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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Blogueiros escritores, iniciantes e copiadores


Vou sair em defesa dos blogueiros iniciantes de novo. E em defesa dos escritores todos.  Partindo do segundo ponto, vale dizer que a diferença que parece existir entre blogueiro e escritor reside basicamente no tempo e no veículo utilizado. O tempo que alguém tem de experiência com escrita pode determinar se ele é ou não um escritor. 

Dimensionando isso em números, podemos afirmar, por exemplo, que uma pessoa que escreve lá seus diários pessoais em um blog por três, quatro ou bem mais anos - e não pensa em parar - já pode ser considerada uma escritora. Isso vale para diários, vale para receitas culinárias, vale para metablogagem, vale para resumos jornalísticos, vale para muitos outros gêneros textuais. Só não vale para quem copia, claro. Ainda bem que até o Google Panda irá dar uma força aos produtores de conteúdo para a web sobre este aspecto. Dar uma força para muitos e atrapalhar outros bocados. 

Aliás, aproveitando a deixa, eu tenho uma opinião formada sobre quem copia, me desculpem se soe como preconceito: é exagerar demais na medicridade. Todo estudante costuma fazer o que pensa ser "pesquisa escolar". Mas esquece de que hoje em dia o segredo está exatamente nesse ponto: de você se ver diante de uma multidão de informações para ler e saber pegar um fragmento delas e, a partir, daí transformar isso em alguma coisa que foi você mesmo quem elaborou ou formou!!! Ou seja, trocando em miúdos, os estudantes quintanistas da vida precisam transformar um monte de informação em uma massa mais homogênea de opinião formada. 

É isso que está sendo difícil...Mas deixa pra lá, o problema continuará sendo meu e seu, e dos seus filhos e seus netos... O segundo aspecto diferenciador mencionado antes foi o tipo de veículo.  

Apimentando a discussão sobre se blogueiro é ou não escritor, eu diria que um blogueiro é escritor, desde que atenda ao primeiro requisito exposto (o tempo de blogagem) e desde que tenha a consciência disso. Ponto. De alguma maneira eu sei que cada um acaba achando o motivo adequado para se auto-classificar como tal. Portanto, além do tempo de vivência com a língua escrita, o que diferencia o blogueiro do escritor é que "escritor", na acepção convencional que nos aculturamos a tomar como correta, só escreve aquilo que vai para o papel. 

E onde é que entra o blogueiro iniciante, este que adentrou pela primeira vez na blogosfera, criando seu primeiro blog? 

Ele entra do jeito que deve sempre entrar: devagar e sempre. Se eu tivesse gabarito para dar algum conselho ao iniciante, era isso que apontaria, porque a palavra estaria sendo como um bulmerangue (indo e voltando): "comece devagar, aproveite o seu tempo para escrever, não desanime, se não encontrou o perfil de blogagem que mais se encaixa com seu jeito. Continue pesquisando-se e pesquisando os outros. Se você está pensando em ser bem sucedido, melhor ir trabalhar em outro ramo, porque nem blogar nem escrever dão tanto dinheiro assim em curto e médio prazo, mas vale a pena escrever por prazer. Sua constância neste espaço é que vai determinar se você será um escritor ou prefere imergir em outras instâncias da vida, seja dentro ou fora de internet".

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Blogar para os outros

No final de agosto (31) do ano passado, comemorou-se o BlogDay, mas não iremos  recomendar aqui cinco bons blogs para ninguém, pelo menos neste momento. Deixemos essa tarefa para os leitores de blogs, em especial para os leitores de bons blogs. Como se aproxima o próximo BlogDay, limitarei-me a traçar aqui algumas considerações sobre a própria tarefa de blogar em projetos paralelos.

O que inicialmente chamei de "tarefa de blogar em projetos paralelos" pode ser claramente definida como sendo o exercício laborativo de todo aquele que produz conteúdo para outros blogs, além do seu próprio. Em outras palavras, estamos tratando do que diz respeito a todos aqueles que encaram o negócio de blogar como uma atividade profissional. Por princípio, esses profissionais devem reconhecer que estamos em uma fase ainda não tão "confortável" e poderíamos encontrar diversos fatores para explicar isso, desde os mais simples (concorrência, falta de foco), quanto os mais complexos (falta de investimento, despreparo técnico, indisciplina na produção, etc).

O presente artigo é apenas uma pequena reflexão sobre uma percepção pessoal: muitos blogueiros não se sentem estimulados a trabalhar no blog dos outros. Afinal, "por que muitos não gostam de escrever no blog dos outros?"

Porque:

1º - Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, porque não há retorno.

Isto é verdade, na maioria dos casos. O que você ganha com esses guests posts é algo muito bonito, do ponto de vista da sua reputação e, no longo prazo, isso pode lhe render alguma conversão. Mas ninguém vive de guest post, por menos romântica que seja a sua visão de colaboratividade na web. Todo mundo tem uma fatura no final do mês! No entanto, se o blogueiro optar por se engajar no negócio de blogar para terceiros, que o faça por opção pessoal, e não vislumbrando um modo tranquilo de ganhar dinheiro. Por falar nisso, esqueça essa utopia de se ganhar dinheiro de modo tranquilo na blogosfera.

2º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com liberação de códigos do Adsense ou de outros programas do tipo.

Mesmo para propostas bacanas de colaboratividade em blogs com permissão de inclusão de publicidade própria, o ganho nem sempre é garantido. Aqui, mais uma vez, o que realmente motiva o blogueiro é a capacidade real de crescimento dele próprio, enquanto produtor de conteúdo para determinados nichos. Então, vista como oportunidade profissional, vale a pena a colaboração em propostas desse tipo, até porque as promessas de ganhos vão depender de duas diretrizes essenciais: sua constância em produzir material novo e a capacidade do blog hospedeiro de atrair leitores, tráfego, acessos, ser buscado, citado, divulgado, etc. Geralmente, essa modalidade de negócio dá resultados ($), ou seja, seus códigos publicitários recebem a conversão necessária, ainda que aos poucos. De qualquer forma, é de grão em grão que Deus também abençoa os blogueiros honestos! O que não deve acontecer, pelo menos nos longos primeiros anos, é o blogueiro considerar isso como um vencimento mensal, porque não é. É mais uma renda que vem a qualquer momento, fora do seu orçamento fixo.

3º Escrever no blog dos outros não é atrativo para muitos, mesmo com pagamentos reais por "peças textuais" elaboradas.

Um dia chamei dois blogueiros para um negócio do tipo "escreva-e-ganhe-por-texto". Eles disseram que iam pensar. Resultado: nunca mais me responderam. E conjecturo o porquê:
a- Eles perceberam que na blogosfera de conteúdo pago se batalha bastante e os ganhos não correspondem ao que se pensava advir de uma atividade que talvez tivesse algum status de "nobre" (a atividade de escrever?) e
b - Eles perceberam que, no Brasil, quando não se é um Veríssimo (ou um João Ubaldo Ribeiro ou mesmo uma Maria Betânia), nessa coisa de ser bem pago por uma publicação, o negócio é mais embaixo...
Depois de tudo isso, vale ainda a pena eu blogar em projetos paralelos? É crescimento ou é desestímulo profissional, como pergunta o título?
Respondo: é crescimento! Claro que sim. Se você for convidado a trabalhar no projeto dos outros, vá. Não estou aqui para desanimar ninguém, até porque como já ficou bastante enfatizado, crescemos profissionalmente com isso. Só recuse se não tiver tempo para cumprir o mínimo necessário ou exigido de você.

