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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Blogueiros escritores, iniciantes e copiadores


Vou sair em defesa dos blogueiros iniciantes de novo. E em defesa dos escritores todos.  Partindo do segundo ponto, vale dizer que a diferença que parece existir entre blogueiro e escritor reside basicamente no tempo e no veículo utilizado. O tempo que alguém tem de experiência com escrita pode determinar se ele é ou não um escritor. 

Dimensionando isso em números, podemos afirmar, por exemplo, que uma pessoa que escreve lá seus diários pessoais em um blog por três, quatro ou bem mais anos - e não pensa em parar - já pode ser considerada uma escritora. Isso vale para diários, vale para receitas culinárias, vale para metablogagem, vale para resumos jornalísticos, vale para muitos outros gêneros textuais. Só não vale para quem copia, claro. Ainda bem que até o Google Panda irá dar uma força aos produtores de conteúdo para a web sobre este aspecto. Dar uma força para muitos e atrapalhar outros bocados. 

Aliás, aproveitando a deixa, eu tenho uma opinião formada sobre quem copia, me desculpem se soe como preconceito: é exagerar demais na medicridade. Todo estudante costuma fazer o que pensa ser "pesquisa escolar". Mas esquece de que hoje em dia o segredo está exatamente nesse ponto: de você se ver diante de uma multidão de informações para ler e saber pegar um fragmento delas e, a partir, daí transformar isso em alguma coisa que foi você mesmo quem elaborou ou formou!!! Ou seja, trocando em miúdos, os estudantes quintanistas da vida precisam transformar um monte de informação em uma massa mais homogênea de opinião formada. 

É isso que está sendo difícil...Mas deixa pra lá, o problema continuará sendo meu e seu, e dos seus filhos e seus netos... O segundo aspecto diferenciador mencionado antes foi o tipo de veículo.  

Apimentando a discussão sobre se blogueiro é ou não escritor, eu diria que um blogueiro é escritor, desde que atenda ao primeiro requisito exposto (o tempo de blogagem) e desde que tenha a consciência disso. Ponto. De alguma maneira eu sei que cada um acaba achando o motivo adequado para se auto-classificar como tal. Portanto, além do tempo de vivência com a língua escrita, o que diferencia o blogueiro do escritor é que "escritor", na acepção convencional que nos aculturamos a tomar como correta, só escreve aquilo que vai para o papel. 

E onde é que entra o blogueiro iniciante, este que adentrou pela primeira vez na blogosfera, criando seu primeiro blog? 

Ele entra do jeito que deve sempre entrar: devagar e sempre. Se eu tivesse gabarito para dar algum conselho ao iniciante, era isso que apontaria, porque a palavra estaria sendo como um bulmerangue (indo e voltando): "comece devagar, aproveite o seu tempo para escrever, não desanime, se não encontrou o perfil de blogagem que mais se encaixa com seu jeito. Continue pesquisando-se e pesquisando os outros. Se você está pensando em ser bem sucedido, melhor ir trabalhar em outro ramo, porque nem blogar nem escrever dão tanto dinheiro assim em curto e médio prazo, mas vale a pena escrever por prazer. Sua constância neste espaço é que vai determinar se você será um escritor ou prefere imergir em outras instâncias da vida, seja dentro ou fora de internet".

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Quando o freela compra a ideia

