sábado, 5 de setembro de 2009
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sábado, 29 de agosto de 2009
Internet de quantidade
Computador em casa não é problema. O problema é ter em casa um computador. Família não cabe em um computador, por mais que a Positivo faça merchandising dos seus PC’s. Aliás, ninguém quer dividir o computador com outro e muito menos com os outros (aquele amontoado de gente dando palpite ao operador da máquina...). Assim como acontece há séculos com o livro de papel (a brochura, a leitura), o momento diante da máquina (seja para leitura, seja para operacionalizá-la) é individual. Por que você acha que os notebooks fazem tanto sucesso? Os interesses das pessoas diante dos computadores são muito diversos e sempre fica sobrando alguém insatisfeito em máquinas compartilhadas dentro do lar.
Suponhamos uma família relativamente grande e de classe “econômica”, com umas cinco pessoas: marido e mulher, mais três filhos em idade escolar. O primeiro transtorno da inclusão digital nessa família será o do tipo de conexão, porque em muitos casos ainda tem sido a pioneira banda estreita: a conexão discada e lenta. Mas esse quadro tem mudado, com a chegada de outras tecnologias de acesso bem mais rápidas e principalmente através da oferta de pacotes acessíveis ao poder aquisitivo das "classes trabalhadoras". O segundo transtorno é o preço que a gente para por TIC. Tudo continua muito caro em termos de acesso à tecnologia e à informação. E não se trata apenas de internet, mas de tudo o que a envolve, direta ou indiretamente. É o que comprova a Pesquisa Sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação, de 2008*. De acordo com os dados colhidos, são caros tanto o computador, quanto a conexão à internet para os domicílios. Por fim, o terceiro transtorno: a falta de conhecimento. A ausência de habilidade do brasileiro com tecnologia é considerada a principal barreira, segundo os entrevistados.
Ponderando tudo o que foi dito acima, hoje, em muitos lares brasileiros a questão da qualidade fica bem aquém da quantidade. Refiro-me à qualidade na conexão - óbvio - e não à qualidade do que as pessoas estão acessando na internet . A quantidade de computadores conectados per capita é ínfima e mesmo nos locais onde o computador chega, tal chegada é pouco representativa, já que se dá numa proporção geometricamente inferior à demanda. O resultado disso é que antes de navegarmos na web, precisamos esperar na fila, seja na lan house, seja dentro de nosso lares.
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