segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Estão detectando o diabo em quase tudo



Este vai ser um posto bastante sucinto, até por que será mais ou menos um hiato neste blog.
Estão detectando o diabo em quase tudo. E com a internet esse fenômeno de "revelações bombásticas" cresce exponencialmente. Há muito tempo que anda circulando em vídeos do YouTube, em blogs e em sites tendenciosos (às vezes até com textos muito mal formulados), uma série de conspirações envolvendo nomes de marcas famosas, objetos, gestos pessoais e supostas mensagens subliminares quase sempre ligadas a alguma coisa diabólica possivelmente presente em filmes, novelas, canções, etc. Estão querendo detectar o diabo presente em cada aspecto do secularismo. 
Estão querendo detectar o diabo em um mundo que jaz no maligno??...
Nas igrejas evangélicas, o fenômeno também tem se difundido. Por vezes, certos pregadores deixam de pregar, para lançar mão de recursos audiovisuais com um único objetivo: provar por A+B que alguns "ícones" da cultura secular, algumas simbologias, nomes de certos (ou errados) conglomerados empresariais e mesmo grandes sucessos da música pop, do cinema, do showbiz, das redes de TV e o mais que exista no mundo estão prenhes de significados ocultistas, geralmente malignos.
Pensei em dar a este post o sugestivo título da franquia "Voce conhece o crente virtual?" Deveria ser a IVª parte, mas vai ficar sendo, digamos, a IIIª e meia. Até porque essa série de acontecimentos não tem partido somente de gente cristã, gente crente, gente evangélica ou gente simpatizante da Bíblia (quando uso a expressão "crente" geralmente estou tratando dos que - espera-se - acreditam em Jesus, em Deus, em salvação, em Juizo, etc). Isso tem partido de qualquer pessoa, basta que essa pessoa se sinta esclarecida pelo lampejo da epifânia digital...
Não precisamos de tanto alerta, tanto "prepare-se", tanta celeuma por causa da aparição do diabo nessas circunstâncias, digamos, culturais. Não digo que muitos dos empreendimentos do mundo secular hoje em voga sejam neutros, a-religiosos. Também acredito que muitas das invencionices da cultura humana, popular ou não, tenham sim o seu "quê de pecado, acariciado pela emoção" que causa em qualquer pessoa, seja crente ou não.
Mas será que o fato de saber essas coisas tem contribuído mesmo para retirar alguém do mundo das trevas?  

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Blogueiro, respeite o seu leitor



Um desacato que muitos blogueiros iniciantes cometem é este: não respeitar o leitor. O leitor é  uma espécie de "autoridade", porque no fundo ele também manda no seu blog. Sem ele, sem sua frequência, sem sua regularidade, você perde muito em proficiência. Ainda que não seja uma autoridade no assunto de que você queira tratar no blog, o leitor é quem manda na sua audiência. E nos seus ganhos. 
Todos os blogueiros de sucesso estão aí por entenderem que o respeito pelo leitor é sempre fundamental. Devem existir muitas formas de respeitar essa entidade abstrata e concreta chamada "leitor", da qual cada um de nós faz parte, não apenas na internet (graças a Deus por não ser apenas aqui!!!), mas vou comentar apenas uma. E rapidamente, para não enfadar meu leitor.

1. O blogueiro começa a respeitar o leitor quando passa a publicar artigos com método.

Antes dessa atitude, o que o blogueiro faz com seu blog ou é hobby, ou é lobby pessoal, ou é distração momentânea, ou é coisa de adolescente, ou qualquer coisa que o valha.   
O que chamo de publicar artigos "com método" nada mais é do que manter uma frequência coerente de postagens, de acordo com seus objetivos. E quais os seus objetivos,  enquanto blogueiro? Pode ser até um, bem específico, mas já é um objetivo. Como, por exemplo, este: "quero escrever um artigo por semana para que o leitor não acesse meu blog ou site apenas uma vez na vida". O que ele não pode ter é objetivo algum. 
Quando entendi essa lógica (que faz parte do ABC de todo metablogueiro ou uma práxis corrente de todo bom jornalista), passei a ficar mais feliz comigo mesmo, independente de atingir qualquer outra meta de retorno, ou de conversão.
Há os que têm mais de um blog, administrando sozinho a todos eles, mas que acabam não dando conta dessa premissa. A saída é priorizar um ou dois desses blogs, o resto dos projetos ele tem que adiar. Ou então, é pagar para as pessoas certas fazerem o serviço. 
No meu caso, priorizei apenas o InfoWebMais e colaboro com um projeto de terceiros com certa frequência.  O resto ficou arquivado por algum um tempo - pode ser que sejam voos a serem dados quando o tempo deste blogueiro for ampliado...
Ah, e sobre falta de tempo, não se iluda: o leitor não aguenta essa desculpa por muito tempo. Se isto for a sua desculpa para não ser metódico em produção de artigos, abandone logo o seu projeto. Pergunte ao primeiro colocado no último concurso para auditor da Receita se métodos não são importantes?...