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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Blogueiros escritores, iniciantes e copiadores


Vou sair em defesa dos blogueiros iniciantes de novo. E em defesa dos escritores todos.  Partindo do segundo ponto, vale dizer que a diferença que parece existir entre blogueiro e escritor reside basicamente no tempo e no veículo utilizado. O tempo que alguém tem de experiência com escrita pode determinar se ele é ou não um escritor. 

Dimensionando isso em números, podemos afirmar, por exemplo, que uma pessoa que escreve lá seus diários pessoais em um blog por três, quatro ou bem mais anos - e não pensa em parar - já pode ser considerada uma escritora. Isso vale para diários, vale para receitas culinárias, vale para metablogagem, vale para resumos jornalísticos, vale para muitos outros gêneros textuais. Só não vale para quem copia, claro. Ainda bem que até o Google Panda irá dar uma força aos produtores de conteúdo para a web sobre este aspecto. Dar uma força para muitos e atrapalhar outros bocados. 

Aliás, aproveitando a deixa, eu tenho uma opinião formada sobre quem copia, me desculpem se soe como preconceito: é exagerar demais na medicridade. Todo estudante costuma fazer o que pensa ser "pesquisa escolar". Mas esquece de que hoje em dia o segredo está exatamente nesse ponto: de você se ver diante de uma multidão de informações para ler e saber pegar um fragmento delas e, a partir, daí transformar isso em alguma coisa que foi você mesmo quem elaborou ou formou!!! Ou seja, trocando em miúdos, os estudantes quintanistas da vida precisam transformar um monte de informação em uma massa mais homogênea de opinião formada. 

É isso que está sendo difícil...Mas deixa pra lá, o problema continuará sendo meu e seu, e dos seus filhos e seus netos... O segundo aspecto diferenciador mencionado antes foi o tipo de veículo.  

Apimentando a discussão sobre se blogueiro é ou não escritor, eu diria que um blogueiro é escritor, desde que atenda ao primeiro requisito exposto (o tempo de blogagem) e desde que tenha a consciência disso. Ponto. De alguma maneira eu sei que cada um acaba achando o motivo adequado para se auto-classificar como tal. Portanto, além do tempo de vivência com a língua escrita, o que diferencia o blogueiro do escritor é que "escritor", na acepção convencional que nos aculturamos a tomar como correta, só escreve aquilo que vai para o papel. 

E onde é que entra o blogueiro iniciante, este que adentrou pela primeira vez na blogosfera, criando seu primeiro blog? 

Ele entra do jeito que deve sempre entrar: devagar e sempre. Se eu tivesse gabarito para dar algum conselho ao iniciante, era isso que apontaria, porque a palavra estaria sendo como um bulmerangue (indo e voltando): "comece devagar, aproveite o seu tempo para escrever, não desanime, se não encontrou o perfil de blogagem que mais se encaixa com seu jeito. Continue pesquisando-se e pesquisando os outros. Se você está pensando em ser bem sucedido, melhor ir trabalhar em outro ramo, porque nem blogar nem escrever dão tanto dinheiro assim em curto e médio prazo, mas vale a pena escrever por prazer. Sua constância neste espaço é que vai determinar se você será um escritor ou prefere imergir em outras instâncias da vida, seja dentro ou fora de internet".

Os cinco sintomas da geração “com acesso à informação”


É animador o cenário atual. Sem ironias. O acesso super facilitado do homem ao computador conectado pode ser considerado como a conquista do século. Mas mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades. O interesse de qualquer pessoa hoje não é ter um computador em casa: é ter internet em casa. Ninguém está falando em inclusão digital.  Está falando em “ter acesso à informação”. Ninguém leva em conta a precária (ou nenhuma) formação computacional que teve. Hoje, é “só fuçar que a gente aprende”. Inclusão digital  não vem sendo entendida como, por exems,sv,ev,ahaplo, uma pessoa fazer um curso que a instrumentalize adequadamente, a fim de que passe a dominar os principais recursos de um sistema operacional intuitivo como o Windows.

