Mostrando postagens com marcador fidelização. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador fidelização. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Todo blogueiro é um frelancer de si mesmo

Tenho para mim que todo blogueiro é uma espécie de freelancer de si mesmo. Claro que existem "n" blogueiros independentes que estão trabalhando satisfatoriamente como freelancers em outros projetos, seja na internet ou não. Se servisse como algo delimitador, gostaria de excluir da categoria (blogueiro freelancer) grupos de profissionais que talvez não se enquadrem aqui: gente como os jornalistas, os acadêmicos, os escritores, enfim, os profissionais de outras áreas que, por serem especialistas de renome em alguma coisa, podem vir a ser convidados gentilmente a blogar, sendo pagos ou pagando para isso. Se pudesse restringir essa discussão à blogosfera (corro o risco de sempre ser generalista aqui), o blogueiro é um freelancer de sua própria atividade, desde que a exerça com alguma metodologia, independente de ser a mais infalível ou não, e desde que a conceba como um projeto inacabado. O blogueiro, enquanto freelancer do seu próprio blog, deve ter a perspectiva de que está trabalhando para o crescimento do seu negócio.
Lendo o recente testemunho de um freelancer - não blogueiro, acredito - outra vez  sou levado a perceber o quanto uma das categorias de freelancers - talvez a mais difundida no mundo - é parecida com a gente de blog: a dos vendedores. Quero encerrar este pequeno post, demonstrando pelo menos três dessas similaridades, para não parecer enfadonho.

O freelancer blogueiro e o freelancer vendedor:

1. Ambos são movidos pelo "mercado":

Digam o que disserem, o fato é que o interesse do vendedor é te vender alguma coisa, e tudo o que você faça para recusar sua oferta vai ter redarguição.
Da mesma forma, como já disse antes, o fato é que, quer você se ache o paladino da posteridade ou não, seu interesse é que seu post seja "vendido", tenha "saída", encontre um "mercado" apropriado, seja lá o que você considere que seja um "post" (artigo, ensaio, crônica, texto dissertativo, postulado filosófico, tutorial, texto acadêmico, etc), porque isso vale para quaquer dos mundos da escrita. Ou vai me dizer que aquela sua tese de doutorado foi feita para ocupar as estantes de uma bilbioteca tradicional?
Sempre que você vir um blogueiro insistindo/convidando/sugerindo/indicando alguma publicação sua na web é a demonstração viva da sua redarguição.
No entanto, tanto para quem oferece um novo sabonete importado quanto para quem oferece um texto, a palavra final é sempre a nossa, a do consumidor. Ou seja, temos o direito de não "comprar", mas nem por isso ambos os profissionais irão desistir de oferecer a outras pessoas o seu "produto". E ambos encontrarão o seu mercado, mais cedo ou mais tarde, lembrando que falências e sucessos também fazem parte desse processo todo.



2. Ambos estão interessados em conseguir clientes fiéis

O Senhor X (nome fictício), do testemunho a que me referi antes, disse que uma das coisas que o tem ajudado muito é tentar perceber o porquê de algumas pessoas aceitarem ou não aceitarem aquilo que ele está vendendo. 
Para conseguir fidelizar os clientes, a arma que ele utilizou foi o conhecimento ("Tenho todo um trabalho em casa que me garante grandes resultados depois na prática"). Toda semelhança com as táticas que os blogueiros vêm utilizando para cativar seus clientes não é mera coincidência. 
A única diferença está no tipo de conhecimento buscado e no tipo de cliente, mas se colocarmos uma lupa no fundo, no fundo, nem afirmaria categoricamente uma coisas dessas. Além disso, embora interesse ao blogueiro que o cliente seja apenas aquele que o visita regularmente, bom seria se esse cliente se tornasse um pouco mais: interagisse, criticasse, recomendasse... Em muitos momentos da relação vendedor-cliente, o boca-a-boca vale mais do que uma venda garantida. Em muitos momentos na vida de um blogueiro, uma retuítada vale mais do que o interesse por publicidades.

