segunda-feira, 3 de março de 2014

De UP! Essencia a FATOR 5 - verdades e mentiras

Sou revendedora da empresa Fator 5, que, ao contrário do que muita gente pensa, não está falida e cada vez mais vem ampliando seus negócios ha muitos anos. A Fator 5 além de ser a pioneira no ramo de contra-tipos, expressão esta que existe sim, ainda possui a maior fabrica de cosméticos da América Latina.

Todo mundo sabe que se manter no ramo de contra-tipos por 20 anos não é tarefa fácil. A prova disso é que muitas empresas quebraram ou trocaram de ramo. Mas graças a qualidade dos perfumes Fator 5 eu consigo manter o sustento da minha família há quase 15 anos e assim como o meu, existem dezenas de casos reais.

Algumas empresas dizem que possuem mais de 25% de essência, que compram da mesma casa de fragrância francesa entre outras mentiras. Qualquer pessoa que entenda um pouco sequer de perfumaria sabe que 25% de essência é um numero absurdo, nem perfumes franceses possuem essa quantidade de essência, já que essa quantidade é capaz inclusive de manchar a roupa do usuário. A não ser, é claro, que esta essência seja diluída em água, o que deixa a fixação muito fraca.

E, para completar, existe um contrato de confidencialidade que proíbe qualquer casa de fragrância no mundo de vender exatamente a mesma essência que uma marca registrada.

E, agora falando um pouco de marketing multinível, qualquer um sabe que este modelo é ilusório. A prova disso é que as empresas que trabalham com este modelo não se sustentam no mercado durante muito tempo, mas antes de falirem ficam devendo para os colaboradores e parceiros que tantos os ajudaram... Qualquer pesquisa na internet vai te dar pelo menos 20 nomes de empresas de marketing multinível com processos na justiça.

Isso acontece porque a fórmula de ganhar dinheiro é uma só: não existe nenhuma formula que te deixe rico sem trabalhar, que se sustente somente indicando pessoas que você acha que irão trabalhar por você. Essas pessoas também não irão trabalhar, pois vão indicar outras pessoas, as quais, por sua vez, também não irão trabalhar por elas. E o ciclo vicioso continua... ad finitum.

Mas infelizmente o brasileiro acredita em tudo mundo que mostra uma Ferrari alugada dizendo que ganhou no MKT multinível sem fazer esforço, é uma pena!

Contribuição da nossa leitora Adriana Garcia.
Editado por Mais Blogueiro 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Deus me livre e guarde de ter opinião

Deus me livre e guarde de ter opinião! Ter opinião e ser sincero no Brasil é uma ofensa, parece-se com um crime, afasta as pessoas, traz transtorno social, mal - estar grupal, crises com gente do trabalho, soa a antipatia, soa a qualquer coisa que não sei nominar no momento. Todo mundo quer que todo mundo fique calado, ou simplesmente falando o óbvio mais tenro e ingênuo da face da terra. Ai de mim, se eu expressar opinião. Os outros precisam ser respeitados.

Esta foi a pior e a melhor maneira de começar o ano escrevendo o pouco que escrevo para este blog. Falar de não ter opinião, sem dúvidas, é uma contradição gigante, mas estou preferindo pagar o preço somente aqui.


Estou achando mesmo que as pessoas querem as outras sempre andando na mão certa. Uma vez na contramão, pronto, estamos acabados. Percebo isso, por exemplo, quando ouço alguém falar mal de Lula neste país. Parece-me que falar mal de um político como Lula no Brasil é um contrassenso sem tamanho. É um discurso velado, mas existente, que prega para muita gente todo dia: "falar mal de Lula no Brasil não soa bem". Pelo menos é o que a cara de muitas pessoas na Bahia me inspira a pensar. Não tenho nada contra o pernambucano, só estou citando um exemplo.

Quando disse "Deus me livre e guarde de ter opinião", isso me soa quase que literalmente. Ontem mesmo li um breve artigo que me perguntava: "por que você, antes de ter falado o que falou para alguém, não consultou a Deus?" E isso  para mim se configurou como a mais translúcida verdade, que estava agora aparecendo na minha cara, na minha consciência: poxa, eu podia ter passado o dia sem ter o desgaste que tive, emitindo uma opinião para alguém sobre algo que acredito, sobre algo que acredito ser possível de ser feito, para o bem de uma esfera profissional.

Enfim, eu deveria ter me calado e deixado o barco ser levado. Afinal, estava tudo bem, tudo ia caminhando como as autoridades projetaram, então, por que raios eu inventei de expressar uma opinião, à guisa de sugestão, para mudar esse ou aquele comportamento?  Eu devia ter pedido a Deus para me livrar mesmo, para me guardar mesmo, para manter o status social da boa vizinhança...

Não adianta você querer mudar comportamentos, o negócio é cuidar do nosso próprio comportamento. Só isso já dá um trabalhão medonho, mas já causa um grande efeito social.