Parece que ninguém mais está considerando um pai que se esforça para colocar seu filho numa escola de informática cada vez mais cedo como sendo política de inclusão digital em escala privada, embora saibamos que é isso que esse gesto representa. Inclusão digital hoje virou sinônimo de acesso à internet. A maioria das pessoas das classe C, D e E (as que foram pegas em cheio pelo boom das lan houses ou conseguiram comprar um PC popular) entende que está “incluída digitalmente”, pelo menos de maneira “genérica”.
Não irei me alongar neste post. Diante do atual fenômeno de inclusão digital pelo qual as classes emergentes estam passando, vale a pena elencar alguns sintomas característicos de pessoas às quais julgo  serem participanetes da geração “com acesso à informação”. Acredito que, a partir dos sintomas, o leitor irá diagnosticar a doença:

1 – Têm computador em casa, na casa do amigo, na casa do parente ou é frequente visitador de lan house, mas toda a sua vida digital pode ser resumida em apenas duas tarefas: acessar Facebook.
2 – Na escola, nunca foi um primor em língua portuguesa e acabou levando seus predicados reversos para a web (muito embora saibamos que é quase impossível manter a correção gramatical sempre cem por cento na web). A “net” - a “inclusão digital”, o “acesso à informação”, a gama diversificada de tipologias textuais e as possibilidades de leitura que ela proporciona -  enfim, nada disso tem surtido efeito prático em sua vida (não aprendeu a fazer um currículo no Word, precisa pagar um real ao digitador para isso). Resultado visível na web: aulas e mais aulas do que não se deve fazer com a língua pátria, para ficarmos somente com essa matéria.
3 – Em seu entorno, não é uma pessoa tão obssessiva por mostrar-se sempre como uma boa figura. Seres humanos são compostos de bons e péssimos flashes, passamos por vales e  por boas veredas. Mas na internet a coisa é diferente. Se não for para mostrar sempre belas imagens, belos status, preferível é não abrir o Orkut, nem postar fotos. Preferível é ficar invisível e sem imagem de perfil no Messenger. Como se ninguem pudesse acordar de mau humor na internet!
4 -  Além dos dois "web-serviços" mencionados no primeiro sintoma, essas pessoas não conseguem passar um dia sem garimpar na “net” belos textos pré-fabricados, belas mensagens motivacionais recheadas de recursos audiovisuais em sites específicos para rechear a vida do próximo de felicidade e ânimo. Ou seja, tudo aquilo que parece lindo, que já vem pronto, as frases feitas de cada dia, tudo aquilo a pessoa acha que o “amigo” gostaria precisa ser enviado. Não sou contrário a quem usa esse recurso em suas redes, mas sim àqueles usam eles.
5 – São pessoas, por fim, que não vêm sentido naquilo que as outras pessoas estão fazendo na internet, por mais simples que seja o feito. Por exemplo, considera uma tremenda chatisse interagir com alguém por e-mail (que já está ficando antiquado, pelo visto), ou taxam de perca de tempo fazer um curso online.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

A impregnação empreendedora

Um dia ouvi de um jovem profissional da internet que tudo o que ele faz na rede há algum tempo está impregnado de uma visão empresarial. É verdade. Depois de um certo convívio com os negócios online, mesmo somente blogando ou desenvolvendo soluções para a web, a tendência é que tudo o que se venha a fazer na rede não seja apenas um "fazer", mas um "empreender" constante.

Exemplo disso é um profissional que produza conteúdos para a internet, seja ele um jornalista, um blogueiro de formação específica ou geral, seja um freelancer que encontrou neste meio uma forma de aumentar a sua renda, enfim, quaisquer desses tipos de pessoas. Essas pessoas até tinham tempo para blogar para si mesmas, desinteressadamente (no sentido profissional e financeiro da palavra), mas o ciclo produtivo ao qual elas acabaram se disciplinando a praticar, sem dúvidas, as levaram a desistir de dar tanto foco aos seus projetos pessoais, digamos, aqueles menos compromissados (alguns diriam, menos rentáveis), para se dedicar com afinco aos projetos profissionais.
Não há nada de errado nesta visão, aqui de novo não está em jogo se algo está sendo exacerbadamente explorado ou sendo desprezado. Isto eu creio que tem outro nome: sobrevivência. Este nome pode ser um dos principais. Trabalhar é o que muita gente quer, ninguém quer ficar para trás, então, se uma pessoa tem uma aptidão com determinado tipo de atividade, é natural explorá-la para lucrar. Para muitos, tais ofícios não são visto nem como exploração de si, nem como fonte de lucro apenas, pois as tarefas são feitas com tanto gosto (diria até amor), que tudo é compensado.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Agora é Mais Blogueiro

A partir de hoje, o blog "InfoWebMais" deixa de existir, para dar lugar ao "Mais Blogueiro". A tentativa é bem simples: adequar o nome do blog ao conteúdo que ele já tem e continua sendo produzido, sempre tendo a certeza de que título algum vai resumir tudo, até porque pouca coisa pode ser apenas resumida nesta vida. A outra meta  também é bastante humilde: ampliar o espectro de produção de conteúdo, acrescentando outros temas com os quais tenho relativa afinidade, como literatura, crônica do cotidiano e notícias gerais que forem do nosso interesse. Mas é claro que essas empreitadas não são nada fáceis.

