O conceito de economia colaborativa deixou de ser um conceito e hoje já pode ser conferido na prática em muitas empresas. A ideia onde o esforço colaborativo gere novos ganhos sociais e econômicos também já é uma realidade no setor de venda direta. Um exemplo é a Natura, que vem adotando práticas que visam, entre outras coisas, maior eficiência na relação entre as pessoas.
“O conceito de economia colaborativa tem mudado radicalmente o negócio da Natura. Esse olhar para a venda direta não como um canal de distribuição, mas como uma rede de colaboração, tem gerado muitas possibilidades de negócios”, afirma José de Luca, diretor de inovação comercial da marca. Em recente participação no Congresso de Excelência em Gestão 2016 (CEG), realizado em junho pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), de Luca destacou o valor dessa prática para as empresas.
Essa diversificação nos canais de vendas é algo visto como natural por de Luca. “O conceito de colaboração sempre esteve muito entranhado em nossa cultura. Temos uma rede de pessoas que têm muito ativos diferentes e subutilizados: informações de clientes, produtos, estoques. O nosso desafio é utilizar a tecnologia para colocar essas pessoas em rede e potencializar suas atividades”, explica.
Uma das ações da marca nesse sentido foi a criação da Rede Natura, em 2013. Nela, a empresa convida pessoas que queiram ter espaço digital para falar da Natura, gerando mais valor para o todo. “É uma relação voluntária. No momento que ela vende um produto, é remunerada. Mas o espaço na rede é uma escolha mesmo. O modelo de negócio é um modelo autônomo de venda. Temos, por exemplo, mais de 100 mil consultoras que são maquiadoras excelentes. Como posso ligar esse potencial de quem faz maquiagem e vende produtos? Não preciso ter maquiadora dentro da empresa. Mas posso ajudá-las a se encontrarem”, revela.
Fonte: ABEVD
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique à vontade para comentar