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Nem sempre gostar de escrever bastante significa que iremos escrever sobre tudo, ainda que “tudo” seja aqui uma abstração bastante complexa e por vezes limitada, em se tratando de textos para serem veiculados na rede. Todos têm suas afinidades e, ademais, graças a Deus por isso. Do contrário você iria me ler aqui falando sobre vida exotérica, por exemplo, se bem que não tenho absolutamente nada contra quem trabalha com a temática. Coincidentemente - diria também, felizmente - já aconteceu comigo o coincidente: de ser chamado para tocar um projeto cuja temática há muitos anos me é familiar ou, pelo menos, dá gosto de escrever. E não deu em outra: aceitei sem reservas e até sem garantias – isso para muitos é até preocupante, pois todos buscam o retorno.
Para resumir, comprei a ideia, enquanto freelancer. Eu poderia ter passado o primeiro mês na defensiva, o segundo mês também, escrevendo pouco, colhendo dados da empresa, pesquisando tudo sobre a mesma, investigando a vida dos seus idealizadores… Afinal, temos o Facebook aí, o Okut, o Linkedin, as buscas personalizadas no Google, os currículos Lattes (uma amiga minha me disse que hoje, no meio acadêmico, “quem não ‘lattes’ não morde”). Enfim, há todo um cruzamento possível de dados, até mesmo a consulta de algum CNPJ ou CPF que podem, em certos casos, nos levar até uma certeza, ou a pelo menos parte dela.
Mas não.
Preferi correr esse risco, enfrentei a desconfiança desde o princípio, mas isso aqui não teve nada a ver com o preceito bíblico de que é “maldito o homem que confia no seu semelhante”. Fiz mais ou menos o que outro dia recomendou o Lobão, criticando a juventude que não gosta mais de correr risco, preferindo ficar assentada na promessa profissional dos concursos públicos: “vai fazer a tua vida, vai montar uma birosca”. (Tudo de que necessitava dizer em contraposição a parte das ideias do cantor e formador de opinião brasileiro, eu disse no artigo O grande lobo dos concursos públicos, até porque aquela entrevista dele ficou entalada na minha garganta por tempos). Mas essa parte de impulsionar a gente a correr um certo “risco” faz todo o sentido, inclusive para os freelancer até menos desconfiados e inclusive para nós, os próprios concurseiros. Ou você acha que participar de concursos públicos não é um correr de risco permanente, que nem sempre é saciado ao ser nomeado?
Não me considerei maldito diante de Deus por ter confiado em homens, porque, em princípio, eu confiei menos nos homens e mais nas minhas convicções, enquanto produtor de alguma coisa, enquanto contribuinte para o crescimento de uma ideia, de uma start up, de um projeto. O diferencial, claro, depois do primeiro mês, não foi somente o pagamento, que eu não seria hipócrita de negar a relevância (pergunta para qualquer pai de família o que significa um salário?). O diferencial foi encontra a ética. E falar sobre encontrar gente ética na web daria um segundo artigo, que não vai ser feito agora…
O diferencial para que o freela compre a ideia de um propositor qualquer, mesmo um pequeno empreendor, é o potencial ético que esse propositor vai demonstrar ter. Então, eu sempre faço votos de que a gente não precise sempre pedir tantas garantias antes de começar a trabalhar em um projeto freela.
Sei que estamos em um mundo carente de garantias, todos precisam de um esteio, de um porto de ancoragem. Mas que tal mostrarmos pelo menos 50% de nosso potencial, para começar?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Blogueiro, quer publicar seu primeiro ebook?



Eu pensava que uma das primeiras distinções que um blogueiro podia ter de um escritor convencional residia no fator "durabilidade" do material escrito. Não sei se era a brochura que me impelia a esse raciocínio ou se era o preconceito, mas o fato é que acreditava que muita coisa produzida para a web não passava de coisa descartável, com valor apenas no momento da escrita e de rápido perecimento, ainda mais se considerarmos a voracidade que o leitor-web tem por novidades escritas.
Mas não procede. É possível ter bom material escrito e válido para a posteridade mesmo quando escrevemos no recorte dos momentos mais velozes da internet. É por isso que é sempre tentador reunir o conjunto de nossa obra literária virtual em um livro, ainda que seja digital (ebook). Muitos já fizeram isso e criaram obras de referência para consulta: pegaram todo o material que postaram sobre determinado tema em um período delimitado e criaram ebooks altamente recomendáveis - algo muito comum, inclusive, na metablogosfera.
Por essas e por outras é que fiquei feliz com a iniciativa da Cia dos Blogueiros de criar livros digitais (ebooks) para os membros que tiverem interesse. O procedimento é muito simples, bastando reunir a obra em um arquivo .doc/.docx, montar a parte gráfica (imagens e formatação), escolher os melhores textos, fazer um prefácio (ou pedir àquele amigo...), uma mini-biografia e enviar tudo para a coordenação da Cia, através do endereço <ciadosblogueiros@gmail.com>. Depois disso, a coordenação da Cia dos Blogueiros ficará responsável pelo resto.
Para saber mais detalhes (como por exemplo o tamanho máximo do arquivo, o número máximo de textos, os direitos de utilização, divulgação, etc,etc) envie sua pergunta para o mesmo webmail e boa sorte na publicação.

sábado, 3 de dezembro de 2011

O post da resistência?