No mais, de radical, nada vai mudar. Se fosse para acrescentar mais um comentário ao título escolhido, poderia dizer apenas que o "Mais Blogueiro" não significa nada que possua relação com ranking. A pretensão não é ser nem o "Mais", nem "o" Blogueiro, nem ser "Mais Blogueiro" do que os outros blogueiros, as outras pessoas...


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Os alegres centavos

Quando eu penso em programa de afiliados, tenho um sentimento bem claro e uma constatação bem evidente: o sentimento é a paciência e a constatação é de que trabalhar com eles é um divertimento só, embora seja uma forma de trabalho como todas as outras.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O Msn não serve pra conversar


A frase desse título até me choca um pouco, porque sei que não é bem verdade. Vem mais de uma experiência pessoal, reconheço, não estou dizendo que se aplica a todas as pessoas. No resto deste post eu vou tentar argumentar a favor dessa tese – a de que o Msn não serve pra conversar, mas não estou previamente afirmando que vou convencer.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Rede social de amantes já tem um milhão de brasileiros

A famosa rede social canadense, voltada para pessoas casadas que querem algum encontro extraconjugal, denominada de Ashley Madison, acaba de alcançar a marca de um milhão de brasileiros cadastrados.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Passeio pela cultura de massas no Facebook


‎"[...] estou totalmente de acordo com um dos ideiais de Marx, que afirma que, quando uma desordem na sociedade tiver suprimido a divisão de trabalho, não haverá mais escritores ligados às suas pequenas particularidade de escritores e, de resto, mineiros ou engenheiros, mas existirão homens que escreverão e que, aliás, farão outra coisa, e escreverão nesse momento porque a atividade de escrever é uma atividade absolutamente ligada à condição humana: é o uso da linguagem para fixar a vida. É, portanto, uma coisa essencial.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Marco civil da internet e fim da assinatura de telefone fixo

A votação do marco civil da internet (PL 2126/11, apensado ao PL 5403/01) é o destaque da pauta do Plenário desta semana. Também pode ser votado, entre outros itens, o requerimento de urgência para o projeto que acaba com a assinatura básica na telefonia (PL 5476/01). Esse projeto lidera o ranking de participação popular entre as propostas que os cidadãos esperam ser votadas.
 
O Plenário terá sessões de votação hoje (13/11), a partir das  horas, e amanhã (14/11). Continue lendo na fonte original.

domingo, 11 de novembro de 2012

Síndrome da velhice precoce ou é esta geração que está perdida?

*Gosto de ouvir músicas que certas pessoas classificam precipitadamente como "antigas", do tipo Luiz de Carvalho, Oséias de Paula, Armando Filho, algumas três ou quatro letras cristãs que Lindomar Castilho cantou, as músicas velhas do Catedral, Sérgio Lopes (as mais velhas), etc, etc, a lista é grande. Por exemplo, para mim, Luiz de Carvalho não deixa nada a deseja, em termos de voz e talento, a cantor novo ou velho algum. Se eu fosse buscar uma comparação no mundo secular, talvez ele se assemelhe a um Vicente Celestino, ou a um Agnaldo Rayol, mas não gosto desse tipo de comparação, melhor ouvi-lo e sentir nele a diferença. Outro exemplo, Kim (do Catedral) não deixa nada a desejar, se alguém estivesse querendo o comparar com Renato Russo. Assim, quando algumas pessoas ouvem as "coisas" que eu costumo ouvir me sinto como um subversivo no tempo da ditadura militar.

Como discutir cópias e plágios de blogs/sites com eficiência

Vou falar de cópias e plágios*. Às vezes, considero a preocupação de blogueiros/editores em não ser copiados exagerada. Discorrem, discorrem, discorrem e os copiadores continuam aproveitando aquilo que for útil para eles, copiando tudo o que dá acesso e que possui alguma chance de dar dinheiro, através da monetização do espaço, como todo mundo faz, de grande jornal a pequena/invisível mídia, como esta. Eu mesmo faço isso, sempre privilegiando por citar a fonte, embora os especialistas dizem que isso seja inútil (mesmo assim, eu vou continuar fazendo, até que surja uma legislação plena a respeito, capaz de nivelar a todos os blogs/sites com a mesma trena). Já copiei conteúdo que considerei relevante em algumas áreas que me interessam informar (pelo menos a mim mesmo). É bem provável que não tenha jamais copiado alguma coisa de gente que combate ao plágio e à cópia, embora já deva tê-las citado em alguns momentos, porque são gente competente.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Divulgado regulamento para universalização da telefonia e internet

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou hoje (25) no Diário Oficial da União o regulamento para universalização do acesso à telefonia fixa e internet. De acordo com as regras descritas na Resolução n° 598 do Conselho Diretor da Anatel, as concessionárias de serviços de comunicação devem cumprir prazos e metas de instalação de infraestrutura de rede para conexão à internet e na instalação de telefones públicos (orelhões).

