No princípio, era um amontoado de códigos que, quando utilizados em massa, poderia se converter em ganhos. Era simplesmente colocar no post ou na interface do blog que o resto era com os visitantes. Pode ser assim resumida a primeira impressão que temos sobre o uso códigos publicitários como o Adsense. É possível que o primeiro passo de quem conhece a ferramenta por conta própria é abusar da sua utilização. Cada artigo sobre uma novidade no ramo pode provocar mais e mais inserções de código nas páginas do blog. Mas, e o resultado final? Sobrepeso, dificuldade no carregamento das páginas essenciais, poluição de imagens e textos, retração da atratividade mínima que um blog potencialmente poderia ter se não estivesse tão cheio de anúncios em sua maioria infrutíferos.
O Adsense não precisa ser abusado. O Adsense veio para liquidar a fatura de muito desenvolvedor web. Então para que achar que a vida editorial é somente feita de blocos de anuncios? Soube com alegria que o Google planeja punir os que fazem uso exacerbado de publicidade em detrimento do conteúdo. Será que priorizar o conteúdo é tão problemático para alguns, ao ponto de levarem em conta somente a conta bancária? Por que um site ou blog de downloads indevidos fatura tanto com anúncios e um blogueiro independente vira um marginal? Eu preferiria ter problemas de excessos de postagens a ter problemas com os buscadores.
Talvez o problema de muito usuário do Adsense é que a ambição monetária (vazia, mas que se arvora a cheia) acaba esvaziando o sentido da existência de sua própria página. O adsensista blogueiro deve cada vez mais notar que os visitantes já sabem de tudo.
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