Comecei o mês de dezembro com uma vontade de desistir. De blogar, pelo menos. Em vez de mais ainda me motivar, eu estava decidido a enfrentar o final de temporada 2011 com um silêncio bem reclusivo. Um silêncio como se fosse uma licenca do servidor público: "licença para tratar de interesse particular". Não havia sido por falta de planejamento, porque todo blogueiro freelancer de si mesmo tem que ter algum, se não não vingaria.

Também não seria por improdutividade, porque em todos os lados que vislumbro sinto que as coisas vão caminhando, pelo menos para o lado do trabalho e do desempenho por trabalhar, se bem que financeiramente, tudo vai pela misericórdia de Deus (que é a que mais me importa). Eu não faço corpo mole na blogosfera, eu não faço corpo mole na sala de aula, eu não faço corpo mole no serviço ao público, eu não faço corpo mole na edição dos textos, eu não faço corpo mole para virar a meia noite lendo um tópico de histologia básica. Mas nos últimos sete dias me senti tentado a deixar este projeto de lado por uns dois meses, pelo menos.
E verdade, isso acontece com todos nós, sejamos blogueiros, webmasters, redatores, ou simplesmente freelancers. Por incrível que pareça, eu estava quase encontrando o sabotador de tudo: era eu mesmo!
Então, antes de pensar em desistir, ponderei se não daria para:

1. Produzir menos.
Pode ser melhor aparecer menos por aqui do que sumir de vez por muito tempo. E estou considerando que muito tempo em uma coisa como a internet tanto se refere a uma semana quanto a dois meses.
2. Murmurar menos.
Enquanto eu me lamentava acerca de um problema, meu colega encontrou a solução com o mais simples bom humor da vida. Às vezes, enquanto você lamenta, perde a chance de utilizar o próprio lamento ao seu favor. 
3. Criar menos metas, mas principalmente cumpri-las em tudo aquilo que só depender de mim mesmo.


Fechando este post, falou mais forte a força de vontade, mesmo sabendo que ela não é tudo. Não vai ser desta vez que vou dizer que vale mesmo a pena desistir por um tempo, interromper-me que seja. É muito difícil avaliar o momento em que melhor seria continuar com os projetos ou a hora em que esteja na hora de abortar alguns deles.
Não esperemos descansos no mundo, nem falta de aflições. É relativamente reduzido o número de pessoas para as quais as oportunidades chegam sem esforço algum. Eu não conheço gente assim. A sociedade em si mesma não está montada para ficarmos sentados com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar. Por mais que, foucaultianamente, tudo isso seja grosso modo o fruto histórico de uma série de relações de poder, quem está disposto a renunciar a alguns desses sistemas criados por nós mesmos?


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ainda bem que conteúdo não é tudo

Ainda bem que eu nunca afirmei que conteúdo de qualidade é tudo. Nunca afirmei, nem teria como afirmar, já que minha meta nunca foi a de produzir um conteúdo altamente relevante. E outra: eu nunca pesquisei na internet o que vem a ser "conteúdo relevante" (livros muito menos), nem o que vem a ser um conteúdo "altamente relevante". Até hoje, não sei o que realmente quer dizer essa expressão, mas acho que ela depende de uma série de variantes, entre as quais a mais óbvia, que está condicionada ao tipo de público-alvo.
O fato é que não prezo por isso, mas é inegável que anseiamos por isso. Começar um blog tendo um conteúdo de qualidade, em vez de começar tendo outros chamarizes, para mim deveria ser importante. Mas não enche mesmo a barriga de ninguém. 