Artigo publicado originalmente no blog Oportunidade Profissional, em 1º de setembro de 2011. Foi editado aqui, em parte.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Passeio pela blogosfera com o Make Up To Kill







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Vender perfumes é um ofício que não sairá de moda, pelo menos enquanto existir gente no mundo. Amplio a afirmação: cosmético não sai de moda, sejam quais forem as suas variações: das maquiagens, hidratantes aos cremes de tratamento, os xampus, os condicionadores e o que as mulheres indicarem. Embora não seja um universo exclusivamente feminino, parece ser ainda elas quem dominam esse setor, se não como inventoras, pelo menos como consumidoras das mais assíduas e, por isso mesmo, dignas de ter a opinião levada muito a sério.


É mais ou menos por conta de considerações como estas que percebo o quanto um blog sobre  "truques e dicas sobre como as mulheres podem ficar mais lindas" tem todos os ingredientes para dar certo. Basicamente é o que está acontecendo com o Make Up To Kill, da baiana Leilane Estevam, que em apenas um ano demonstrou a que veio – e espero que venha para ficar.

Estar assentado em um terreno que conhecemos muito bem pode significar a diferença entre um blog promissor e um blog que surge como fogo de palha. Uma das razões para um blog dar certo é justamente ter essa consciência, pois afinal, sabemos que escrever sobre o que gostamos é muito mais gratificante do que escrever por obrigação. Isto está evidenciado no Make Up To Kill, desde o primero post:

"Quem me conhece, sabe... Não vivo sem maquiagem desde que ainda chupava bico. Ja acordava maquiada, sem tomar café, sem pentear a juba, mas já tava toda trabalhada no batom.kkkkkkk
E como sempre tem aquela amiga  do: Me ensina a fazer isto! ou Faz minha maquiagem! decidi dar a minha contribuição criando este blog exclusivamente para dar dicas de maquiagem e de produtinhos basicos e acessiveis para nós, mulheres, que desejamos Make Up To Kill!
Entre artigos, teses, maquiagens e experimentos, vou postando alguns truques e dicas para nós mulheres e monas loosho que adoramos fechar e jogar a chave fora".

Ficha técnica
1. Conteúdo (Qual é o blog? Do que trata?)
O Make Up To Kill traz um conteúdo voltado para o público feminino, demostrando muita competência na tarefa a que se propõe a fazer: disponibilizar às visitantes “dicas e truques para você ficar ainda mais linda”. A autora, que também é bióloga, mostra que entende muito bem acerca do “ecossistema” no qual se insere: aborda o assunto com uma linguagem carrega de leveza, informalidade e, por isso mesmo, propriedade (pois nem sempre discorrer formalmente sobre alguma coisa significa audiência). Fala direto com o seu público, numa espécie de conversa bem arrumada, que dá um caráter essencialmente pessoal a cada postagem.
2. Tempo de existência
Está na ativa desde abril de 2011, portanto, passou na primeira prova dos doze meses.
3. Fluxo de postagens
A produção é volumosa para treze meses de existência: foram 199 postagens até a última acessada, média de 15 postagens por mês.
4. Interface básica
Embora um blogspot, tem a cara típica de um blogspot, por sinal, muito eficiente: banner superior com a logomarca do blog, e-mail de contato, autoria. Incluiu logo acima um banner que redireciona o blog para uma de suas primeiras incursões no e-commerce, a “Loginha MakeUpToKill”. Preenchendo a lateral direita, entram em campo uma série de marcas parceiras, todas ligadas ao nicho temático do blog ou áreas afins.
5. Monetização
Diferentemente de muitos blogspots que conheço, nada de afiliados convencionais. O Make tem apostado até o momento em outros direcionamentos que podem – e geram – conversão: a venda direta dos produtos. O blog não oferece a estrutura de comércio eletrônico mas o piloto que ali está pode ser promissor, dando margem à profissionalização do espaço.
6. Potencial social
Amplo. Blogs Muitas seguidoras no Google Friend e certamente muita afinidade com outras redes sociais.
7. Domínio
Como já disse em outros casos parecidos, ainda é um blogspot, mas isso não é relevante no momento. O domínio escolhido é relevante.
8. Conclusões breves

Blog novo e muito bom, tem tudo para continuar dando certo na linha escolhida pela própria blogueira. Desbanca muitos veteranos da blogosfera (considero “veterano” quem passa dos três anos de blog), demonstrando uma popularidade, certamente fruto de uma rede prévia de contatos, que por sinal é um dos melhores canais que alguém pode ter para começar qualquer projeto de divulgação de conteúdo ou mesmo de comércialização de produtos. Vida longa ao MakeUpToKill!


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quarta-feira, 28 de março de 2012

Blogagem freelancer em tempos de transformação






O profissional autônomo intitulado freelancer já esteve pior: já foi pior remunerado e já esteve em piores dificuldades para encontrar projetos. Antigos profissionais falam da dificuldade em procurar trabalhos de porta em porta, de jornal em jornal, empresa em empresa, de ligação em ligação, de classificados em classificados. Como a oferta era difícil e escassa e o mercado era bem mais fechado o pagamento aos iniciantes, por exemplo, era um tanto nada. Quase nada.
O divisor de águas para muitas categorias profissionais na condição de freelancer (ainda que freelancer seja por vezes considerado um estado permanente, e não temporário), sem dúvida, é a evolução da internet. Com ela, podemos dizer “os novos tempos chegaram”, já que cada vez é mais fácil dispor das suas ferramentas para proveitos financeiros (o Adsense que o diga!).
O mundo virtual pode ser considerado uma enorme rede de classificados, onde não há a necessidade de dia certo para publicações e cada vez mais engloba todo o tipo de anunciante. Alguns sites são especializados em anúncios para freelancer e por si mesmo, podem ser nossos grandes aliados nessa busca por reconhecimento. Dentro vários dois se destacam: primeiro o Freela, em seguida o Freelancenow.


O primeiro é uma plataforma gratuita, na qual o cadastro rápido e básico já permite o acesso a diversas oportunidades de trabalho. Neste portal, existe a chamada concorrência entre freelancers na qual a análise do portfólio é aparentemente justa. Em poucas horas já há algum contato do anunciante. O site traz um sem número de chances para iniciantes e experientes e sou testemunha de que é possível ganhar dinheiro se divulgando ali.
 

O segundo serviço de destaque no cenário freela (Freelancenow) segue essencialmente a mesma premissa do caso anterior. A principal distinção está no cadastro que oferece e apenas um dia de conteúdo gratuito, exigindo no segundo dia a contratação de planos, sendo o mais básico da ordem de R$ 30,00. Contudo, vale bastante o investimento, porque sabemos que o retorno pode ser muito compensador.


Do velho cenário ainda persiste a remuneração ruim. Ainda se paga pouco por produções textuais e não há como fugir muito desses baixos valores. 


