O que começa no Facebook, termina no Facebook

Pensando sobre a relevância para um blog/site de redes como o Facebook cheguei à seguinte conclusão: aquilo que começa no Facebook termina no Facebook. Sei que é precipitado dizer, mas acho que o Facebook não "segura" um site/blog, da mesma forma que o Google "segura" atualmente muitas e muitas páginas da web (e creio que "segurará" por um bom tempo ainda).


O motivo dessa opinião partiu de conversas sobre o assunto, entre amigos, não é nada científico. À medida que as pessoas mais e mais se apegam à rede azul, mais ainda elas ficam presas a ela, mais nada. Acontecia a mesma coisa antes, com o falido Orkut, por certo aconteceu também com o Twitter, que hoje não anda lá em tanta evidência (mas torço para que se revitalize), enfim, acontece essas coisas na máquina que move a internet

Tinha a ilusão de que divulgar conteúdo no Facebook/Twitter gerava audiência significativa. Muitos blogueiros também tinham essa mesma ilusão. Continua sendo uma alternativa: quem quiser divulgar seu material, o Facebook está aí, como as outras redes também. Da mesma forma, muita gente está mais propensa ao outro lado da questão: talvez, num primeiro momento, seja melhor mesmo somente produzir conteúdo, cada vez mais, e esperar as coisas aparecerem (deixar que as buscas façam a página "aparecer") mais ou menos naturalmente, dependendo de cada caso, dependendo da importância que as buscas parecem dar a cada tipo de conteúdo.

As pessoas acompanham postagens no Facebook, mas dão a elas uma importância bem menor do que a que dão aos seus "curtir/compartilhar/comentar". Assim, a relevância desse conteúdo muitas vezes só é demonstrada por um "Curtir", que não siginificará praticamente nada em termos outros, como conversão, taxa de rejeição, número de visitas, tempo de visitas, etc. Ou seja, o povo não perde tempo de visitar a página ao ponto desse tempo gasto nessa visita se tornar mesmo significativo. O povo gosta mesmo é das frases de status. O resto é especulação e tentativa-e-erro.