segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lei promete combater criação de falsos perfis nas redes sociais

Usuários da internet que usarem perfis falsos em redes sociais ou correspondências eletrônicas (e-mails), por exemplo, poderão ser enquadrados como crimes de informática passível de seis meses a dois anos de pena de prisão. A pena integra o elenco de propostas de aperfeiçoamento do Código de Processo Penal, sob a análise de juristas nomeados pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O resultado desse trabalho será encaminhado para a análise dos parlamentares na forma de um anteprojeto de lei ainda neste semestre. A proposta, aprovada em reunião da comissão de juristas, hoje (21), prevê o aumento de um terço da pena se, pela internet, o perfil falso causar prejuízos a terceiros. O relator da comissão, procurador Luiz Carlos Gonçalves, acrescentou que os hackers, especialistas em informática capazes de modificar programas e redes de computadores, merecerão um capítulo à parte no anteprojeto.

Recentemente, a atriz Carolina Dickman teve fotos íntimas veiculadas em páginas da internet. Casos como esse terão pena de dois anos de prisão acrescido em um terço pela utilização da rede mundial de computadores. Os juristas ainda analisam a penalização de crimes mais graves, como o acesso indevido de dados comerciais protegidos.



Os juristas também aumentaram penas para qualquer pessoa que, de posse de informações de processos judiciais que correm em segredo de Justiça, sejam divulgados à imprensa. A quebra do segredo de Justiça – como sigilos fiscal, telefônico e bancário – pode passar de dois a quatro anos de prisão para dois a cinco anos de prisão.

"O foco da criminalização não é o trabalho da imprensa que noticia um fato que chegou ao conhecimento dela. O regime constitucional de liberdade de imprensa, de proteção do sigilo da fonte, nos impediria de agir de forma diversa", disse o relator da comissão de juristas. Luiz Carlos Gonçalves ressaltou que esse tipo de crime já está previsto na Lei de Interceptação, mas a ideia é tipificá-lo no Código Penal. Pelo que foi aprovado hoje, caso os dados vazados sejam veiculados em meios de comunicação, a pena de dois a cinco anos será aumentada em um terço.

Outro tema apreciado na reunião foi a corrupção no setor privado. O procurador Luiz Carlos Gonçalves disse que a lei atual prevê o crime nesse setor somente quando existe o envolvimento de funcionário público. A proposta é tipificar, por exemplo, o funcionário do setor de compras de uma empresa privada que recebe vantagem indevida para beneficiar determinado fornecedor. "Estamos adequando nossa legislação ao parâmetro internacional de corrupção privada", observou o relator da comissão de juristas.

A reportagem é da Agencia Brasil (Marcos Chagas). Edição: Lana Cristina

Passeio pela blogosfera com o Make Up To Kill







Afiliados Cursos 24 Horas - Ganhe Dinheiro com seu Site
Ganhe Dinheiro com seu Site no Sistema de Afiliados - Cursos 24 Horas



Vender perfumes é um ofício que não sairá de moda, pelo menos enquanto existir gente no mundo. Amplio a afirmação: cosmético não sai de moda, sejam quais forem as suas variações: das maquiagens, hidratantes aos cremes de tratamento, os xampus, os condicionadores e o que as mulheres indicarem. Embora não seja um universo exclusivamente feminino, parece ser ainda elas quem dominam esse setor, se não como inventoras, pelo menos como consumidoras das mais assíduas e, por isso mesmo, dignas de ter a opinião levada muito a sério.


É mais ou menos por conta de considerações como estas que percebo o quanto um blog sobre  "truques e dicas sobre como as mulheres podem ficar mais lindas" tem todos os ingredientes para dar certo. Basicamente é o que está acontecendo com o Make Up To Kill, da baiana Leilane Estevam, que em apenas um ano demonstrou a que veio – e espero que venha para ficar.

Estar assentado em um terreno que conhecemos muito bem pode significar a diferença entre um blog promissor e um blog que surge como fogo de palha. Uma das razões para um blog dar certo é justamente ter essa consciência, pois afinal, sabemos que escrever sobre o que gostamos é muito mais gratificante do que escrever por obrigação. Isto está evidenciado no Make Up To Kill, desde o primero post:

"Quem me conhece, sabe... Não vivo sem maquiagem desde que ainda chupava bico. Ja acordava maquiada, sem tomar café, sem pentear a juba, mas já tava toda trabalhada no batom.kkkkkkk
E como sempre tem aquela amiga  do: Me ensina a fazer isto! ou Faz minha maquiagem! decidi dar a minha contribuição criando este blog exclusivamente para dar dicas de maquiagem e de produtinhos basicos e acessiveis para nós, mulheres, que desejamos Make Up To Kill!
Entre artigos, teses, maquiagens e experimentos, vou postando alguns truques e dicas para nós mulheres e monas loosho que adoramos fechar e jogar a chave fora".

Ficha técnica
1. Conteúdo (Qual é o blog? Do que trata?)
O Make Up To Kill traz um conteúdo voltado para o público feminino, demostrando muita competência na tarefa a que se propõe a fazer: disponibilizar às visitantes “dicas e truques para você ficar ainda mais linda”. A autora, que também é bióloga, mostra que entende muito bem acerca do “ecossistema” no qual se insere: aborda o assunto com uma linguagem carrega de leveza, informalidade e, por isso mesmo, propriedade (pois nem sempre discorrer formalmente sobre alguma coisa significa audiência). Fala direto com o seu público, numa espécie de conversa bem arrumada, que dá um caráter essencialmente pessoal a cada postagem.
2. Tempo de existência
Está na ativa desde abril de 2011, portanto, passou na primeira prova dos doze meses.
3. Fluxo de postagens
A produção é volumosa para treze meses de existência: foram 199 postagens até a última acessada, média de 15 postagens por mês.
4. Interface básica
Embora um blogspot, tem a cara típica de um blogspot, por sinal, muito eficiente: banner superior com a logomarca do blog, e-mail de contato, autoria. Incluiu logo acima um banner que redireciona o blog para uma de suas primeiras incursões no e-commerce, a “Loginha MakeUpToKill”. Preenchendo a lateral direita, entram em campo uma série de marcas parceiras, todas ligadas ao nicho temático do blog ou áreas afins.
5. Monetização
Diferentemente de muitos blogspots que conheço, nada de afiliados convencionais. O Make tem apostado até o momento em outros direcionamentos que podem – e geram – conversão: a venda direta dos produtos. O blog não oferece a estrutura de comércio eletrônico mas o piloto que ali está pode ser promissor, dando margem à profissionalização do espaço.
6. Potencial social
Amplo. Blogs Muitas seguidoras no Google Friend e certamente muita afinidade com outras redes sociais.
7. Domínio
Como já disse em outros casos parecidos, ainda é um blogspot, mas isso não é relevante no momento. O domínio escolhido é relevante.
8. Conclusões breves

Blog novo e muito bom, tem tudo para continuar dando certo na linha escolhida pela própria blogueira. Desbanca muitos veteranos da blogosfera (considero “veterano” quem passa dos três anos de blog), demonstrando uma popularidade, certamente fruto de uma rede prévia de contatos, que por sinal é um dos melhores canais que alguém pode ter para começar qualquer projeto de divulgação de conteúdo ou mesmo de comércialização de produtos. Vida longa ao MakeUpToKill!


.