Lendo o artigo do Marcos Lemos linkado na primeira linha deste post, fiquei encucado com uma das quatro "funções" que o conteúdo de um blog - ou um blog - deve ter (as três primeiras são diversidade, exclusividade e sociabilidade), que é a utilidade. Ainda não consegui dimensionar a "utilidade" do que vem sendo colocado no IWM, e pode ser que isso só venha a ser descoberto a partir da inferência dos outros. 
De fato, concordo que "poucos blogueiros se perguntam para que e para quem serve aquilo que ele disponibiliza na internet". Levou-me a uma reflexão interna, que espero que gere algum pragmatismo na minha vida, para além da blogosfera. 
Em que medida eu tenho "facilitado a vida" das pessoas? É uma pergunta que - estou achando - vai acompanhar a minha trajetória nesta vida. Será que eu mudei de Letras Vernáculas para Enfermagem e Obstetrícia para fazer alguma diferença maior na vida das pessoas, rsrsr? E quando eu acrescentar Teologia no currículo? 
São perguntas de um blogueiro que crê...
Ainda bem que conteúdo não é tudo, por mais que o Panda do Google ande querendo sair da hibernação...

terça-feira, 19 de julho de 2011

O blogueiro na encruzilhada



Lendo os 5 motivos que o editor do Ferramentas Blog elencou para voltar a visitar um blog, fico imaginando como deve ser angustiante para muitos ver boa parte dos seus esforços não sendo reconhecidos. Outro dia, um caso de insucesso (um blogueiro que investiu e não obteve resultados) também me fez pensar a mesma coisa. Coisas da blogosfera, coisas ocasionadas pelo crescimento sempre bem vindo desse bolo gigante. Só não desejamos que seja uma espécie de versão moderna da torre de babel, onde o principal motor de confusão não seja mais a questão idiomática (até porque hoje em dia, todo mundo consegue se comunicar, e até melhor), mas o excesso de informação.

Tenho seguido muito blog bom no Google Reader, muito feed interessante, muita gente "relevante" no Twitter e a barra de favoritos dos meus navegadores de cabeceira anda abarrotada. Enfim, posso dizer que no pouco tempo de atmosfera digital que respiro muita coisa boa já foi "catalogada" por meus gostos pessoas. E nem por isso leio tudo o que eles produzem, não consigo acompanhar nem 10% do total de produção mensal e nem por isso tenho me angustiado.

Outro dia, li que há certas pessoas que, se não acessam a caixa de mensagens do webmail pelo menos de meia em meia hora se angustiam, ficam irritadiças, como se estivessem perdendo o rumo do mundo. Imagine se eu iria passar 24 horas do dia tentando tragar tudo o que o meu leitor de feeds me apresenta? Em 24 horas não daria para acabar de ler (e absorver informação de) sequer metade do que foi publicado nas últimas horas. Portanto, ter alterações de humor por não dar conta de tarefas desse tipo é um completo disparate tecnológico! Se você dorme para ficar online e acorda para ficar também, a vida é sua, o problema é seu, o direito é seu, o prazer é seu, só estou discordando disso.

Todo aquele que produz algo para a internet quer ser lido. Seja o que posta as suas fotos e comentários mais recentes sobre o último aniversário, seja o blogueiro profissional que escreve quase cotidianamente sobre mercado de trabalho, seja qualquer pessoa do tipo. Se alguém produz alguma coisa na internet e opta pela reclusão, isso pode caracterizar duas situações: ou  esse alguém está conspirando a favor do seu marketing pessoal, ou ele escolheu o veículo errado, quando poderia ter optado por outro, mais local. Mas não é por que a roda do mundo digital não para de girar que todos os que assim trabalham, devem ficar angustiados se pouca gente tem tempo de ler, de visitar isso e aquilo. 
Na encruzilhada do excesso de informação nem sempre aquele que deu uma passada na sua página hoje voltará amanhã, porque você e eu corremos o mesmo risco frequentemente: o de nunca mais recebermos a atenção daquele visitante. 
E sobre ser original, é algo extremamente importante no meio desse emaranhado todo. Não podemos deixar que essa característica desapareça, ainda que já se vaticine que chegará um dia em que, por causa do excesso de "mensagens singulares" até a originalidade será banalizada. 
Não há receitas certeiras para se sair dessa encruzilhada perigosa. Mas, para encerrar, deixo aqui duas diretrizes que têm me ajudado com muita frequência: 
1) ter um pouco de paciência e
2) ter a convicção de que, via de regra, não haverá tempo suficiente para sermos humanamente infalíveis.  

