domingo, 26 de julho de 2015

Vivemos numa era

Vivemos numa era
Em que as pessoas acreditam
Estar inventando novas formas de amar
Por meio dos seus facebooks maravilhosos
E das suas novas ilusões de amizade.
Os carros e celulares são lançados a cada temporada,
A gente abandona o caderno com caneta
E se adapta à nova forma Tecnológica de pensar,
A gente abandona a bicicleta
E se adapta à nova maneira de correr.
A gente ganha, de certa forma,
Até um certo dinheiro
Pra gastar talvez mais
No próximo entroncamento da felicidade,
Esse que não passa por Feira de Santana,
Nem por outra cidade...

Vivemos numa era
Em que as pessoas precisam


O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas

Tenho as preocupações

Tenho as preocupações normais de um brasileiro normal,
E elas são independentes do fato de atravessarmos uma crise.
Com a desculpa de que um sorriso no rosto
Ameniza uma ruga, evita um AVC, ou simplesmente faz bem,
Procuro levar a vida.
E uns dizem ser a vida que os leva,
Eu prefiro botar a culpa em mim mesmo
E acreditar que o que faço hoje
Terá relação com o que vou passar daqui a alguns anos, ou dias:
Guardadas as proporções, a gente segue,
Já na terra,
A mesma lei da vida,
Explicada, em palavras mais figuradas,
Por João de Patmos,
Quando referia-se ao Juízo Final...

O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas