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sábado, 25 de julho de 2015

Ser político, ser pastor, ter bom salário e o sacerdócio

Em uma cidade brasileira, os vereadores estavam prestes a votar um gordo reajuste de salário. A notícia caiu na boca do povo pelas redes sociais e todos foram participar da sessão parlamentar, para protestar. O resultado foi aquele que acontece toda vez que o povo se dá conta do poder que tem nas mãos: os vereadores mudaram de ideia e seguiram o caminho inverso: aprovaram a redução salarial para a próxima gestão, passando a receber um salário irrisório, para que fique claro que a motivação do cargo não é o dinheiro.

Claro está que ninguém é burro ao ponto de achar que essa situação vai ficar desse jeito. Obviamente, os próprios parlamentares irão reverter esse quadro, talvez ainda neste ano (porque muito irão ser reeleitos). O fato é que a política é um sacerdócio bonito, mas faça uma pesquisa para saber quantos estão ali simplesmente por amor a uma causa, ou por amor à nação? Sou levado a julgar que 90 por cento deles investiram na campanha porque um mandato rende diversos tipos de lucros.

Também não quero ser hipócrita para dizer que não gostaria de ter um mandato para ganhar bem. Digo até mais: se esse monte de vereador, deputado e senador tivesse uma redução do salário em 50 por cento, ainda assim, choveriam candidatos, porque continuariam recebendo um ótimo salário, bem acima do que o mercado paga. Se bobear, bem acima do que mereciam - alguns deles.

De certa forma, também fiquei feliz ao tomar conhecimento da notícia de que um ex- pastor evangélico perdeu uma causa trabalhista, porque a Justiça considerou que a função de pastor não é daquele tipo que se caracteriza como um trabalho,  do ponto de vista capitalista. Ser pastor é uma vocação, um chamado de Deus, argumentou o julgador. Até aí eu concordo.


O problema é que as igrejas estão se comportando como empresas há muito tempo. Veja o relato desse ex- pastor da Iurd abaixo,   que você compreenderá o que estou tentando dizer.






Também não adianta ser hipócrita aqui, porque um pastor, mesmo sendo pastor ("profissão" tão desgastada), precisa sobreviver, do mesmo jeito que eu e você fazemos: pagando dívidas,  comendo, bebendo, comprando, etc.

Mas o que determinados tipos de igrejas fazem hoje extrapola qualquer sentimento de justiça. Me diga se é justo uma igreja estabelecer cota de arrecadação para não "demitir" um pastor? Me diga se é justo uma igreja forçar sempre o mesmo estilo de pregação voltado sempre ao "dar, dar, para receber"? Será que O Eterno é esse tipo de "negociante" que eles dizem ser? Não estou acusando a igreja A, B ou C, porque não existe igreja perfeita. Quero apenas tentar colocar uma dose de bom senso na bagaça que acontece em determinados locais.

Acho que cairia muito bem outra coisa: uma dose forte de sinceridade em pastores e políticos. Imagine se chegasse um tempo em que um pastor da Prosperidade dissesse com mais frequência isto: "meus queridos irmãos e irmãs, nós cobramos dízimos e ofertas com toda essa regularidade e ênfase porque a nossa igreja hoje atingiu um patamar tão gigantesco, que precisamos continuar a manter nosso status quo megalomaníaco. Não estamos lá tão interessados em ajudar as igrejas mais fracas, muito menos em destinar pelo menos metade da nossa renda diária para obras verdadeiramente sociais. O nosso interesse em pedir e pedir e pedir é manter o salário dos nossos pastores, patrocinar as despesas dos nossos conglomerados de rádio, TV e outras empresas, fazer investimentos importantes e rentáveis, entre outras iniciativas 'estão na direção de Deus".

Ou então imagine um candidato, bem na hora da propaganda eleitoral, dizer claramente: "meus queridos, venho pedir o seu voto para chegar lá e discutir projetos que já tenho, além de poder lutar por mais justiça social, empregos, melhores condições de vida e outras ações importantes. Mas também não nego que o cargo de vereador/senador/deputado/prefeito/governador/presidente sempre me atraiu, por causa da dimensão social ou projeção que ele pode me proporcionar e, lógico, por causa do bom salário ofertado. Portanto, me ajudem a chegar lá, porque de uma forma ou de outra, vocês terão que eleger alguém. E por que não eu, que tenho projetos?"

Inclusive até eu, se um dia me candidatar, quero pedir a Deus para ter essa coragem...

quinta-feira, 23 de julho de 2015

O lugar do homem velho nesta sociedade

Qual será o lugar do idoso na sociedade? Qual será o lugar dos pais que pensam poder ocupar a casa dos filhos, depois que estes crescem, ou se casam, ou vão morar sozinhos?  As vezes me sinto convencido de que falta, enquanto filhos, demonstrarmos o devido amor para os nossos pais. Não se trata de beijinho, presente ou abraço, que confesso nunca ter me importado com isso, mas de um apoio prático nos pequenos detalhes da vida. 

Já disse outras vezes que espero em Deus não precisar de apoio dos filhos na melhor idade, porque - a partir do que percebo hoje - cada vez mais as gerações novas não têm e nem terão paciência com a melhor idade. 

Temos dois destinos certos na vida: ou envelheceremos ou morreremos antes de envelhecer. Mas costumamos ignorar sempre toda essa parte do futuro, como se fizéssemos questão de não ter consciência disso. E aí, num belo futuro em que a hora da morte chega ou a da velhice, a gente se dá conta de poderia ter sido diferente a nossa vida passada. 

Por isso que sempre será complicado afirmar categoricamente que dessa comida eu nunca comerei e dessa água nunca beberei... 

Talvez exista mesmo em cada pessoa uma espécie de "efeito bumerangue" comandando nossas atitudes: o que você faz hoje com o seu próximo,  seja algo de bom ou de ruim, certamente um dia retornará para você. Ou, por outros termos: que as palavras que pronunciamos hoje não sejam utilizadas contra nós mesmos lá na frente... 


quinta-feira, 27 de março de 2014

O dom de se calar

Dias atrás, senti a vontade de pedir a Deus que Ele me livrasse e guardasse de ter opinião. Volto ao tema, pois estou sentindo novamente a necessidade de calar. Não vem adiantando muita coisa falar, falar, para depois as pessoas condenarem aquilo que pensamos delas. Ou seja, já está soando agressivo demais a gente postar o que pensa, quando na verdade não tem nada disso.

Descobri que as pessoas, em tempos de internet, se ferem com mais facilidade do que antes, pois parecem estar sofrendo da que eu chamo de Síndrome da Sensibilidade nas Redes Sociais (SSRS). Basta uma palavra junta numa frase escrita para acharem que aquilo foi para elas. Às vezes, essas palavras podem até ter sido para elas, às vezes não. Mas o interessante não é nem isso, e sim o tanto de amplidão que a nossa "sensibilidade auditiva" vem conquistando nos últimos anos da geração Y e também da geração Z (aqueles que não nasceram com a internet, mas estão aprendendo a se virar com ela e interagir).

Eu não sabia - e até hoje nem sei, mas está me parecendo - que preciso sempre dizer aquilo que não incomoda. Ninguém pode incomodar ninguém neste mundo! Imagine se 10 pessoas conhecidas fossem colocadas a cada dia dentro do Jogo da Verdade (aquele que cada participante revela o que pensa a respeito do outro)? Isso já está acontecendo nas redes sociais, mas é tão velado ainda, que soa da forma que eu mencionei acima: todo mundo se fere com o que foi postado por todo mundo.

Nunca fui muito fã de passar mais de 15 minutos no Facebook, ou mesmo no defunto Orkut (por aí já dá para imaginar a minha assiduidade nas outras redes), mas não me lembro de quantas vezes já postei uma afirmação, que, horas depois, seria logo apagada por mim. Em algumas postagens dessas, minha única motivação foi a revolta, a indignação com alguma coisa que me fizeram. Em outras vezes, fiquei com receio do que as pessoas poderiam pensar, já que a maioria não está acostumada, por exemplo, com a leitura de uma frase minimamente mais reflexiva do que a grande massa de besteiras que lemos todos os dias.

Por falar nisso, outro dia postaram algo assim (em uma linguagem totalmente divergente do padrão dito "aceitável" do português brasileiro):

"tem gente que pensa que engana os outros só porque sabe postar palavras bonitas". 

Eu tomei isso logo para mim, porque de certa forma, também me sinto contaminado pela Síndrome da Sensibilidade nas Redes Sociais (SSRS). Ou seja, já tem até gente que pensa que o modo como algumas pessoas escreve significa pedantismo, exibição de "cultura", vaidade, superioridade.

Concluindo, reafirmo a oração: Deus me livre e guarde de emitir opinião e me conceda o dom de saber a hora de calar.


segunda-feira, 3 de março de 2014

De UP! Essencia a FATOR 5 - verdades e mentiras

Sou revendedora da empresa Fator 5, que, ao contrário do que muita gente pensa, não está falida e cada vez mais vem ampliando seus negócios ha muitos anos. A Fator 5 além de ser a pioneira no ramo de contra-tipos, expressão esta que existe sim, ainda possui a maior fabrica de cosméticos da América Latina.

Todo mundo sabe que se manter no ramo de contra-tipos por 20 anos não é tarefa fácil. A prova disso é que muitas empresas quebraram ou trocaram de ramo. Mas graças a qualidade dos perfumes Fator 5 eu consigo manter o sustento da minha família há quase 15 anos e assim como o meu, existem dezenas de casos reais.

Algumas empresas dizem que possuem mais de 25% de essência, que compram da mesma casa de fragrância francesa entre outras mentiras. Qualquer pessoa que entenda um pouco sequer de perfumaria sabe que 25% de essência é um numero absurdo, nem perfumes franceses possuem essa quantidade de essência, já que essa quantidade é capaz inclusive de manchar a roupa do usuário. A não ser, é claro, que esta essência seja diluída em água, o que deixa a fixação muito fraca.

E, para completar, existe um contrato de confidencialidade que proíbe qualquer casa de fragrância no mundo de vender exatamente a mesma essência que uma marca registrada.

E, agora falando um pouco de marketing multinível, qualquer um sabe que este modelo é ilusório. A prova disso é que as empresas que trabalham com este modelo não se sustentam no mercado durante muito tempo, mas antes de falirem ficam devendo para os colaboradores e parceiros que tantos os ajudaram... Qualquer pesquisa na internet vai te dar pelo menos 20 nomes de empresas de marketing multinível com processos na justiça.

Isso acontece porque a fórmula de ganhar dinheiro é uma só: não existe nenhuma formula que te deixe rico sem trabalhar, que se sustente somente indicando pessoas que você acha que irão trabalhar por você. Essas pessoas também não irão trabalhar, pois vão indicar outras pessoas, as quais, por sua vez, também não irão trabalhar por elas. E o ciclo vicioso continua... ad finitum.

Mas infelizmente o brasileiro acredita em tudo mundo que mostra uma Ferrari alugada dizendo que ganhou no MKT multinível sem fazer esforço, é uma pena!

Contribuição da nossa leitora Adriana Garcia.
Editado por Mais Blogueiro 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Deus me livre e guarde de ter opinião

Deus me livre e guarde de ter opinião! Ter opinião e ser sincero no Brasil é uma ofensa, parece-se com um crime, afasta as pessoas, traz transtorno social, mal - estar grupal, crises com gente do trabalho, soa a antipatia, soa a qualquer coisa que não sei nominar no momento. Todo mundo quer que todo mundo fique calado, ou simplesmente falando o óbvio mais tenro e ingênuo da face da terra. Ai de mim, se eu expressar opinião. Os outros precisam ser respeitados.

Esta foi a pior e a melhor maneira de começar o ano escrevendo o pouco que escrevo para este blog. Falar de não ter opinião, sem dúvidas, é uma contradição gigante, mas estou preferindo pagar o preço somente aqui.


Estou achando mesmo que as pessoas querem as outras sempre andando na mão certa. Uma vez na contramão, pronto, estamos acabados. Percebo isso, por exemplo, quando ouço alguém falar mal de Lula neste país. Parece-me que falar mal de um político como Lula no Brasil é um contrassenso sem tamanho. É um discurso velado, mas existente, que prega para muita gente todo dia: "falar mal de Lula no Brasil não soa bem". Pelo menos é o que a cara de muitas pessoas na Bahia me inspira a pensar. Não tenho nada contra o pernambucano, só estou citando um exemplo.

Quando disse "Deus me livre e guarde de ter opinião", isso me soa quase que literalmente. Ontem mesmo li um breve artigo que me perguntava: "por que você, antes de ter falado o que falou para alguém, não consultou a Deus?" E isso  para mim se configurou como a mais translúcida verdade, que estava agora aparecendo na minha cara, na minha consciência: poxa, eu podia ter passado o dia sem ter o desgaste que tive, emitindo uma opinião para alguém sobre algo que acredito, sobre algo que acredito ser possível de ser feito, para o bem de uma esfera profissional.

Enfim, eu deveria ter me calado e deixado o barco ser levado. Afinal, estava tudo bem, tudo ia caminhando como as autoridades projetaram, então, por que raios eu inventei de expressar uma opinião, à guisa de sugestão, para mudar esse ou aquele comportamento?  Eu devia ter pedido a Deus para me livrar mesmo, para me guardar mesmo, para manter o status social da boa vizinhança...

Não adianta você querer mudar comportamentos, o negócio é cuidar do nosso próprio comportamento. Só isso já dá um trabalhão medonho, mas já causa um grande efeito social.





sábado, 31 de agosto de 2013

O Google e o desaparecimento de Agda

Outro dia, alguém me disse que se alguma coisa não é achada no Google, é porque certamente essa coisa não existe. Em tempos de Google dashboard, integração com o Facebook e todo o tipo de maneira para ser achado pelos buscadores em geral, é realmente de se lamentar não encontrarmos aquilo que pesquisamos, relacionado a algo ou a alguém.

Acontece comigo vez por outra, em parte devido à pouca frequência com que as pessoas, principalmente no nordeste do país, acessam a internet e em parte porque os vínculos que as pessoas têm criado durante esses acessos não o permite, por serem pouco consistentes. Sem falar no fato de que muitas pessoas físicas e jurídicas simplesmente só "existem" na web em uma simples citação dessas de site de lista telefonica, ou seja, falta muito para essas pessoas perceberem o potencial que a internet tem para divulgar o que andam fazendo. Talvez o verbo não seja perceber, mas aderir.