3. Ambos vão ter muito trabalho pela frente, pode ter certeza.
O Senhor X afirmou que antes de iniciar a sua história, queria deixar um recado para todos os que se querem iniciar na área do freelancing:
Vão ter muito trabalho e é preciso acreditarem muito em vocês para conseguirem vencer! (sic)

Então, antes de finalizar a minha participação aqui, quero deixar esse mesmo recado e não precisarei dizer mais um palavra.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Marketing multinível gerador de lucros para blogueiros


É fato que toda associação/cooperativa/sindicato/rede social ou o que mais existir que agregue blogueiros são propostas sempre bem vindas. Eu mesmo curto algumas dessas iniciativas e sempre que aparecerem curtirei, na medida do possível, até em nível de interação. O problema é que quanto mais convites vão surgindo a "carga horária" de cada blogueiro fica ainda mais apertada - este que o diga!
Não é de hoje que arquiteto intimamente uma maneira de tais redes de blogueiros se tornarem rentáveis para cada um dos participantes. Quando digo "rentáveis" estou me referindo especificamente ao fator financeiro mesmo, porque sob outros pontos de vista (divulgação de conteúdo, reputação, aumento de seguidores, etc) já está mais do que provado que esse tipo de grupo é eficaz. Ainda não fui apresentado a qualquer iniciativa do gênero, mas se existir que alguém me indique. Afinal de contas, alguém tem que ganhar com isso e por que não todos? 
Há um tempo atrás havia lançado uma semente de discussão a respeito disso, mas sem aprofundamento algum e focado apenas no grupo Cia dos Blogueiros, que, à época, atingia seus duzentos membros. E mais recentemente, citei aqui no blog o caso da marca de perfumes Up! Essência. Claro que não estimulei ninguém a vender perfumes, porque eu mesmo sou apenas um consumidor e admirador de quem vive - e bem - disso. 
Aparentemente, a gente pode dizer que tais assuntos não tem relação alguma, mas me chamou muito a atenção o tipo de "arquitetura" socio-financeira no qual a Up! está fundamentada para fazer cada um dos participantes lucrarem (o dono é ex- executivo de banco, e por citar a marca não estou ganhando nada com isso, nem trabalho para a empresa, vale deixar bem claro!).  Grosso modo, eles criaram uma forma de associação na qual cada pessoa cria uma pequena rede com cinco indicados e no final todos saem faturando. Além disso, criaram um portal completo de monitoramento dessas redes e dos ganhos provenientes da mesma, algo que não deixa passar um detalhe. Vale a pena todo blogueiro conhecer a filosofia da empresa e se inspirar. Estamos abertos a discutir alguma idéia neste sentido. Seria mais ou menos como a criação de um marketing multinível destinado a blogueiros e simpatizantes.
Vamos transpor um pouco da idéia do marketing de rede da Up! para o nosso universo:
 Imagine uma rede de 200 blogueiros. Cada um, a seu modo, está engajado em suas campanhas de divulgação, seus afiliados prediletos, suas redes de contatos e aos poucos vão tocando seu "negócio", pagando ou não para blogar. Com isso, já têm suas perspectivas de crescimento cimentadas ou em formação. Mas por que essa rede de blogueiros não pode servir para formar um capital que fosse repartido entre todos? 
Pode ser pensada, coletivamente, uma fórmula financeira que beneficie cada um desses 200, bastando que para isso, cada um deles contribua minimamente por mês com, por exemplo, R$ 2,25, para ficarmos apenas no campo do irrisório ou simbólico. Não sou nenhum Clarel Lopes e sei que trabalhar com blogs não é o mesmo que vender perfumes, portanto, o que será exemplificado aqui é apenas uma síntese de idéias primitivas e adaptadas.
Imagine se um blogueiro X conseguisse 5 seguidores (indicados) para se associar ao "grupo de blogueiros A". O blogueiro X avisaria aos seus 5 indicados que cada um vai precisar contribuir para o "grupo" com R$ 2,25 por mês, como forma de manter a sua "ativação" (ou seu status de participante) no grupo. Vamos aos cálculos:
1ª O blogueiro X já tem seus R$ 2,25 que ele mesmo contribui por mês, que servirá para alimentar a rede também, já que todos contribuem com tudo;
2° Os cinco blogueiros, cada um, contribuirão permanentemente com R$ 2,25;
3° O blogueiro X irá receber, todo o mês, R$ 0,45 de cada participante desses (porque R$ 2,25 dividido por 5 dá R$ 0,45); portanto ele teria aí R$ 2,25  fixo mensal;
4° Agora, imagine que cada blogueiro indicado forme sua rede de mais 5 blogueiros indicados, que é o que vai acontecer naturalmente. Então, o blogueiro X teria, além dos 5 indicados, mais 25 dentro de sua "rede-matriz" (a primeira geração), ou seja:
- A primeira rede (geração) renderá R$ 2,25 por mês, pois são 5 pessoas;
- A rede que cada um dos cinco formou (5X5) comprenderá no total 25 pessoas; então 25 x R$ 0,45 dará R$ 11,25. 
- A rede que cada um dos 25 formar dará 125 pessoas (porque 25x5 dá 125); então 125x R$ 0,45 dará R$ 56,25 e assim por diante, ad infinitum.

