE.

Os alegres centavos

Quando eu penso em programa de afiliados, tenho um sentimento bem claro e uma constatação bem evidente: o sentimento é a paciência e a constatação é de que trabalhar com eles é um divertimento só, embora seja uma forma de trabalho como todas as outras.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O Msn não serve pra conversar


A frase desse título até me choca um pouco, porque sei que não é bem verdade. Vem mais de uma experiência pessoal, reconheço, não estou dizendo que se aplica a todas as pessoas. No resto deste post eu vou tentar argumentar a favor dessa tese – a de que o Msn não serve pra conversar, mas não estou previamente afirmando que vou convencer.

A cultura do antivírus gratuito e o GData


No universo da informática brasileira, parece existir uma cultura de que antivirus bom é qualquer um de marca famosa que ofereça uma versão gratuita. Hoje, esse pedestal deve estar sendo dominado pelo Avast e pelo AVG, mas se o Kaspersky ou o Mcafee entrasse de cabeça nesse "negócio" do gratuito, certamente esses grandes perderiam espaço. Gostaria muito de saber a realidade em outros países, principalmente nos Estados Unidos e no continente europeu, mas enquanto não encontro dados para a minha pesquisa registro um pouco da nossa realidade.

O blogueiro e o vendedor de perfumes II

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Quando escrevi sobre o marketing multinível da Up! Essência, meu interesse não era vender perfumes aos leitores, nem fazer apologia da marca, porque eu nunca ganhei um real por post patrocinado, pelo menos neste blog. Muito embora o modelo de negócios da marca houvesse me agradado à época, não me considero apto para trabalhar naquilo e depois que conheci um pouco mais a linha de fragrâncias, decidi mesmo que não tinha faro para aquele negócio: ele exigiria de mim algo que eu precisaria treinar muito para conquistar. E não demonstrei interesse algum em fazê-lo, como até hoje não demonstro.