Para encerrar, podemos dar aos blogueiro que pretendem entrar no mercado duas notícias, uma boa e outra má. A boa é que com sorte e talento há grande chance de a remuneração pequena ser mantida por um período curto. Não demanda tanto tempo para o perfil iniciante ficar para trás. A má notícia é que nem só talento conta, pois se não utilizarmos as palavras certas no lugar certo corremos o risco constante de não evoluirmos. Falo como redator, como blogueiro, mas isso servirá para as mais diversas carreiras freelancers, do freelancer fotógrafo, webdesigner, ilustrador, tradutor ao freelancer repórter.


Não falemos mais que o mercado anda complicado para o freelancer, sob pena de não notarmos que as ferramentas estão aí, à espera dos seus usuários mais criativos. Citamos apenas dois exemplos dentre tantos de organismos virtuais de ajuda à “categoria”, mas temos consciência de que, com a internet, há trabalho tanto em uma cidadezinha do noroeste da Ucrânica até na capital do Sudão. Basta pesquisarmos, mostrarmos serviço, criarmos nosso portfólio e almejar o sucesso. Pode ser demorado, muito demorado, mas isso precisa ser sempre o nosso foco.



Thiago Kuerques e Alberto InfoWebMais


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Não sumimos, estamos em processo de solidão



O meu blog não está sumindo, ele está em processo de solidão temporária. Afinal de contas, sem volume de trabalho, sem leitores. Ou você acha que as pessoas acessam uma página caída do céu? Gostaria muito de continuar escrevendo no IWM, pois é a minha casa, mas interesses profissionais têm falado mais alto. Ademais, não sumirei da internet, somente mudarei de "casa" e de assunto.
Mas soluções existem para isso. Assim, estou à procura de gente desinteressada financeiramente, com muita força de vontade e que goste de escrever artigos no "formato intelectual" do blog. Além disso, que esses interessados tenham mais tempo do que eu e disposição para começar ganhando pouco para produzir pouco. Nada mais justo. Esse vai ser o preço para sairmos da solidão literária...

O negócio vai ser aberto: o blogueiro vai poder escrever seus artigos, assiná-los, divulgá-los da forma que achar conveniente e colocar até seus anúncios de qualquer programa de afiliados um espaço conveniente. Não vou tratar aqui sobre valores de postagem, pois isso vai depender de uma série de fatores, entre os quais destaco três e encerro minha participação neste dia:

1. Que os artigos tenham uma sintonia com o que já publicamos até aqui, repito. Não preciso de imitadores, nem de blogueiros-jornalistas, pois já os encontrei e não chegamos a um acordo, mas de gente disposta a concatenar suas ideias e produzir aquilo de que o blog necessita.

2. Que não sejam extensos. Só preciso de uma lauda de artigo bem escrito, para começar.

3. Que me ajudem, que sejam parceiros. Eu não preciso de alguém que deposite o trabalho no repositório e espere a remuneração ao final do mês, pois isso é apenas a lógica do negócio. O que eu preciso é de alguém que se envolva. Então, a palavra é envolvimento.
Se estiver desempenhando uma tarefa que não me envolver de verdade, prefiro desistir a continuar. 


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Crises de criatividade no mundo freelancer



Blogueiro freelancer de si mesmo não tem crises de criatividade. Se um blog/site desses vier a faltar com suas responsabilidades editoriais, não há como lançar essa justificativa. Pode até ser que soframos com outras crises: a crise de disponibilidade, a crise da fatura do cartão de crédito, a crise de metas, a crise da disciplina, a crise da baixa/alta produtividade, enfim, essas são as crises que, acredito, possam ter alguma influência na falta de responsabilidade dos blogueiros.
Quantas vezes planejei postar e não me sobrava tempo para raciocinar, embora tivesse a vontade de fazê-lo? Isso é crise de disponibilidade. Na prática, você sabe que o que fará demandará um preparo para o qual não terá tempo hábil para ter. Por exemplo, em meia hora, pode sair alguma coisa da sua pena, mas a única hora e meia que lhe sobrou livre antes de se recolher foi justamente o momento em que estavam usando o computador. Mesmo aí há um jeito pra não ter tanta desculpa assim: escreva esboços de texto, eles poderão lhe ajudar mais tarde, com mais tempo.
Crise da fatura é um eufemismo, claro: é o mesmo que dizer "crise do interesse". Se muitos correm para as obras que lhe rendem alguma recompensa, por que eu trabalharia de graça, ainda que para mim mesmo?
Crise de metas e de disciplina, redundantemente, andam juntas. Por isso é que preferi me contentar com o pouco neste início de 2012, resolvendo produzir menos a sumir da blogosfera. Quem sabe semeando o pouco apareçam espaços para o muito? Eu creio no milagre da multiplicação, nunca posso esquecer disso. 
Para encerrar, a crise da baixa/alta produtividade só é crise se for proposital: ou eu tenho disponibilidade/ disciplina/ tempo/ recursos/ metas para escrever muito ou empenho todos esses esforços para pouco escrever. Quando essa baixa produtividade é previamente anunciada, portanto, só vai chegar a ser crise para o próprio autor - é justamente este o meu caso. 
Mas dos males, o menor. Eis o abismo que separa o freelancer de si mesmo do freelancer contratado pelos outros e, portanto, ainda estou em vantagem...


quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Temos vagas para blogueiros a partir de 2012



Este não é um post de férias, nem foi programado para sê-lo. Em 2011 a meta foi chegar aos 100 trabalhos publicados, levando em conta o que já tinha feito e o que faltava fazer para atingir esse objetivo. Tive momentos alternados em que pensei em tomar uma destas decisões: desistir de atingir a meta, desistir do blog e produzir bem menos.
Não consegui contratar blogueiros, nem pretendo contratá-los em 2012. Também não pretendo produzir o mesmo quantitativo de 2011. Quando eu tiver dinheiro para isso pode ter certeza de que vou ser o primeiro a anunciar que quero escritores assíduos escrevendo para mim. 
No entanto, tenho vagas para qualquer blogueiro voluntário que tenha interesse em aproveitar este espaço para divulgar suas opiniões e veicular seus anúncios, desde que exista alguma afinidade temática entre o que já foi postado e o que ainda será, pelo menos uns 40% de afinidade - porque eu também não sou muito exigente. Qualquer blogueiro que tenha interesse em levar adiante essa marca e, como dizem os bons vendedores, "comprar esta ideia".
Enquanto autor, continuarei produzindo um conteúdo que me satisfaça. A diferença que vai existir em 2012 é que o volume de postagens deste ano vai me satisfazer bem menos, pois vai descrescer - e muito.
Para resumir, 2012 vai ser o começo do ano em que a prioridade será claramente os outros setores da vida profissional, principalmente os estudos e o desempenho das atividades profissionais que já desenvolvo. Não estou dizendo que blogar a partir de agora vá ser uma atividade de final de semana (nem poderei garantir finais de semana tranquilos em 2012), mas será algo que vai gerar por volta de 3 ou quatro textos mensalmente, quando muito. Quando muito.
As perspectivas de permanência aqui em 2012 serão bem humildes e é por respeito ao leitor que elas devem ser divisadas desde o princípio do ano. Bem entendido: a proposta não é sumir, mas rarear a presença. A proposta não é desistir, mas ser prudente nas pretensões para não ter que sumir.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Blogueiro, quer publicar seu primeiro ebook?