Não precisava nem dizer que isso é apenas um monte de idealização, passível de objeções como estas:

- Onde é que eu vou achar tanto blogueiro para ser indicado?
- E quando não tiver mais blogueiro para ser indicado, posso indicar pessoas que não sejam blogueiras?

Responderia à primeira pergunta de maneira bem simples: blogueiro, se vire! Porque se essa rede fosse para valer, eu me viraria. E você não?
Responderia à segunda do mesmo jeito direto e simples: qualquer pessoa pode entrar, classe de blogueiro não é excludente. De excludente, já bastam as outras instâncias do mundo...

E qual a pergunta que você poderia fazer? Estou aberto a todos os ensinamentos. Nada do que expus é definitivo.




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Blogger e seu Mini-Adsense

O serviço que chamarei aqui carinhosamente de "mini-relatório do Adsense" enfim foi liberado pela equipe de desenvolvedores do Blogger. A partir de agora, os blogueiros desta plataforma aproveitarão mais um dos seus novos recursos, que servirá inclusive para poupar nosso tempo, pois até hoje (pelo menos eu) somente consultava o Adsense.
Chamado de "Ganhos”, o novo painel vem acoplado à página gerencial do Blogger em Rascunho, que está com um visual esmerilhado e funcional. Para a felicidade geral da nação blogueira, o "Ganhos" acabou de vez com a fatura do antigo “Gerar Receita”. Agora, além de continuar cumprindo o seu antigo papel (ajudar a gerar receita), as estatísticas de ganhos estão mais em destaque.
Quem publica no Blogger e já se acostumou ao Adsense, como eu, nada melhor do que unir dois dos produtos do Google mais caros à blogosfera (esta plataforma e a plataforma de ganhos) em apenas um serviço, ainda que compactado. 
Da próxima vez que você vir nascer um novo blogueiro, aconselhe-o logo a ingressar na carreira de "produtor" e divulgador de anúncios publicitários. Ele pode não ganhar mais do que centavos de dólar mensais, mas pelo menos nunca verá um blog do jeito que preconceituava antes...

domingo, 24 de julho de 2011

O blogueiro em meio à falta de produtividade



É bom quando a gente tem um ritmo pouco mutável de vida, em que as crises de criatividade não nos atingem em cheio. Contudo, eu tenho outra "filosofia" a respeito disso: embora não tenha crises de criatividade para escrever,  considero que tenho pouco tempo para escrever mais e trabalhar mais em cima do que ando escrevendo. Acredito que, mais do que o ato de escrever, é preciso reescrever sempre. Por isso que quando o blogueiro não trabalha com a matéria-prima dos jornalistas (o fato, a notícia propriamente dita, a objetividade), seu dever de escrever é tão relevante quanto o de reescrever. Lembro-me de um escritor brasileiro, que passou cerca de vinte anos escrevendo um só conto, acho que foi Murilo Rubião.  

