Final de mais um mês, último artigo em foco e um ótimo momento para falar um pouco mais sobre um dos combustíveis mais poderosos da curiosidade humana, pelo menos no mundo da blogosfera: os ganhos com o Adsense.
Momento, portanto, propício para exibir a tela abaixo:
Trata-se da primeira comprovação de que ultrapassar a barreira dos 100 dólares em um blog é extremamente difícil.O caminho é cheio de percalços, exige estudo, exige paciência, exige perseverança, exige confiança em si mesmo. Ora, se chega a exigir tudo isso, temos ainda mais a convicção de que blogar é um trabalho mesmo sério como qualquer outro, mas não é adequado contar com ele para se sustentar nos primeiros longos anos de carreira. Muitos desistem porque nos primeiros anos o autor é o único responsável pelo sustento de um blog, seja o sustento material (hospedagem, domínios, layouts, etc), seja o sustento intelectual (pesquisa, produção de conteúdo). É diferente, por exemplo, de uma pessoa que inicia um negócio simples, como abrir um ponto comercial. O blogueiro não pode encarar o seu blog da mesma maneira como o comerciante encara o seu supermercado ou sua loja, até porque a "mercadoria" que o blogueiro irá vender é outra, independente de quem quer que se interesse por anunciar/comerciar em sua "loja".
Como se pode conferir, apesar dos dados sobre o teto mínimo, os ganhos estimados continuam retidos. Levando-se em conta a nossa atual taxa de câmbio, é preferível que fiquem mesmo retidos por mais tempo. Além disso, o prazo que o blogueiro terá que esperar para recebê-los, caso fossem automaticamente liberados, será bem demorado. Ou seja, somente quantias vultuosas merecem o sacrifício de se esperar com tanta paciência pelo pagamento prometido. Então, temos que nos habituar, pois nessa relação entre o blogueiro iniciante e o Adsense acontece um misto estranho de curiosidade, ansiedade e paciência. Vai entender...
Muitos recomendam jamais checar esse tipo de relatório com intensa frequência nos primeiros anos de um blog, sob pena de o blogueiro logo logo pender para o desânimo. Não acredito nessa tese. No meu caso, cada centavo auferido ou cada zero constatado deram a mesma certeza: falta muito, falta muito mesmo, mas o jeito é seguir em frente para saber onde essa estrada vai me levar.