A resolução prevê a montagem de telefones públicos em comunidades rurais, aldeias indígenas e comunidades quilombolas. Determina também a implantação de orelhões adaptados para pessoas com deficiência auditiva, de locomoção ou de fala. A instalação de aparelhos especiais requer solicitação do cidadão ou de representantes, que podem ser parentes ou associações legalmente constituídas. O atendimento a esses pedidos deve ser feito em um prazo máximo de sete dias.

Para que a Anatel possa acompanhar o cumprimento das metas, as concessionárias terão de apresentar, semestralmente, o planejamento para as localidades a serem atendidas. Essas prospecções deverão ser apresentas até o dia 10 dos meses de junho e dezembro.

A Anatel também estabelece, por meio da resolução, a capacidade mínima de transmissão para conexão à internet (backhaul) de acordo com o tamanho dos municípios. Em municípios com até 20 mil habitantes, a capacidade deverá ser de, pelo menos, 8 Mbps. Nas cidades com até 40 mil habitantes, o mínimo terá de ser 16 Mbps. Nas que têm até 60 mil moradores, 32 Mbps. Os municípios com população superior a 60 mil deverão dispor de capacidade mínima de 64 Mbps.

Reportagem da Agência Brasil

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

"Banda larga é um direito seu"


A PROTESTE Associação de Consumidores defende propostas para viabilizar a democratização dos serviços de telecomunicações, pois a infraestrutura necessária para o serviço de dados está concentrada nas regiões com população de maior poder aquisitivo. O pior é que os consumidores de baixa renda, sem condições para contratar múltiplos serviços, estão subsidiando os clientes mais ricos.

Como participante da Campanha nacional "Banda larga é um direito seu" que combate o preço elevado, a lentidão e o pouco alcance do serviço, a PROTESTE entende ser fundamental cobrar do governo medidas para efetivar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

O serviço de acesso à banda larga deveria ser prestado em regime público, com metas de universalização e tarifa regulada. As empresas de telecomunicações ofertam o serviço em áreas lucrativas e cobram preços impeditivos para a população de baixa renda e de localidades afastadas dos centros urbanos.

A PROTESTE uniu-se a cerca de 60 entidades civis de todo o país em prol da campanha “Banda larga é um direito seu”, que busca democratizar o acesso à Internet à população. E acompanha de perto a postura do governo federal e a conduta das empresas de telecomunicações quanto a implantação do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU). Por este programa, as teles, por meio de concessões, devem implantar banda larga em zonas rurais e escolas públicas, além de ofertar pacotes de internet com mais velocidade e menor preço.

As distorções do modelo adotado pelo governo são inúmeras. Falta um modelo de custos, há desrespeito aos artigos 144 e 145 da Lei Geral de Telecomunicações para interconexão; falta de regras de compartilhamento de redes; apropriação das infraestruturas públicas pelo interesse privado das concessionarias – bens reversíveis; concentração de operação de múltiplos serviços nas mãos de 3 grandes grupos econômicos: Embratel, Telefonica (Vivo) e Oi; até  redução pela metade das metas de universalização do SERVIÇO de Telefonia Fixa Comutada (STFC).

Apesar de ser a 6ª maior economia do planeta, o 5º maior mercado de celulares e o 3º de computadores, o Brasil continua com um imenso fosso digital.Conforme pesquisa do Centro de Políticas Sociais da FGV, apenas 2,5% das casas da classe E têm computador e conexão. A concentração é enorme: 90% das residências da classe A têm computador com conexão banda larga. De cada 10 lares com computador e acesso, 7 são de brasileiros mais ricos.

Embora as concessões de STFC só terminem em 2025,  está em debate qual deve ser o futuro deste serviço. O tema está diretamente relacionado com o modelo de prestação de serviço da banda larga, em especial na modalidade fixa.

As informações são da PROTESTE

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Marco Legal dá Internet vai sair!

O Projeto de Lei nº 2126/11 define, entre outros pontos, os direitos e deveres dos usuários de internet no Brasil. A comunidade virtual que debateu o tema registrou quase 12 mil acessos entre os meses de abril e maio deste ano, quando os cidadãos puderam comentar a proposta e apresentar sugestões de alteração do projeto. Ao todo, foram 374 manifestações. Entre as que propunham algum tipo de mudança, seis foram incorporadas pelo relator, deputado Alessando Molon (PT-RJ), ao texto do parecer que irá a votação. No relatório, também foram incluídas várias sugestões apresentadas por parlamentares, especialistas e representantes dos diversos setores da sociedade durante as audiências públicas promovidas pela comissão especial que analisa a proposta.