É bom quando você tem tempo para blogar à vontade durante a semana, porque um dia ou dois de pesquisa podem refletir bem mais no que você irá publicar no fechamento da semana (independente de ser um, dois, três ou dez postagens publicadas, ao cabo). Fiquei feliz quando soube que mais um blogueiro independente resolveu passar um bom tempo sendo blogueiro em tempo integral. Uma das vantagens de ser blogueiro em tempo integral é certamente essa de você enfrentar crises criativas com mais foco e mais trabalho e, nesse processo interminável de tentativas e erros, aperfeiçoar suas ferramentas de uma maneira bastante salutar. 
Aconselharia a todos os blogueiros hoje - desde os de hobby, os esporádicos, àqueles que possuem pelo menos oito horas semanais - que passem um tempo blogando em tempo integral, nem que seja por um mês, ou por uma semana.  Pode ser que isso determine se sua expectativa de vida na blogosfera seja curta ou longa. 

Um blog, na maioria dos casos, no Brasil e no mundo, é uma microempresa de um trabalhador só. A gente não conta com boas equipes de trabalho, mas sonha em chegar a esse dia, o dia D da delegação de atribuições. Por isso que o blogueiro iniciante que transforma sua rotina em uma compulsão por publicar muito é prejudicial. Aconselharia a todos eles que comecem publicando pouco, mas com certa regularidade. Por exemplo, se algum começou a blogar no mês passado, estabeleça um mínimo de duas postagens semanais, depois vá aumentado isso, conforme a sua disponibilidade, de maneira que isso não seja a desculpa para deixar seu potencial público-alvo na mão. Este é um ponto de vista de quem não pode ainda blogar em tempo integral.
Por outro lado, sou contrário ao que disse outro blogueiro recentemente: "se não tem idéias, não publique". Entendi o seu ponto de vista, concordei em grande parte, mas sou dos que acreditam que, em muitos casos, melhor seria dar a cara para bater do que ficar escondido no escuro do quarto da falta de idéias. Ademais, depois de publicar, o blogueiro poderá contar com duas armas: a crítica dos outros pelo que andou publicando e, principalmente, a sua autocrítica. Esta, quando bem estimulada, pode ser um  ótimo termômetro.


terça-feira, 19 de julho de 2011

O blogueiro na encruzilhada



Lendo os 5 motivos que o editor do Ferramentas Blog elencou para voltar a visitar um blog, fico imaginando como deve ser angustiante para muitos ver boa parte dos seus esforços não sendo reconhecidos. Outro dia, um caso de insucesso (um blogueiro que investiu e não obteve resultados) também me fez pensar a mesma coisa. Coisas da blogosfera, coisas ocasionadas pelo crescimento sempre bem vindo desse bolo gigante. Só não desejamos que seja uma espécie de versão moderna da torre de babel, onde o principal motor de confusão não seja mais a questão idiomática (até porque hoje em dia, todo mundo consegue se comunicar, e até melhor), mas o excesso de informação.

Tenho seguido muito blog bom no Google Reader, muito feed interessante, muita gente "relevante" no Twitter e a barra de favoritos dos meus navegadores de cabeceira anda abarrotada. Enfim, posso dizer que no pouco tempo de atmosfera digital que respiro muita coisa boa já foi "catalogada" por meus gostos pessoas. E nem por isso leio tudo o que eles produzem, não consigo acompanhar nem 10% do total de produção mensal e nem por isso tenho me angustiado.

Outro dia, li que há certas pessoas que, se não acessam a caixa de mensagens do webmail pelo menos de meia em meia hora se angustiam, ficam irritadiças, como se estivessem perdendo o rumo do mundo. Imagine se eu iria passar 24 horas do dia tentando tragar tudo o que o meu leitor de feeds me apresenta? Em 24 horas não daria para acabar de ler (e absorver informação de) sequer metade do que foi publicado nas últimas horas. Portanto, ter alterações de humor por não dar conta de tarefas desse tipo é um completo disparate tecnológico! Se você dorme para ficar online e acorda para ficar também, a vida é sua, o problema é seu, o direito é seu, o prazer é seu, só estou discordando disso.