Muita gente acessa a internet sim, mas isso não quer dizer que possuam o que se pode chamar de “vida online”. Tem gente que só vai à lan house pesquisar alguma coisa, não se “loga” a coisa alguma (perdoem-me pelo verbo logar?), se limita a navegar por mares de águas diversas, desapegadamente, no máximo faz um login apenas para conferir as últimas do Orkut. Tempos atrás (entre 2003 a 2006, principalmente), frequentava lan houses, mas só acessava a web para checar webmail e pesquisar qualquer coisa, ou então para finalizar algum trabalho escolar que necessitasse de internet - e isso somente nos tempos universitários, porque até pouco mais de uma década eu só conhecia uma espécie de ferramenta de busca: a Biblioteca Municipal Arnold Silva Plaza e a Monteiro Lobato, em Feira de Santana. Blogosfera? Curso à distancia online? Leitura de RSS? Twitter? Google Docs? Zoho? Portal de Periódicos? Wave?

Passava longe de tudo isso, em parte por desconhecimento, em parte por falta de tempo mesmo para se debruçar e por achar lan house extremamente desconfortável. Afinal de contas, não existe conforto algum em você ficar sentado naquelas cadeiras, vizinho de outras pessoas, geralmente adolescentes barulhentos focados em games da moda, pagando por um tempo de uso da máquina, sem privacidade alguma e pressionado pelo cronômetro daqueles softwares infames de cybercafé, que transformam todas as máquinas da lan em zumbis "dedicados"...


Ademais: certos usufrutos da web demandam tempo para digestão, conhecimento dos bastidores, participação efetiva, crítica, interlocuções diversas, enfim, não é um exercício propício para ser realizado nesses centros, pelo menos de maneira plena, a não ser que você não trabalhe e só viva para isso. Lógico, quando não há jeito a gente faz, muita gente faz, porém perdemos muito em comodidade, conforto mesmo.

Mas voltando ao assunto de não ser achado, de fato, passo por isso de vez em quando. Por exemplo, recentemente ao pesquisar pelo nome uma pessoa que foi minha colega de escola na adolescência, que se chama Agda, simplesmente não consegui achar nada sobre. Disse que ela "se chama” porque está viva, pelo menos é no que eu sou levado a crer, convictamente. Por irônia, ela tem uma palavra no sobrenome que é atípico, “Fllans”, o que poderia me levar a crer que seria o diferencial, mas mesmo assim, dá insucesso. Não sei se estou usando a combinação de palavras certas para achá-la, até porque não se trata de uma questão de urgência ou de necessidade imediata: a minha única intenção é dar um simples alô e ter certeza de que essas e outras pessoas que passaram por nossas vidas em algum momento continuam tendo lembrança também. Tudo que encontro é uma citação do seu nome em uma lista de classificados para um vestibular ou algo do tipo, na UFBA, em 2005. Não é nada pessoal. Nunca tive nada com essa pessoa, a não ser a oportunidade de ser colega de turma por uns três anos, sempre nos tratamos com o devido respeito e com as formalidades no seu devido lugar.

De qualquer forma, ficou claro que esse sumiço de Agda só demonstra que o que não é achado nos servidores da Google com certeza existe. Na Lembrança.
Artigo originalmente publicado em março de 2010.

Casos e casos

Do ato de emprestar

Tem gente que sabe emprestar, 
Mas tem gente que não sabe devolver o emprestado.
Tem gente que sabe que emprestar

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Grandes feirenses e o SIT: as peripécias da vida de gado

Ontem: 2 horas e 20 min para chegar em casa.

Hoje: 2 horas e 10 min para chegar ao trabalho.

Amanhã: só meu Deus para saber.

Para que existe ônibus "equipado" com elevador para cadeirantes

Se numa Kombi não está conseguindo entrar nem passageiro sem deficiência?

(Kombi me lembra Lima Barreto em 'Policarpo Quaresma':

É uma espécie miserável de "caixotim humano").

Um motorista de uma Kombi coletora empacou que não iria para o terminal

Porque entraram dois passageiros a mais no caixotim que ele conduzia.

Ficou estacionado por 5 minutos, só por pirraça, enquanto os estudantes atrasados estavam decidindo (e com razão) se seria melhor tocar fogo na Kombi, quebrar ela toda, ou dar uma surra no motorista. O motorista reclamava que a "fiscalização" pegaria ele, se a Kombi chegasse lá superlotada (mentira, essa tal de fiscalização não existe, ou se existe, é uma entidade safada que não pega ônibus, nem  Kombi). Acabou partindo com o veículo "lotado".


Aliás, me perdoe quem adora Kombi, mas Kombi é a espécie de transporte público de massa mais atrasada do mundo (não digo nem do Brasil): não cabe ninguém, é apertada e até eu, que sou desavantajado de estatura, costumo bater a cabeça no teto toda vez que desço, desatento, dessa estrutura quadrada e esquisita de transporte.


Kombi devia ser jogada no espaço que existe entre o céu e o inferno, que era para conduzir os pecadores sem perdão, após o julgamento final, direto pro inferno.


Kombi me lembra Fusca e Fusca não me traz nem nostalgia. Me dá é angústia. Ela pode ser movida álcool, a GNV, ou até a água, e vai continuar sendo uma merda, se for utilizada para ser transporte público de massas.


Quando José Ronaldo ou seja lá quem foi, teve a ideia de cometer esse sistema de transporte público, a última alternativa de veículo para servir de coletor deveria ter sido a última.


Sei que estou desfavorecido de transporte privado, mas se me dessem uma Kombi de graça, eu trataria de vendê-la o mais rápido possível pra comprar qualquer outro veículo.


Estou com tanta raiva que, se pudesse, ia morar em um país onde não existisse esse pior modelo da VW.


Os estudantes invariavelmente perdem aulas por conta dos atrasos de ônibus. Mas não são apenas eles os que sofrem.


Ouço muitas conversas sobre tocar fogo nos ônibus, parar o SIT por um dia, protestar, fazer passeatas, etc. Até mesmo para um pacificador como eu, começo a achar que qualquer manifestação dessas será válida, porque pior do que está não pode ficar.

domingo, 3 de março de 2013

A rede dos doze reais: alternativa de investimento em rede sem riscos


Antes de postar esta mensagem, já havia enviado parte desta mensagem, por achar bem interessante e capaz de funcionar. Recebi esta mensagem outro dia e considerei que é uma boa tentativa de se investir pouco, fazer uma rede financeira e confiável de pessoas e ter um relativo retorno, desde que as coisas aconteçam como esperamos.

 O que eu chamo aqui de "A rede dos doze reais" nada mais é do que uma proposta de investimento apresentada por contatos meus que é, sim, capaz de funcionar. Por isso, antes de tudo, fiz o "grande investimento" de 12 reais, enviando pros seis da minha lista do email que recebi. No entanto, um dos participantes vai ficar sem os meus 2 reais, pois sua conta foi informada com erro - uma pena...

O negócio é simples demais e parece adequado para quem não tem tempo a perder com investimentos de risco: consiste em um investimento de R$12, 00 apenas, portanto, o único risco desse negócio é de perder esse valor, mas a possibilidade de lucro é bem maior. Para um investimento mínimo acredito que não custa nada tentar, afinal, o que entrar na conta é lucro! 

