terça-feira, 8 de outubro de 2013

Poeminha do crente - volume I

Crente não passa fome:
Crente passa "provação".
Crente não xinga ninguém:
Chama todo mundo de "abençoado".
Crente não cobra cachê se canta ou prega num culto:
Crente é "abençoado" pela igreja.

Crente não é cobrado quando deve aos outros:
Crente passa por "perseguição".



O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Já desejei ser outro

Já desejei ser outro,
Só iria transferir as cargas da carcaça
Os apelos da alma
Pra adquirir os outros do outro.

Vejo a mulher como uma companheira,
Sonho em chegar o dia de não ser mais clichê.
Ontem, uma mulher denunciou na televisão
As agruras sexuais às quais seu marido a sujeitava.
E ela disse que o amava, mas escravidão sexual jamais.
O homem alegou que ela era a sua mulher,
Como sua esposa, ela precisava mesmo se sujeitar às suas taras.
Ela era romântica e seu amor era contra as estripulias.

O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas
Resgatado por acaso, datado de 03 de abril de 2004, com título original de "Poema sem unidade".