Redes sociais

A mobilização dos cidadãos em torno do tema foi, em grande parte, consequência da atuação dos usuários nas diversas redes sociais, onde o ambiente virtual de discussão no portal e-Democracia foi amplamente divulgado. O grande volume de contribuições reforça o compromisso da Câmara de utilizar a internet como espaço de construção do diálogo e do debate para a criação ou aperfeiçoamento das leis.
Conheça algumas contribuições dos internautas incorporaradas ao parecer do relator do projeto que cria o Marco Civil da Internet:
  • José Eduardo Mendes sugeriu alteração do artigo 2º para que seja definida como um dos fundamentos do marco legal a livre existência das redes de relacionamento. Em resposta, o relator incluiu no texto a "função social da rede" como um dos fundamentos da regulamentação.
  • Pedro Eugenio Pereira sugeriu a supressão das palavras "conforme regulamentação" do inciso IV do art. 3º, que trata da preservação e garantia da neutralidade da rede. Ele alertou que muitas dúvidas surgiram em relação a quem seria responsável pela regulamentação e como ela seria definida e aprovada. "As dúvidas são tantas e o projeto se omite destas questões ao ponto que fica insustentável a manutenção destas palavras no referido inciso", justifica Pedro. A sugestão foi acolhida pelo relator.
  • Fabiano Lucchese sugeriu a substituição da palavra "usuário" pela expressão "terminal" no trecho do artigo 10º em que se discute a guarda e disponibilização dos registros de conexão e acesso a aplicações de internet. "O termo 'usuário' geralmente está associado à pessoa", argumentou o internauta. A alteração foi incorporada pelo relator ao texto do projeto.



Todas as informações são da Agência Câmara de Notícias.
  

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Descobriu um perfil falso em seu nome? Então recorra à Justiça


Esta é para quem pensa que encontrar um perfil falso na internet é uma coisa "engraçadinha", ou que apenas é um gesto de carinho, uma "homenagem". Pois se for por brincadeira, pode não ter graça alguma e ainda melhor: pode até ser um bom motivo para alguém ser indenizado.

Foi o que aconteceu, desta vez, em Brasília. O Facebook deverá indenizar uma brasiliense por manter um perfil falso dela na internet. A servidora pública Nadya Pereira Justino, 22 anos, recorreu à Justiça em fevereiro deste ano após descobrir uma página na rede com fotografias e informações sobre ela e tentar, sem sucesso, tirá-la do ar por 11 meses.

O 1º Juizado Cível do Gama condenou a rede social por danos morais, mas a empresa contestou a decisão. A 1ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a sentença por unanimidade. Não cabe mais recurso.

No Distrito Federal, é a primeira vez que um caso como esse ganha repercussão. Mas, no restante do país, a Justiça condenou grandes empresas do mundo virtual por manter perfis falsos na internet. Os tribunais de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul já proferiram decisões favoráveis a brasileiros que se sentiram lesados.

Reportagem do Correio Braziliense, com pequena edição do blog.

sábado, 22 de setembro de 2012

Acesso à internet cresce 14,7% em dois anos




O número de usuários de internet no Brasil aumentou em 10 milhões entre 2009 e 2011, um crescimento de 14,7%. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada hoje (21), com o o aumento, 77,7 milhões de pessoas acessaram a rede mundial de computadores no período, mais de quatro em cada dez brasileiros (46,5%).

Entre as regiões do país, a Centro-Oeste foi a que ganhou mais usuários: 1 milhão (17,2%). As regiões Nordeste e Sudeste tiveram crescimento de 16,4% e 15%, o equivalente a mais 2,2 milhões e 5,1 milhões de internautas, respectivamente. Os novos acessos no Norte e no Sul ficaram entre os mais baixos, com mais 1,2 milhão e 508 mil internautas.

Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o levantamento revela que no Sudeste (54,2%), no Centro-Oeste (53,1%) e no Sul (50,1%), mais da metade dos habitantes acessam a rede. No Norte e no Nordeste, uma em cada três pessoas é internauta (35,4% e 34%, respectivamente).

A internet se popularizou entre todas as faixas de idades, mas, entre os jovens de 15 a 19 anos, o acesso é mais frequente. Cerca de 70% são usuários (sete em cada dez). O número  de usuários cai para menos de quatro em cada dez pessoas a partir dos 40 anos.
“São os mais jovens que mais acessam, mas tem um crescimento importante entre as faixas de 25 a 29 e de 30 e 39 anos. Eram percentuais de 53% que passaram para 60% no primeiro grupo, e de 42% para 51% no segundo”, destacou a gerente da Pnad, Maria Lúcia Vieira.

