Dando uma olhada nos termos mais buscados no Google pelos internautas em 2008 (1. Orkut - 2. Jogos - 3. Download - 4. Fotos - 5. Youtube - 6. Vídeos - 7. Músicas - 8. Música - 9. MSN - 10. Globo) não há dúvida de que o interesse maior das pessoas pela rede mundial ainda é pelo entretenimento. O site de relacionamentos do Google encabeça a lista, porque o interesse em ser visto e se ver cresce a cada dia, numa sanha insaciável por atualizações de perfil, fotos e por responder a recados muitas vezes inúteis de tão vazios. Os jogos online são um nicho tão rentável para os seus promotores, que eles têm sabido aproveitá-lo muito bem. Os produtores de malwares também. Não precisa de tese de doutorado para comprovar esse fato: minhas crianças em casa já me dão o sinal de que jogo online veio para atormentar a vida dos pais e enriquecer os fabricantes de pentes de memória. Se pudessem, elas varavam a noite jogando. Repete-se a mesma vaidade muitas vezes fútil dos orkuteiros, com os três itens seguintes (fotos, Youtube, vídeos). Quanto a downloads e músicas, para ambos, outro fenômeno causado pela indústria do entretenimento e da facilidade na web se revela: a busca pelo que for bom e principalmente “free”, de graça. A indústria da pirataria e dos softwares “rackeados” é expandida em escala geométrica no ambiente colaborativo da internet. Sites de troca de arquivos se transformam em verdadeiros repositórios dos direitos autorais alheios, expostos de maneira liberada, sem regras. Da Globo, nem se fala, garanto que uma parcela ínfima dos que digitam essa palavra no Google estavam interessados em noticiário...O MSN que entra nessa lista só o está para reforçar tudo aquilo que os outros termos sugerem que se faça na Internet. De proveitoso, pouca coisa fica.
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