A mensagem que recebi é bastante clara. Veja:


"ENTENDA O PROGRAMA 

OBSERVAÇÃO: Eu, não lhe passaria se fosse algum tipo de fraude ou golpe, até mesmo porque coloquei meus dados na lista abaixo. Quem me conhece sabe, que eu não me envolveria em nada ilícito ou arriscado. Verifique que estou no programa e fiz a minha parte. Você não vai acreditar no volume de depósitos de R$ 2,00 em sua conta!

As instruções são as seguintes:
1.    Para arrecadar altas somas em dinheiro, você precisa investir R$ 12,00, ou seja, deposite R$ 2,00 para cada uma das 6 pessoas cujos nomes e contas correntes se encontram logo abaixo desta mensagem:
  
 2. Após depositar R$ 2,00 para cada uma das seis pessoas, altere a lista tirando fora nome e dados bancários da primeira pessoa. Quem estava na segunda posição passará a ser o primeiro da lista e assim sucessivamente. Coloque seu nome e sua conta (corrente ou poupança) na sexta posição. Esta lista tem que ser feita sem conter erros para não prejudicar nenhum os participantes. Explicando melhor:

 - Faça os 6 depósitos para as 6 pessoas da lista abaixo (pode ser envelopes de caixas eletrônicos).
  - Retire o primeiro nome da lista e coloque o segundo em primeiro;
  - O terceiro passará ao segundo lugar;
  - O quarto passará ao terceiro lugar
 - O quinto passará ao quarto lugar;
  - O sexto passará ao quinto lugar;
 - E o sexto será você com seus dados bancários.                                        

3. Não mude a posição dos nomes, não tente colocar seu nome em lugar diferente, pois não funcionará. (AJA COM HONESTIDADE). Se você não agir de acordo com as instruções, poderá arrecadar muito pouco.

Com o seu nome na sexta posição você ficará mais tempo no programa, muitas pessoas vão divulgar a lista com o seu nome, e consequentemente arrecadará mais.  Só funciona se for levado a sério.

4. Com sua nova lista pronta (com o seu nome na sexta posição), e com todos os depósitos feitos, elimine a lista antiga e mande 250 cópias a e-mails de seus amigos (ou mais se desejar, quanto mais mandar, com certeza maior serão os depósitos em sua conta).

 Obs.: Se você não tiver uma lista tão grande de e-mails você poderá fazer uma pesquisa no Google e ir anotando os e-mails encontrados.

5. Entre 7 e 90 dias você receberá milhares de depósitos na sua conta bancária. Esse é o tempo necessário para que as outras pessoas do programa divulguem a lista e façam os depósitos. Seja honesto com você mesmo e com as pessoas participantes, respeite a lista, dê às outras pessoas a mesma oportunidade que você está tendo. Tenha certeza que o sucesso é garantido, mas só depende de você e de sua honestidade.

Este programa não se assemelha a nenhum outro já conhecido (é depósito direto em sua conta bancária mesmo estando na sexta posição da lista). Não desista nunca.

Se algumas pessoas não aceitarem, insista, LIGUE PRA ALGUMAS PESSOAS QUE VOCÊ ENVIOU O EMAIL, CONVERSE NAS RODAS SOCIAIS, EXPLIQUE O PROGRAMA, SEJA PERSEVERANTE. 

Envie e poste o máximo que você puder. Quanto mais você divulgar e enviar, melhor será o resultado. Façamos os cálculos, e vejamos quanto eu, você e todas as outras pessoas a quem você enviar suas cartas/e-mails poderemos obter doando apenas R$ 12,00, sendo R$2,00 para cada pessoa da lista que recebeu".

Para quem quiser entrar no negócio, esta é a lista das seis pessoas a quem você deverá depositar R$2,00 para cada uma delas, seguindo todas as instruções acima e, consequentemente, entrando no programa: 

 1 -  Anderson Pedra Branca Braga Banco do Brasil  Ag 5689-3 Conta corrente 19698-3
2 - Elton de Lima Macedo  Banco do Brasil Ag: 4765-1 Conta corrente: 15420-2
3 - Tarciso Maia Santos Banco do Brasil Ag: 3886-5 Conta corrente: 11313-1
4 - Gisely de Jesus Queiroz Banco do Brasil Ag: 3218-2 Conta corrente: 15.962.x
5 - Laecio Alberico Carneiro Banco do Brasil Ag: 0684-x Conta corrente: 30.464-6
 6 – Alberto Vicente Silva Banco do Brasil Ag: 0041-8 Conta corrente: 89.832-5

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O inimigo até tenta tomar, Deus dá é mais

Olhando para trás, mas não como a mulher de Lot, percebo que o diabo até pode tentar tomar umas coisas, mas Deus tem dado é muito mais. Quantas vezes as pessoas não reclamam daquelas que lhes devem alguma coisa? Quantas vezes não confabulamos algo de ruim para o ladrão, que aparece na surdina, nos ameaça a vida, nos toma aquilo que conquistamos com esforço? Quantas vezes passamos na rua, vemos alguém que nos complicou de certa forma algum setor de nossa vida, e lamentamos? Mas eu ultimamente tenho buscado focar mais naquilo que Deus tem me colocados nas mãos.

E é algo muito maior do que o que o inimigo tem por vezes tentado tomar. O vilão do mundo pode ter usado um miserável para nos invadir o cotidiano e nos tomar algo que gostamos de possuir, mas depois vem novamente o conforto que precisamos ter, passado o momento de raiva, de desespero, de vontade de se vingar (somos humanos!). Tudo vai se estabilizando, até voltarmos a perseverar de novo, pelo fato de permanecermos com vida, pelo fato de continuarmos a reverenciar a Deus, buscando amá-Lo pelo menos 10% do quanto Ele nos ama, enfim, pelo fato de reconhecer que toda a glória é Dele.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Passeio pela blogosfera com o Make Up To Kill







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Vender perfumes é um ofício que não sairá de moda, pelo menos enquanto existir gente no mundo. Amplio a afirmação: cosmético não sai de moda, sejam quais forem as suas variações: das maquiagens, hidratantes aos cremes de tratamento, os xampus, os condicionadores e o que as mulheres indicarem. Embora não seja um universo exclusivamente feminino, parece ser ainda elas quem dominam esse setor, se não como inventoras, pelo menos como consumidoras das mais assíduas e, por isso mesmo, dignas de ter a opinião levada muito a sério.


É mais ou menos por conta de considerações como estas que percebo o quanto um blog sobre  "truques e dicas sobre como as mulheres podem ficar mais lindas" tem todos os ingredientes para dar certo. Basicamente é o que está acontecendo com o Make Up To Kill, da baiana Leilane Estevam, que em apenas um ano demonstrou a que veio – e espero que venha para ficar.

Estar assentado em um terreno que conhecemos muito bem pode significar a diferença entre um blog promissor e um blog que surge como fogo de palha. Uma das razões para um blog dar certo é justamente ter essa consciência, pois afinal, sabemos que escrever sobre o que gostamos é muito mais gratificante do que escrever por obrigação. Isto está evidenciado no Make Up To Kill, desde o primero post:

"Quem me conhece, sabe... Não vivo sem maquiagem desde que ainda chupava bico. Ja acordava maquiada, sem tomar café, sem pentear a juba, mas já tava toda trabalhada no batom.kkkkkkk
E como sempre tem aquela amiga  do: Me ensina a fazer isto! ou Faz minha maquiagem! decidi dar a minha contribuição criando este blog exclusivamente para dar dicas de maquiagem e de produtinhos basicos e acessiveis para nós, mulheres, que desejamos Make Up To Kill!
Entre artigos, teses, maquiagens e experimentos, vou postando alguns truques e dicas para nós mulheres e monas loosho que adoramos fechar e jogar a chave fora".

