quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"Banda larga é um direito seu"


A PROTESTE Associação de Consumidores defende propostas para viabilizar a democratização dos serviços de telecomunicações, pois a infraestrutura necessária para o serviço de dados está concentrada nas regiões com população de maior poder aquisitivo. O pior é que os consumidores de baixa renda, sem condições para contratar múltiplos serviços, estão subsidiando os clientes mais ricos.

Como participante da Campanha nacional "Banda larga é um direito seu" que combate o preço elevado, a lentidão e o pouco alcance do serviço, a PROTESTE entende ser fundamental cobrar do governo medidas para efetivar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

O serviço de acesso à banda larga deveria ser prestado em regime público, com metas de universalização e tarifa regulada. As empresas de telecomunicações ofertam o serviço em áreas lucrativas e cobram preços impeditivos para a população de baixa renda e de localidades afastadas dos centros urbanos.

A PROTESTE uniu-se a cerca de 60 entidades civis de todo o país em prol da campanha “Banda larga é um direito seu”, que busca democratizar o acesso à Internet à população. E acompanha de perto a postura do governo federal e a conduta das empresas de telecomunicações quanto a implantação do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU). Por este programa, as teles, por meio de concessões, devem implantar banda larga em zonas rurais e escolas públicas, além de ofertar pacotes de internet com mais velocidade e menor preço.

As distorções do modelo adotado pelo governo são inúmeras. Falta um modelo de custos, há desrespeito aos artigos 144 e 145 da Lei Geral de Telecomunicações para interconexão; falta de regras de compartilhamento de redes; apropriação das infraestruturas públicas pelo interesse privado das concessionarias – bens reversíveis; concentração de operação de múltiplos serviços nas mãos de 3 grandes grupos econômicos: Embratel, Telefonica (Vivo) e Oi; até  redução pela metade das metas de universalização do SERVIÇO de Telefonia Fixa Comutada (STFC).

Apesar de ser a 6ª maior economia do planeta, o 5º maior mercado de celulares e o 3º de computadores, o Brasil continua com um imenso fosso digital.Conforme pesquisa do Centro de Políticas Sociais da FGV, apenas 2,5% das casas da classe E têm computador e conexão. A concentração é enorme: 90% das residências da classe A têm computador com conexão banda larga. De cada 10 lares com computador e acesso, 7 são de brasileiros mais ricos.

Embora as concessões de STFC só terminem em 2025,  está em debate qual deve ser o futuro deste serviço. O tema está diretamente relacionado com o modelo de prestação de serviço da banda larga, em especial na modalidade fixa.

As informações são da PROTESTE

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Marco Legal dá Internet vai sair!

O Projeto de Lei nº 2126/11 define, entre outros pontos, os direitos e deveres dos usuários de internet no Brasil. A comunidade virtual que debateu o tema registrou quase 12 mil acessos entre os meses de abril e maio deste ano, quando os cidadãos puderam comentar a proposta e apresentar sugestões de alteração do projeto. Ao todo, foram 374 manifestações. Entre as que propunham algum tipo de mudança, seis foram incorporadas pelo relator, deputado Alessando Molon (PT-RJ), ao texto do parecer que irá a votação. No relatório, também foram incluídas várias sugestões apresentadas por parlamentares, especialistas e representantes dos diversos setores da sociedade durante as audiências públicas promovidas pela comissão especial que analisa a proposta.

Redes sociais

A mobilização dos cidadãos em torno do tema foi, em grande parte, consequência da atuação dos usuários nas diversas redes sociais, onde o ambiente virtual de discussão no portal e-Democracia foi amplamente divulgado. O grande volume de contribuições reforça o compromisso da Câmara de utilizar a internet como espaço de construção do diálogo e do debate para a criação ou aperfeiçoamento das leis.
Conheça algumas contribuições dos internautas incorporaradas ao parecer do relator do projeto que cria o Marco Civil da Internet:
  • José Eduardo Mendes sugeriu alteração do artigo 2º para que seja definida como um dos fundamentos do marco legal a livre existência das redes de relacionamento. Em resposta, o relator incluiu no texto a "função social da rede" como um dos fundamentos da regulamentação.
  • Pedro Eugenio Pereira sugeriu a supressão das palavras "conforme regulamentação" do inciso IV do art. 3º, que trata da preservação e garantia da neutralidade da rede. Ele alertou que muitas dúvidas surgiram em relação a quem seria responsável pela regulamentação e como ela seria definida e aprovada. "As dúvidas são tantas e o projeto se omite destas questões ao ponto que fica insustentável a manutenção destas palavras no referido inciso", justifica Pedro. A sugestão foi acolhida pelo relator.
  • Fabiano Lucchese sugeriu a substituição da palavra "usuário" pela expressão "terminal" no trecho do artigo 10º em que se discute a guarda e disponibilização dos registros de conexão e acesso a aplicações de internet. "O termo 'usuário' geralmente está associado à pessoa", argumentou o internauta. A alteração foi incorporada pelo relator ao texto do projeto.



Todas as informações são da Agência Câmara de Notícias.
  

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Descobriu um perfil falso em seu nome? Então recorra à Justiça


Esta é para quem pensa que encontrar um perfil falso na internet é uma coisa "engraçadinha", ou que apenas é um gesto de carinho, uma "homenagem". Pois se for por brincadeira, pode não ter graça alguma e ainda melhor: pode até ser um bom motivo para alguém ser indenizado.

Foi o que aconteceu, desta vez, em Brasília. O Facebook deverá indenizar uma brasiliense por manter um perfil falso dela na internet. A servidora pública Nadya Pereira Justino, 22 anos, recorreu à Justiça em fevereiro deste ano após descobrir uma página na rede com fotografias e informações sobre ela e tentar, sem sucesso, tirá-la do ar por 11 meses.

O 1º Juizado Cível do Gama condenou a rede social por danos morais, mas a empresa contestou a decisão. A 1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a sentença por unanimidade. Não cabe mais recurso.

No Distrito Federal, é a primeira vez que um caso como esse ganha repercussão. Mas, no restante do país, a Justiça condenou grandes empresas do mundo virtual por manter perfis falsos na internet. Os tribunais de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul já proferiram decisões favoráveis a brasileiros que se sentiram lesados.

Reportagem do Correio Braziliense, com pequena edição do blog.

sábado, 22 de setembro de 2012

Acesso à internet cresce 14,7% em dois anos




O número de usuários de internet no Brasil aumentou em 10 milhões entre 2009 e 2011, um crescimento de 14,7%. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada hoje (21), com o o aumento, 77,7 milhões de pessoas acessaram a rede mundial de computadores no período, mais de quatro em cada dez brasileiros (46,5%).

Entre as regiões do país, a Centro-Oeste foi a que ganhou mais usuários: 1 milhão (17,2%). As regiões Nordeste e Sudeste tiveram crescimento de 16,4% e 15%, o equivalente a mais 2,2 milhões e 5,1 milhões de internautas, respectivamente. Os novos acessos no Norte e no Sul ficaram entre os mais baixos, com mais 1,2 milhão e 508 mil internautas.

Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o levantamento revela que no Sudeste (54,2%), no Centro-Oeste (53,1%) e no Sul (50,1%), mais da metade dos habitantes acessam a rede. No Norte e no Nordeste, uma em cada três pessoas é internauta (35,4% e 34%, respectivamente).

A internet se popularizou entre todas as faixas de idades, mas, entre os jovens de 15 a 19 anos, o acesso é mais frequente. Cerca de 70% são usuários (sete em cada dez). O número  de usuários cai para menos de quatro em cada dez pessoas a partir dos 40 anos.
“São os mais jovens que mais acessam, mas tem um crescimento importante entre as faixas de 25 a 29 e de 30 e 39 anos. Eram percentuais de 53% que passaram para 60% no primeiro grupo, e de 42% para 51% no segundo”, destacou a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira.

A pesquisa do IBGE também mostra que, pela primeira vez, em todas as regiões, mais da metade dos moradores com 10 anos ou mais têm um celular para uso pessoal. Em 2011, 115,4 milhões de brasileiros tinham um aparelho, 21,7 milhões a mais do que em 2009. O aumento reflete a popularização do equipamento no Nordeste e entre os indivíduos na faixa de 10 a 17 anos.
A Reportagem é da Agência Brasil

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Brasil cedeu mais que Portugal no acordo ortográfico

O membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) Evanildo Bechara defendeu a implementação plena do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, apesar de considerar que o Brasil cedeu demais no acordo. O filólogo fez palestra que encerrou o ciclo Entre a Gramática e a Linguística, realizada na noite de hoje (18), na sede da ABL, região central do Rio de Janeiro.

O acordo foi assinado em setembro de 2008 e entrará em vigor de forma plena em 1° de janeiro de 2013. Dos oito países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), apenas Angola não aderiu ao documento.