Eu pensava que uma das primeiras distinções que um blogueiro podia ter de um escritor convencional residia no fator "durabilidade" do material escrito. Não sei se era a brochura que me impelia a esse raciocínio ou se era o preconceito, mas o fato é que acreditava que muita coisa produzida para a web não passava de coisa descartável, com valor apenas no momento da escrita e de rápido perecimento, ainda mais se considerarmos a voracidade que o leitor-web tem por novidades escritas.
Mas não procede. É possível ter bom material escrito e válido para a posteridade mesmo quando escrevemos no recorte dos momentos mais velozes da internet. É por isso que é sempre tentador reunir o conjunto de nossa obra literária virtual em um livro, ainda que seja digital (ebook). Muitos já fizeram isso e criaram obras de referência para consulta: pegaram todo o material que postaram sobre determinado tema em um período delimitado e criaram ebooks altamente recomendáveis - algo muito comum, inclusive, na metablogosfera.
Por essas e por outras é que fiquei feliz com a iniciativa da Cia dos Blogueiros de criar livros digitais (ebooks) para os membros que tiverem interesse. O procedimento é muito simples, bastando reunir a obra em um arquivo .doc/.docx, montar a parte gráfica (imagens e formatação), escolher os melhores textos, fazer um prefácio (ou pedir àquele amigo...), uma mini-biografia e enviar tudo para a coordenação da Cia, através do endereço <ciadosblogueiros@gmail.com>. Depois disso, a coordenação da Cia dos Blogueiros ficará responsável pelo resto.
Para saber mais detalhes (como por exemplo o tamanho máximo do arquivo, o número máximo de textos, os direitos de utilização, divulgação, etc,etc) envie sua pergunta para o mesmo webmail e boa sorte na publicação.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lições de metablogagem


De tudo o que já falamos sobre blogosfera, as fontes dos mais diversos profissionais estão disponíveis, basta procurá-las nos lugares certos. Um desses lugares é o Metablog, do experiente blogueiro Bruno Simomura, que há alguns anos vem desenvolvendo bons projetos no ramo de blogs em nosso país. É visível o cuidado deste blogueiro no que escreve e o visitante não precisa ir além da terceira postagem para se inteirar das principais características do autor: bloga com a consciência de quem está utilizando uma ferramenta poderosa, prima pelo apuro formal dos textos, cuidando atentamente da forma, da disposição racional dos tópicos, redige com um didatismo eficiente e apresenta clareza na enunciação de ideias. Simomura fala de blogar enquanto profissão, sem deixar a sua linguagem se tornar um estreito dialeto do profissionalês. Por isso, trata tão bem de temáticas caríssimas a nós todos (blogueiros ou não), como hospedagem, monetização, templates, otimização, código-fonte, marketing, motivação, nichos, técnicas de escrita de bons artigos, divulgação de conteúdo, entre outras.
E para quem pensa que falar de metablogem é produzir conteúdo fechado para blogueiros, Bruno manda um recado importante: "na verdade é o oposto, pois quem busca informações sobre configuração e edição de blog, na maioria das vezes são blogueiros mais leigos que procuram por aquela 'luz no fim do túnel' e é esse o principal objetivo do metablog".
Acompanhe a breve entrevista que fiz, via rede social, com o editor do Metablog.

IWM: Desde quando você está na blogosfera?

B. S.: Na internet, eu estou desde 1999 (áureos tempos da internet discada) e o meu interesse por criar um blog começou na época que eu blogava sem nem mesmo perceber, usando serviços gratuitos como o "Hpg" e o kit.net, que eu publicava artigos diariamente sobre tecnologia, mas era longe de ter a estrutura de um blog como hoje.

IWM: O que te incomoda mais ao visitar um blog pela primeira vez? E que pergunta sobre blogs você mais responde diariamente?

B.S.: Com certeza blogs que demoram muito para o carregamento total e layout quebrado (fora de grade, com banners laterais maiores do que a dimensão máxima e por ai vai...). Normalmente eu recebo muitas perguntas sobre "Qual a melhor plataforma de blog", que no caso sempre tenho a mesma resposta: Não existe melhor ou pior plataforma, mas aquelas que podem ou não atingir os objetivos de um blogueiro, mas deixo claro que utilizo o WordPress, embora não tenho nada contra o Blogger (pelo contrário, é uma ótima plataforma também).


IWM: Fazer metablogagem é uma boa alternativa em termos financeiros ou a responsabilidade e o testemunho às vezes atrapalham o profissional?

B.S.: A metablogagem é um tema que eu costumo dizer que é ideal para quem gosta realmente de blogar, mas em termos de conversão, não é um nicho de mercado que rende muito dinheiro. Se fosse para escolher um tema estritamente para ganhar dinheiro, eu escolheria temas "genéricos" ou com grande volume de busca, como: Saúde, dicas sobre animais de estimação, tecnologia, games, como ganhar dinheiro ou até mesmo criar um blog bem diferente sobre algum tema religioso, que são poucos que vejo com algum diferencial.

IWM: Se você pudesse citar apenas os três melhores programas de afiliados que já utilizou, quais seriam?

B.S.: Três bons programas de afiliados que eu já usei e recomendo são: HostGator (pelo nicho de mercado ser compatível e com ótimo valor de comissão), o Kit Ganhe Dinheiro (ele paga muito bem por conversão e o criador do projeto faz os pagamentos rigorosamente em dia) e também o programa de afiliados da Elegant Themes (temas profissionais para WordPress), que também está diretamente ligado no assunto sobre metablogagem e costuma converter bem (com comissões em dólares).

IWM: Quanto tempo você leva para preparar uma postagem ao seu estilo e, além de metablogagem, sobre qual assunto você mais gosta de escrever?
 B.S.: Normalmente, criar o artigo em si (com uma média de 1000 palavras) eu levo 30 minutos, que são usados no processo de digitação, elaboração e edição das imagens e otimização do artigo (interligando outros temas e postagens relevantes). Mas antes de "botar a mão na massa" eu já pensei anteriormente no tema a ser digitado e já tenho um "esboço" na mente sobre o que escrever. Porém, juntando o tempo total que vai da elaboração da ideia, a digitação e todos os demais, normalmente levo 1 hora por artigo. Sobre outros temas que gosto de escrever, destacam-se: esportes, saúde, tecnologia e também me interesso sobre o tema "humorístico", mas assumo que blogar mesmo, o principal que tenho em vista é a metablogagem e já tenho planos para criar um blog similar ao Metablog em outros idiomas, como inglês e espanhol, mas com artigos escritos de maneira exclusiva, e não meramente a tradução dos atuais.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

As receitas prontas da blogosfera

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Sempre bom ter acesso a discussões sadias e centradas sobre como ganhar dinheiro com blogs e sites. Sempre bom ter perspectivas de ganhos na internet, afinal de contas todo mundo quer um lugar ao sol, principalmente quando esse "todo mundo" pegou mesmo esse "sol" todo, até chegar a esse "um lugar"...
Como sempre - repetindo tudo de outra forma - não venho impor receitas prontas porque ninguém tem uma que efetivamente gere bons resultados sem uma grande parcela de trabalho. Todos já sabem que, entre outros fatores, criar uma boa página web que gere dividendos é necessariamente condicionada à aceitação e ao reconhecimento do público quanto ao que ali é veiculado. Por outras palavras, para ganhar dinheiro da maneira mais "imediata" possível em um blog ou site é preciso que ele seja um grande pólo de acessos. O problema é que raramente você se depara com esse imediatismo todo e, pior ainda, acha que o seu tempo é o mesmo tempo do reconhecimento. Claro que imediatismos podem acontecer quando você menos espera: por exemplo, quem sabe o seu blog/site não seja agraciado um dia com toda uma estrutura de suporte extravirtual: ser recomendado por algum canal de TV, alguma celebridade ou alguma notícia relevante citou seu trabalho?

Fora disso, bem vindo ao mundo dos plurais que precisam trabalhar para chegar à singularidade, a mínima que seja. 

De nada adianta filosofarmos aqui sobre as mil e uma táticas de ganhos com publicidade se o capital inicial de todo blog bem visitado é o trabalho duro para manter essa própria qualidade. Sei que "qualidade" é algo bem vago, mas "trabalho" é algo mais concreto. Por isso, tenho para mim que nada que você comece sem trabalho, sem plantar aos poucos cada semente, dará bons resultados.

E outra coisa (a mesma): esqueça ganhos imediatos na blogosfera e vá trabalhar. Isso mesmo, vá exercer suas atividades laborativas no único, no segundo ou no terceiro trabalho/emprego que tiver. O perigo é somente o de ir trabalhar e deixar os projetos web estancados, mas conseguindo uma forma de resolver essa equação, é possível dizer que seu mundo poderá ser o dos melhores.

Penso que em matéria de blogagem o último aspecto a ser lembrado deva ser o dos ganhos. Lembra do "buscar primeiro o reino dos céus"? Também vale para a blogosfera, mas em outro sentido: busque primeiro mostrar seu serviço, o resto vem por acréscimo. Se não vier, faça por onde, mas bem, bem mesmo, bem depois...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Blogando para o mercado



Blogar por blogar eu nunca quis. Ninguém quer, afinal. Os meus planos não são os planos do leitor, até porque é bem difícil encontrar um leitor-modelo, quanto menos ainda um blogueiro-modelo (eu não conheço). Por isso, não preciso me sentir obrigado a seguir os ditames de um "mercado" que mede a aceitabilidade pelo valor financeiro arrecadado. Hão de dizer que isso é um tiro no pé. Hão de dizer que é a mesma artimanha de marketing que se utiliza quando se quer dizer que Fulano de tal "evita a imprensa" para aparecer ainda mais. Hão de dizer que não hão de chorar por mim os cinamomos de Alphonsus de Guimaraens, enfim, tanto faz como tanto fez... Se cada um estiver preocupado somente com as estratégias de blogagem, com o mercado publicitário e com a sobrevivência dos blogs nesse mercado então os gestores da internet podem acabar com a blogosfera e todos os serviços de hospedagem não profissional gratuita como dizem ser o Blogger já podem assinar embaixo desse armagedom.
Provavelmente, não se pergunte, mas diríamos que blogar para o mercado mais ou menos seria caracterizado como:

1. A preocupação excessiva de blogueiros e webmasters com o posicionamento no Google/ Panda e variações deles.

Quem está tão preocupado assim em ser achado pelo Google? Parafraseando um professor de Informática, eu já achei muita coisa interessante na décima quinta página do buscador e muita coisa ainda mais interessante poderia ser achada se as pessoas fizessem mais "Pesquisa Avanaçada" no próprio Google, para ficar no que já é tido como o paradigma dos buscadores perfeitos. Ainda gostaria de ler uma tese sobre os "restos" do produto das buscas. Nem sempre estar na décima quinta página é menos importante do que estar no topo da lista.

2. A preocupação excessiva com a forma do conteúdo.

É inegável que o jogo de cores, o posicionamento dos anúncios, as palavras-chave, o tamanho médio dos blocos, tudo isso e muito mais parecem mesmo confirmar que o Adsense funciona muito bem - e pode funcionar até muito mal. Mas é inegável também que o formato do conteúdo não deveria se sobrepor ao conteúdo em si,como muitas vezes parece acontecer.


Agora, sendo paradoxal, não tem problema em buscar algo entre as preocupações elencadas acima. Continuemos em busca dos primeiros lugares, porque isso não é fenomenalismo do Google e seus produtos, isso é fenomenalismo da vida. (Eu sempre, e de novo, com a preocupação banal de não me limitar aos espaços do discurso fragmentado, mas acabando nele... ). Se o blogueiro usa as técnicas corretas de trabalho não está pisando em pessoa ou blog algum para crescer. Está apenas na fronteira especial que nós mesmos chamamos de meritocracia. Se quiser utilizar artifícios técnicos para bem aparecer, que utilize, pois não estou criticando, nem formulando postulados a respeito de nada. Uma coisa é fazer isso sabendo o que está se fazendo. Outra coisa é desembestar ladeira abaixo em busca de lauréis artificiais.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fique off-line, fique sem tempo e perca dinheiro


Eu torço para chegar um momento de sua vida em que, se você ficar off-line, perderá dinheiro. Eu torço para chegar um momento de sua vida em que, se você não achar tempo no seu relógio, também perderá dinheiro deixando de blogar. São os projetos que todos querem, mas muitos ainda não estamos preparados. Parece absurdo isso acontecer, mas já está acontecendo com muitos blogueiros. É uma tendência para todos os trabalhadores diretos da web, em todas as camadas, desde a arquitetura à mais visível (por exemplo, esta que permite alguém leia esta postagem, neste exato momento, e ainda mais tarde). Pergunte a um dono de site ou blog de altíssimo tráfego o que representa passar o dia sem internet? Aproveite e pergunte o que representa não achar tempo para seu trabalho na agenda apertada do seu dia a dia. Ou então, nem vá muito longe: pergunte-se a você mesmo, que tem um projeto qualquer na web, mesmo um micro negócio, o que significa não ficar online. Quando esse micro ou macro-negócio é justamente o seu, então, nem se pergunte, pois este fato, por si mesmo, requererá sempre um algo mais.
Parafraseando o cantor, “sábios em vão tentarão explicar” o ego de alguns que acham que permanecer conectado é uma distração, apenas. Bom sempre é quando o que você faz na web te atrai a tal ponto de aquilo se tornar não um fardo, mas um prazer. Bom sempre é quando o que você passa a fazer na web, além de te atrair a tal ponto de se tornar um prazer, gera rendimentos. Mas não se afobe não, que nada é pra já.
 Já que as palavras têm poder, então, as palavras da experiência, seja ela em que grau estiver, devem ter um poder a mais. Se a intenção for ganhar dinheiro com os projetos web que costumeiramente tratamos aqui – basicamente blogs e, vez por outra, sites - vai ser preciso o blogueiro encarar a web tanto do jeito que ele já encara (fonte de informação, acesso a uma base de conhecimentos grandiosa, facilitadora de relacionamentos interpessoais, etc), quanto do jeito monetário. Então, cada meia hora que você tiver, quando bem aproveitada, pode contribuir para a execução do seu projeto, quer você trabalhe para si ou seja contratado para tal. Reconheço que aproveitar as brechas de tempo pode até ser o sacrifício dos amadores e amantes da blogosfera, que precisam ser agraciados com as benesses do relógio todos os dias. De um jeito ou de outro, essa perspectiva terá que ser alterada,sob pena de você ser descontinuado...



