sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A cultura do antivírus gratuito e o GData


No universo da informática brasileira, parece existir uma cultura de que antivirus bom é qualquer um de marca famosa que ofereça uma versão gratuita. Hoje, esse pedestal deve estar sendo dominado pelo Avast e pelo AVG, mas se o Kaspersky ou o Mcafee entrasse de cabeça nesse "negócio" do gratuito, certamente esses grandes perderiam espaço. Gostaria muito de saber a realidade em outros países, principalmente nos Estados Unidos e no continente europeu, mas enquanto não encontro dados para a minha pesquisa registro um pouco da nossa realidade.


Não tenho nada contra versão gratuita alguma de antivírus, acho até salutar a diversidade. Eu mesmo ultimamente tenho usado o Avast no trabalho, mas há quase um ano tenho testado a versão paga do Panda Antivirus Pró. Tem me satisfeito: trabalha no silência, não demanda muito da máquina, tem um teclado virtual bastante fácil de ser usado em transações que exigem algumas senhas seguras, tem uma atualização farta, quase não tem incômodos publicitários e desde que instalei não tive aborrecimentos de suporte, de pragas ocultas, de falhas de firewall. Mesmo assim, pretendo encerrar apenas essa licença atual, porque quero muito testar o GDATA.

O motivo por enquanto é apenas um: testes idôneos de fonte segura recentemente feitos com uma lista das mais populares de antivírus deram vários pontos para o GData e isso simplesmente cativou o desejo deste consumidor que vos escreve. Como ainda tenho uma licença em vigor, pretendo esperar um pouco mais, mas a compra é possivelmente certa daqui a algum tempo. A não ser que a Panda me ofereça oferta melhor - coisa que até agora não tem passado pela cabeça deles, de acordo com o que ando lendo nos informes de renovação de assinaturas.

A cultura de que tratei na primeira frase deste artigo tem trazido para mim outro incoveniente. Como só tenho um Desktop, me bastaria uma licença de um ano ou dois, e pronto. Mas, na ânsia de fazer uma vaquinha com mais dois conhecidos, e ajudar a despertar a consciência para a "causa", percebi que está sendo extremamente difícil encontrar "voluntários" que se habilitem a pagar comigo uma licença de uso em três computadores, de pelo menos um ano. Com exceçao de colegas que sei que são os únicos usuários de seus desktops e correm muito pouco risco de contrair pragas no SO (e, portanto, para esses uma versão free resolve tudo), em outros eu sinto que existe a necessidade de uma proteção mais "assistida". Porém, simplesmente esses tais não demonstram interesse algum em "pagar por uma coisa que se pode baixar a qualquer momento na internet".

Eu recomendo principalmente em máquina onde muitos mexem. Em um computador doméstico efetivamente familiar como o meu, por exemplo, onde muitos outros usuários dão uma acessadinha de vez em quando e - sabe lá Deus quais páginas acessam - acredito ser extremamente eficiente o uso de um bom antivírus pago. Até porque hoje em dia, com esse tanto de transação que todo mundo acostumou-se a fazer pela internet, principalmente as comerciais, cada vez mais surgirá - tem que surgir - um tempo em que as pessoas precisarão ponderar mais e deixar de lado essa cultura da mesquinhez digital. A internet precisará ser muito mais do que apenas o território onde "o que é de graça é mais gostoso".

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