quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ainda bem que conteúdo não é tudo

Ainda bem que eu nunca afirmei que conteúdo de qualidade é tudo. Nunca afirmei, nem teria como afirmar, já que minha meta nunca foi a de produzir um conteúdo altamente relevante. E outra: eu nunca pesquisei na internet o que vem a ser "conteúdo relevante" (livros muito menos), nem o que vem a ser um conteúdo "altamente relevante". Até hoje, não sei o que realmente quer dizer essa expressão, mas acho que ela depende de uma série de variantes, entre as quais a mais óbvia, que está condicionada ao tipo de público-alvo.
O fato é que não prezo por isso, mas é inegável que anseiamos por isso. Começar um blog tendo um conteúdo de qualidade, em vez de começar tendo outros chamarizes, para mim deveria ser importante. Mas não enche mesmo a barriga de ninguém. 

Lendo o artigo do Marcos Lemos linkado na primeira linha deste post, fiquei encucado com uma das quatro "funções" que o conteúdo de um blog - ou um blog - deve ter (as três primeiras são diversidade, exclusividade e sociabilidade), que é a utilidade. Ainda não consegui dimensionar a "utilidade" do que vem sendo colocado no IWM, e pode ser que isso só venha a ser descoberto a partir da inferência dos outros. 
De fato, concordo que "poucos blogueiros se perguntam para que e para quem serve aquilo que ele disponibiliza na internet". Levou-me a uma reflexão interna, que espero que gere algum pragmatismo na minha vida, para além da blogosfera. 
Em que medida eu tenho "facilitado a vida" das pessoas? É uma pergunta que - estou achando - vai acompanhar a minha trajetória nesta vida. Será que eu mudei de Letras Vernáculas para Enfermagem e Obstetrícia para fazer alguma diferença maior na vida das pessoas, rsrsr? E quando eu acrescentar Teologia no currículo? 
São perguntas de um blogueiro que crê...
Ainda bem que conteúdo não é tudo, por mais que o Panda do Google ande querendo sair da hibernação...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique à vontade para comentar