domingo, 19 de junho de 2011

Crie um blog se você pretende ajudar as pessoas em algum momento da vida



Ou Um pequeno estudo de caso
Lendo a respeito de nichos para blogs rentáveis, encontrei uma opinião interessante do Paulo Faustino (QUE PROBLEMAS VOCÊ PODE AJUDAR A RESOLVER?). Segundo ele, “as pessoas estão regularmente gastando dinheiro procurando formas de resolverem os seus problemas e/ou de atingirem mais rapidamente os seus objetivos”. Sendo assim,  quem quer rentabilizar um blog ou site tem que pensar na perspectiva de buscar resolver “um desses problemas comuns”. Por outras palavras, se por exemplo, o que eu goste de fazer é programar templates para a plataforma Blogger, posso ganhar um bom dinheiro fazendo um blog com meus tutoriais. Ou se você é apaixonado jogos, com certeza teria futuro se escrevesse um blog a respeito, ensinando aos outros suas técnicas de jogo, seus games prediletos, suas dicas do mês, etc, etc.
Mas esse post do Paulo não me chamou tanto a atenção pelo fato de que encontrar um nicho bacana, que consiga ajudar muitas pessoas a resolverem seus problemas renda dinheiro. Assim que dei uma lida, lembrei de uma jovem recém-ingressa na blogosfera (abril deste ano). Acredito que, de cara, mesmo sem postar “publicidade consciente”, parece que ela pegou o sentido desse fragmento de recomendação do Escola Dinheiro: criou um blog para dar dicas de maquiagem a outras mulheres, pelo simples - e sábio - argumento de que “desde criança, sempre gostou de maquiagem e, há pouco, percebeu que as suas dicas poderiam ajudar às pessoas a mostrarem-se bonitas como elas realmente são, resgatando a sua auto-confiança e destacando o que elas têm de melhor, com detalhes simples” (Leilane, se chegar a ler isto, desculpe a nossa reeditada no texto, viu?)
Chamado Make Up To Kill, o blog da Leilane Leal conseguiu sintetizar essa idéia toda. Ou seja, é um blog que, mesmo sem querer, nos relembra de que há um dever de casa que precisa sempre ser feito, mesmo em meio ao chamariz da “monetização urgente”, que tem assolado boa parte da blogosfera:
Princípio: o caminho para o blogueiro não é ir da conversão à produção de conteúdo. É justamente o inverso: ele tem que partir do princípio de que deve primeiro “mostrar serviço”, depois pensar em tirar proveito disso. Além disso – e o que pode ser ainda melhor – pode ser que o tipo de proveito que o blogueiro pretenda tirar nem seja o da monetização da página da web em si mesma (publicidade, afiliados, teste patrocinado de novas maquiagens [nesse caso], etc), mas seja pura e simplesmente a sua realização como problogger de nicho e a conquista de uma certa reputação em outros níveis (o que não deixa de ser algo rentável, dependendo do seu ponto de vista). E, ademais, se um blogueiro desse tipo fosse futuramente monetizar o seu blog, tal como entendemos como isso deva ser feito, qual o erro nisso? Rigorosamente, nenhum.
Independentemente de ter se iniciado na blogosfera pela plataforma X ou Y, de ter ou não projetado suas metas, de ter ou não produzido um layout customizado, a blogueira partiu do princípio exposto acima e talvez até de maneira inconsciente (mas tanto faria se não fosse). Isso foi o que mais me agradou no seu blog, já que não haveria outro motivo para acessá-lo, pois nunca usei maquiagem, nem pretendo utilizar. Dito de outra forma: eu não preciso encontrar um blog que trabalhe em um nicho que me agrade para que possa encontrar ali boas concepções de blogosfera.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Três lembretes importantes para quem divulga seu conteúdo na web