Todo aquele que produz algo para a internet quer ser lido. Seja o que posta as suas fotos e comentários mais recentes sobre o último aniversário, seja o blogueiro profissional que escreve quase cotidianamente sobre mercado de trabalho, seja qualquer pessoa do tipo. Se alguém produz alguma coisa na internet e opta pela reclusão, isso pode caracterizar duas situações: ou  esse alguém está conspirando a favor do seu marketing pessoal, ou ele escolheu o veículo errado, quando poderia ter optado por outro, mais local. Mas não é por que a roda do mundo digital não para de girar que todos os que assim trabalham, devem ficar angustiados se pouca gente tem tempo de ler, de visitar isso e aquilo. 
Na encruzilhada do excesso de informação nem sempre aquele que deu uma passada na sua página hoje voltará amanhã, porque você e eu corremos o mesmo risco frequentemente: o de nunca mais recebermos a atenção daquele visitante. 
E sobre ser original, é algo extremamente importante no meio desse emaranhado todo. Não podemos deixar que essa característica desapareça, ainda que já se vaticine que chegará um dia em que, por causa do excesso de "mensagens singulares" até a originalidade será banalizada. 
Não há receitas certeiras para se sair dessa encruzilhada perigosa. Mas, para encerrar, deixo aqui duas diretrizes que têm me ajudado com muita frequência: 
1) ter um pouco de paciência e
2) ter a convicção de que, via de regra, não haverá tempo suficiente para sermos humanamente infalíveis.  

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Três lembretes importantes para quem divulga seu conteúdo na web




Tirando as redes sociais mais populares, como o Orkut, o Facebook, o Linkedin, o Twitter e alguns agregadores de conteúdo, como o Dihitt, é extremamente trabalhoso divulgar o conteúdo de um blog hoje em dia. Se o blogueiro tivesse condições financeiras de delegar isso a uma pessoa (e ela passasse o dia postando links em todos os veículos possíveis), ao tempo em que ele se dedicasse ao ofício de pesquisar e postar bons conteúdos, ditos, "relevantes", viveríamos no melhor dos mundos de Pangloss. Mas a realidade é bem dura.
Há um serviço muito interessante que tenta auxiliar o blogueiro nessa rotina de divulgação em agregadores, que é o Post Social. Ele basicamente trás uma listagem contendo (dados de hoje) 32 agregadores nacionais, mais alguns de Portugal e outros do mundo. A partir de um pequeno cadastro que o blogueiro precisa fazer (inserindo os dados do seu post), o Post Social exibe um resumo para ser utilizado nesses agregadores. É mais ou menos como deixar tudo mastigado para os agregadores apenas digerirem. Alguns desses agregadores pedem cadastro prévio, outros somente exigem os dados da postagem (link, título, imagem, palavras-chave), enquanto que outros só chegam efetivamente a publicar seu conteúdo se convier para eles (se for aprovado).
Testei o serviço escolhendo os 10 primeiros agregadores brasileiros da lista e utilizando um post do meu blog, a partir deste link. Tive dificuldades em  quatro deles (Agrega Fácil, Link Irado, Linkkei e Garimpo Web), principalmente por conta de falhas  no envio (usei conexão de mais ou menos 7 Mbps), falhas na confirmação de envio ou submissão do post, ou mesmo não conseguindo sequer abrir a página do serviço. Em um outro agregador (o Comentarium), apenas consegui cadastrar a URL genérica do meu blog, e não o post em particular, o que já é alguma coisa, se ele lá permanecer.
Desses meus 60% de aproveitamento, para ficar em apenas uma referência em matéria de agregadores, posso destacar o já mencionado Dihitt, pois é muito intuitivo, muito fácil de ser atualizado e possui um quê de rede social que torna a navegação mais atrativa para o visitante, inclusive oferecendo a oportunidade de interagirmos com outros publicadores de conteúdo ou participantes da rede.
Vai ficar para um outro post a experiência com os outros 22 agregadores brasileiros do Post Social. E também não me esqueci dos serviços de Portugal e os do mundo, ainda quero testá-los. Mas já deu para tirar uma experiência do pequeno laboratório, que encerro transformando-as em três dicas básicas:
1.  Usar as redes sim, mas nem sempre.

Divulgar seu conteúdo nas rede sociais mais populares ainda é o caminho mais fácil para atrair leitores não apenas para seu blog, mas a sua vida, se ela for um livro aberto, ou acessível, pelo menos. Use o Twitter, o Facebook, o MySpace, o Orkut e as outras redes com as quais você tem mais afinidade para divulgar seu conteúdo. Mas cuidado com um detalhe interessante (e posso dizer isso, porque já senti na pele): nem tudo o que você posta vai ter "serventia" para ser exposto em sua rede social. Por exemplo: se seu Orkut está cheio de amigos de infância, que não dão a mínima para metablogagem, por que você insistiria em postar links relacionados a esse tema direcionados para ele, quando na verdade eles estão interessados em visitar as suas últimas fotos daquela festa ou os seus últimos comentários sobre determinado evento?

2. Delegue atribuições a seus "assessores de imagem".

Nem todo o blogueiro, iniciante ou não, tem tempo e dinheiro para recrutar pessoal que possa ficar de plantão nessa árdua tarefa de divulgação em redes e agregadores. Não temos, na maioria maciça das vezes, assessoria para isso, porque blogueiro geralmente é exército de um homem só. Portanto, lembre nessas horas daquele seu filho de 12 anos que manja de internet e adora passar horas jogando Megacity ou PS2. Ou lembre de seu primo, de sua colega, de seu enteado, ou de qualquer outra pessoa próxima e íntima com disponibilidade superior à sua para realizar esse serviço. Ensine a eles as diretrizes básicas para divulgar seu conteúdo, peça que pelo menos dediquem 10% do tempo que ele levam no entretenimento para realizar esse ofício de blogagem para você. Se possível, dê um agrado a eles, nada que seja acima de um salário e você vai ver a coisa ir tomando corpo.

3. Divulgar é possível, mesmo com apenas um computador.

Hoje em dia, ainda bem, estamos rodeados de plataformas de blogagem (o Blogger é uma dela, claro) que inserem em cada postagem um serviço de divulgação básico. Use esse serviço ao máximo, ainda que possa ser incompleto. Há blogueiros experientes que trabalham com dois, três ou mais computadores ao mesmo tempo, aproveitando cada uma de suas contas nas redes e nos agregadores. Isso é ótimo, dá resultados, quem dera eu pudesse contar com esse recurso. Mas mesmo nós, com apenas uma máquina, temos como dedicar pelo menos uma hora semanal a esse trabalho. Pode não lhe render conversão em programas de afiliados, mas lhe rende um capital mais lucrativo no longo prazo: o social.

domingo, 29 de maio de 2011

A arte de blogar

Foi-se a época em que as pessoas criavam blogs como hobby, hoje em dia, quem cria um blog tem o objetivo de ganhar dinheiro: divulgando produtos, lojas, marcas, divulgando empresas como afiliados, entre outras opções.
Mas para realmente lucrar com um site ou blog, precisa também ter um bom tráfego, ou seja, visitantes e seguidores para comentar e divulgar o conteúdo.

Se o conteúdo é bom, com certeza o tráfego do blog aumentará a cada dia, quando gostamos de alguma coisa, falamos sobre o assunto, não é verdade? Com os blogs acontece o mesmo: um vê e gosta, passa a informação adiante e assim sucessivamente.
Um blogueiro iniciante se sente perdido sobre o que escrever e como escrever, então procura inspiração sobre um assunto que tem afinidade: música, saúde, filmes, vida pessoal, tem gente que faz do blog um diário, conta seu cotidiano, claro que o assunto cabe a cada um escolher, gosto não se discute.
A dúvida normalmente é como distribuir o conteúdo no espaço.

