domingo, 20 de março de 2016

Das carências

Desde sempre, tenho duas carências:
Uma de raiva, outra de rancor.
Sou incapaz, por exemplo,
De levar adiante uma separação,
Dessas do tipo juntos no mesmo quarto,
Penso que, ou se está junto,
Ou não se está. 
Fora disso,
Deve ser de procedência maligna.

A raiva mata, não apenas a distância,
Não apenas aquele câncer
Que talvez se descobrirá um dia.
Ela mata algo mais, 
Ainda que no abstrato.
.
.
.
O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas

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