sábado, 19 de setembro de 2009
(In)utilidade das redes sociais (Twittando aos poucos, I e meio)
Passaram-se alguns dias e sinceramente, tirando os updates, o que o Twitter pode fazer melhor do que o Google Reader ou a assinatura de um feed qualquer, por exemplo? Francamente, sinceramente, honestamente... nada, por enquanto.
Andei bisbilhotando alguns twitteiros que postavam registros diarescos, com frases do tipo "dei uma saída, amigos, mas já volto" ou "olá seguidores, estou com minha família descansando". Eu nunca vou me prestar a isso, coisa de gente que não é geek, mas já adquiriu o hábito de ter internet móvel à disposição como um relógio de pulso! Escrevi diários em papel por uns seis ou sete anos, ninguém nunca leu, eu até entendo porque é muito maçante ficar lendo a rotina dos outros. Por que iria achar adorável ler isso no Twitter, ainda que com quantidade regrada de caracteres??? Estamos em um momento, no Brasil e no mundo, em que até reality show está enfadonho, que se dirá de microdiário particular?
Estou me fazendo uma campanha: "Abaixo às redes sociais sem serventia pra mim". Em 2008, criei meu Orkut, menos voltado por grande necessidade do que pela febre dos testadores de novidades. Foi dito e feito: de tanto não não visitar as páginas de nenhum amigo, de tanto não escrever recado algum (muitas vezes, dentro de uma casa, fica o irmão a enviar recado para a irmã, que está no quarto ao lado!), de tanto não atualizar os enfadonhos albuns e de tanto não visitar comunidade alguma, resolvi colocar lá esta mensagem de status: ESTA PÁGINA SERÁ DESATIVADA EM BREVE. Não me enraiveci com a rede, pois sei que muita gente tira proveito positivo dela, às quais respeito, nem estou demonizando coisa alguma . Meus amigos que me perdoem, eles sabem que não é nada contra eles, mas simplesmente passei a detestar o Orkut. Não tem nada ali que uns minutos de conversa em um mensageiro instantâneo não resolva.
E pensar que conheço gente que vai para a lan house feliz da vida, fuçar no orkut, encher de recados prontos cheios de animações singelas, direcionados quase que invariavelmente a pessoas infinitamente próximas, perdendo um tempão, para depois achar que aquilo vai ter algum alcance maior que o rol de suas amizades (afinal de contas, está na rede, está no mundo, uma hora dessas a Casa Branca descobre a singularidade daquilo tudo e ela ganha um troféu de honra ao mérito das mãos de Obama)...
Quem quiser defender as redes sociais, tem espaço de sobra, a qualquer tempo. Neste blog, por e-mail ou nas próprias redes citadas. Sem reservas.
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