Já vi vários blogs sobre poesia, cuidados com os animais, cuidados com idosos, olha, se for contar aqui falta tempo e espaço nessa coluna.
O blogueiro tem que conhecer bem o assunto escolhido, fazer pesquisas, ajuda também incluir fotos, a aparência fica bem mais agradável, pode-se colocar música e montar o layout da maneira mais apropriada.
O Blogger, do Blogspot, é gratuito, uma boa opção para quem está começando, não precisa se preocupar com hospedagem de site, muito fácil de usar e configurar: dá para mudar o tema, colocar calendário, relógio, rádio e o que mais a imaginação mandar.
Agora uma boa dica para quem tem ou quer criar um blog: o conteúdo precisa ser sempre atualizado, não adianta ter um blog e deixar ele lá “paradão”, o blog não tem vida própria, ele precisa de cuidados para ser “popular”.
Se não for atualizado o blog não atrairá visitantes e um blog sem visitantes e seguidores não “dá frutos”.

Mexer com blog é para quem gosta mesmo, não adianta começar se você não gosta.
Observei muitos blogs que publicam notícias atuais, ajuda a ficar bem informado sobre a região, horário, eventos locais, instituições de caridade, muito bom mesmo, como sou blogueira preciso me informar sobre o que acontece ao meu redor e a internet ajuda nisso.
Outra dica importante: blogueiro precisa estar conectado com os acontecimentos atuais, tecnologia, jornalismo, se não estiver informado como ter inspiração para escrever no blog?
Ler e escrever estão ligados, precisamos ler muito para podermos escrever bem, a ortografia tem que ser legível e ter nexo, não se pode escrever o que quer, sobre o que quer, a internet dá diversas opções para quem quer escrever, então, mãos a obra.
Vale lembrar também sobre o plágio.
Segundo a Wikipédia, plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc.) contendo partes de uma obra que pertença à outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plagio
 
Espero que as dicas e informações aqui listadas sejam úteis.
Bjs da Lully.

Como os leitores já perceberam, este post é de autoria da "Lully", ou Luciane Nascimento e está acessível no seu blog de origem (http://homeofficelully.blogspot.com/2011/04/normal-0-21-false-false-false.html), ou no blog da Cia dos Blogueiros (http://ciadosblogueiros.blogspot.com/2011/05/arte-de-blogar.html)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Considerações sobre fidelização de leitores de blog