Ficha técnica
1. Conteúdo (Qual é o blog? Do que trata?)
O Make Up To Kill traz um conteúdo voltado para o público feminino, demostrando muita competência na tarefa a que se propõe a fazer: disponibilizar às visitantes “dicas e truques para você ficar ainda mais linda”. A autora, que também é bióloga, mostra que entende muito bem acerca do “ecossistema” no qual se insere: aborda o assunto com uma linguagem carrega de leveza, informalidade e, por isso mesmo, propriedade (pois nem sempre discorrer formalmente sobre alguma coisa significa audiência). Fala direto com o seu público, numa espécie de conversa bem arrumada, que dá um caráter essencialmente pessoal a cada postagem.
2. Tempo de existência
Está na ativa desde abril de 2011, portanto, passou na primeira prova dos doze meses.
3. Fluxo de postagens
A produção é volumosa para treze meses de existência: foram 199 postagens até a última acessada, média de 15 postagens por mês.
4. Interface básica
Embora um blogspot, tem a cara típica de um blogspot, por sinal, muito eficiente: banner superior com a logomarca do blog, e-mail de contato, autoria. Incluiu logo acima um banner que redireciona o blog para uma de suas primeiras incursões no e-commerce, a “Loginha MakeUpToKill”. Preenchendo a lateral direita, entram em campo uma série de marcas parceiras, todas ligadas ao nicho temático do blog ou áreas afins.
5. Monetização
Diferentemente de muitos blogspots que conheço, nada de afiliados convencionais. O Make tem apostado até o momento em outros direcionamentos que podem – e geram – conversão: a venda direta dos produtos. O blog não oferece a estrutura de comércio eletrônico mas o piloto que ali está pode ser promissor, dando margem à profissionalização do espaço.
6. Potencial social
Amplo. Blogs Muitas seguidoras no Google Friend e certamente muita afinidade com outras redes sociais.
7. Domínio
Como já disse em outros casos parecidos, ainda é um blogspot, mas isso não é relevante no momento. O domínio escolhido é relevante.
8. Conclusões breves

Blog novo e muito bom, tem tudo para continuar dando certo na linha escolhida pela própria blogueira. Desbanca muitos veteranos da blogosfera (considero “veterano” quem passa dos três anos de blog), demonstrando uma popularidade, certamente fruto de uma rede prévia de contatos, que por sinal é um dos melhores canais que alguém pode ter para começar qualquer projeto de divulgação de conteúdo ou mesmo de comércialização de produtos. Vida longa ao MakeUpToKill!


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quinta-feira, 19 de abril de 2012

O Facebook não é o culpado, nós é quem somos

Se você tem uma conta no Facebook, uma das maiores redes de comunicação do mundo, é quase que certeza que você já possui certa “dependência” da rede. Isso é normal, uma vez que cada vez mais a rede se torna atrativa para segurar o usuário online.No entanto, se pensarmos friamente, o uso constante do Facebook tem feito com que as relações pessoais se tornem mais frias e menos constantes. Acontece o mesmo fenômeno que já é praxe com outros tipos de "comunicadores" sociais (orkut, msn, por exemplo) e você só está livre disso que já trava com o próximo uma relação anterior à rede.


Com o uso da internet nos celulares, tablets, netbooks ou notebooks, não existe mais a necessidade de se locomover a um local apropriado para se comunicar a rede. Sendo assim, você pode estar na sala de espera de uma consulta médica e estar conectado. Esse uso continuo da internet pode causar dependência, ou até, uma compulsão á conectividade.






Pode até parecer brincadeira, mas não é.. Muitas pessoas colocam a vida em risco, tamanha a sua compulsão. É simples ver isso em um usuário que usa a internet móvel enquanto dirige, pondo a sua vida em risco e a dos outros usuários. É simples ver isso no meio da nossa era de novos incluídos digitais: gente que acaba de comprar um computador e instala o acesso à rede em casa e trava relacionamentos com as pessoas mais estranhas do mundo, com a agravante de que na web têm uma aparência angelical.

Além disso, o "paciente" portador dessa "patologia digital" começa a apresentar mudanças de hábitos, insônia, problemas nas articulações por falta de movimento, afastamento da família e dos amigos. Enfim, esse alhear da vida offline é sempre um perigo. A cura para não temos como dar, mas especialistas recomendam uma atitude, nem que seja temporária, até passar o drama da abstinência: afastar-se quase que por absoluto da rede, a fim de conscientizar o paciente de que ainda existe vida fora da rede.

Com toda a globalização, realmente, esse é um tipo de patologia cibernética que poderia ser esperada. No entanto, vale sempre pontuar que o uso das facilidades das redes é sempre bem vindo, desde que usadas na medida certa. De nada vale a pessoa ter consciência do problema, criticar, mas pregar o que não vive.

Por Alberto IWM e Gabriele Ferreira

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Os preconceitos éticos dos mensageiros I



Vou tomar emprestado a abreviação "msn" para me referir a todos os mensageiros com o mesmo estilo, até porque ele é o mais popular entre os seus pares. Todo mundo tem uma teoria preconceituosa a respeito das "regras de comportamento" em conversas com seu "amigos" nesses chats. Aposto que a sua teoria vai ser igual à minha, em alguns aspectos e vice-versa, e aposto que você sente os mesmos incômodos que eu sinto ao travar uma conversa nessa ferramenta, mas não deve necessariamente dar a elas a mesma (ou nenhuma) gravidade que eu dou. Isso é só para início de conversa, porque pretendo mesmo é dar alguns exemplos práticos:

1. acabei de entrar no msn já com o status de disponível, minha tela informa que 5 pessoas estão online, mas em 5 segundos, três delas desaparem (offline). Concluo: é sinal de que não me suportam, ou acham que eu irei chamá-las para conversar mesmas "arezias", asneiras ou as friezas de sempre - como se fosse do meu feitio incomodar alguém a qualquer momento em que ela aparece no chat!

2. Um conhecido me chama para uma conversa, mas me esqueço que ele só escreve o básico no msn. Tenho de vez em quando a estranha mania de achar que chats são simulacros de conversas "quentes", que aproximam as pessoas, enfim, às vezes penso que chats servem para escrever como se estivéssemos falando talvez no telefone. Mas me engano e concluo: tem gente que me abomina porque escrevo demais no msn. Tem gente que pagaria para eu ser igual a ela, escrevendo sempre as mesmas coisas de sempre, um "legal", um "ahã", um "blz", um "ok", um "como vai", etc, etc, etc. Mas a culpa é minha, quem mandou eu achar que msn serve para escrever alguma coisa acima de cinco palavras em um segundo e meio???

Disse que "tenho" essa estranha mania, mas estou levemente sendo mentiroso: na verdade eu tinha essa mania, não pretendo tê-la mais. É melhor viver o simulacro no msn, ainda mais com o bando de picaretas disfarçados que assolam a internet.