Bechara explicou que os linguistas de Portugal, mesmo quando defendiam a manutenção do acordo ortográfico anterior, de 1945, não apresentavam uma quantidade grande de alterações ortográficas em seu país com o novo acordo, principalmente se comparado com o português brasileiro.

Segundo o acadêmico, quem mais cedeu no acordo foram os brasileiros, principalmente nas regras de hifenização e acento diferencial. Apesar disso, Bechara considera o acordo benéfico, pois, para ele, trata-se de uma atualização necessária da própria língua portuguesa.

Na conferência, Bechara disse que especialistas brasileiros, liderados por Antônio Houaiss, ainda nos anos 1990, fizeram a opção política de ceder e aproximar nossa gramática daquela praticada em Portugal e nos países africanos. “O Brasil se curvou aos hábitos ortográficos portugueses, mas se curvou com felicidade, pois nossa ortografia ficou mais de acordo com a história da língua”, disse.

“Uma simplificação ortográfica que começou para resolver a balbúrdia e para ajudar a educação agora se impõe como uma ferramenta de política para que a língua portuguesa tenha realmente o que não teve até agora, porque o português é a única língua de cultura que tem duas grafias oficiais”, explica Bechara.

O acadêmico defendeu também a adoção definitiva do texto pelas burocracias estatais e sistemas educacionais, segundo ele, responsáveis pela absorção das mudanças no cotidiano da população.

Para o mediador da conferência e primeiro-secretário da ABL, Domício Proença Filho, “o acordo unificou um consenso, não a grafia”, opinião compartilhada por Bechara. Segundo os acadêmicos, a normatização formalizou aproximações que ocorriam na língua falada.

Reportagem da Agência Brasil

domingo, 9 de setembro de 2012

O blogueiro e o vendedor de perfumes: conheça a UP! Essência


Deus quer sejamos pessoas corajosas, Ele não tem aliança com covardes. Desde que passei a acompanhar os treinamentos da UP! Essência, mesmo sem representar a empresa,  cada vez mais me convenço disso. A proposta da companhia é singular e muita gente ainda vai ouvir falar muito dessa marca, não precisarei nem descrevê-la aqui, até porque o site é extremamente completo, fácil de utilizar e moderníssimo. Sem falar que este post nem é patrocinado e, ressalto de novo, não faço parte do grupo, nem pretendo fazer. 

Você nem sempre vai ser levado a fazer tudo aquilo que apenas está acostumado (ou acomodado) a fazer. E, o que é ainda melhor: você sempre vai se surpreender com o que é capaz de fazer, onde é capaz de chegar, com quanto é capaz de ganhar em termos financeiros.



O que é que tem a ver blogar, ganhar dinheiro, metablogagem, internet com essas coisas? Tudo a ver. Este blog tem discutido sobre finanças, não porque dinheiro é o centro de minha vida. Este blog tem discutido sobre blogagem não porque blogar é a coisa mais importante da vida. Este blog tem tratado de assuntos relacionados com o uso da internet mas não passo 24 horas por dia conectado. E, portanto, este blog hoje vai falar sobre ganhar dinheiro, sem precisar blogar, até porque nunca aconselhei pessoa alguma a tratar um blog como sua fonte de renda, nem se isso fosse possível em curto prazo...

Conheci essa marca de um jeito esquisito, sem saber que a marca era a marca. Um dia apareceu um vendedor no meu setor de trabalho. Soube, alguns meses depois, que naquele momento esse vendedor era recém-ingresso na UP! Essência, vinha cheio de frustrações financeiras, desertos que passou na vida, etc, etc. E, pasmem: eu nem dei atenção a ele, nem quis conta, estava (e ainda estou) tão apertado que não tinha tempo para cheirar perfumes e muito menos desembolsar R$ 79,00 por um frasco de 50 ml. Lembrei-me dele meses depois, motivado por uma pessoa que vinha procurando uma maneira de investir na venda de cosméticos, porque, afinal, trata-se de um setor que vem há décadas sendo muito próspero.