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Você conhece a Aprocon-Blog?



Vamos discutir relação profissional com a blogosfera? Somente um pouco interessado nessa questão, por isso vou escrever só um pouco em forma de uma opinião de botequim (embora eu não frequente tal lugar). Mas ainda bem que nunca disse que sou blogueiro profissional, nem amador. Só disse que era um iniciante que está trabalhando para se profissionalizar e que mesmo se um dia eu não chegar a me profissionalizar já valeu a pena ter chegado até aqui. Meu blog não tem estrutura, meu blog não tem capital, eu não pago para blogar, nem recebo para blogar nele. Tudo o que está acontecendo aqui é uma vontade de poder, mais nada. É nisso que tudo pode ser resumido, como já pensava Foucault, por outras palavras.
Não considero meu blog amador, nem profissional. Quem considera alguma coisa aqui é o leitor - inclusive eu mesmo, enquanto leitor, todas as vezes que volto à postagem. Como fizera Murilo Rubião em um dos seus contos, por que não escrever um post por durante vinte anos? 
Pois bem. Quem um dia ainda vai considerar-me profissional ou amador será meu futuro leitor, ainda que ele fique na primeira postagem e nunca mais volte por estas bandas. Um blog pode ter um valor incomensurável, mas nem todo blogueiro busca a profissionalização, embora pense em fazer nome com a blogosfera.
Se um blogueiro profissional for definido como sendo aquele que realmente vive de seu blog, então praticamente 80% da blogosferá é composta de gente amadora, "robista" ou iniciante. Ou seja, existe no mundo 20% de pessoas blogueiras que fornecem todo o material necessário para ser sugado pelos 80% restantes. Os produtores de conteúdo vão acabar se mobilizando para criar uma associação, a Associação dos Blogueiros Produtores de Conteúdo - ou a Aprocon-Blog - e aí quando o corporativismo tomar conta da internet, todo mundo vai ter que parar na universidade para aprender a blogar direito.
Eu fico pasmado com gente que pensa que tem alguém sempre se inspirando em um guru para produzir alguma coisa. No máximo, ele devia, em algumas situações, até ser considerado respeitável por ter sido copiado, sinal de que o que produz é excelente - ou o copiador não achou nada melhor para botar no lugar na ocasião e acabou copiando e citando a fonte. Afinal,tem algumas situações em que se citado ou copiado literalmente citando a fonte original é uma indicação de respeito por um trabalho, mas há outras situações em que as coisas não passam de sem-vergonhice.
Sem categorizações para os blogueiros, mas o amadurecimento necessário para cada um se manter imune a sugar as originalidades dos outros (essa casta de "produtores de conteúdo") ainda está longe de ser atingida. Vamos ter que aprender e ensinar muito sobre isso.

sábado, 22 de outubro de 2011

A produtividade e as aventuras de "Conderman"

Há muito tempo que venho tentando ser produtivo. Não estou falando essencialemente de produtividade ligada à blogosfera/web, estou falando de estilo de vida, passar pela vida e deixar uma marca, singela que seja (e para si mesmo), sem esperar passar o tempo, olhar para trás e sentir que poderia ter feito. Se fizesse uma varredura na memória iria remontar aos 11 ou doze anos de idade. Me lembro da angústia tremenda que eu tive na sexta série (ou foi na sétima?) por causa de um trabalho de conclusão de ano letivo que considerava impossível de ser feito por minhas mãos e pelo meu engenho e arte: uma história em quadrinhos. Me debati sozinho por semanas pensando em como executaria esse trabalho e no final, deu tudo certo, graças a Deus. GRaças a Deus, literalmente, porque do alto da minha inocência adolescente eu recorri a uma prática que até hoje recorro: a oração, pedir a Deus mesmo, com todas as letras e tudo na vida. 
Voltando ao caso da HQ, o desenho acabou saindo e a história falava de um super-herói que inventei, chamado "Conderman", palavra que não deve significar nada, a não ser a influência dos supermans da ficção. Mas eu fiquei extremanente feliz com o resultado.
A produtividade vai perseguir todo blogueiro, todo profissional, todo estudante que tenha o mínimo que seja de compromisso com sua própria aprendizagem (anda raro isso, dizem), enfim, todos os seres humanos. Não nos esqueçamos disso em praticamente toda a nossa tragetoria de vida e se você, além de ser freelancer de si mesmo, também o é para os outros, isso é ainda mais agravado - e nem por isso menos estimulante.
 
Eu tenho algumas estratégias íntimas para os momentos em que me debato com a questão da produtividade:

1. Infelizmente, a semana foi apertadíssima, não deu tempo de me dedicar integralmente aos estudos, aos seu blog/site, priorizei meus trabalhos profissionais, mas no fim de semana recupero de onde parei. O que fazer?

Humildemente, isto é uma ilusão que todo o final de semana me acompanha. É improvável que nos sábados e nos domingos exista tanto tempo assim para realizar trabalhos que não foram feitos ao longo da semana. Portanto, o melhor a fazer é: dividir o tempo, durante os dias úteis, e dividir o tempo durante o final de semana. Outro ponto a ser notado: nunca reservar o sábado e o domingo para dormir até mais tarde. Acordando 10 ou 11 horas nesses dias, praticamente, 40 ou 50% dos seus planos já foram por água abaixo.

2. Se não deu tempo para concluir aquela tarefa “inadiável”, é sinal de que alguma coisa está errada, coloquei algum peso errado na minha balança. O que faço?

Esfrio a cabeça, encontro uma justificativa plausível para adiar o que não precisava ser adiado e retomo aos poucos, da parte mais importante. Por ser até uma moleta psicológica, mas... 
Por exemplo, eu poderia ter ficado entre as 08 às 12 da manhã de um sábado sem escrever uma linha para este blog, mas depois teria me culpado, pois o planejamento para isso tinha acontecido dias antes. Tudo foi uma questão de ter dado mais vazão à carne do que às minhas responsabilidades profissionais. E já que tratei de “coisas da carne” isso é uma comparação que se encaixa bem à questão religiosa: quando você deixa de ir a um culto ou a uma missa ou a outra “sessão espiritual” porque preferiu dormir ou comer uma boa refeição fora, também está dando lugar à carne, em detrimento do espírito - grosso modo, é isso.
 
3.  Meu objetivo era ter lido 10 páginas daquele artigo essencial , só consegui ler 4 e vou dormir. Com remorso, saí da cama e voltei para ler o resto, já bem tarde.

