O brasileiro médio diz que sobre "religião, política e futebol" ele não discute. Eu prefiro dizer de outra forma: como não me sinto entendido em assunto algum (especialista em coisa alguma) vou continuar exercendo o hábito de discutir sobre os assuntos que aparecerem, nem que seja para dizer minha frase clássica: "isso é complexo" (uma boa forma de fugir do assunto por pura ignorância de minha parte).
Considero melhor ouvir uma pessoa tida como "ignorante" falando de política, religião e futebol, do que ouvir um "entendido" se esquivando de quaisquer assuntos, por questão de fé, crença, religiosidade, apego às instituições religiosas, compromisso com ministros, ou qualquer motivo.
Discutindo com amigos sobre temas "complexos", percebo que justamente quando o assunto é religião - e cristã - muitos fogem da conversa. Certamente, eu prefiro tomar isso como uma postura de "boa vizinhança". Não acredito que seja medo de expor a fé. Não quero acreditar nisso. Ou será que sou eu quem estou dando a cara para bater, revelando que minha fé cristã vive certos conflitos, diante de tanto burburinho teológico, histórico, arqueológico e político que se ouve?
Se é isso, eu não sei. O que dá para saber é que nesse tipo de igreja de que venho falando, a máxima da religiosidade seria esta:
"Tiago: 1. 27. A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como sincera e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e, especialmente, não se deixar corromper pelas filosofias mundanas."
Ela precisará ser uma organização que faça tudo pelo social, até o máximo do seu limite. Não iria pregar comunismo, socialismo, capitalismo, só iria procurar focar na multiplicação da filantropia, sem se importar com a crença da pessoa ajudada.
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