A pesquisa do IBGE também mostra que, pela primeira vez, em todas as regiões, mais da metade dos moradores com 10 anos ou mais têm um celular para uso pessoal. Em 2011, 115,4 milhões de brasileiros tinham um aparelho, 21,7 milhões a mais do que em 2009. O aumento reflete a popularização do equipamento no Nordeste e entre os indivíduos na faixa de 10 a 17 anos.
A Reportagem é da Agência Brasil

domingo, 9 de setembro de 2012

O blogueiro e o vendedor de perfumes: conheça a UP! Essência


Deus quer sejamos pessoas corajosas, Ele não tem aliança com covardes. Desde que passei a acompanhar os treinamentos da UP! Essência, mesmo sem representar a empresa,  cada vez mais me convenço disso. A proposta da companhia é singular e muita gente ainda vai ouvir falar muito dessa marca, não precisarei nem descrevê-la aqui, até porque o site é extremamente completo, fácil de utilizar e moderníssimo. Sem falar que este post nem é patrocinado e, ressalto de novo, não faço parte do grupo, nem pretendo fazer. 

Você nem sempre vai ser levado a fazer tudo aquilo que apenas está acostumado (ou acomodado) a fazer. E, o que é ainda melhor: você sempre vai se surpreender com o que é capaz de fazer, onde é capaz de chegar, com quanto é capaz de ganhar em termos financeiros.



O que é que tem a ver blogar, ganhar dinheiro, metablogagem, internet com essas coisas? Tudo a ver. Este blog tem discutido sobre finanças, não porque dinheiro é o centro de minha vida. Este blog tem discutido sobre blogagem não porque blogar é a coisa mais importante da vida. Este blog tem tratado de assuntos relacionados com o uso da internet mas não passo 24 horas por dia conectado. E, portanto, este blog hoje vai falar sobre ganhar dinheiro, sem precisar blogar, até porque nunca aconselhei pessoa alguma a tratar um blog como sua fonte de renda, nem se isso fosse possível em curto prazo...

Conheci essa marca de um jeito esquisito, sem saber que a marca era a marca. Um dia apareceu um vendedor no meu setor de trabalho. Soube, alguns meses depois, que naquele momento esse vendedor era recém-ingresso na UP! Essência, vinha cheio de frustrações financeiras, desertos que passou na vida, etc, etc. E, pasmem: eu nem dei atenção a ele, nem quis conta, estava (e ainda estou) tão apertado que não tinha tempo para cheirar perfumes e muito menos desembolsar R$ 79,00 por um frasco de 50 ml. Lembrei-me dele meses depois, motivado por uma pessoa que vinha procurando uma maneira de investir na venda de cosméticos, porque, afinal, trata-se de um setor que vem há décadas sendo muito próspero.


Mas voltando à forma de abordagem do vendedor e à minha pauta, diria que é a mesma coisa de blogar. Somos vendedores. Uma primeira diferença se revela no tipo de "veículo" que utilizamos, quer seja passivo ou ativo. O blogueiro, por mais que divulgue tudo o que faz n vezes por dia, geralmente é um vendedor de posts passivo (tirando os blogueiros que palestram, ensinam presencialmente, fazem locução, videos, etc). O vendedor de perfumes jamais pode se acomodar ao computador ou ao catálogo, ou à bolsa de amostras, até pela natureza do produto que vende. Só quem é vendedor ativo sabe do que estou falando. Ai das empresas se essa gente não existisse! Enquanto blogueiros, temos muito a aprender com todos os vendedores brasileiros, excluindo-se da categoria, claro, os picaretas.



O blogueiro, se ainda não faz isso, deve assim proceder na sua relação com o leitor e na sua relação com suas "criações". Ou seja, quando você escreve seu artigo começa a "sair por aí" "vendendo" o seu texto. As redes sociais e os agregadores de links funcionam na prática desse jeito: é como se você entrasse num prédio e fosse passando de setor em setor falando assim:
- Pessoal, vocês não querem ler a minha última novidade, vão lá, me visitem! O endereço é xxx, não precisa pagar nada para acessar.

O que dá no mesmo se fosse um vendedor de perfumes chegando de setor em setor e oferecendo seu produto, tirando a parte que fala de pagar, porque há um bom produto em jogo (espera-se...). 

A segunda diferença é a necessidade: quem fica sem blogar por um dia, ou três, ou dez ou cem e sente uma tremenda falta? Muita gente não sabe nem o que é blogar! Agora, me responda: quem fica um, dois, três dias sem usar um perfuminho? 