Outra ilusão. Se não foquei uma vez, ou se foquei, mas exaustivamente não deu tempo, voltar da cama apressado para resolver a pendência não é foi o melhor a fazer. Eu poderia ter pensado no quanto o dia seguinte seria dividido e organizaria esse estudo novamente. Aqui, uma estratégia infalível que já uso há alguns anos é agendar. Anotar na folha correspondente à data em que a tarefa precisa estar concluída é tarefa essencial para manter parte da vida profissional em dia. No mínimo, você vai se sentir um pouco mais realizado do que se tivesse feito tudo aleatoriamente, sem listar as prioridades.

4. Eu não perco meu tempo num computador. 
 
Se não deu para escrever ou ler o essencial, as horas a serem consumidas com o dispensável pode me custar mais do que aquele prazer mereceu. Infelizmente, eu não tenho notebook para contar experiência diferente. Ainda não aprendi a fazer como outros conhecidos fazem (nada contra mesmo): passar horas em uma rede social, tirando e colocando fotos e mais fotos pessoais na rede, postando comentários alguns deles dispensáveis ou jogando. Me desculpem os que são apaixonados por isso, eu não tenho nada contra e até pretendo me aventurar nessas áreas, mas vai ser uma tarefa da web para a qual ainda precisarei me disciplinar. 

Blogar está barato, aproveite

Uns dizem que é possível começar um bom projeto de blog com 200 reais, em nível profissional. Eu vou além, aliás, vou aquém. Não somente é possível começar seu blog a um custo zero (desconsiderando tempo, domínio, hospedagem, esforço pessoal e a conta de internet, etc, etc), como é possível começar gastando 40 ou 80 reais por mês, ou até menos.
O mercado freelancer está atravessando um perído de franquíssima expansão e é possível que alguém blogue gastando 10, 15 ou 20 reais por semana - e quem vai me dizer que somente porque gastou pouco vai ser malsucedido? Vai depender de uma série de fatores, inclusive as técnicas de SEO corretas. Serviços excelentes como o Resolva.me, o GetNinjas, o Freela e uma lista grande que não poderia citar aqui trazem escritores de qualquer gênero textual em voga na internet. Então, se sua desculpa para não blogar é a falta de tempo, comece a investir em seu projeto ajudando os freelancers a se sustentar.
Muita gente escreve cinco artigo de qualquer blog ou site por até 20 reais. E, mesmo assim, dá para ir aquém de novo, pois o preço dos "artigos" está caindo muito, chegando a valores unitários bem menores do que isso, algo em torno de 2 a 3 por peça textual. Não precisaremos entrar aqui na conceituação do que venha a ser um "artigo" para os padrões da internet, pois não estamos na Academia e não há necessidade de dominarmos um Tratado de Metodologia do Trabalho Científico.
É o mundo do freelancer: se você recusa uma proposta, a fila tem 100 "articulistas" aguardando a sua desistência. Então, blogar ficou barato e ninguém está dizendo que isso não é bom para a blogosfera. Por isso, dois lembretes quero deixar aqui, servindo para nós mesmos:
1. Blogueiro: aproveite a tendência, crie seu blog investindo pouco e ganhe experiência.
2. Freelancer: aproveite a tendência, escreva cada vez mais e melhor. Quem vai fazer a diferença entre o reconhecimento e a aparente desvalorização é você mesmo.




quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O blogueiro deveria ser três


Nunca fui de exigir muito da vida, a não ser o essencial de todo o homem (que pode ser qualquer coisa, infelizmente). Mas nos últimos anos, ficaria feliz se pudesse ser uns três eus, para dar conta das minhas atividades e das que aparecerem. Por mais que você ignore certos fenômenos da vida, sem ficar alienado, sempre vai ficar o gostinho de que você poderia ter feito mais, não há como negar. Em matéria de trabalho individual, o dilema é o mesmo. Tomemos o exemplo dos blogs, mais uma vez.
Se o blogueiro pudesse ser três, acotenceria o seguinte, no planos dos ideais de vida:

1. Seus leitores iriam ser compensados com o tempo de pesquisa e o apuro formal.

Não precisamos ter uma disciplina parnasiana em tudo, porque é altamente complexo. Ainda bem que ninguém é obrigado a ler nada de ninguém, salvo em casos de legislação, religiosos, laborativos ou escolares (cursos, concursos, exames, recrutamentos), mas bem que o blogueiro que se ache responsável por aquilo que vem fazendo merecia ter um tempo só dele para esmiuçar cada postagem. Com 100% de certeza, ele iria empreender revisões em quase tudo o que disse.

2. Seu trabalho não seria interrompido.

Por conseguinte, suas acumulações de função/atribuição seriam apenas uma exigência do mercado de trabalho brasileiro, que ainda não reconhece o valor justo de muitos afazeres profissionais.Você seria feliz com seus dois eus (até aqui) só de imaginar o quanto é bom corresponder às expectativas das pessoas. Com isso, não estou dizendo que alguém deva viver em função das expectativas dos outros, claro.

3. Você não irá parar no leito por conta da sobrecarga.

Sem dúvida, "precisaremos amadurecer muito ainda na lida com as dificuldades inerentes à administração do nosso cronômetro, talvez começando pela mais simples das decisões, como abrir mão de alguma coisa que nos prende". Conheci uma jovem senhora que não aguentou a pressão, se desligou de fazer o que gostava. 
É justamente aí que está o perigo: você acabar sendo penalizado por fazer o que gosta. Imagine isso na sua vida, blogueiro?


 

sábado, 8 de outubro de 2011

Mais uma ferramenta boa para o seu blog crescer





Este post não é patrocinado por blog ou site algum e, se o fosse, que bom seria. Mas abraçar boas ferramentas para a blogosfera é sempre saudável. 
Tomei conhecimento hoje da nova ferramenta desenvolvida por Marcos Lemos e Cláudio Sanches, batizada de Links FB (a  logo e o link estão acima) e resolvi comprar a ideia, mesmo antes de me cadastrar. E mesmo para me cadastrar, estou pretendendo fazê-lo a partir deste post. Já aviso que estou feliz por participar da proposta até mesmo se este link não for aceito. Agora, temos mais uma alternativa para nos manter inteirados sobre o que anda acontecendo na blogosfera em geral, de uma forma diferente e com visual novo. 
O agregador de conteúdos do Ferramentas Blog segue os mesmos padrões de outros serviços do tipo e possuirá os mesmos potenciais que os outros tiveram, no que se refira ao alcance que pode ter, em termos de divulgação de conteúdo, ampliação da blogosfera e aumento das possibilidades de serem gerados bons negócios no meio.

O post do Ferramentas explica bem o restante: "o sistema organiza os links de acordo com a popularidade, a partir do número de cliques que recebe ao longo do dia", além de possibilitar que cada blogueiro/editor monitore o número de cliques que recebeu por sua publicação. Outro aspecto interessante é a descomplicação dos cadastros, pois o Links FB pretende reduzir ao máximo a questão das exigências de formulários para cadastramento de links. 
No mais, os procedimentos serão parecidos com o que basicamente já acontece. Ou seja, tudo o que for enviado passará pelo filtro da moderação e acontecerá uma seleção dos "melhores ou mais relevantes" produtos (ainda que seja um critério "um pouco subjetivo", como bem disseram).
Por fim, do mesmo jeito que os organizadores, eu também espero que o novo projeto venha mesmo para ficar. Vida longa ao Links FB!