3. Preciso perguntar alguma coisa a um conhecido pelo msn e vejo que ele está com o status verde (disponível). Lanço a pergunta e ele responde depois de meia hora. Conclusão: ainda que ele tenha saído da mesa e deixando distraidamente o msn disponível, eu prefiro achar que ele está se fazendo de difícil, ele está me evitando, ele está tirando uma onda, fazendo aquilo que os atendentes de telemarketing de vez em quando parecem fazer com nós, consumidores.

 Uma observação importante: repare que não estou me referindo à rede de contatos que tenho como "amigos", porque eu sou tão antigo que não acredito em amizade virtual, me desculpem o carrancismo. Eu devo ter tenho, no máximo, bons conhecidos pela internet, os quais, praticamente sem nunca termos nos visto pessoalmente, a mim até hoje têm demonstrado ser muito éticos, muito profissionais e muito honestos comigo - e é isso que importa que alguém seja à distância. Não estou incluindo nessa lista aqueles contatos que eu já tinha, muito antes do msn existir, uma relação pessoal no mundo real, porque essa categoria de gente não conta no tocante a esta opinião.
 Eu poderia me alongar aqui a até pelo menos mais 4 ou meia dúzia de tópicos desse tipo, mas vou me contentar com esses três. E lembre-se de uma coisa: falei de preconceitos, mas nem tanto...




quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Post-poema da crítica de todo o dia

As pessoas criticam...
Criticam minha maneira de blogar, de escrever, de dizer as coisas
Criticam meu jeito de falar, riem de mim,
Criticam até o desprezo que costumo dar a certas críticas
Criticam a minha maneira de comer, de sentar, de ouvir música, de pedir alguma coisa
(e olha que eu nem sou chegado a pedir nada a ninguém)

Criticam a maneira de me portar, de receber as pessoas, de fazer isso e aquilo

Criticam os programas de rádio, de TV, os filmes e os livros e sites que costumo ler

Criticam as coisas que eu decidi fazer com a minha vida,

A minha maneira de pensar e expressar minhas crenças, a minha fé
Criticam até a minha maneira de criticar,
Como se somente elas tivessem o direito de criticar,

E prosseguem me criticando
A minha maneira de me vestir, de me calçar,
Criticam quando vêm que não me encaixo em alguns padrões
(Quem está interessado em seguir tais padrões?)
Criticam até o meu comportamento, enquanto "gente"
(Como eles podem insinuar: "você não é gente"???)

Quanta mesquinhez...

Devem criticar achando que são Deus para ter o poder de me mudar,
ou o poder de me julgar de outras tantas coisas.
Ou devem criticar achando que são Satanás pra mudar meu gênio e minha reputação
Através de um mau agouro

Mas elas não são Deus, e é Deus quem me justifica.
Se existe alguma condenação, isso só interessa a mim e a Deus
Pois só Ele sonda meu coração, no mais profundo e oculto

Eu não estou preocupado se vão me achar o santarrão ou o santinho,
Não estou preocupado se este post-poema não se adequou ao nicho correto
Eu não estou preocupado com as máscaras
Até porque eu nunca alardeei por aí que sou intocável e acima de qualquer pessoa/suspeita.
Eu não vivo pesquisando maneiras de ser melhor do que ninguém na Universidade da Vida.

Se tenho alguma coisa de errada, quem vai pagar por isso sou eu
É a minha relação com Deus que vai determinar até que ponto eu estou sendo correto ou errado,
Ninguém tem nada com isso e se não estiver gostando vá se queixar com Jeová.
Ou vá buscar a Ele.

Ai de mim se for viver em função do que as pessoas dizem quando me criticam.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Google e o desaparecimento de Agda II



Mais cedo ou mais tarde isto estava previsto para acontecer: o achamento de Agda. Sempre tive esperança, só deixei as coisas engavetadas e no tempo de Deus aconteceu. Este post é apenas uma atualização daquele que falava sobre o desaparecimento dessa colega, hoje a senhora Agda. Ao mesmo tempo é um agradecimento a Agda pela resposta ao post, porque afinal de contas, se alguém tinha que comentar um texto como aquele essa pessoa necessariamente tinha que ser a que foi o tema central.
Antes do que segue, quero dizer que fiquei muito feliz por ter escrito alguma coisa que necessariamente me serviu para achar uma pessoa. Essa facilidade que a internet tem de reunir pessoas cujo elo não tenha se formado no virtual é extremamente importante para as nossas vidas. Afinal de contas, sou uma pessoa normal, viu gente? E sei reconhecer o quanto as pessoas podem ser especiais na nossa vida, ainda que as relações travadas com as mesmas estejam situadas em um pedaço do tempo lá atrás, ainda que não tenham sido estabelecidos os tais laços de amizade propriamente dita e ainda que o tempo seja implacável, arquivando as coisas no passado, sem dó nem piedade.
Nesta hora, eu me lembro de tantos outros que sumiram, ao ponto de ter consciência de que se fosse fazer um post para cada um, daria trabalhão. Citarei apenas mais um caso agora e outros depois, porque com certeza nostalgia de coisas boas (e pessoas marcantes) precisam ser virais. O nome dele é Caio Suzarte de Souza.
Fomos ótimos amigos nos primeiros dois ou três anos do antigo ensino secundário (5ª a 7ª séries, hoje 6º a 8º ano do ensino fundamental), na saudosa Escola Polivalente de Feira de Santana. Fazíamos trabalhos juntos, conversávamos muito, tivemos uma sintonia e tanto por alguns anos. Caio era uma adolescente inteligente, singular, desses sem igual, que hoje poderia ser chamado de "cdf". Dava show em apresentações teatrais, dava show em provas, dava show em muitas aulas que tínhamos, respondendo perguntas dos professores com tanta propriedade que desde aquele tempo eu achava que ele seria muito bom em seja lá o ramo de conhecimento pelo qual se interessasse na vida.
No tempo em que dava valor a pop rock secular, foi Caio quem me apresentou pela primeira vez a Legião Urbana, a partir de uma frase a mim dirigida. Um dia, ele comentou alguma coisa, se me lembro bem era algo que tinha a ver com alguma letra-canção de Renato Russo e eu fiquei sem entender, quando ele me disse, cheio de ar nos pulmões, enquanto conversava com uns colegas de classe:

- Alberto, isso é Legião Urbana, você não cuuuuuuuurtcheeeeeee!!

A palavra "curte" soou bem carioca aos meus ouvindos, e tempos depois, quando me lembrava dessa cena, sorria sozinho. O fato é que ela, à época, serviu para mim: tempos depois, eu passei a ouvir mais a obra da Legião Urbana.
Hoje, foi-se o interesse pela Legião, mas ficou a lembrança do Caio, embora não exista nem fumaça de amizade...

O surprendente com Caio foi que de repente, não mais que de repente, ele passou por um processo na vida que até hoje não entendi direito. Mudou da água para o vinho. Ficou tristonho, mal humorado, sumido de tudo. Até hoje não esclareci se foi depressão, problema familiar, surto psicológico, doença psicossomática, etc, etc. Gostaria muito que ele me explicasse algum dia, nem que seja só por curiosidade, porque pode também não ter acontecido coisa alguma, quem pode saber?
Não sei que destino Caio teve depois desse tempo, pois já faz muitos anos que não troco uma silaba com ele. Soube por uma conhecida em comum que estava fazendo um curso aqui na nossa UEFS, fato que parece se confirmar em seu perfil no Facebook.

É, diferentemente de Agda, o Caio não desapareceu e até tem uma vida online. Paradoxalmente, o Caio desapareceu sim, porque pelo fato de não conhecer o Caio que hoje existe, posso supor que ele está totalmente diferente do Caio de 1992, quem vai saber?
Mas como é estranho o quanto as pessoas passam na vida da gente por pouco tempo, deixam uma marca registrada, depois somem, e depois o distanciamento nos faz pensar no que poderia ter sido e que não foi...
16 de novembro de 2011

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lições de metablogagem: Zé Marcos Taveira (parte 2)



O primeiro post dedicado ao jornalista e blogueiro José Marcos Taveira acabou permanecendo inalterado, por conta da importância que conferimos ao post. Aqui está a micro-entrevista prometida lá, bem no lugar em que deveria estar, que é nas "Liçoes de metablogagem".
 Um porém: pelo fato de o próprio Zé Marcos reconhecer que não bloga "para ganhar dinheiro", muitos poderiam objetar que ele não se encaixa no perfil de blogueiro alvo para esta série de postagens. Acredito que não é bem assim e preferi mantê-lo nestas "Lições". Não está em jogo o fato de alguém blogar ou não para ganhar dinheiro, ou de usar ou não afiliados, ou de fornecer tutoriais sobre blogs e outros mecanismos de monetização ou não. Metablogagem para este blog - e acredito que para muitos blogueiros - vai vai além dessas questões. Para resumir, poderia dizer que metablogagem é tudo aquilo que o blogueiro faça que envolva a ferramenta ou veículo de comunicação chamado blog, seja de maneira, digamos, "científica" (estudar outros blogs, suas potencialidades, seus componentes, suas estruturas), seja de maneira "prazerosa" (o próprio ato de "blogar por blogar" [escrever],  ao logo do tempo). Pensar que metablogagem é apenas criar blog, encher de conteúdo e rentbilizá-lo para mim é pensar pequeno. Se fosse assim todo metablogueiro seria até uma espécie de empresário da blogosfera, quando não é bem verdade, já que muitos estamos, como o próprio Zé Marcos diz, nos contentado com R$ 5 ou R$ 10 por mês. 
Eu diria, numa reflexão filosófica barata, que se o problema de alguém é só blogar para ganhar dinheiro, a solução para esta pessoa é somente blogar. O resto não é silêncio, porque o Zé Marcos esclarece abaixo.

1. IWM: Desde quando você está na blogosfera?

JMT: Estou na blogosfera desde 2006, quando criei meu primeiro espaço, no UOL.
2. IWM: O que te incomoda mais ao visitar um blog pela primeira vez? E que pergunta sobre blogs você mais responde diariamente?
JMT: O que mais me incomoda em blogs é música começando sozinha. Acho horrível, porque assusta muitas vezes. Também acho horrível muita coisa espalhada, gifs piscando, enfim, quando o blogueiro usa seu espaço para jogar um monte de coisas nas laterais que chamam mais a atenção do que seus posts.

3. IWM: Fazer metablogagem é uma boa alternativa em termos financeiros ou a responsabilidade e o testemunho às vezes atrapalham o profissional?

JMT: Atualmente sou mais consultado sobre o uso do Facebook. Sobre blog, me perguntam muito como criar, por exemplo, uma cabeça mais bonita, com a foto e uma logomarca para o autor. Já criei alguns blogs e repassei para amigos, fazendo essas cabeças pra eles no Photoshop. Fico muito feliz quando alguém decide entrar para a turma e faço o que posso para ajudar! 

Para dizer que nunca ganhei nada com o blog, vendi uma propaganda uma vez, e só. Tentei usar as propagandas do Google, mas se vc não tiver milhões de acessos vai ter que se contentar com R$ 5, R$ 10 por mês. Entre os amigos, não conheço ninguém que tenha lucro. Faço por prazer, mas não misturo com o profissional. Gosto muito de política, por exemplo, mas faço isso apenas no jornal que trabalho. No blog, apenas coisas pessoais.

4. IWM: Se você pudesse citar apenas os três melhores programas de afiliados que já utilizou, quais seriam?

JMT: Só usei o do Google, e não gostei. Não blogo para ganhar dinheiro, mas para ganhar amigos virtuais e ajudar as pessoas. Afinal, do que vale aprender se não puder repassar, não é mesmo! Se há uma coisa que me deixa feliz é receber o comentário de alguém que conseguiu resolver seu problema com uma solução ou dica que postei!

5. IMW: Quanto tempo você leva para preparar uma postagem ao seu estilo e, além de metablogagem, sobre qual assunto você mais gosta de escrever?
JMT: Não tenho um tempo em média para escrever. Meus posts surgem de um filme que assisti, um tema que discuti com amigos, uma propaganda que adorei ou uma nova tecnologia disponível que tento repassar, fazendo tutoriais. Minha regra apenas é não deixar de postar toda semana no mínimo. 
Adoro escrever sobre tudo que me emociona ou me toca. Se chorei com um filme, tento recomendá-lo ainda aproveitando a emoção do momento.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fique off-line, fique sem tempo e perca dinheiro


Eu torço para chegar um momento de sua vida em que, se você ficar off-line, perderá dinheiro. Eu torço para chegar um momento de sua vida em que, se você não achar tempo no seu relógio, também perderá dinheiro deixando de blogar. São os projetos que todos querem, mas muitos ainda não estamos preparados. Parece absurdo isso acontecer, mas já está acontecendo com muitos blogueiros. É uma tendência para todos os trabalhadores diretos da web, em todas as camadas, desde a arquitetura à mais visível (por exemplo, esta que permite alguém leia esta postagem, neste exato momento, e ainda mais tarde). Pergunte a um dono de site ou blog de altíssimo tráfego o que representa passar o dia sem internet? Aproveite e pergunte o que representa não achar tempo para seu trabalho na agenda apertada do seu dia a dia. Ou então, nem vá muito longe: pergunte-se a você mesmo, que tem um projeto qualquer na web, mesmo um micro negócio, o que significa não ficar online. Quando esse micro ou macro-negócio é justamente o seu, então, nem se pergunte, pois este fato, por si mesmo, requererá sempre um algo mais.
Parafraseando o cantor, “sábios em vão tentarão explicar” o ego de alguns que acham que permanecer conectado é uma distração, apenas. Bom sempre é quando o que você faz na web te atrai a tal ponto de aquilo se tornar não um fardo, mas um prazer. Bom sempre é quando o que você passa a fazer na web, além de te atrair a tal ponto de se tornar um prazer, gera rendimentos. Mas não se afobe não, que nada é pra já.
 Já que as palavras têm poder, então, as palavras da experiência, seja ela em que grau estiver, devem ter um poder a mais. Se a intenção for ganhar dinheiro com os projetos web que costumeiramente tratamos aqui – basicamente blogs e, vez por outra, sites - vai ser preciso o blogueiro encarar a web tanto do jeito que ele já encara (fonte de informação, acesso a uma base de conhecimentos grandiosa, facilitadora de relacionamentos interpessoais, etc), quanto do jeito monetário. Então, cada meia hora que você tiver, quando bem aproveitada, pode contribuir para a execução do seu projeto, quer você trabalhe para si ou seja contratado para tal. Reconheço que aproveitar as brechas de tempo pode até ser o sacrifício dos amadores e amantes da blogosfera, que precisam ser agraciados com as benesses do relógio todos os dias. De um jeito ou de outro, essa perspectiva terá que ser alterada,sob pena de você ser descontinuado...



