quarta-feira, 20 de abril de 2011

Para falar de tudo, é adequado optar por um blog ou por um site?

Este post, ao final de 2011, certamente será integrado à série "Passeios pelo Yahoo! Respostas" versão II e vem dar sequência à proposta do IWM de discutir metablogagem. (A resposta que vai aqui está editada)

A questão sugiu após analisar esta pergunta, encontrada na rede social de perguntas e respostas:


"Pergunta aberta

5 estrelinhas!!! Nome para meu blog?

o meu blog fala de tudo um pouco, maquilhagem, musica, filmes, animais, livros, séries, bijuteria...
etc, fala mesmo de tudo!!
alguém me pode ajudar com o nome??? (in: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20110418071508AAOxukT)"
 
Para um blog, não recomendaria a mistureba. Isso ficaria adequado para todo um portal, um site, mas para blogs, não. Geralmente, fatores que fidelizam o público de blogs são a constância na produção e a boa qualidade das postagens sobre determinado assunto ou linha temática, desde que mais ou menos afim.

Não recomendaria a ninguém "atirar" para muitos lados se estiver pensando em entrar para a blogosfera. Sugiro que você faça um blog sobre um ou no máximo duas dessas áreas que você citou. Assim, você teria inclusive mais chances de monitorar aquilo que o seu público mais tem buscado na sua rede de temas. A concepção de um blog não pode ser generalista demais, sob pena de você perder seus leitores facilmente.

Não vai ser procurando um nome adequado para o seu blog que você irá atrair a atenção para ele. Essa atração vai depender de uma série de fatores mais complexos do que a simples escolha do título do blog. Escolha essa que, a depender do sucesso ou do fracasso que se tenha, pode ser mudada diligentemente.
E mais uma coisa: como você tem pretensão de escrever sobre muita coisa, se prepare: muito trabalho lhe espera pela frente, porque o público vai exigir cada vez mais de você uma série de novidades "originais". Ou seja: muitas madrugadas ou fins de semana podem ser perdidos se seu objetivo for se engajar nessa empreitada." Esse será o seu grande desafio.
Sugiro primeiramente que dê uma lida em páginas especializadas em metablogagem, tais como o http://ferramentasblog.com ou o http://escoladinheiro.com. Recomendo esses porque seus autores muito têm contribuído para a profissionalização e a monetização do setor (sim, porque blog também é fonte de renda, você bem sabe disso), mas há uma infinidade de referências a respeito. No entanto, essas podem ser consideradas referências iniciais para iniciar o seu "negócio" na área de blogs buscando a profissionalização, ou algo o mais próximo possível disso - em prol do leitor. Afinal, não dá para "falar de tudo um pouco" permanecendo no amadorismo. Você precisará falar de tudo um pouco com certa "propriedade", senão não desperta nem o interesse dos indexadores, nem, principalmente o interesse dos internautas, correndo o risco de ser tornar um "blog-ong", um repositório de conteúdos sem fins lucrativos, puramente filantrópico, que nem você mesmo vai ter paciência para acessar e talvez não exista um "motor de motivação" que o impulsione a alimentá-lo.
 



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Deus está acima da tecnologia

A tecnologia faz parte da vida, não é a vida. A tecnologia complementa as funcionalidades humanas, não é “a” funcionalidade humana. A tecnologia trás comodidade, conforto, bem-estar, velocidade, mas não é a felicidade. O homem faz uso da tecnologia, a tecnologia não pode fazer uso do homem. Deus pode abençoar a tecnologia, mas a tecnologia, por si mesma, não abençoa ninguém. Estas são algumas obviedades bem lúcidas e redundantes sobre a tecnologia. A Igreja Católica (ICAR) tem mais algumas, que valem a pena ser ouvidas, pois estão carregadas de um peso formado por séculos de cultura e de teologia que não podem ser desmerecidos.
Eis mais uma dessas constatações coerentes da ICAR: no dia 17 abril Bento XVI fez sua homilia do Domingo de Ramos demonstrando uma lucidez, digna de qualquer pregador pentecostal. Disse, entre outras coisas, que estamos sendo guiados por Jesus a uma estrada que conduz ao Deus vivo. Ao mesmo tempo, indagou sobre como podemos manter esse ritmo de ascenção aceitável, se o homem vem demonstrando tanto a vontade de “ser como Deus”?

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E aí é que entra a tecnologia nessa história, mencionada por ele através de alusões à atual capacidade que os seres humanos têm para voar e para se comunicar com os seus semelhantes de pontos extremamente distantes do planeta. Ficou entendido claramente que, para o papa, “a tecnologia não pode substituir a Deus” e todas as invenções do homem têm servido para aumentar o bem, mas também (infelizmente) para gerar o mal, bastando para isso acompanhar os desastres recentes, que tanto sofrimento têm causado.
Independente de qualquer concepção religiosa (visão de mundo, visão espiritual, visão de Deus) que a ICAR e eu tenhamos de divergente, assino embaixo.