Update: Por que esqueceram de colocar lá no formulário de cadastro de link uma categoria específica para nós, os blogueiros? Tipo "Blogosfera"?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Comece a ignorar para se concentrar



Reaprendi um dia desses que "não é tarefa fácil começar a ignorar todo o mundo que o envolve para se concentrar naquilo que realmente é importante". Está no Escola Freelancer, mas não é novidade para ninguém. De tão simples para a gente, atinge mesmo a complexidade. Por isso que dizem que fazer o simples é a tarefa mais complicada que existe.
Exageros à parte, ignorar os tomadores do nosso tempo é um ótimo começo para quem está em busca do foco. Isso vale tanto para escrever em um blog quanto estudar para uma prova importante. A abundância de eventos que cercam nossa atenção é um atrativo e tanto para a perca do que seja realmente importante, e acaba se tornando um obstáculo que vai precisar ser rompido em algum momento da vida.
Conheci uma pessoa que achou que podia ganhar dinheiro em dois projetos diferentes na web: escrevendo para um blog com conteúdo X e para um site com conteúdo X. Acabei achando que isso seria mesmo possível, tomando para mim este exemplo. Mas foi ledo engano: para mim e para a pessoa em questão. Certamente, o sujeito iria desempenhar ambas as atividades incompletamente e acabaria dando um tiro no pé, causando uma concorrência desleal e perdendo parte da reputação. 
Para resumir, a pessoa teve que aprender a ignorar algumas coisas, a fim de buscar direcionar sua energia para o propósito profissional que realmente importava.
Acontece isso com mais frequência do que se pode pensar. Em sua vida, na minha e na de todos os engajados que você e eu possamos conhecer. Em hospitais, existem médicos e enfermeiros com os três turnos ocupados, talvez achando que têm superpoderes. Na educação, professores triplicam a jornada, alguns chegam quase a surtar. Não depende de grau de escolaridade. Não depende da biblioteca que você já tenha devorado, nem do conhecimento que se adquiriu nessas duas últimas décadas de internet. Também não me venha dizer que é tudo por causa da falta de dinheiro, tenho lá minhas dúvidas quanto a essa desculpa. 
Precisaremos amadurecer muito na lida com essas dificuldades inerentes à administração do nosso cronômetro, talvez começando pela mais simples das decisões, como abrir mão de alguma coisa que nos prende. Em tempos de multitarefismo em excesso, é cada vez mais preocupante a ganância que muitos têm de ignorar o mínimo possível das coisas, como se não quisessem perder nem uma linha da última página da história...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Tempo integral para blogar - o blogueiro DE



Os blogueiros de hoje podem não sonhar com o amanhã da blogosfera, mas desejariam um regime de Dedicação Exclusiva (DE), somente para blogar mais. Isso é uma verdade, pelo menos aqueles que acharam no que fazem um motivo suficiente para encarar a profissão como um profissional (a redundância é necessária)
Já falei aqui o quanto me satisfaz saber que mais um blogueiro se licenciou do trabalho para blogar. Quão boa é a notícia de que mais um criador de um site - que iniciou com a pretensão de ocupar quatro metros quadrados - hoje não vê a hora de construir seu novo escritório. ]
Isso é o começo da Dedicação Exclusiva: ela exigirá mais do profissional, tanto na produção de conteúdo, na administração cuidadosa das páginas web, na contratação de gente, quanto no gerenciamento dos dividendos advindos da prática de blogar, enfim.
A internet criou ofícios laborativos que, quando bem aceitos pelo público, conseguem, ou não, mudar a vida de pessoas, de um ano para o outro (não direi da noite para o dia, porque não me agrada esse eufemismo). Isso acontece não somente para blogueiros e donos de sites, mas para qualquer um que vendeu uma boa ideia e achou bom preço por ela na internet. Há poucos dias, soube de mais um projeto interessante da minha terrra. De uma hora para outra essas pessoas correm o risco de ver aquilo que iniciaram sozinhas necessitar de mais gente, gerando mais empregos - e ainda bem por isso! 
Outro dia, conversava com um administrador de portal a este respeito, mas com outras palavras e, em certa altura, percebi que a questão de ser estabelecer uma DE para certas atividades na web é condição sine qua non para o sucesso. 
- Fulano, é como você me disse certa vez: se a pessoa tiver o dia e a noite disponíveis para se dedicar a esse projeto ainda é pouco.
É mais ou menos isso que tem acontecido não raramente na internet. A pessoa lança uma semente e a árvore acaba crescendo tanto, que ela não pode mais se dar ao luxo de realizar outra atividade. Fica difícil para ele, sozinho, alcançar galhos mais altos sem a ajuda de outras pessoas.
Por outro lado, vejo por um outro ângulo, o pessoal, é paradoxalmente bom quando constato que o dia do "abrir mão" ainda não chegou. O dia de colocar as coisas na balança é um momento cheio de temores...

   

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Filhos de blogueiro...


Meus filhos querem ser blogueiros. Digo melhor: estão querendo blogar, o que em certa medida é uma coisa bem diferente. Garanto que nenhum estímulo voluntário de minha parte aconteceu e que tudo se limitou ao que podemos chamar de "influência espontânea", aquela que vai acontecendo à medida que as atividades de um pai ou uma mãe vão se materializando no cotidiano doméstico e profissional de ambos. Como o médico que fez medicina por causa do pai ou da mãe. 
Querem blogar e já falam no Adsense, embora não estejam sequer com idade mínima para serem considerados aptos, muito menos possuam uma conta bancária de qualquer natureza. Criaram os seus blogspots recentemente e estão aos poucos percebendo a dificuldade (escolar, inclusive, porque só eu sei o que passo por causas das tarefas escolares deles) que é enfrentar um espaço em branco que precisa ser preenchido com palavras - palavras que sejam mais relevantes do que as palavras copiadas dos outros. 
O primeiro a blogar foi o menino, de 13. Criou um blogspot aos 12, que era alguma coisa parecida com um blog sobre esportes. Não vingou, pois deixou muito tempo à toa a empreitada e começou a simplesmente colar o texto dos grandes sites jornalísticos sobre o tema. Repreendi de imediato essa atitude, parece que vai parar com isso. Agora quer voltar com tudo, inclusive inserindo códigos do Adsense (os códigos necessitarão ser de alguém habilitado para tal). Sugeri que começasse com algum blog sobre notícias policiais, algo que, embora seja até "pesado" para um adolescente, me parece que em Feira de Santana tem tido muita receptividade. Ainda bem que me parece que discordou de mim e criou outra coisa, que ainda não me inteirei bem sobre o que seja. Quero deixar germinar...
A segunda, de 10 anos, enveredou mais recentemente por um blog sobre sentimentos, isso mesmo, sentimentos. Por incrível que pareça, o nome é até sugestivo, embora ainda não tenha descoberto de onde foi que ela retirou uma palavra tão rebuscada para compor o nome do blog e para uma pessoa da sua idade: "Vértice de Sentimentos".
Desejo sucesso e coragem aos dois. Com certeza ainda irei voltar para fazer um relatório crítico sobre essas gerações espontâneas. Por enquanto, deixo sangrar...