domingo, 18 de março de 2012

A prosperidade nos meios virtuais


Por vezes, me parece que boa parte da propostas de ganhar dinheiro que aparecem no meio virtual está impregnada de anos e anos de teologia da prosperidade. Como se muitos, de tanto ouvir as coisas que se dizem, acabam tomando tudo como verdade. Claro que é apenas uma teoria, até conspiratória, mas não custa nada "teorizar"...

Por vezes, me sinto em meio a uma escola onde somente se ensina que "você pode fazer", "você pode ganhar muito dinheiro", "determine que você terá posse de uma vida cheia de abundância", "tudo você pode naquele que lhe fortalece", "seja um empresário de sucesso", "seja um homem de sucesso", "peça a Deus e Deus lhe dará" e "pare de sofrer". Estão ensinando que "é dando que se recebe", como se a relação com Deus fosse uma combinação pautada na lógica humana e o tempo que prevalece seja o nosso e não o Dele. Como se o querer fosse nosso!

Os homens estão ensinando que se você tiver um carro velho está amaldiçoado, se você tiver um comércio de pequeno porte pode se tornar um empresário majoritário. Só interessam as questões que possuam relação com a vida abundante aqui na terra mesmo.

Ninguém está dizendo que o correto é querer ter tudo de ruim para si aqui na terra, mas simplesmente que a prioridade não é esta. Antes de sair por aí aceitando toda proposta virtual de "ganhar dinheiro em 30 dias" que talvez me apareça, pode ser mais edificante para mim a manutenção de uma vida de suficiência com Deus, contentando-me com o básico.

Sei que as coisas imateriais aqui na terra dependem das coisas materiais, mas pode ser que eu necessite seguir um caminho que me conscientize de que o pão e a veste não sejam os dois únicos objetivos essenciais da vida. Então, eu seria um fracassado por isso? Ou seria até mais próspero do que muitos prósperos que parecem buscar seu galardão aqui na terra?
 

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Exercícios de psicologia matrimonial para a web




Está cada vez mais difícil ser casado no Facebook. Os tempos estão cada vez mais trabalhosos e pode ter certeza de que tudo tem a ver com isso, independente de nada. Analistas ainda vão defender teses sobre manutenção de relacionamentos em tempo de internet. Cada vez mais maridos e esposas, namorados e namoradas, noivos e noivas vão se debater sobre a difícil equação privacidade + casamento/namoro/noivado + fidelidade = DR (discussão de relação). Em busca da experiência e do didatismo listei essas dicas sobre o tema, que não são novidade para ninguém, mas de tanto funcionais, devem sempre ser lembradas. Valem tanto para o homem, quanto para a mulher.

1. Não faça aquilo que você não faria se estivesse acessando a internet ao lado de seu parceiro.

Se você pratica algum ato que já sabe que seu parceiro vai reprovar, por que continua praticando? O segredo é não ter segredos e acreditar sempre na ideia da fidelidade, por mais que muitos a julguem como coisa do passado. É melhor parar de fingir que a vida é sua, você é quem decide com quem manterá relações (isso se pretende levar a sério um relacionamento, porque essa opção já está banalizada).

2. Compartilhe senhas, entre com os dados do parceiro algumas vezes, desde que haja responsabilidade e cautela nas ações.

Das duas uma: ou seu parceiro vai permitir que você entre com os dados dele, sem frescuras, sem delongas, sem subterfúgios, ou vai lhe impor uma série de condições ou desculpas para negar, e então você já pode começar a abrir os olhos, em respeito à primeira dica. Não pode existir a desculpa da invasão de privacidade em um relacionamento, salvo para os agentes secretos de Estado ou gente do tipo, porque muitas vezes o seu parceiro vai entender - com razão - privacidade como sinônimo de safadeza e mau testemunho. A intenção aqui não é se tornar investigador de alguém, mas apenas de iniciar o jogo com regras claras.


Caixa Econômica Federal-TÉCNICO BANCÁRIO NOVO
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3. Nem sempre vale à pena aceitar toda solicitação de amizade ou de conversa que aparece à sua frente

Cuidado você, que tem um status de "relacionamento sério" e gosta de conversar bastante nos mensageiros, aceitar todo o tipo de amizade, principalmente se tais solicitações vierem do sexo oposto, mesmo amigo/amiga, colega, parente até. Cuidado você, pastor (a), pregador (a), cantor (a) evangélico, homem/mulher de alguma atribuição pública, comunitária, profissional (professores, por exemplo), estudantil, etc, etc, cuidado, porque por mais que a gente queira negar isso, quando alguma coisa nos desabona no meio virtual, em algum momento essa coisa vai nos desabonar no "meio ambiente"...