Tirando as redes sociais mais populares, como o Orkut, o Facebook, o Linkedin, o Twitter e alguns agregadores de conteúdo, como o Dihitt, é extremamente trabalhoso divulgar o conteúdo de um blog hoje em dia. Se o blogueiro tivesse condições financeiras de delegar isso a uma pessoa (e ela passasse o dia postando links em todos os veículos possíveis), ao tempo em que ele se dedicasse ao ofício de pesquisar e postar bons conteúdos, ditos, "relevantes", viveríamos no melhor dos mundos de Pangloss. Mas a realidade é bem dura.
Há um serviço muito interessante que tenta auxiliar o blogueiro nessa rotina de divulgação em agregadores, que é o Post Social. Ele basicamente trás uma listagem contendo (dados de hoje) 32 agregadores nacionais, mais alguns de Portugal e outros do mundo. A partir de um pequeno cadastro que o blogueiro precisa fazer (inserindo os dados do seu post), o Post Social exibe um resumo para ser utilizado nesses agregadores. É mais ou menos como deixar tudo mastigado para os agregadores apenas digerirem. Alguns desses agregadores pedem cadastro prévio, outros somente exigem os dados da postagem (link, título, imagem, palavras-chave), enquanto que outros só chegam efetivamente a publicar seu conteúdo se convier para eles (se for aprovado).
Testei o serviço escolhendo os 10 primeiros agregadores brasileiros da lista e utilizando um post do meu blog, a partir deste link. Tive dificuldades em  quatro deles (Agrega Fácil, Link Irado, Linkkei e Garimpo Web), principalmente por conta de falhas  no envio (usei conexão de mais ou menos 7 Mbps), falhas na confirmação de envio ou submissão do post, ou mesmo não conseguindo sequer abrir a página do serviço. Em um outro agregador (o Comentarium), apenas consegui cadastrar a URL genérica do meu blog, e não o post em particular, o que já é alguma coisa, se ele lá permanecer.
Desses meus 60% de aproveitamento, para ficar em apenas uma referência em matéria de agregadores, posso destacar o já mencionado Dihitt, pois é muito intuitivo, muito fácil de ser atualizado e possui um quê de rede social que torna a navegação mais atrativa para o visitante, inclusive oferecendo a oportunidade de interagirmos com outros publicadores de conteúdo ou participantes da rede.
Vai ficar para um outro post a experiência com os outros 22 agregadores brasileiros do Post Social. E também não me esqueci dos serviços de Portugal e os do mundo, ainda quero testá-los. Mas já deu para tirar uma experiência do pequeno laboratório, que encerro transformando-as em três dicas básicas:
1.  Usar as redes sim, mas nem sempre.

Divulgar seu conteúdo nas rede sociais mais populares ainda é o caminho mais fácil para atrair leitores não apenas para seu blog, mas a sua vida, se ela for um livro aberto, ou acessível, pelo menos. Use o Twitter, o Facebook, o MySpace, o Orkut e as outras redes com as quais você tem mais afinidade para divulgar seu conteúdo. Mas cuidado com um detalhe interessante (e posso dizer isso, porque já senti na pele): nem tudo o que você posta vai ter "serventia" para ser exposto em sua rede social. Por exemplo: se seu Orkut está cheio de amigos de infância, que não dão a mínima para metablogagem, por que você insistiria em postar links relacionados a esse tema direcionados para ele, quando na verdade eles estão interessados em visitar as suas últimas fotos daquela festa ou os seus últimos comentários sobre determinado evento?

2. Delegue atribuições a seus "assessores de imagem".

Nem todo o blogueiro, iniciante ou não, tem tempo e dinheiro para recrutar pessoal que possa ficar de plantão nessa árdua tarefa de divulgação em redes e agregadores. Não temos, na maioria maciça das vezes, assessoria para isso, porque blogueiro geralmente é exército de um homem só. Portanto, lembre nessas horas daquele seu filho de 12 anos que manja de internet e adora passar horas jogando Megacity ou PS2. Ou lembre de seu primo, de sua colega, de seu enteado, ou de qualquer outra pessoa próxima e íntima com disponibilidade superior à sua para realizar esse serviço. Ensine a eles as diretrizes básicas para divulgar seu conteúdo, peça que pelo menos dediquem 10% do tempo que ele levam no entretenimento para realizar esse ofício de blogagem para você. Se possível, dê um agrado a eles, nada que seja acima de um salário e você vai ver a coisa ir tomando corpo.

