domingo, 24 de fevereiro de 2013

O inimigo até tenta tomar, Deus dá é mais

Olhando para trás, mas não como a mulher de Lot, percebo que o diabo até pode tentar tomar umas coisas, mas Deus tem dado é muito mais. Quantas vezes as pessoas não reclamam daquelas que lhes devem alguma coisa? Quantas vezes não confabulamos algo de ruim para o ladrão, que aparece na surdina, nos ameaça a vida, nos toma aquilo que conquistamos com esforço? Quantas vezes passamos na rua, vemos alguém que nos complicou de certa forma algum setor de nossa vida, e lamentamos? Mas eu ultimamente tenho buscado focar mais naquilo que Deus tem me colocados nas mãos.

E é algo muito maior do que o que o inimigo tem por vezes tentado tomar. O vilão do mundo pode ter usado um miserável para nos invadir o cotidiano e nos tomar algo que gostamos de possuir, mas depois vem novamente o conforto que precisamos ter, passado o momento de raiva, de desespero, de vontade de se vingar (somos humanos!). Tudo vai se estabilizando, até voltarmos a perseverar de novo, pelo fato de permanecermos com vida, pelo fato de continuarmos a reverenciar a Deus, buscando amá-Lo pelo menos 10% do quanto Ele nos ama, enfim, pelo fato de reconhecer que toda a glória é Dele.

A impregnação empreendedora

Um dia ouvi de um jovem profissional da internet que tudo o que ele faz na rede há algum tempo está impregnado de uma visão empresarial. É verdade. Depois de um certo convívio com os negócios online, mesmo somente blogando ou desenvolvendo soluções para a web, a tendência é que tudo o que se venha a fazer na rede não seja apenas um "fazer", mas um "empreender" constante.

Exemplo disso é um profissional que produza conteúdos para a internet, seja ele um jornalista, um blogueiro de formação específica ou geral, seja um freelancer que encontrou neste meio uma forma de aumentar a sua renda, enfim, quaisquer desses tipos de pessoas. Essas pessoas até tinham tempo para blogar para si mesmas, desinteressadamente (no sentido profissional e financeiro da palavra), mas o ciclo produtivo ao qual elas acabaram se disciplinando a praticar, sem dúvidas, as levaram a desistir de dar tanto foco aos seus projetos pessoais, digamos, aqueles menos compromissados (alguns diriam, menos rentáveis), para se dedicar com afinco aos projetos profissionais.
Não há nada de errado nesta visão, aqui de novo não está em jogo se algo está sendo exacerbadamente explorado ou sendo desprezado. Isto eu creio que tem outro nome: sobrevivência. Este nome pode ser um dos principais. Trabalhar é o que muita gente quer, ninguém quer ficar para trás, então, se uma pessoa tem uma aptidão com determinado tipo de atividade, é natural explorá-la para lucrar. Para muitos, tais ofícios não são visto nem como exploração de si, nem como fonte de lucro apenas, pois as tarefas são feitas com tanto gosto (diria até amor), que tudo é compensado.