Eu não vou ensinar como fidelizar leitores aqui, pelo menos diretamente, mas até nestas primeiras linhas já estou aprendendo. Existe muito metablog de qualidade que ensina boas técnicas a respeito, poderia fornecer a referência de alguns, porém vou citar apenas este e este aqui. A solução para muitos blogueiros iniciantes que se embrenham na problemática da fidelização é dada com frequência em textos revistos, atualizados, revisados, pormenorizados e, principalmente, enumerados. 
Sobre essa última forma de texto, preciso dar minha opinião como leitor de blogs: é um dos grandes filões da pedagogia bloguística. Todo metablog que se preze tem que postar nesse formato, pois organiza as idéias na cabeça do leitor. Se este fosse um post para dar dicas de fidelização, certamente a primeira seria: "1 - escreva posts em forma de tutoriais enumerados". Esse tipo de didática está saturado em muitos outros tipos de comunicações (experimente atrair a atenção de um aluno do ensino médio com um texto do tipo: "6 dicas para entender análise sintática"), mas funciona muito bem em metablogagem. Isso se deve, em parte, ao bom momento por qual passa a web, com um crescente interesse por blogagem e ao mesmo tempo uma carência massiva de instrumentalização de muitos ingressantes.
Voltando à fidelização, me ocorre agora uma afirmação de Marcos Lemos: "Seu objetivo é não deixar que seu leitor esqueça de você". E outra do Gerenciando Blog: "Tudo o que você faz em seu blog precisa ter foco em seu 'cliente'". Concordo com as duas assertivas, embora talvez não pelo mesmo contexto em que foram enunciadas. Elas me levam a concluir que o escritor de blog é uma classe mesmo diferenciada, não escreve para a mesma demanda do escritor convencional. (Muito escritor normal pode se dar ao luxo de não ter essa preocupação). Deve ser também por isso que as academias de letras ainda resistem a nos aceitar como ocupantes de vagas abertas. 
Todo blogueiro precisa se preocupar com seu nicho, não tem jeito. Repito: eu não vejo essa preocupação em muitos autores (não blogueiros), com exceção dos que escrevem livros de auto-ajuda, consultorias especializadas, ou alguma obra integrante da franquia "Como Ganhar Dinheiro...". O "cliente" de um blog, ou seja, o seu leitor, via de regra é atraído pela postagem. Se ela não seguir uma mínima "coerência" com o que o blogueiro disse há pouco tempo atrás (mas não necessariamente o post anterior) isso pode ocasionar infidelidade. É como se o blogueiro vivesse para ganhar cada leitor. [Eis uma má comparação:] muito vendedor de feira livre faz a mesma coisa quando grita para anunciar sua mercadoria diante do volume de clientes transeuntes. Cada cliente ali pode lhe render o pão de cada dia, ou o quilo a mais de carne de primeira em sua despensa. Cada visitante de um blog não garante dividendos para o blogueiro, pelo menos tão imediatos quanto os do vendedor de feira livre, mas contribui para a construção paulatina do que podemos chamar de reputação. Reputação se constrói com um tempo bem maior do que o tempo necessário para desconstruí-la.
Por outro lado, ah se os escritores convencionais seguissem algumas das técnicas de blogagem antes de publicar seus livros de prosa, poesia, ou mesmo seus livros voltados para demais áreas do conhecimento! Será que Fernando Sabino, José Lins do Rego e Luiz Fernando Veríssimo se preocuparam em algum momento das suas carreiras em atingir seu público alvo? Ou será que quem se preocupa com público alvo são somente os "blogueiros engajados" e os autores de manuais do tipo que ensinam como passar em concursos? Manuel Bandeira seria Manuel Bandeira se tivesse lido um artigo como "Fidelize seu leitor de poesia usando técnicas de SEO (seja lá o qual fosse o correspondente de "SEO" de sua geração)? Paulo Coelho não poderia lançar um e-book chamado "Por que me tornei um best seller mundial: dicas para fidelizar o leitor de romances". Autores de livros de química, biologia, linguística, física e matemática poderiam publicar suas dicas de fidelização de leitores e assim escrever livros mais palatáveis, arrebanhando uma multidão de vestibulandos... Essas conjecturas iriam mais longe, mas bastam.
Encerrando minhas considerações, apenas reitero que blog é uma oportunidade de trabalho como outra qualquer, que vai demandar seu tempo, seu esforço, sua atenção para cada leitor e sua necessidade de estabelecer uma comunicação que gere algum retorno, seja monetário ou não. Quem vai me dizer que um diário pessoal em forma de blog é um formato ultrapassado de expressão, se o seu autor encontra motivação para trabalhar nele? A mesma pergunta eu faço para um blogueiro que vem se especializando em divulgar oportunidades de trabalho ou dicas de moda em seu blog. Ou seja, independente de seu tipo de conteúdo, pergunte-se sempre: existe alguma motivação para que meu blog não passe de uma "febre de momento"? Além de alguma motivação, existem leitores acessando? Se a resposta de ambas as perguntas for negativa, desista de tentar isso no formato de blog, mas tente em outro, por exemplo, em uma rede social.


Contudo, ninguém pode ser hipócrita ao ponto de negar que quando seu blog passa de um hobby ou "febre" a algo mais sério e rentável, embora venha tomando mais o seu tempo, é justamente aí que a sua verdadeira motivação aparece. Isso não é um desestímulo que intenta fazer com que muitos blogueiros iniciantes encerrem seu projeto. Muito pelo contrário: é uma constatação que vai animá-los, porque é fruto da experiência da maioria.