Uma terceira diferença - similar ao que até já disse antes - é o tipo de relacionamento com o "produto" que "vendemos". Falando no jargão dos consultores e campeões de vendas da UP!, quando vendemos um produto é como se déssemos a ele as pernas e a boca que ele não tem, a relação com a marca tem que ser um pouco familiar. Enquanto blogueiros, repito, nós já fazemos isso com nossos posts toda vez que os divulgamos, mas a nossa relação com os esses textos tem que ser a mais coerente possível, ainda que paire no ar a frieza do mundo digital. Afinal, como eu posso ensinar a ganhar dinheiro com blogs se eu não gosto de ler os outros, nem gosto de ler livros, prefiro textos com muitas figuras, nem releio frequentemente os meus textos e - pior - sequer já saquei pelo menos os primeiros R$ 1.000 de blogagem? Da mesma forma, o vendedor de perfumes tem a obrigação de usar o que vende, sob pena de "vender o que não compraria". 

Tudo isso foi escrito somente para dizer o que senti com o sistema de trabalho da UP! Essência: ele me pareceu juntar dois fatores essenciais: um produto de qualidade que o vendedor sente prazer em também usar no corpo e uma possibilidade de ganhos sem igual no Brasil (quantas vendedoras de Natura ou de Avon você conhece que alcançaram os três ou quatro dígitos em um ano ou dois?). Desejo ótimas vendas a cada um que se credenciar nessa proposta lucrativa de marketing de rede. E que cada vez mais tenhamos blogueiros na blogosfera, inclusive os vendedores de perfume.

Mais de 30 mil pessoas querem testar a velocidade da banda larga que adquiriram

Pouco mais de uma semana depois do início do cadastramento de usuários para testar a qualidade da banda larga fixa no país, cerca de 32 mil pessoas se inscreveram para participar da medição, que será feita por uma entidade aferidora selecionada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Os usuários de internet fixa interessados em participar da medição submeteram suas inscrições no site brasilbandalarga.com.br, desde o dia 29 de agosto. Os inscritos aguardam agora a seleção de 12 mil voluntários em todo o país. Os escolhidos, por meio de sorteio, vão receber uma espécie de modem, chamado de whitebox, que enviará os dados da conexão para a Entidade Aferidora de Qualidade (EAQ).

A medição atende a uma determinação da Anatel que estabelece que, a partir de outubro, as operadoras com mais de 50 mil usuários deverão entregar, em média, por mês, uma velocidade mínima de conexão de 60% da velocidade anunciada. Atualmente, a velocidade média entregue aos usuários fica em torno de 10% da contratada. Para a velocidade instantânea, os índices começam em 20%, depois passam para 30% e 40%.

Os dados coletados serão divulgados mensalmente pela Anatel, e servirão para que a agência avalie se as empresas estão cumprindo as metas de qualidade estabelecidas. No caso de descumprimento das metas, a Anatel poderá estabelecer prazos para que o problema seja resolvido, aplicar multas ou até determinar a proibição de vendas.

A reportagem é da Agência Brasil.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O hábito de ler está além dos livros (entrevista)

Um dos maiores especialistas em leitura do mundo, o francês Roger Chartier destaca que o hábito de ler está muito além dos livros impressos e defende que os governos têm papel importante na promoção de uma sociedade mais leitora.
O historiador esteve no Brasil para participar do 2º Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários, realizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em entrevista à Agência Brasil, o professor e historiador avaliou que os meios digitais ampliam as possibilidades de leitura, mas ressaltou que parte da sociedade ainda está excluída dessa realidade. “O analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o digital”, disse. 
Agência Brasil: Uma pesquisa divulgada recentemente indicou que o brasileiro lê em média quatro livros por ano (a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro em abril). Podemos considerar essa quantidade grande ou pequena em relação a outros países?

Roger Chartier: Em primeiro lugar, me parece que o ato de ler não se trata necessariamente de ler livros. Essas pesquisas que peguntam às pessoas se elas leem livros estão sempre ignorando que a leitura é muito mais do que ler livros. Basta ver em todos os comportamentos da sociedade que a leitura é uma prática fundamental e disseminada. Isso inclui a leitura dos livros, mas muita gente diz que não lê livros e de fato está lendo objetos impressos que poderiam ser considerados [jornais, revistas, revistas em quadrinhos, entre outras publicações]. Não devemos ser pessimistas, o que se deve pensar é que a prática da leitura é mais frequente, importante e necessária do que poderia indicar uma pesquisa sobre o número de livros lidos.

