terça-feira, 3 de novembro de 2015

Tenho vontade de me calar

Tenho vontade de me calar
Sinto que, apesar de inofensivo,
Por vezes, me meto a incisivo
E querem me ver parar.
Hoje a moda é dizer pouco
Para ser bem entendido.
Ser taquilalico é um sufoco
Pois me passo por extrovertido.
Na verdade, esta minha timidez
Fez sequelas na adolescência.
Hoje me sinto com a intrepidez
De uma pessoa com demência.

Isso parece ser ruim hoje
O fato de tentar ser sincero
Sincero até onde não  foge
A noção de um decoro mero.



O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas

domingo, 1 de novembro de 2015

Este poema é pra você

Este poema é pra você
Você que tem nome
Que zomba dos outros
Eu fiz estes versos 
Depois que fui zombado
Justamente por você
Você que é o inverso
Não ama, protesta
Não gosta de ser insultada
E sempre quer insultar
Como se pimenta no dos outros
Fosse o puro refresco
Fiz este poema pra você
Que diz sempre entender


O restante do poema está no meu livro: Meu Canto de Raiva e Outros Poemas