Não tenho condições, principalmente teológicas, para me tornar um dirigente de igreja, ou, como desgastadamente se diz, um pastor. Faltam-me os atributos necessários: vida de oração, jejum, dom da palavra falada, certa imparcialidade, autonomia em relação a esse monte de lideranças e outros.
Mas se um dia me sentisse preparado para erguer um templo, teria que ser diferente.
Eis um projeto de igreja, e não ficarei ofendido se qualquer pastor de rebanho atual me plagiasse (os senhores podem ficar despreocupados).
O nome da igreja seria alguma coisa como "Igreja Evangélica do Cristianismo Social", ou poderia ser outro que fosse mais fácil de memorizar, até mesmo um nome menos político ou menos redundante. Seria mantida da mesma forma como as outras são: exclusivamente por voluntários contribuintes.
Porém, não seriam igual ao sistema que hoje existe. Em primeiro lugar, não cobraria dízimos, ficaria apenas com ofertas do valor que os irmãos se sentissem à vontade para dar. Se o dirigente ou algum algum obreiro viesse a ganhar algum tipo de salário, isso seria primeiramente levado ao Conselho Superior. Quem seriam os membros desse Conselho? Todos os membros da igreja, que fossem pelo menos batizados.
Esses membros teriam voz e voto, jamais serviriam apenas para dizer " amém" para as decisões de um pastor ditador (como geralmente acontece na minha atual congregação). Jamais seriam como os membros de seitas neo pentecostais, que sequer dizem amém: uma panelinha recolhe o dinheiro e dita o destino dele.
Esses membros teriam voz e voto, jamais serviriam apenas para dizer " amém" para as decisões de um pastor ditador (como geralmente acontece na minha atual congregação). Jamais seriam como os membros de seitas neo pentecostais, que sequer dizem amém: uma panelinha recolhe o dinheiro e dita o destino dele.
Sei que não ficaria imune às imperfeições, pois não existe uma igreja só no mundo que não tenha defeitos. Minha preocupação maior, enquanto dirigente, não era provar perfeição, mas provar ser possível ser uma igreja mais solidária do que os modelos que hoje existem.
A Igreja do Cristianismo Social teria que fazer ações de filantropia pelo menos uma vez por mês. Mas não mandando recursos para obras distantes (sei que elas precisam, reconheço), e sim gastando tempo e dinheiro na obra por ser feita no entorno da própria congregação. Somente depois disso, a gente iria pensar em expandir as políticas.
Continuarei a descrever este projeto na próxima postagem.
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