ABr: Hoje a leitura está em diferentes plataformas?

Chartier: Absolutamente, quando há a entrada no mundo digital abre-se uma possibilidade de leitura mais importante que antes. Não posso comparar imediatamente, mas nos últimos anos houve um recuo do número de livros lidos, mas não necessariamente porque as pessoas estão lendo pouco. É mais uma transformação das práticas culturais. É gente que tinha o costume de comprar e ler muitos livros e agora talvez gaste o mesmo dinheiro com outras formas de diversão.

ABr: A mesma pesquisa que trouxe a média de livro lidos pelos brasileiros aponta que a população prefere outras atividade à leitura, como ver televisão ou acessar a internet.

Chartier: Isso não seria próprio do brasileiro. Penso que em qualquer sociedade do mundo [a pesquisa] teria o mesmo resultado. Talvez com porcentagens diferentes. Uma pesquisa francesa do Ministério da Cultura mostrou que houve uma redistribuição dos gastos culturais para o teatro, o turismo, a viagem e o próprio meio digital.

ABr: Na sua avaliação, essa evolução tecnológica da leitura do impresso para os meios digitais tem o papel de ampliar ou reduzir o número de leitores?

Chartier: Representa uma possibilidade de leitura mais forte do que antes. Quantas vezes nós somos obrigados a preencher formulários para comprar algo, ler e-mails. Tudo isso está num mundo digital que é construído pela leitura e a escrita. Mas também há fronteiras, não se pode pensar que cada um tem um acesso imediato [ao meio digital]. É totalmente um mundo que impõe mais leitura e escrita. Por outro lado, é um mundo onde a leitura tradicional dos textos que são considerados livros, de ver uma obra que tem uma coerência, uma singularidade, aqui [nos meios digitais] se confronta com uma prática de leitura que é mais descontínua. A percepção da obra intelectual ou estética no mundo digital é um processo muito mais complicado porque há fragmentos e trechos de textos aparecendo na tela.

ABr: Na sua opinião, a responsabilidade de promover o hábito da leitura em uma sociedade é da escola?

Chartier: Os sociólogos mostram que, evidentemente, a escola pode corrigir desigualdades que nascem na sociedade mesmo [para o acesso à leitura]. Mas ao mesmo tempo a escola reflete as desigualdades de uma sociedade. Então me parece que, também, é um desafio fundamental que as crianças possam ter incorporados instrumentos de relação com a cultura escrita e que essa desigualdade social deveria ser considerada e corrigida pela escola que normalmente pode dar aos que estão desprovidos os instrumento de conhecimento ou de compreensão da cultura escrita. É uma relação complexa entre a escola e o mundo social. E é claro que a escola não pode fazer tudo.

ABr: Esse é um papel também dos governos?

Chartier: Os governos têm um papel múltiplo. Ele pode ajudar por meio de campanhas de incentivo à leitura, de recursos às famílias mais desprovidas de capital cultural e pode ajudar pela atenção ao sistema escolar. São três maneira de interação que me parecem fundamentais.

ABr: No Brasil ainda temos quase 14 milhões de analfabetos e boa parte da população tem pouco domínio da leitura e escrita – são as pessoas consideradas analfabetas funcionais. Isso não é um entrave ao estímulo da leitura?

Chartier: É preciso diferenciar o analfabetismo radical, que é quando a pessoa está realmente fora da possibilidade de ler e escrever da outra forma que seria uma dificuldade para uma leitura. Há ainda uma outra forma de analfabetismo que seria da historialidade no mundo digital, uma nova fronteira entre os que estão dentro desse mundo e outros que, por razões econômicas e culturais, ficam de fora. O conceito de analfabetismo pode ser o radical, o funcional ou o digital. Cada um precisa de uma forma de aculturação, de pedagogia e didática diferente, mas os três também são tarefas importantes não só para os governos, mas para a sociedade inteira.

ABr: Na sua avaliação, a exclusão dos meios digitais poderia ser considerada uma nova forma de analfabetismo?

Chartier: Me parece que isso é importante e há uma ilusão que vem de quem escreve sobre o mundo digital, porque já está nele e pensa que a sociedade inteira está digitalizada, mas não é o caso. Evidente há muitos obstáculos e fronteiras para entrar nesse mundo. Começando pela própria compra dos instrumentos e terminando com a capacidade de fazer um bom uso dessas novas técnicas. Essa é uma outra tarefa dada à escola de permitir a aprendizagem dessa nova técnica, mas não somente de aprender a ler e escrever, mas como fazer isso na tela do computador.

A reportagem é da Agência Brasil (reporter Amanda Cieglinski e edição de Fábio Massalli. Grifos nossos)