terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Internet de quantidade II: uma questão de produtividade


Já disse há alguns anos que computador em casa não é problema, pois o problema era ter somente um computador. Ainda bem que hoje, dá para dizer que ter mais de um resolveu aquele velho problema de disponibilidade. Com isso, o rendimento aumentou muito mais. Isto porque, fora o entretenimento familiar, hoje o computador com acesso farto à rede é uma questão de necessidade. No meu caso, digo além: é uma questão de PRODUTIVIDADE.


Sei que ainda sou um feliz amante do livro de papel (a brochura), mas amo o momento diante da máquina (seja para leitura, seja para operacionalizá-la). Sei que é essencial o namoro com o papel, o lápis, a caneta, as marcações de texto, mas o momento no Desktop é prazeroso. Também é cansativo, vá la. O momento no Desktop - para escrever ou para estudar - é prazeroso, como também é exigente.

Prazeroso, porque é sempre bom fazer o que se gosta. Isso é inquestionável. 

Exigente, porque talvez ainda não aprendi a usar a máquina sem estar meio que munido de uma visão um tanto "empresarial". Talvez tenha internalizado a cultura de "estar trabalhando" toda vez que sento no computador para acessar, revisar, escrever, produzir conteúdo, tecer leituras e amparar as estratégias do viver... Isso eu não vou dizer que é vício, ou que é virtude, é um modo de estar, digamos provisoriamente.

Hoje a internet de quantidade permite traçar minhas estratégias laborais. Me permite demarcar meus horários, mas ao mesmo tempo sei que tem se internalizado uma certa disciplina, que considero extremamente necessária: aquela que não me deixa gastar tanto tempo no Facebook, tanto tempo conferindo a caixa de mensagens, tanto tempo conferindo as timelines do Twitter, tanto tempo divagando e "curtindo a vida" nos curtis. E sobra mais tempo para sondar na internet os espaços menos explorados, ou até os mais explorados, para tentar encontrar uma releitura nova entre tantas as leituras disponíveis. 

Isso pode ser bom.
Sei que não há nada de inédito por estas bandas. 
Mas tem até uma certa graça em achar que essa entidade do inédito existe...




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