3. Divulgar é possível, mesmo com apenas um computador.

Hoje em dia, ainda bem, estamos rodeados de plataformas de blogagem (o Blogger é uma dela, claro) que inserem em cada postagem um serviço de divulgação básico. Use esse serviço ao máximo, ainda que possa ser incompleto. Há blogueiros experientes que trabalham com dois, três ou mais computadores ao mesmo tempo, aproveitando cada uma de suas contas nas redes e nos agregadores. Isso é ótimo, dá resultados, quem dera eu pudesse contar com esse recurso. Mas mesmo nós, com apenas uma máquina, temos como dedicar pelo menos uma hora semanal a esse trabalho. Pode não lhe render conversão em programas de afiliados, mas lhe rende um capital mais lucrativo no longo prazo: o social.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Balanço do mês de maio/2011: os 10 posts estão aí!



logoinfowebmaisweb  Hoje é  a data mais propícia para anunciar que a primeira meta do blog foi alcançada:

1ª. Em 2011, a partir de abril, fechar cada mês com um mínimo de 10 postagens publicadas, com vistas a chegar ao final do ano com 100 textos publicados.

A penúltima postagem de maio pode explicar bem o fato de não ter trabalhado mais. Mas é com alegria que comunico algo do tipo. Afinal de contas, isso não é apenas uma meta pessoal, é uma indicação de que o IWM está tomando consciência de que Blogar é um trabalho e, como todo trabalho, dá trabalho. E graças a Deus que ele me dá trabalho! É a constatação mais bonita disso tudo!
Mas engana-se quem pensa que "trabalho" tem aqui aquela acepção meio torta de que se trata de um ofício repetitivo e estressante. Quem nunca ouviu de alguém por aí que "nada é repetitivo e estressante quando você está fazendo o que gosta e ainda está sendo remunerado por isso"?  Eu tenho outra frase para contrabalançar essa.
Outro dia, conversava com um amigo sobre pessoas que procuram justificar seu mau desempenho no trabalho pelo simples fato de que não são remuneradas o suficiente. Quem disse que a régua para medir a execução de um bom trabalho é sempre o valor que você pode receber em troca? Se disse isso, eu sou a prova viva (eu e mais uma multidão de gente) de que isso não justifica. É possível, mesmo não tendo o reconhecimento financeiro ideal, ser um bom funcionário, ser um bom empregado, ser uma pessoa competente.  Portanto, minha frase é: “ nada é repetitivo e estressante quando você está fazendo o que gosta, ainda que não seja bem remunerado". Não justifique sua infelicidade profissional apenas no salário que você vem recebendo. Nem precisava dizer que isso se restringe apenas à tarefa de blogar, porque está bastante claro, mas...
Por ora, é apenas isso que tenho a dizer. Junho e o resto do ano nos esperam. E irão nos cobrar resultados. As próximas metas serão anunciadas em breve, sejam elas atingidas ou não.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