Mas voltando à forma de abordagem do vendedor e à minha pauta, diria que é a mesma coisa de blogar. Somos vendedores. Uma primeira diferença se revela no tipo de "veículo" que utilizamos, quer seja passivo ou ativo. O blogueiro, por mais que divulgue tudo o que faz n vezes por dia, geralmente é um vendedor de posts passivo (tirando os blogueiros que palestram, ensinam presencialmente, fazem locução, videos, etc). O vendedor de perfumes jamais pode se acomodar ao computador ou ao catálogo, ou à bolsa de amostras, até pela natureza do produto que vende. Só quem é vendedor ativo sabe do que estou falando. Ai das empresas se essa gente não existisse! Enquanto blogueiros, temos muito a aprender com todos os vendedores brasileiros, excluindo-se da categoria, claro, os picaretas.



O blogueiro, se ainda não faz isso, deve assim proceder na sua relação com o leitor e na sua relação com suas "criações". Ou seja, quando você escreve seu artigo começa a "sair por aí" "vendendo" o seu texto. As redes sociais e os agregadores de links funcionam na prática desse jeito: é como se você entrasse num prédio e fosse passando de setor em setor falando assim:
- Pessoal, vocês não querem ler a minha última novidade, vão lá, me visitem! O endereço é xxx, não precisa pagar nada para acessar.

O que dá no mesmo se fosse um vendedor de perfumes chegando de setor em setor e oferecendo seu produto, tirando a parte que fala de pagar, porque há um bom produto em jogo (espera-se...). 

A segunda diferença é a necessidade: quem fica sem blogar por um dia, ou três, ou dez ou cem e sente uma tremenda falta? Muita gente não sabe nem o que é blogar! Agora, me responda: quem fica um, dois, três dias sem usar um perfuminho? 

Uma terceira diferença - similar ao que até já disse antes - é o tipo de relacionamento com o "produto" que "vendemos". Falando no jargão dos consultores e campeões de vendas da UP!, quando vendemos um produto é como se déssemos a ele as pernas e a boca que ele não tem, a relação com a marca tem que ser um pouco familiar. Enquanto blogueiros, repito, nós já fazemos isso com nossos posts toda vez que os divulgamos, mas a nossa relação com os esses textos tem que ser a mais coerente possível, ainda que paire no ar a frieza do mundo digital. Afinal, como eu posso ensinar a ganhar dinheiro com blogs se eu não gosto de ler os outros, nem gosto de ler livros, prefiro textos com muitas figuras, nem releio frequentemente os meus textos e - pior - sequer já saquei pelo menos os primeiros R$ 1.000 de blogagem? Da mesma forma, o vendedor de perfumes tem a obrigação de usar o que vende, sob pena de "vender o que não compraria". 

Tudo isso foi escrito somente para dizer o que senti com o sistema de trabalho da UP! Essência: ele me pareceu juntar dois fatores essenciais: um produto de qualidade que o vendedor sente prazer em também usar no corpo e uma possibilidade de ganhos sem igual no Brasil (quantas vendedoras de Natura ou de Avon você conhece que alcançaram os três ou quatro dígitos em um ano ou dois?). Desejo ótimas vendas a cada um que se credenciar nessa proposta lucrativa de marketing de rede. E que cada vez mais tenhamos blogueiros na blogosfera, inclusive os vendedores de perfume.

Mais de 30 mil pessoas querem testar a velocidade da banda larga que adquiriram

Pouco mais de uma semana depois do início do cadastramento de usuários para testar a qualidade da banda larga fixa no país, cerca de 32 mil pessoas se inscreveram para participar da medição, que será feita por uma entidade aferidora selecionada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os usuários de internet fixa interessados em participar da medição submeteram suas inscrições no site brasilbandalarga.com.br, desde o dia 29 de agosto. Os inscritos aguardam agora a seleção de 12 mil voluntários em todo o país. Os escolhidos, por meio de sorteio, vão receber uma espécie de modem, chamado de whitebox, que enviará os dados da conexão para a Entidade Aferidora de Qualidade (EAQ).

A medição atende a uma determinação da Anatel que estabelece que, a partir de outubro, as operadoras com mais de 50 mil usuários deverão entregar, em média, por mês, uma velocidade mínima de conexão de 60% da velocidade anunciada. Atualmente, a velocidade média entregue aos usuários fica em torno de 10% da contratada. Para a velocidade instantânea, os índices começam em 20%, depois passam para 30% e 40%.

Os dados coletados serão divulgados mensalmente pela Anatel, e servirão para que a agência avalie se as empresas estão cumprindo as metas de qualidade estabelecidas. No caso de descumprimento das metas, a Anatel poderá estabelecer prazos para que o problema seja resolvido, aplicar multas ou até determinar a proibição de vendas.

A reportagem é da Agência Brasil.