sábado, 21 de abril de 2012
Não seja um “Facechato”!
Muitas pessoas parecem esquecer que o Facebook é visto por tanta gente, até por quem elas menos esperam que vissem. Acabam cometendo gafes que aos seus olhos parece ser coisa de alguém muito especial, portadora de uma singularidade sem par! Lembre-se de é cada vez mais comum que as empresas, antes de contratar um colaborador, verifiquem o comportamento da mesma nas redes sociais. Portanto, cuidado com o que anda postando na rede azul de Zuckeberg.
Para melhorar sua imagem na rede, relembramos algumas dicas que, de tão simples, infelizmente acabam sendo esquecidas:
- Cuidado com as fotos que você publica. Tenha bom senso.
Não é porque andou indo em altos eventos, que vestiu uma roupa fora do comum, que pode andar tirando e postando fotos a torto e a direito. Cuidado, sua imagem pode dizer mais de você do que você mesmo pensa…
- Evite postar conteúdo inapropriado, não fale mal dos outros e evite palavrões.
Falar mal do outros, descer o malho no patrão, no colega de trabalho, deixar gravado em um vídeo comprometedor, enfim, fugir dessas práticas pode ser muito confortante.
- Não mande convites para aplicativos, jogos e nem marque pessoas que você não tem intimidade, nas tuas fotos.
Sem comentários.
- Não tente “converter” ninguém para suas próprias crenças e ideologias.
Fazer proselitismo nunca. Um coisa é divulgar conteúdo, outra coisa é querer comandar a verdade que faz o mundo girar…Nada mais chato do que pessoas que passam o dia postando esse tipo de coisa. E aqui vai um recado até para os evangélicos: existem formas muito inteligentes de você falar de Jesus sem ser envergonhado, nem ridicularizado. Os apologetas perseveram a cada dia em busca da sabedoria.
- Facebook não é diário. Evite escrever sobre cada passo que você dá no teu dia-a-dia.
Fazer do FB um diário pessoal é estar no momento errado e utilizando a ferramenta errada. Crie um blog, transforme seu registro diário em Literatura, acho que vai edificar mais gente do que o simples registro dos seus passos. Se preferir continuar, continue. Tem muito ladrão que gosta disso!
E por fim, seja sempre educado e humilde. Isso não só te ajudará na vida profissional, mas só trará benefícios também na vida pessoal.
Carolina Carvalho e Alberto InfoWebMais
@bynina / @infowebmais
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Quando o freela compra a ideia
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Nem sempre gostar de escrever bastante significa que iremos escrever sobre tudo, ainda que “tudo” seja aqui uma abstração bastante complexa e por vezes limitada, em se tratando de textos para serem veiculados na rede. Todos têm suas afinidades e, ademais, graças a Deus por isso. Do contrário você iria me ler aqui falando sobre vida exotérica, por exemplo, se bem que não tenho absolutamente nada contra quem trabalha com a temática. Coincidentemente - diria também, felizmente - já aconteceu comigo o coincidente: de ser chamado para tocar um projeto cuja temática há muitos anos me é familiar ou, pelo menos, dá gosto de escrever. E não deu em outra: aceitei sem reservas e até sem garantias – isso para muitos é até preocupante, pois todos buscam o retorno.
Para resumir, comprei a ideia, enquanto freelancer. Eu poderia ter passado o primeiro mês na defensiva, o segundo mês também, escrevendo pouco, colhendo dados da empresa, pesquisando tudo sobre a mesma, investigando a vida dos seus idealizadores… Afinal, temos o Facebook aí, o Okut, o Linkedin, as buscas personalizadas no Google, os currículos Lattes (uma amiga minha me disse que hoje, no meio acadêmico, “quem não ‘lattes’ não morde”). Enfim, há todo um cruzamento possível de dados, até mesmo a consulta de algum CNPJ ou CPF que podem, em certos casos, nos levar até uma certeza, ou a pelo menos parte dela.
Mas não.
Preferi correr esse risco, enfrentei a desconfiança desde o princípio, mas isso aqui não teve nada a ver com o preceito bíblico de que é “maldito o homem que confia no seu semelhante”. Fiz mais ou menos o que outro dia recomendou o Lobão, criticando a juventude que não gosta mais de correr risco, preferindo ficar assentada na promessa profissional dos concursos públicos: “vai fazer a tua vida, vai montar uma birosca”. (Tudo de que necessitava dizer em contraposição a parte das ideias do cantor e formador de opinião brasileiro, eu disse no artigo O grande lobo dos concursos públicos, até porque aquela entrevista dele ficou entalada na minha garganta por tempos). Mas essa parte de impulsionar a gente a correr um certo “risco” faz todo o sentido, inclusive para os freelancer até menos desconfiados e inclusive para nós, os próprios concurseiros. Ou você acha que participar de concursos públicos não é um correr de risco permanente, que nem sempre é saciado ao ser nomeado?
Não me considerei maldito diante de Deus por ter confiado em homens, porque, em princípio, eu confiei menos nos homens e mais nas minhas convicções, enquanto produtor de alguma coisa, enquanto contribuinte para o crescimento de uma ideia, de uma start up, de um projeto. O diferencial, claro, depois do primeiro mês, não foi somente o pagamento, que eu não seria hipócrita de negar a relevância (pergunta para qualquer pai de família o que significa um salário?). O diferencial foi encontra a ética. E falar sobre encontrar gente ética na web daria um segundo artigo, que não vai ser feito agora…
O diferencial para que o freela compre a ideia de um propositor qualquer, mesmo um pequeno empreendor, é o potencial ético que esse propositor vai demonstrar ter. Então, eu sempre faço votos de que a gente não precise sempre pedir tantas garantias antes de começar a trabalhar em um projeto freela.
Sei que estamos em um mundo carente de garantias, todos precisam de um esteio, de um porto de ancoragem. Mas que tal mostrarmos pelo menos 50% de nosso potencial, para começar?
Nem sempre gostar de escrever bastante significa que iremos escrever sobre tudo, ainda que “tudo” seja aqui uma abstração bastante complexa e por vezes limitada, em se tratando de textos para serem veiculados na rede. Todos têm suas afinidades e, ademais, graças a Deus por isso. Do contrário você iria me ler aqui falando sobre vida exotérica, por exemplo, se bem que não tenho absolutamente nada contra quem trabalha com a temática. Coincidentemente - diria também, felizmente - já aconteceu comigo o coincidente: de ser chamado para tocar um projeto cuja temática há muitos anos me é familiar ou, pelo menos, dá gosto de escrever. E não deu em outra: aceitei sem reservas e até sem garantias – isso para muitos é até preocupante, pois todos buscam o retorno.
Para resumir, comprei a ideia, enquanto freelancer. Eu poderia ter passado o primeiro mês na defensiva, o segundo mês também, escrevendo pouco, colhendo dados da empresa, pesquisando tudo sobre a mesma, investigando a vida dos seus idealizadores… Afinal, temos o Facebook aí, o Okut, o Linkedin, as buscas personalizadas no Google, os currículos Lattes (uma amiga minha me disse que hoje, no meio acadêmico, “quem não ‘lattes’ não morde”). Enfim, há todo um cruzamento possível de dados, até mesmo a consulta de algum CNPJ ou CPF que podem, em certos casos, nos levar até uma certeza, ou a pelo menos parte dela.
Mas não.
Preferi correr esse risco, enfrentei a desconfiança desde o princípio, mas isso aqui não teve nada a ver com o preceito bíblico de que é “maldito o homem que confia no seu semelhante”. Fiz mais ou menos o que outro dia recomendou o Lobão, criticando a juventude que não gosta mais de correr risco, preferindo ficar assentada na promessa profissional dos concursos públicos: “vai fazer a tua vida, vai montar uma birosca”. (Tudo de que necessitava dizer em contraposição a parte das ideias do cantor e formador de opinião brasileiro, eu disse no artigo O grande lobo dos concursos públicos, até porque aquela entrevista dele ficou entalada na minha garganta por tempos). Mas essa parte de impulsionar a gente a correr um certo “risco” faz todo o sentido, inclusive para os freelancer até menos desconfiados e inclusive para nós, os próprios concurseiros. Ou você acha que participar de concursos públicos não é um correr de risco permanente, que nem sempre é saciado ao ser nomeado?
Não me considerei maldito diante de Deus por ter confiado em homens, porque, em princípio, eu confiei menos nos homens e mais nas minhas convicções, enquanto produtor de alguma coisa, enquanto contribuinte para o crescimento de uma ideia, de uma start up, de um projeto. O diferencial, claro, depois do primeiro mês, não foi somente o pagamento, que eu não seria hipócrita de negar a relevância (pergunta para qualquer pai de família o que significa um salário?). O diferencial foi encontra a ética. E falar sobre encontrar gente ética na web daria um segundo artigo, que não vai ser feito agora…
O diferencial para que o freela compre a ideia de um propositor qualquer, mesmo um pequeno empreendor, é o potencial ético que esse propositor vai demonstrar ter. Então, eu sempre faço votos de que a gente não precise sempre pedir tantas garantias antes de começar a trabalhar em um projeto freela.
Sei que estamos em um mundo carente de garantias, todos precisam de um esteio, de um porto de ancoragem. Mas que tal mostrarmos pelo menos 50% de nosso potencial, para começar?
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