3 momentos virtuais: um post hermético





Não nego que muitas vezes quis voltar às minhas origens. Tempo em que eu podia poetizar a vida sem compromisso e sem a obrigatoriedade do direito autoral. Tempo em que escrevia diários de papel, hoje inexistentes. Nonada.
Volta às origens, mas sem nostalgia. Principalmente na vida virtual, a dois.  Por que isso agora? Por que um post hermético desse jeito, IWM?
Explico (ou divago):
1- No Facebook, um casal recém brigado poderia trocar farpas, lavar a roupa suja. Isso é aceitável?
De antemão, minha resposta é: não devia, não pode, fica feio, mas cada um é que sabe de sua vida. Por outro lado, muita tranquilidade disfarça tanta coisa oculta numa relação… E aí, o Facebook poderia ajudar em lavar essa roupa suja?
Poderia, mas poucos são os corajosos dignos. Todo mundo quando pensa nisso pensa logo em manchar a reputação de alguém, mas isso eu não concordo. Há diversas formas de você demonstrar sua insatisfação, sendo decente para consigo e para com o próximo. Houve também o caso daquela parceira, noticiado na imprensa recentemente, que resolveu escancarar de vez, postando imagens do ex para demosntrar a sua cafajestice. Poucos se prestam para isso. Estou fora. Teve também o caso do homem que resolveu esculhambar a ex-namorada na blogosfera. Totalmente fora de propósito. Uma vida a dois não pode ser manchada por circunstancias como essa. Não na web.
Outro dia, reparei em um casal, desses quaisquer que andam por aí, claro que conhecido (se não fosse não poderia testemunhar). Discutiram na vida real. E nas redes sociais aconteceu o quê?
Não aconteceu nada, pelo menos no casal estudado pelo IWM (sem métodos). Nenhuma frase de duplo sentido, nenhuma indireta, nenhuma descompostura, só um sigelo e disfarçado apelo:
- Calma, amorzinho…Deixa isso pra lá… Nos conhecemos tão bem.
2. O MSN só pode estar bichado, ultimamente…Mas tem casal excluindo-se mutuamente?
Sim, tem. As desculpas são variadas. Mas o fato é que o parceiro excluir a parceira pega mal por demais. Por outro lado, ninguém gosta de ser patrulhado.
3 – O Orkut serviu para ela (ou ele) te ignorar?
Sim, há casais de namorados, por exemplo, em que um dos membros resolveu ignorar o outro. O que isso pode sinalizar?
Tantas coisas, ou nenhuma. Depende do tipo de casal. Depende do tipo de ignorância. O motivo pode ter sido aquele último desacordo da noite passada.
Voltar às origens resolve esses dilemas virtuais? Pode ser que não dê nem tempo. Dramas passionais tratados na rede estão exigindo cada vez mais velocidade de resolução, e não tem dado tempo da gente pensar em glamourizar por demais casa caso.
Eu fico com o velho papo a dois. A velha poesia. As palavras cuidadosas do dizer do homem e da mulher que podem curar até mágoas retrancadas. O post continua hermético. Não teve jeito.





segunda-feira, 16 de maio de 2011

Você conhece o crente virtual? Parte III


Ou cinco pequenas notas conclusivas sobre este assunto

Nunca lutei contra os falsários. Não sou o paladino da moralidade, já disse isso aqui. Este blog não se prestará a isso. Trataremos de internet, blogosfera, gente de internet (gente que usa a internet, gente que está na internet, gente de tecnologia) e de outros aspectos que envolvam a profissionalização do blogueiro, sem necessariamente ter o mesmo foco dos demais colegas, que são muito bons no que andam fazendo.
Quando comentei sobre as espécies de crente virtual que via perambulando na rede nunca quis ser o blogueiro crentão, ou o blogueiro crentinho, muito menos o bloqueirinho “acima do bem e do mal”. Apenas quis, constitucionalmente amparado, demonstrar algumas opiniões por meio de fatos, como faz o jornalista, embora não seja. Por isso, buscando encerrar a franquia de postagens a este respeito, seguem as últimas palavras a respeito. Embora não sejam conclusivas, neste blog pretendem ser.
1. O crente virtual não se contenta em professar sua fé na internet, ele precisa fazer isso exclusivamente neste instrumento de comunicação, porque no resto da sua vida cristã essa profissão de fé não está em primeiro plano.
2. O crente virtual ainda não aprendeu a usar a internet para aumentar a sua fé, ntanto no conhecimento quanto na graça. Aprendeu a usar Orkut, Msn e Badoo, mas isto não é a mesma coisa.
3. O crente virtual está de parabéns, pois pelo menos dá muita audiência aos produtores de scraps animados com mensagens singelas.
4. O crente virtual do sexo feminino é uma coisa. O do sexo masculino, outra. Muitas vezes, uma coisa estarrecedoramente diferente…
5. Cuidado para que o próximo crente virtual não seja eu, nem seja você. Tudo vai depender da nossa vigilância e do nosso temor.