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Comece a ignorar para se concentrar



Reaprendi um dia desses que "não é tarefa fácil começar a ignorar todo o mundo que o envolve para se concentrar naquilo que realmente é importante". Está no Escola Freelancer, mas não é novidade para ninguém. De tão simples para a gente, atinge mesmo a complexidade. Por isso que dizem que fazer o simples é a tarefa mais complicada que existe.
Exageros à parte, ignorar os tomadores do nosso tempo é um ótimo começo para quem está em busca do foco. Isso vale tanto para escrever em um blog quanto estudar para uma prova importante. A abundância de eventos que cercam nossa atenção é um atrativo e tanto para a perca do que seja realmente importante, e acaba se tornando um obstáculo que vai precisar ser rompido em algum momento da vida.
Conheci uma pessoa que achou que podia ganhar dinheiro em dois projetos diferentes na web: escrevendo para um blog com conteúdo X e para um site com conteúdo X. Acabei achando que isso seria mesmo possível, tomando para mim este exemplo. Mas foi ledo engano: para mim e para a pessoa em questão. Certamente, o sujeito iria desempenhar ambas as atividades incompletamente e acabaria dando um tiro no pé, causando uma concorrência desleal e perdendo parte da reputação. 
Para resumir, a pessoa teve que aprender a ignorar algumas coisas, a fim de buscar direcionar sua energia para o propósito profissional que realmente importava.
Acontece isso com mais frequência do que se pode pensar. Em sua vida, na minha e na de todos os engajados que você e eu possamos conhecer. Em hospitais, existem médicos e enfermeiros com os três turnos ocupados, talvez achando que têm superpoderes. Na educação, professores triplicam a jornada, alguns chegam quase a surtar. Não depende de grau de escolaridade. Não depende da biblioteca que você já tenha devorado, nem do conhecimento que se adquiriu nessas duas últimas décadas de internet. Também não me venha dizer que é tudo por causa da falta de dinheiro, tenho lá minhas dúvidas quanto a essa desculpa. 
Precisaremos amadurecer muito na lida com essas dificuldades inerentes à administração do nosso cronômetro, talvez começando pela mais simples das decisões, como abrir mão de alguma coisa que nos prende. Em tempos de multitarefismo em excesso, é cada vez mais preocupante a ganância que muitos têm de ignorar o mínimo possível das coisas, como se não quisessem perder nem uma linha da última página da história...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tempo integral para blogar - o blogueiro DE



Os blogueiros de hoje podem não sonhar com o amanhã da blogosfera, mas desejariam um regime de Dedicação Exclusiva (DE), somente para blogar mais. Isso é uma verdade, pelo menos aqueles que acharam no que fazem um motivo suficiente para encarar a profissão como um profissional (a redundância é necessária)
Já falei aqui o quanto me satisfaz saber que mais um blogueiro se licenciou do trabalho para blogar. Quão boa é a notícia de que mais um criador de um site - que iniciou com a pretensão de ocupar quatro metros quadrados - hoje não vê a hora de construir seu novo escritório. ]
Isso é o começo da Dedicação Exclusiva: ela exigirá mais do profissional, tanto na produção de conteúdo, na administração cuidadosa das páginas web, na contratação de gente, quanto no gerenciamento dos dividendos advindos da prática de blogar, enfim.
A internet criou ofícios laborativos que, quando bem aceitos pelo público, conseguem, ou não, mudar a vida de pessoas, de um ano para o outro (não direi da noite para o dia, porque não me agrada esse eufemismo). Isso acontece não somente para blogueiros e donos de sites, mas para qualquer um que vendeu uma boa ideia e achou bom preço por ela na internet. Há poucos dias, soube de mais um projeto interessante da minha terrra. De uma hora para outra essas pessoas correm o risco de ver aquilo que iniciaram sozinhas necessitar de mais gente, gerando mais empregos - e ainda bem por isso! 
Outro dia, conversava com um administrador de portal a este respeito, mas com outras palavras e, em certa altura, percebi que a questão de ser estabelecer uma DE para certas atividades na web é condição sine qua non para o sucesso. 
- Fulano, é como você me disse certa vez: se a pessoa tiver o dia e a noite disponíveis para se dedicar a esse projeto ainda é pouco.
É mais ou menos isso que tem acontecido não raramente na internet. A pessoa lança uma semente e a árvore acaba crescendo tanto, que ela não pode mais se dar ao luxo de realizar outra atividade. Fica difícil para ele, sozinho, alcançar galhos mais altos sem a ajuda de outras pessoas.
Por outro lado, vejo por um outro ângulo, o pessoal, é paradoxalmente bom quando constato que o dia do "abrir mão" ainda não chegou. O dia de colocar as coisas na balança é um momento cheio de temores...

   

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Filhos de blogueiro...


Meus filhos querem ser blogueiros. Digo melhor: estão querendo blogar, o que em certa medida é uma coisa bem diferente. Garanto que nenhum estímulo voluntário de minha parte aconteceu e que tudo se limitou ao que podemos chamar de "influência espontânea", aquela que vai acontecendo à medida que as atividades de um pai ou uma mãe vão se materializando no cotidiano doméstico e profissional de ambos. Como o médico que fez medicina por causa do pai ou da mãe. 
Querem blogar e já falam no Adsense, embora não estejam sequer com idade mínima para serem considerados aptos, muito menos possuam uma conta bancária de qualquer natureza. Criaram os seus blogspots recentemente e estão aos poucos percebendo a dificuldade (escolar, inclusive, porque só eu sei o que passo por causas das tarefas escolares deles) que é enfrentar um espaço em branco que precisa ser preenchido com palavras - palavras que sejam mais relevantes do que as palavras copiadas dos outros. 
O primeiro a blogar foi o menino, de 13. Criou um blogspot aos 12, que era alguma coisa parecida com um blog sobre esportes. Não vingou, pois deixou muito tempo à toa a empreitada e começou a simplesmente colar o texto dos grandes sites jornalísticos sobre o tema. Repreendi de imediato essa atitude, parece que vai parar com isso. Agora quer voltar com tudo, inclusive inserindo códigos do Adsense (os códigos necessitarão ser de alguém habilitado para tal). Sugeri que começasse com algum blog sobre notícias policiais, algo que, embora seja até "pesado" para um adolescente, me parece que em Feira de Santana tem tido muita receptividade. Ainda bem que me parece que discordou de mim e criou outra coisa, que ainda não me inteirei bem sobre o que seja. Quero deixar germinar...
A segunda, de 10 anos, enveredou mais recentemente por um blog sobre sentimentos, isso mesmo, sentimentos. Por incrível que pareça, o nome é até sugestivo, embora ainda não tenha descoberto de onde foi que ela retirou uma palavra tão rebuscada para compor o nome do blog e para uma pessoa da sua idade: "Vértice de Sentimentos".
Desejo sucesso e coragem aos dois. Com certeza ainda irei voltar para fazer um relatório crítico sobre essas gerações espontâneas. Por enquanto, deixo sangrar...